Capítulo XIII
Sirius Black
- Meio-dia a gente se encontra aqui.- imitei perfeitamente a voz da Lene.- Foi o que você disse na hora do café, Dona Marlene. Sabe que horas são agora? Meio dia e quarenta!- me fingi de bravo.
Ela me deu língua e disse:
- Primeiro: eu não tenho essa voz de girafa parindo.
- Sim, você têm.- ela fez que não me ouviu e continuou.
- Segundo: eu tenho um bom motivo pro meu atraso.
Ela se sentou entre a Dorcas e a Lily, de frente pra mim. E parou de falar como se o assunto tivesse sido encerrado. Como assim a Lene, a pessoa mais pontual que eu conheço, se atrasa por absurdos quarenta minutos, diz que teve um bom motivo e não conta pra mim, Sirius Black, o melhor amigo dela, que motivo é esse?!
- Você já pode contar o porque do atraso.- eu disse irônico.
- Fofoqueiro.- ela se voltou para o prato na sua frente.
- Desembucha, McKinnon! - ela estava começando a me irritar.
Ela gargalhou gostosamente e resolveu falar:
- Eu fui receber meu presente de Natal do Hagrid.
- E o que ele te deu?- Dorcas perguntou depois de desistir de sugar a alma do Aluado pela boca.
Agora eu entendi porque dizem que é desagradável presenciar um beijo de um dementador. O lobinho era tão inocente antes de começar a namorá-la.
- Um cavalo-alado!- Lene esbanjava alegria.
Ia ser difícil superar esse presente. Não sei extamente o porque, mas sempre me empenhei em dar o melhor presente pra Lene.
- Que foda!- foi o que eu consegui dizer.
Ter mais trabalho na busca do presente que eu daria a ela, não significava que eu não tinha adorado a novidade.
- Mas eles não são perigosos? - Lily parecia preocupada.
- Podem ser se não forem bem criados, mas em geral são bonzinhos.- Aluado explicou com aquele tom de professor que ele possuia.
- Não gosto de aves!- Dorcas declarou.
- Ele não é exatamente uma ave, loirinha.- eu falei rindo.
- Pra mim se têm asas é ave. Se é ave, me causa pânico.
- Mas e os pinguins? São um tipo de ave meio fora do padrão. Como você se sente em relação a eles? - James resolveu dar um de pscicólogo trouxa.
Todos gargalhamos. Mas Dorcas refletiu sobre a pergunta e depois respondeu.
- Acho que só vou saber quando encontrar um, aí eu te conto, tá? - Nós rimos mais ainda.
- Você têm problemas com mais algum tipo de animal?- Aluado parecia procupado. Acho que por causa do seu problema peludo.
- Não, não. Só com aves mesmo. Mas também não gosto dos dragões. Asas muito grandes.- Ela deu de ombros e voltou a comer.Ele pareceu aliviado.
- Ainda não entendi qual a ligação do pocotó voador com o seu atraso.- Rabicho falou pra Lene.
- Eu fiquei brincando com o Pégasus amanhã inteira e acabei perdendo a noção do tempo.- ela deu aquele sorriso de quem acaba de aprontar.
- Pégasus? Você deu o nome de Pégasus para um cavalo-alado? Merlin, quanta criatividade!- O nome era legal, mais a minha nescessidade de implicar era maior.
- O que me espanta é você saber algo sobre mitologia grega.- Foi o que ela me respondeu.
- Me diz algo que eu não saiba?
- Ser modesto.- foi a Lily quem disse.
- Muito bem agora diz vinte!- pedi.
- A raiz quadrada de π.- Lene começou.
- A idade do Tio Dumbie. - Pontas continuou.
- Onde fica Durmstrang.- Remus entrou na brincadeira.
- Chega!- eu acabei com a palhaçada assim que a Peter abriu a boca para participar.- Isso é um complô contra mim?- Fiz carinha de cão sem dono, minha especialidade.
- Oownn! Tadinho dele!- Dorcas ficou penalizada.
-Não se deixe enganar, meu amor. Ele é um lobo em pele de cordeiro.- O Aluado falou.
Menininho hipócrita! Eu que sou o lobo em pele de cordeiro? EU? É claro que não expressei a minha indignação em palavras. Mas nós marotos e a Lene trocamos um olhar divertido.
O papo estava bom e a comida também. Rápidamente a hora do almoço passara. E assim que as sobremesas foram retiradas nos levantamos para ir buscar as malas no dormitório.
Com as malas nas mãos nos encontramos no salão comunal.
- Como nós vamos para o Brasil?- Lily perguntou.
- O Prof. Dumbledore vai enfeitiçar uma chave de portal para nós.
- E o Pégasus? Ele vai pro Largo Grimmauld ou pra Cabo Frio?- eu quis saber.
- Por enquanto, para Cabo Frio, porque meus pais viajaram e não tem ninguém pra cuidar dele lá em casa. E além disso não quero ficar longe dele.- ela sorriu marota.
Pegamos a chave de portal no escritório do diretor, depois fomos para a cabana do Hagrid buscar o Pégasus. Nos despedimos do meio-gigante, tomamos a poção tradutora e todos agarramos a boneca de pano que nos levaria para o Brasil. A lene segurava firme a rédea do cavalo-alado para que ele viajasse com a gente.
Enquanto sentia a sensação desconfortável típica da viagem por chave de portal eu me perguntava aonde Dumbledore havia conseguido aquela boneca.
Miiih McKinnon: Seu pedido é uma ordem! Você pediu pra postar rápido e aí está! haha Desculpa não ter respondido seu comentário no outro capítulo, foi puro esquecimento. haha Saber que você está gostando da fic tem me incentivado muuuito a escrever. Obrigada!! Mas quando estiver ruim pode falar, viu? Beeijos!
Comentários (1)
Verdade, né? Aond eo tio Dumby conseguiu uma boneca?kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkNossa, posto realmente rápido!!!kkkkkkkkkkkkkkkMas também, me deixou ainda mais curiosa!!Sirius + Brasil = Vai dar merda!!!Ruim nada!!! 'Ta muuuito bom!!!E 'to gostando muito da fic *- -*Posta logo o proximo cap.!!Bjs!!!
2011-12-26