Vida de Casado
O dia seguinte foi corrido. Vestido, festa, flores. E na hora...
-Eu não posso fazer isso
Gina se sentou. Já estava pronta. Estava no seu antigo quarto, na casa dos Weasleys.
-Calma Gina. É só um casamento de fachada. Você só tem que conviver com ele por um ano. Ai meu Deus.
Ela suspirou fundo.
-Eu vou entrar naquela igreja, se casar com o desgraçado do Malfoy, e pronto. Não é nada difícil. Ah quem eu estou enganando – disse ela enquanto andava de um lado para o outro – eu não posso fazer isso. Está decidido. Vou falar com o Malfoy
A porta se abriu.Sua mãe
-Gina! O que aconteceu? A carruagem esta te esperando.
Gina respirou fundo.
-Ah, claro
Ela acompanhou sua mãe. A casa estava vazia. Todos já tinham ido.
Ela entrou na carruagem.
O nervosismo tomou conta dela. Ela não conseguia ficar parada. Mexia nas mãos. Mexia os pés. Estralava os dedos.
“Quem sabe eu não fujo?”
Mas era tarde, já haviam chegado. Era uma catedral.
Gina respirou fundo. Deu alguns passos. A porta estava fechada.
Ela se arrumou.
A porta se abriu. A catedral estava cheia.
Ela começou a respirar rápido.
“Vamos lá”
Gina andou devagar, sem olhar para o lado. Estava pálida. Draco á esperava no altar. Ao lado, sua mãe e seu pai.
Para Gina, a igreja parecia maior que do habitual. Até que ela chegou. O padre tinha um sorriso no rosto.
Gina ficou ao lado de Draco.
-Então, podemos começar.
Gina mordeu os lábios.
“Caros senhores, e senhoras, que aqui se encontram...”
Gina ficou mais pálida que já era.
Mas sentiu uma mão gelada em sua mão.
Ela olhou para o loiro que tinha a expressão tranqüila.
Gina lhe deu um sorriso e se voltou para o padre.
***
O casamento foi uma eternidade, de acordo com Gina. A festa seria em um castelo.
Quando eles chegaram, todos já haviam chegado.
Ao verem que tinham chegado, três jornalistas foram até eles. Dois que eles haviam contratados e outro do profeta diário.
“A, meu Deus”
Depois de algumas horas, eles foram para a casa de Draco, pegaram a bagagem e com uma chave de portal, foram para Paris
***
Era um casarão enorme. Ao contrario da casa do Draco, a casa era lindo. Tinha um lindo jardim. Era iluminado e colorido. Eles entraram. Uma mulher veio até eles. Ela deu um abraço demorado em Draco. A garota era loira, usava um blazer preto.
-Salut, Draco, como você esta?
-Bem.
A garota lhe deu um sorriso. Depois olhou para Gina.
-Boa noite.Eu sou Isabelle.
-Prazer, Virginia, ou Gina.
- Eu sou prima do Draco.
-Eu esposa.
A loira arregalou os olhos.
-Desculpa, mas você disse...
-Esposa. Exatamente.
A loira olhou para Draco, que deu de ombro.
Ela deu um sorriso amarelo.
- Você está cansada?
Gina assentiu.
-Então eu levarei você para o seu quarto.
***
Gina entrou no quarto. Era enorme. Cor palha. Janelas brancas. Uma cama de casal enorme, uma estante fazia, dois criados mudos, um em cada lado da cama, uma mesa e uma cadeira, e um sofá cheio de almofadas. E, claro, um guarda roupa.
Gina colocou as malas em cima do sofá, estava muito cansada para colocar as roupas no guarda roupa.
Olhou para o relógio, três e meia da manha. O sono havia sumido. Decidiu descer.
Abriu a porta, começou a andar, mas ouviu uma conversa. A porta esta semi aberta. Era o quarto de Isabelle.
-Como você pode fazer isto comigo? Se casar.
-Olha aqui, Isabelle...
- Eu te amo.Mas, me responda una coisa, eu ainda tenho chance?
