A Primeira Vingança




Depois de um bom tempo até acalmar sua esposa Draco a convencera a esperar até o anuncio do jantar. Passaram o resto da tarde, juntos, enquanto o sonserino a explicava como decorreria o grande jantar no palácio real. Apenas ao anoitecer, o loiro chamou duas criadas para auxiliaram sua esposa a vestir-se e a esconderem a marca vermelha de seu rosto.


Ele ainda teria uma boa conversa com sua mãe a respeito disso. Após a cena escandalosa de ser ameaçada pelo próprio filho, Narcisa Malfoy recolheu-se em seus aposentos recusando-se inteiramente a ser incomodada de seu descanso.


Na realidade a rainha estava arquitetando uma forma de arrancar a verdade daquela grifinóira infeliz, era uma golpista sem classe não haveria outro motivo se não uma poção do amor que obrigara seu adorado filho Draco a casar-se com alguém tão plebe como ela.


Ou quem sabe algo pior, se a ruivinha desgraçada carregasse um herdeiro em seu ventre. Tal idéia fez Narcisa estremecer em desgosto, não permitiria que seu único filho arruinasse a própria vida deste jeito, mesmo que para isso fosse preciso dar fim à vida de uma mulher grávida, ela o faria sem arrependimento.


Decidida, a rainha levantou-se da cama dossel e chamando por suas criadas mandou preparar seu melhor vestido de noite, um belíssimo modelo, completamente preto, afinal, esta noite ela expressaria seu luto. O luto pela morte da linhagem real puro-sangue. Um sonserino jamais aceitaria um grifinório como membro de sua família, muito menos um bastardinho que por ventura viesse a nascer.


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Daphine soltava os longos cabelos loiros, mas permanecera no silencio absoluto desde que retornara da conversa com o príncipe Malfoy, nem mesmo a persistência de sua irmã fora capaz de fazê-la dizer uma única sílaba do que Draco lhe dissera.


-Esperes até o jantar Astoria!


Responde Daphine com indiferença trancando-se em seu quarto com sua criada pessoal para preparar-se para a grande noite, escolhera para essa noite um vestido azul celeste que realçava seus olhos e envolvia graciosamente seu corpo acompanhado pelas jóias da coroa corvinal cravejadas em belíssimas safiras.


Enquanto isso a mais nova das Greengrass estava indignada, detestava que escondessem algo dela, especialmente quando este algo era relacionado diretamente ao príncipe sonserino.


Com um humor mais do que péssimo, a garota adentrou seus aposentos e escolheu seu vestido mais ousado, era um modelito nas cores verde esmeralda e licor, as cores, que segundo a rainha Narcisa, eram as preferidas de Draco.


Este vestido em especial, mais justo que os que costumava usar, delineava bem as curvas da jovem Greengrass e desta forma Astoria pretendia surpreender os olhos do príncipe. Por algum motivo desconhecido ela desejava demais o loiro para si.


-Terei os olhos do príncipe para mim a noite inteira, colocarei aquela pobre grifinória em seu devido lugar!


Comentava com uma das criadas que a vestia.


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Ginny encontrava-se apreensiva, esta noite seria apresentada à toda nobreza do reino como princesa e enfrentaria em doses mais elevadas comentários e acusações como desta tarde.


Suspirou ao olhar-se diante do espelho. Esta noite, Draco insistira para escolher o vestido mais luxuoso que trouxera, a queria deslumbrante. E para tal chamou as criadas que tratavam de sua mãe para fazer-lhes um penteado requintado e prender a coroa de diamantes que antes guardara para Daphine.


Hesitante a grifinória desfilou para as criadas com um belíssimo vestido de cetim prateado sobre seda branquíssima, tinha um caimento suave, seu corpete desenhava bem o corpo da ruiva e a saia parecia flutuar sobre nuvens pelo balançar tão leve.


