DESCOBERTAS



Gina tomou o livro das mãos da amiga. Ela não parecia acreditar no que via.
_É a árvore de Godric Gryffindor. –Gina deu uma pausa-E em baixo... Ah meu Merlin! Harry...
_Eu mereço. Ele falou entre um suspiro
_Você é o último descendente de Gryffindor, Harry!
_Hermione, de quando é esse livro? –perguntou, antes de tirar conclusões precipitadas.
_Ele tem uns cinquenta anos, mas tem um feitiço que faz com que os nomes apareçam.
_Mas meu sobrenome não é Gryffindor.
_Aqui diz que Godric teve dois filhos. Um homem e uma mulher. A moça se casou com um Potter e trocou o sobrenome. Desde essa época os Potters são descendentes de Godric.
_Mas então o que aconteceu com o filho do Godric?
_Ele também teve filhos, mas esse ramo da família acabou faz décadas.
Harry estava em choque. Descendente dos Gryffindor? Era só o que faltava.
_Harry! Harry! –Gina chacoalhava-o.
_Hum, que foi Gina? –Ele olhou a namorada. Ela parecia preocupada, mas... Espere aí, ele só havia parado um pouco para assimilar as palavras das garotas, estava muito bem!
_Você está bem, cara?
_Estou ótimo Rony. Mas quero contar isso para o Dumbledore.
Ele levantou-se e ajudou Gina a fazê-lo. Rony repetiu o gesto com Hermione. Os rapazes saíram puxando as moças escada a baixo. Pararam na sala, em frente á lareira e Rony se adiantou jogando um pouco do pó na lareira que se tornou verde.
_Gabinete do diretor, Hogwarts! Os quatro enfiaram a cabeça na lareirae logo a sala do diretor era visível, mas de um ângulo mais baixo ao que eram acostumados. Era possível ver Dumbledore escrevendo em um pergaminho, mas parando quando avistou os rostos na lareira.
_Harry, Sr.  e Srta. Weasley, Srta. Granger, o que houve?
_Hermione descobriu que sou o último descendente de Gryffindor.
_Sabia que não ia demorar a descobrir. –Dumbledore sorriu sereno como sempre. –Nesse caso deem licença da lareira um pouco.
Eles obedeceram e quando tentaram sair voaram ao outro lado da sala de estar. Enquanto se levantavam as chamas tornaram-se verdes novamente e o diretor saiu pela lareira.
_É bem ruim tirar a cabeça da lareira, porque normalmente somos jogados longe. – Dumbledore comentou vendo os jovens se levantando. _Mas bem, seu pai me pediu para lhe entregar isso quando você viesse a saber. Ele estalou os dedos e uma caixa surgiu em sua mão. Era suntuosa, cheia de pedras e desenhos detalhados,era fina e comprida. –Vá até Gringotes e... Bem você verá.
Harry recebeu a caixa que fora de seu pai. Isso era reconfortante de certo modo, ter algo que pertencera a seu pai...
_Para me adiantar,já entregarei suas cartas. – Ele estendeu uma carta para cada um dos adolescentes. _Os resultados dos NOM’S de vocês três estão aí dentro.
_Professor?
_Sim Harry?
_Por que eu pude ir embora mais cedo da casa dos trouxas neste ano?
_Porque eu descobri que não é necessário ficar até seu aniversário, somente o tempo suficiente para que a proteção se renove Harry. Só isso.
Naquele momento Molly Weasley adentrou o cômodo.
_Dumbledore! Crianças! O que está acontecendo? Vocês fizeram algo errado?
_Não, não Molly, eles não fizeram nada de errado. Mas acho que eles podem explicar melhor do que eu.
Molly virou-se com as mãos na cintura olhando em direção aos garotos. Eles explicaram tudo. Num primeiro momento a Sra. nada falou. Bem diga-se que é uma ideia no mínimo chocante. A Sra. Weasley sabia, bem lá no fundo que isso descarretaria algum outro acontecimento, e ela não achava que Harry precisava passar por mais alguma aventura perigosa em que se metia, ou era metido, todo o ano. Mesmo assim mostrou um sorriso ao garoto. Depois de escutar toda a história Dumbledore se despediu de todos e voltou a Hogwarts.
_Crianças, me ajudem a por a mesa, sim?- A senhora pediu._Agora pegue os talheres, Gina.
_Dá a caixa Harry. Eu guardo. –Rony se ofereceu. Momentaneamente Harry havia esquecido da caixa em suas mãos, entregou-a a seu amigo.
Suas mãos febris seguravam a carta que continha suas notas. Decidiu por abrir. Bem,sabia que não passaria em história da magia, visto que desmaiara na hora da prova e tinha certeza que fora mal em adivinhação. Ele desenrolou o pergaminho e leu:


NOTAS DE ACEITAÇÃO                 NOTAS DE REPROVAÇÃO


ÓTIMO (O)                                              PÉSSIMO (P)


EXCEDE AS EXPECTATIVAS (E)            DEPLORÁVEL (D)


ACEITÁVEL (A)                                      TRASGO (T)


NOTAS OBTIDAS POR HARRY POTTER


ADIVINHAÇÃO (P)


ASTRONOMIA (A)


FEITIÇOS (E)


DEFESA CONTRA AS ARTES DAS TREVAS (O)


HERBOLOGIA (E)


HISTÓRIA DA MAGIA (D)


POÇÕES (E)


TRANSFIGURAÇÃO (E)


TRATO DAS CRIATURAS MÁGICAS (E)


Harry ficou feliz em constatar que não havia nenhum “TRASGO”. Abria um sorriso cada vez maior a cada vez que rolava os olhos pelo pergaminho. Ele desviou o olhar da carta e pode constatar que Hermione tremia nas bases e uma Gina já impaciente batia os pés no chão, parada ao lado da amiga. Nesse meio tempo Harry sentiu Rony tomar-lhe a carta e trocar com a dele. O amigo também tinha ido bem, mas não se via nenhum “ÓTIMO” nas notas. Harry destrocou e ficou, pacientemente, observando Hermione abrir a carta, mais devagar que uma lesma.
_Por Merlin, Hermione! –Gina exclamou, brava. Nem ela ou Rony tinham essa paciência. O último avançou na direção da garota, mas Gina foi mais rápida e tomou o papel da amiga, abrindo-o e devolvendo a ela.
Quando Hermione viu as notas soltou um murmúrio de lamento. Rony tomou-lhe as notas depois de ter certeza que ela acabara de ler.
_Hermione –Chamou ele num tom meio repreensivo e extremamente raro. _Foram onze “ÓTIMOS” e um “EXCEDE EXPECTATIVAS” em DCAT. Do que você está reclamando?
_Ah, Rony tenho certeza que poderia ter feito melhor, na prática. –Ela indignou-se. Mas Rony limitou-se a negar em silêncio a teimosice da garota. Ele parecia evitar brigas ou discuções com ela.


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OIIIEEE Gente! Desculpem  a  demora em postar, viu? tava sem computador, mas não desisti.
COMETEM!

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