-Como assim?
-Ainda tem chance de você ficar comigo? Sabe me responda, você ama ela?
Draco fez uma careta.
-Isso não é uma coisa que se pergunte.
-Então me responda se eu tem chance?
Ele concordou com a cabeça. Ela sorriu.
-Agora, é melhor você ir, pois tua esposa esta te esperando, mas antes, meu beijo de boa noite.
Gina não ficou para ver. Correu para o quarto. Esperou um pouco, até Draco aparecer.
- Que declaração.
Draco ficou surpreso.
-Você ouviu.
-Como você pode ter uma relação com sua própria prima?
-Tendo, hora essas.
-Vocês Malfoy não são normais. A cada dia que passa, descubro mais coisas. Vou fazer um livro. Como entender um Malfoy, por Virginia Wes...
Então Gina percebeu o que estava falando, pois agora era uma Malfoy.
-O que estava dizendo?
Gina bufou.
-Mesmo na minha certidão de casamento estar escrito Virginia Malfoy, eu nunca vou ser um Malfoy. Mas não mude de assunto.
O garoto entrou no banheiro, gina foi atrás, mas ele bateu a porta na cara dela.
-GROSSO!
Gina deitou na cama. Esperando Draco sair. Seus olhos estavam pesados. Era três e quarenta e cinco. Pouco a pouco seus olhos foram fechando. Até ela pegar no sono.
Vinte minutos depois Draco saiu do banheiro. Enrolado na toalha. Viu a ruiva dormindo. Trocou de roupa, depois saiu.
“Ela não precisa saber”
Foi ao quarto de Isabelle.
***
Gina rolou na cama até o outro lado, caindo no chão
POF
“Que droga”
Ela olhou o relógio.
Cinco horas. Olhou pra cama, vazia.
“Cadê o Draco?”
Ela, ainda sonolenta, saiu do quarto.
O corredor era grande. Cheio de quadros. Todos estavam dormindo. Havia uma janela no fim do corredor. Estava escuro lá fora. O céu estava cinzento.
“Vai fazer muito frio amanha”
Ela desceu a escada. A casa estava sombria. Escura e fria. Ela passou pela sala, depois cozinha, até a porta. A chave estava na porta. Ela abriu e saiu.
Um vento frio balançou o seu cabelo.
Andou pelo jardim até o portão. O abriu e saiu.
A cidade estava iluminada. As casas, luxuosas, estavam quietas. Estavam todos quietos, a não ser uma, o que parecia, ser uma danceteria. Gina foi até lá.
Estava vazia. Algumas pessoas ainda insistiam em dançar. Gina se sentou no balcão. O barman foi até ela.
- Bonne nuit!
-Olá.
-Americana?
-Inglesa.
-Deseja alguma coisa?
-O que você recomenda?
***
Draco acordou exausto. A loira estava dormindo ao seu lado.Ele se levantou levemente, para não acordá-la. Vestiu-se e foi para o quarto.
“Cadê a Gina?”
Ele deitou na cama. Olhando para o relógio. 6:30.
Depois de alguns minutos de tentativa de dormir em vão, ele se levantou, quando ia sair a porta abriu.
-Gina.
A ruiva estava rindo. Ria alto.
-Do que você esta rindo.
-Eu estava me perguntando se você se divertiu.
Ela deu um passo, e quase caiu, mas Draco a segurou.
-Você tá bêbada.
Ela, segurando no braço dela, a levou ao banheiro.
-Você está me machucando
Ele ligou o chuveiro. Gina, sabendo o que ele ia fazer, tentou escapar, mas ele era mais forte que ela.
Gina implorou. Mas não teve jeito. Gina gritou, a água estava fria. O grito dela ecoou pela casa, acordando todo mundo.
Gina, muito esperta, o puxou para debaixo da água fria. Mesmo assim ele não deixou ela sair. Ela bateu nele, em vão. Então uma idéia lhe veio à cabeça.
-Draco eu...