Diferente das outras vezes, seus longos cabelos vermelhos estavam totalmente presos no alto de sua cabeça num coque elegante adornado por tranças delicadas onde localizava-se a coroa e deixando à mostra a pele alva de seu pescoço e nuca, o que a ajudou na escolha das jóias.


Ginny escolhera uma gargantilha simples cravejada em diamantes e ouro branco assim como os brincos discretos, mas elegantes, usava uma maquiagem leve que dava um brilho especial ao rostinho delicado da ruiva e escondia a marca vermelha. Os lábios num tom delicado de carmim completavam o semblante angelical.


Para finalizar colocara luvas longas de seda bordada com fios de prata que formavam rosas por toda sua extensão. Suspirou entristecida ao pensar que sua aliança estaria escondida pela luva, mas magicamente o anel dourado se fez perceber adornando o tecido da luva como se ela tivesse acabado de colocar.


Duas batidas foram ouvidas na porta antes que Ginny permitisse que uma das criadas a abrisse. Para sua surpresa, Draco a aguardava frente à porta segurando uma rosa branca em sua mão, tal imagem diante de seus olhos fez o medo da ruivinha desaparecer, dando lugar a um sorriso doce.


-Obrigada pela ajuda, já estão dispensadas!


Diz com gratidão a ruivinha dispensando as duas criadas, simpatizara com as duas enquanto conversavam sobre a Grifinória, ambas foram prisioneiras desde adolescentes e Ginny ouvira atentamente a cada uma delas, ao final prometera tentar ajudá-las a voltar para suas casas.


-Não haveriam palavras na terra capazes de delinear a sombra de sua perfeição!


Diz com fascínio o sonserino ao fitar a ruivinha.


-Agradeço o elogio Draco... mas... e se a Daphine Greengrass se zangar? Afinal estou com a coroa que pertenceria à ela...


Questiona preocupada voltando os olhinhos temerosos para seu vestido.


-Esta coroa pertence à princesa da sonserina, àquela que se tornaria minha esposa! Esta coroa pertence somente a vós!


Draco a repreende ternamente, não conseguiria ficar bravo quando ela o fitava com tamanha súplica em seus olhos. Calmamente aproximou-se da garota acariciando seu rosto com uma das mãos e com a outra entregou-lhe a rosa.


-Me faz lembrar você...


Diz no ouvido da esposa a fazendo estremecer.


-Tão cândida e pura como o teu sorriso!


Recita como se lembrasse de um antigo poema, afastando-se lentamente até encontrar seus olhos.


-Bem como, suave e suntuosa em tamanha exuberância, tal como uma preciosidade a ser resguardada... tal como és para mim, minha adorada!


Um brilho de fascínio atravessou os olhos do sonserino enquanto lhe falava.


-Podes atingir-me com teus espinhos, revelar-se selvagem e independente de meus cuidados e abraços! Mas serás eternamente minha rosa branca Ginevra!


Diz sua ultima frase intercalando-a com um beijo apaixonado. Ginny já não pensava em mais nada além do loiro que a prendia em seus braços possessivamente.


Rendia-se aos beijos apaixonados do sonserino envolvendo ainda timidamente os braços em seu pescoço colando seu corpo ao dele, num conjunto perfeito, aspirando o perfume do seu marido ao senti-lo envolvê-la novamente. Em meio àquele pesadelo no palácio Malfoy, a presença de Draco era o seu conto de fadas.


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-Não participarei desta desordem!


Anuncia Lúcius sentado na sala do trono, onde estivera desde a chegada de seu filho, o príncipe Draco.


-Meu estimado esposo, vos suplico! Vossa presença será a única referencia segura neste jantar de comemoração!


Insiste Narcisa com aflição.


-Ainda me sugeres presenciar teu filho arruinar meus planos além da própria vida?


Vociferava o rei cerrando os olhos para a esposa.


-Não percebes que ela o está usando? Casou-se com nosso filho apenas por causa daquela maldição!!! Deve ter usado amortentia ou um feitiço desconhecido para deixá-lo tão cego!!! Já pensei até mesmo na possibilidade de estar chantageando nosso Draco com uma possível gravidez!


Argumenta feroz a loira ganhando um olhar consternado de Lúcius.


-Desconfias que aquela ordináriazinha possa carregar um herdeiro Malfoy em seu ventre???


Questiona sem esconder a fúria em seu olhar, finalmente pondo-se de pé.


-Foi o que as criadas ouviram da conversa entre a jovem Astoria e aquela... mulherzinha!


Reponde com total desprezo.


-Não podemos consentir isso Narcisa!!! A linhagem Malfoy é puro-sangue e circula pela nobreza de Gallzar há séculos!!!


Bradava com ira e desaprovação andando de um lado a outro da sala do trono como quem tenta arquitetar com urgência um contra ataque a um inimigo desconhecido.


-Não importa como, mas não permitirei que arruínem nosso nome com tamanho desrespeito!!! Antes decreto o fim de nossa descendência, mas, não terei um neto com sangue grifinório!


Vociferava arrancando a coroa de sua cabeça e a jogando com força no chão.


-É por esta razão que vossa presença se faz necessária, meu marido, tenho um plano que possa interessá-lo por em prática esta noite, na presença de todos!


Diz a rainha Narcisa com um sorriso malicioso sobre os lábios.


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Draco guiou sua esposa para o interior do castelo atravessando a imensa sala de jantar. Os olhos da ruivinha admiravam com um brilho especial tamanha riqueza. A sala de jantar tinha um teto mais alto e adornado de lindas pinturas em diversos tons de vedes e prata.


Nas paredes uma requintada coleção de pinturas de centauros e esculturas bruxas que movimentavam-se com instrumentos mágicos em mãos entoando uma melodia suave. E no centro uma longa mesa preenchida de flores do campo e bandejas de ouro com taças de cristal.


Assim como nas demais alas do castelo, havia grandes lustres de prata esculpidos com inúmeras serpentes. Ato que se repetia nas tapeçarias, tapetes, vitrais e móveis que encontravam-se pelos corredores. Cortinas de um tecido de seda leve voavam displicentes ao vento que escapava dentre as janelas.


O chão brilhava a ponto de quase refletir a sua própria imagem e o castelo fora tão iluminado que parecia brilhar como uma estrela no meio daqueles campos desertos que o cercavam.


-Este palácio é luminoso, Draco!


Comentou a ruivinha encantada.


-Apenas quando é do interesse do rei!


Responde com certa dureza em sua voz, o que não passara despercebido pela grifinória.


-O que isso significa?


Questiona curiosa levantando uma sobrancelha.


-Que este lugar pode ser tão sombrio quanto “luminoso”!


Retoma com certa ironia.


-Pensei que adoravas vosso castelo!


Diz com sinceridade o olhando nos olhos, agora estavam na varanda que dava para o labirinto do jardim.


-Adorava o que ele representava Ginevra...


Responde desviando o olhar para a lua que escondia-se tímida entre nuvens escuras.


-Poder?


Arrisca Ginny puxando delicadamente o queixo do loiro obrigando-o a fitá-la.


-A coroa do nosso reino!


Responde para a ruivinha, havia tanto escondido dentro destas poucas palavras que dissera, ter a coroa implicava numa série de atributos que o tornariam um homem abominável demais para revelar à sua princesa.


-Ainda desejas a coroa de vosso pai?


Pergunta gentilmente, mas no fundo sentia o coração acelerar desordenadamente dentro do peito, aquela resposta influenciaria bastante suas decisões futuras e Ginny temia isso.


-Não vou negar que ainda a ambiciono Ginny...


Responde com certa relutância e a grifinória sente-se mais angustiada.


-Mas não da mesma forma!


Conclui o sonserino com um sorriso enigmático que deixara Ginny apreensiva.


-Querendo ou não é um legado valioso da linhagem Malfoy! Um dia podereis entender a importância disto!