Ela colocou a mão na cabeça, fingindo mal estar. Depois fingiu desmaiou. Draco a pegou no colo e a levou na cama.
-Gina, acorda. Gina...
Gina abriu os olhos, podia ver o olhar de preocupado naqueles olhos azuis.
Ela soltou uma gargalhada.
-Isso não tem graça.
-O que não tem graça, é eu levar chifre mesmo em um casamento falso.
Ela se levantou, estava molhada.
-Eu posso pegar um resfriado, sabia?
Ele deu de ombros.
Gina deu um ataque de riso.
Draco deu um sorriso malicioso. Depois se virou pra ela.
-Você esta com sono?
***
Gina abriu os olhos lentamente. Olhou para o relógio. 12 horas. Estava extremamente cansada, mesmo dormindo tanto tempo. Sua cabeça estava pesada. Uma grade dor de cabeça lhe veio, junto com o enjôo. Seu estomago parecia um liquidificador.
Não se lembrava de nada. Ela se levantou, com dificuldade. Foi ao banheiro e se olhou no espelho.
“Essa sou eu”
Ela voltou pro quarto, só agora percebeu que não estava sozinha no quarto. Um loiro muito atraente estava dormindo na cama. E para o desespero de Gina, ele estava sem camisa.
“A- meu-Deus”
Ela abriu a cortina, seus olhos doeram por causa da luz, por isso as fechou.
Ela trocou de roupa “A água deve estar muito fria” Colocou uma causa de algodão azul, uma blusa branca e um suéter preto. Transfigurou uns óculos escuros. Depois desceu.
-Bonjour – disse ela alegre.
Ela olhou para Gina
-Você esta bem?
“Não, eu não estou bem, você não esta vendo?”
-Estou, apenas tive uma noite longa.
Ela deu um sorriso sem graça.
-O Draco já acordou?
-Não.
-Eu vou lá, acordá-lo.
-Não, deixa que eu vou.
E sem esperar ela subiu a escada rápida.
Ela entrou no quarto. Ele ainda estava dormindo.
Ela chegou perto dele.
“Ele parece um anjo dormindo”
Gina sacudiu a cabeça para tirar os pensamentos. Ela olhou para o chão.
“Duas garrafas de champanhe?”.
Ela olhou em volta. Seu olhar se centralizou na estante vazia.
-Preciso de livros.
Ela andou em direção ao guarda roupa, mas como estava com óculos escuros ela não pode ver o tapete enrolado, assim acabou tropeçando e caindo, esbarrando na mesa derrubando o abajur.
Draco se levantou em um pulo.
-O que é isso, uma revolta de duendes.
Gina ficou extremamente vermelha, pois Draco não estava com roupa alguma. Ela engoliu em seco antes de responder.
-Não, é só a desastrada da Gina destruindo a casa.
O loiro olhou para ruiva que estava sentada no chão, ao lado dos cacos do abajur. Ele então percebeu que estava sem roupa pegou o lençol e se enrolou.
-Você é um desastre em pessoa.
Ele foi ao banheiro.
Gina se levantou, recolocou os óculos e desceu.
Não percebeu que Isabelle saia do quarto e ia ao seu quarto.
Ela deu uma volta no quarto e viu o champanhe. Se virou ao ouvir a porta do banheiro abrir.
-Isabelle? Você tá louca?
-Pra que este champanhe?
Draco abriu a boca, mas a porta se abriu e a ruiva entrou.
Ela olhou de Draco pra Isabelle e vice- versa.
-O que você esta fazendo aqui?
-Eu estava... estava...
Gina cruzou os braços.
-Estava...?
-Ela veio me acordar.
-Acordar? A, sei...
Isabelle lançou um olhar significativo para Draco.
-Vejo que cinismo vem de família.
-Como?
-Não adianta tentar me enganar, Isabelle. Eu sei qual é o seu amor de primo pelo Draco.
A garota arregalou os olhos.
-Eu... Eu...
Gina revirou os olhos.
-Agora tem uma coisa, querida, você que ouse tentar estragar o meu casamento.