Continuou com um pouco de arrogância, mas conteve-se rapidamente para não preocupar sua esposa. Carinhosamente abraçou sua cintura e encostou a cabeça dela em seu peito enquanto acariciava-lhe as costas suavemente. A sensação de tê-la em seus braços era maravilhosa, entorpecente.


Como ter seu mundo completo, preenchendo cada lacuna, cada vazio dentro de si com um sentimento poderoso, que aquecia o coração e que o fazia capaz de derrubar montanhas e atingir o céu. Pela primeira vez reconheceu, aquela pequena em seus braço era sua força e sua fraqueza, seu vício e sua virtude.


-Mas, acima de qualquer coisa, ainda és meu maior tesouro Ginny!


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As primeiras carruagem cruzavam os portões do castelo em incontáveis comitivas da nobreza da sonserina e corvinal. Duques, duquesas, Lords e Condes, os mais formidáveis guerreiros reais, realezas e abastados do condado. As damas mais influentes, os homens mais temidos. Todos ansiavam pelo anuncio do casamento do século.


O rei Lúcius e sua rainha Narcisa desceram ao salão poucas horas depois da chegada da Duquesa Bellatriz Lastrange, que recebeu todos os olhares masculinos do salão. A morena estava deslumbrante em suas vestes de veludo. O rosto altivo e o nariz empinado, olhava para todos com depreciação calculada.


Seguiu até sua irmã Narcisa e cumprimentou-a formalmente numa reverência notória antes de retirar-se à biblioteca na companhia de Lúcius que lhe parecia controlado demais para um dia como este. 


-O Lord das trevas aguarda notícias suas desde o amanhecer!


Repreende a mulher colocando-se a frente do rei com um olhar desafiador.


-Não poderia enviar notícias após o ocorrido!


Responde entre dentes o sonserino bebericando uma taça de vinho tinto.


-Que ocorrido Lúcius? O retorno de Draco colocaria o plano de união entre reinos no topo de vossas prioridades!!! Nada poderia dar errado!


Questiona a morena cerrando os olhos com desconfiança.


-Nada mesmo Bella?


Questiona ironicamente o loiro afastando a taça de sua boca a fitando com sarcasmo.


-Deixastes que ele escapasse na companhia de uma desconhecida e agora, meu filho retorna desposando-a!


Explode o soberano jogando a taça de cristal com força na lareira da biblioteca que agitou as chamas perigosamente. Os olhos da morena ampliaram-se horrorizados e seus lábios congelaram. Nenhuma palavra saíra de sua boca depois disso.


-E o pior minha cara Bella... a garota parece carregar um bastardo em seu ventre!


Cospe cada palavra com repulsa o sonserino aproximando-se ameaçadoramente da morena.


-Esta noite, declararei o fim da linhagem Malfoy!


Diz com amargura deixando a Lastrange para trás e retornando à companhia de sua esposa.


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Daphine finalmente saíra de seu quarto, mantendo a postura inatingível e semblante impassível. Adiantou-se pelo corredor principal encontrando uma varanda com vista para o jardim leste, lá ficavam guardadas todas as carruagens e coches enquanto os convidados permaneceriam no castelo.


Suspirou pesadamente ao ver a figura de um dos guardas reais patrulhando a entrada das carruagens, com uma armadura de aço e bronze gravada com o emblema do exército Malfoy e uma capa longa nas cores esmeralda e prata com o brasão do reino da sonserina.


Os olhos negros analisavam toda a área com perícia, na mão direita uma lança de prata a qual era manejada em movimento rítmicos para alongar seu braço. Os cabelos rebeldes balançavam indomáveis ao vento. Assim encontrava-se Nott.


A loira não conseguira conter um suspiro apaixonado, e como por obra do destino o jovem vira-se com os olhos focados na sua figura, ela parecia um anjo aos olhos do oficial. As luzes que escapara da janela iluminavam a silhueta da corvinal, seus cabelos dourados como os raios da manhã e as feições de um querubim.


Permaneceram assim incontáveis minutos, apenas fitando os olhos um do outro, ignorando a distancia que os afastava fisicamente e emocionalmente também, como nos romances dramáticos que as jovens da época costumavam ler, eram opostos, distantes, inalcansáveis.


O momento só fora interrompido quando um outro guarda chamou a atenção de Nott, que desviou o olhar mais que rapidamente curvando o rosto em uma reverencia respeitosa antes de retornar ao seu posto.


-Se continuares assim o pobre rapaz terminará na forca!


Uma voz a tira de seus devaneios.


-Se abrires a boca eu mesma a irei enforcar Astoria!


Responde Daphine friamente. Mas a mais nova sorria de canto, com Daphine apaixonada por outro seria mais fácil chegar até Draco.


-Duquesa Greengrass e Milady Astoria, as vossas presenças são esperadas para o anuncio do baile!


Um criado as chamava colocando-se de joelhos numa reverencia submissa exagerada.


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Os rei colocaram-se à direita da escadaria principal, quando Daphine chegou acompanhada por sua irmã Astoria, que colocou-se ao seu lado esquerdo, aclamada com sorrisos e aplausos por todos os nobres convidados.


Sua expressão era vazia, indecifrável enquanto sua irmã exibia um sorriso encantador num contraste curioso. Ao lado direito da loira encontrava-se o príncipe Draco Malfoy, com um sorriso arrogante em seus lábios segurando a mão da duquesa com elegância.


Todos os olhares voltaram-se a eles. Bellatriz Lestrange lançava um olhar mortal para o sobrinho, desejando estuporá-lo ali, diante de todos, os sentimentos de Lúcios também não eram tão distintos, via com desgosto seu único filho humilhar toda a sua família em nome de um capricho, de uma atitude impensada pela qual pagaria caro, muito caro.


Narcisa mordia o lábio inferior segurando-se para não derramar mais uma infinidade de lágrimas de decepção pelo seu filho, a cada instante aumentava mais o ódio que sentia pela ruivinha Weasley.


-Agradeço a presença de todos vós!


A voz de Draco se faz ouvir por todos e um silencio respeitoso recai sobre o salão. Agora ele tinha toda a atenção que desejara.


-A presença de cada um de vós nos é valiosa nestes temerosos tempos de guerra! E como muitos de vós já souberam... há pouco mais de um mês, fui vítima de uma maldição lançada por um maldito elfo!


O semblante do sonserino ganhara uma sombra amarga. Murmurinhos ressoavam junto a expressões sobressaltadas dos convidados.


-Fui condenado a parecer um monstro repugnante, recebendo desprezo daqueles que tinha em mais alta conta...


Continua firme o sonserino lançando um olhar de soslaio para o rei que vira-lhe o rosto com indiferença.


-Fui caçado como um javali na floresta negra, atacado pelos meus próprios generais, perseguido por membros da minha própria família... e nada, ninguém fora capaz de livrar-me de tal desventura! O príncipe da sonserina, fora caçado como um assassino por recompensa por seus tão leais súditos!


A voz do loiro tornara-se intensa e amarga.


-A única razão pela qual me tornei um alvo tão almejado pela família real deste condado, foi para a união com a Duquesa Greengrass... união essa que traria a união de nossos condados! A lei de Gallzar é bem clara quanto a isso, torna-se estritamente necessária a união dos herdeiros diretos ao trono para a unificação de dois reinos!


Mais uma vez interjeições de choque e incredulidade tomaram os nobres do salão.


-Isto traria para a sonserina o título de reino mais poderoso e com o maior numero de terras de todo o país! Além de nos proporcionar uma vantagem em números de exercito contra o condado da grifinória... Mas por um inesperado acaso do destino, como um trasgo não poderia desposar uma duquesa da linhagem da senhorita Greengrass!


Draco olou diretamente nos olhos azuis da Greengrass.


-Para por um fim na maldição, eu teria de casar-me com uma jovem pura, que não temesse a monstruosa aparência que recebi... e assim o fiz! Desta forma meu casamento com a herdeira do trono corvinal fora anulado!


Narcisa baixou os olhos sentindo as primeiras lágrimas escaparem por seu rosto pálido, Bellatriz apertava as unhas contra as palmas de sua mão com tamanha força que a qualquer momento poderiam sangrar. Os nobres fitavam espantados para o príncipe que ainda encontrava-se ao lado de Daphine.


-Estou declarando como herdeiro do trono da sonserina a anulação do noivado e a união dos condados! E na condição de soberano deste reino concedo à duquesa Greengrass a liberdade de escolher permanecer em nosso castelo até ser desposada por um pretendente de sua própria escolha!


Um sorriso malicioso atravessou os lábios de Draco no momento em que todos pareciam agitar-se com a notícia. O Lord Grayback deixou cair sua taça no chão, a Condessa Umbrige desfaleceu nos braços de um criado.


Os demais pareciam estupefados, em choque absoluto com expressões de puro horror. Draco finalmente conseguira a reação desejada, sabia que tal humilhação seria pior do que a derrota contra a grifinória. Aquele escândalo não seria esquecido pelos próximos séculos em toda Gallzar.


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Ginny ouvia claramente as palavras do sonserino ecoando pelo enorme salão, sentia o estômago revirar e suas pernas ficarem dormentes, nas mãos pequenas espremia impiedosamente um leque rendado tamanho era seu nervosismo.


Houve instantes onde reinavam o silêncio total no salão, eram nesses momentos que o coração da ruivinha parecia acelerar enlouquecido dentro do peito.


Mas, tudo pareceu sair de foco, quando a voz do sonserino voltou a ecoar anunciando em tom orgulhoso:


-Minha esposa, Lady Ginevra Weasley Malfoy da Grifinória!


A comoção dos convidados tomara-a de sobressalto, um sentimento de pura angústia a infligia a permanecer onde estava, a proteger-se daqueles olhares julgadores, dos murmúrios maldosos, dos comentários ácidos de Astória e provavelmente de toda a nobreza da sonserina por ela ser uma grifinória.


Não que a ruivinha tivesse vergonha disso, muito pelo contrário, orgulhava-se de ser uma legítima Weasley grifinória. Mas havia algo muito errado a acontecer, seu coração lhe dizia isso, aliás, lhe gritava através de batidas fervorosas...


-Lady Weasley?


Um elfo a chamara com a voz temerosa ganhando um olhar entristecido da grifinória.


-Eu já estou indo Pharon!


Ela diz suavemente para o elfo, que a fitou em choque por ser a primeira pessoa no castelo a chamá-lo pelo nome. Seguindo a passos firmes, Ginny coloca a mão delicadamente sobre o corrimão de madeira negra adornado em desenhos de ouro e desceu o primeiro degrau.


Ao segundo passo sentiu-se congelar, era o alvo de centenas de olhares naquele salão. Olhares curiosos, encantados, invejosos, críticos... seus olhinhos percorreram aqueles rostos desconhecidos com aflição, sentiu morder o lábio inferior ao dar o próximo passo.


Descer uma escadaria nunca fora tão difícil em toda sua vida.


Não havia um único homem naquele salão que não a fitasse em mais verdadeiro encantamento, murmuravam adjetivos altivos sobre a beleza da princesa, seu rosto cândido, seu olhar inocente e a suavidade que exibia apenas ao contemplar os inúmeros convidados no salão.


Draco seguiu em direção à sua esposa segurando-lhe a mão com adoração refletida em seus olhos. E trazendo-a para seu lado ordena a um elfo que os traga duas taças de vinho para o brinde.


O elfo rapidamente reaparece com duas taças de cristal, uma para o príncipe e outra para Ginny.


-Assim eu declaro iniciado este baile da corte Malfoy!


O som de aplausos era quase ensurdecedor, Draco sentia-se vitorioso diante da expressão mortificada de Lúcius, e mal percebera que Bella havia desaparecido do salão.


Despreocupadamente o sonserino levou a taça aos lábios, gesto repetido por sua esposa. Depois do primeiro gole do vinho... Ginny sentiu todas as suas forças esvaírem-se.


Sua visão ficara completamente enegrecida e seus sentidos aos poucos lhe abadonavam.


-Draco...


Um sussurro fraco fora a última coisa que o príncipe sonserino ouvira de sua esposa antes de segurá-la em seus braços.


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AAAaaaaaahhh demorei maaaaaaaas, postei XD


Hauhauhauhauhauhauhauhauha


Mais um capítulo emocionante pra vocês *-* o que acharam do segredo da Daphine, gostar de um simples guarda enquanto seu tio a obrigara a casar-se em prol da união dos condados (meio Romeo e Julieta hauhauhaua)


Pelo que parece Astoria está apaixonadíssima pelo príncipe Malfoy o que acham disso? Qual será a reação do rei Snape quando ele chegar??? Próximo capítulo teremos um pouquinho da visão de Blaise Zabini e do pai da Luna =D


Raaaaaaayyyy Malfoooooooooy!!! Sinto falta dos seus comentários!!! =( Gostou do capítulo anterior??? Promessas foi um capítulo mega romântico, imaginei que você fosse mesmo adorar XD E qual a sua opinião sobre o cap “A Reação”??? Gostou da Daphine e da Astoria??? Ginny com concorrência hein?hauauhauhauha E deste capítulo? O que achou? Alguma sugestão? Alguma crítica? Alguma idéia das próximas surpresas que irão virar a vida do nosso casalzinho de pernas para o ar???


OMG!!! Nakka (Tia Gaby) Comentando na minha fic *-* quanta honraaaaaaa!!! Seja bem vinda à Fic!!! Está gostando mesmo??? Não tá achando a fic cansativa não? hauhauhauahuahua Respondendo à sua pergunta, eu posto toda semana, as vezes até duas vezes por semana XD pra falar a verdade também sinto pena do Draco em certos pontos da fic, mas ele nem tá sofrendo tanto assim agora (aura maligna) ainda tem muito por vir hauauahuhauahua o que achou desse capítulo hein??? E da reação dos personagens com o casamento de Draco...? Comentaaaaa pleaseee XD


No mais tardar segunda-feira o próximo capítulo ficará on *-*


Beijinhuuuux


=*

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Comentários (3)

  • Isis Brito

    Olha que coincidência: Ginny é como uma rosa branca para o Draco... *-*^^"Capítulo cheio de tensão!!Aposto que foi a Bella que envenenou a Ginny! #tôprontapramatar!!! 

    2012-11-13
  • Ray_Malfoy

    eu adorei o capitulo "reação" e odiei a astoria, que mulherzinha insuportavel!!! deixem a gina em paz!!! mas simpatizei com a daph!! "a primeira vingança" como assim a gina desmaiou??? a narcisa tá tentando matar ela? por que se for isso ela tá morta, eu mesma irei lançar um avada!!! ou será que for a bella? tanto faz eu mato qualquer uma que machucar minha princesa favorita!! Céus mande a astoria pra uma clinica essa paixao ridicula dela tem cura!!! adorei o acordo que o draco fez com a daph, ajudou a coitadinha a escolher seu proprio marido!! arrasô!! eu adooooooooro as cenas D/G.... adoooro todo o romance e misterio da fic!! hsuhsuhshsuhus Falar em misterio... cadê a mione????? o.O Ta otimaaaaaaaaaaa a fic!!!

    2012-02-26
  • Nakka

    Tia Gaby vai postar em tudo quanto é lugar!!!!!Pessoar!!!!! Vale mto a pena ler essa fic!!! É contagiante!!!Bora ler e aproveitar!!!! =)Mari to ansiosa pra segunda em!!!Bjinhus galerinha!!! 

    2012-02-18
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