Disse ela dando um sorriso.
-Pois saiba que essa é minha intenção.
-Olha aqui...
A porta se abriu, um elfo.
-O almoço esta servido.
Gina olhou para a loira, e depois saiu
***
Depois do almoço, eles foram para sala. Gina estava entediada.
A única coisa que tinha para fazer era estralar os dedos, mas Isabelle não gostou disso.
-Será que dá pra você parar?
-Te incomoda?
-Sim.
-Então eu não paro.
A loira abriu a boca para responder, mas a campainha tocou.
-Eu vou atender – disse Draco se levantando
Ele abriu a porta.
-Que feio Draco, você não convidar sua priminha querida para o seu casamento.
-Sophia!
A garota entrou. Os dois se abraçaram. Depois se virou para Isabelle.
-Olá, maninha.
Sophia era o contrario de Isabelle. Isabelle era toda certinha, já Sophia usava uma calça rasgada, uma camisa branca, um casaco longo preto. O cabelo era loiro, mas tinha varias mechas azuis, verdes, vermelhas, rosas. Na cabeça tinha um chapéu de lã.
-Olá, Sophia.
-Virginia, presumo.
Gina se levantou e assentiu.
-Eu sou irmã dela.
-Muito prazer.
-O que você esta fazendo aqui?
-É assim que você me recebe? Eu posso ficar magoada.
Isabelle revirou os olhos.
-Você vai ficar aqui?
-A não ser que me expulsem...
-Ótimo, leve suas coisas lá para cima.
-Eu te ajudo – disse Gina
As duas subiram as escadas. Sophia na frente. Elas entraram em um quarto no fim do corredor.
O quarto era rosa e tinha varias bonecas.
-Eu dormia aqui, quando vinha visitar minha irmã. Mas eu preciso dar uma mudança.
E com um aceno na varinha o quarto ficou azul, escuro, livros, e varias roupas.
-Agora sim. Sabe, como ela reagiu? A noticia do casamento.
-Você sabe?
-Claro.
-Ela não deu um treco, mas também não me tratou a mil maravilhas.
Elas arrumaram as coisas de Sophia.
-Sabe, Sophia, você deve saber onde deve ter um bom cabeleireiro por aqui.Eu preciso ir a um urgente.
-Claro. Eu conheço um, ótimo
Elas saíram e foram a um cabeleireiro que ficava no centro da cidade. Era grande e cheio de gente.
-Olá, Sophia.
Disse um homem, com um pente na mão e de óculos.
-Olá, Jack, eu vim trazer uma amiga.
O homem olhou para Gina. Depois pegou no cabelo dela.
-Mas que cabelo lindo. É verdadeiro
-É. Mas eu não acho ele bonito.
-Esta bem, sente, que vamos começar.
***
Elas estavam no shopping. Agora gina tinha uma cascata de cachos ruivos. Ela havia aproveitado para fazer as unhas, depois elas foram ao shopping, e Gina comprou muita coisa. Roupas, sapatos, jóias e livros, muitos livros.
Elas chegaram em casa nove horas. Rindo de alguma coisa.
-Vocês estão doidas?
As duas olharam para a loira.
-Doida a gente? Imagina.
-Vocês vão jantar?
-Jantar? Ah, não, pelo menos não eu.
-Eu também não, meus pés estão me matando
Gina levou os embrulhos, que eram muitos, para o quarto.
Jogou no chão, e pulou na cama.
A porta se abriu.
-Até que enfim.
-O que foi?
-Tenho que falar com você. Tem uma festa, amanha.
-Uma festa?
-É, e nós temos que ir.
-Será que eu ouvi bem? Nós?
-É.Uma festa de negócios. E todos têm que ir acompanhado.
-Que tipo de festa?
-De gala, todos vestidos a caráter.
-Coitadinho dos meus pés.
Gina e Sophia passaram o dia no shopping, procurando um vestido para Gina.
-E depois dizem que Paris é a cidade das roupas.
-Sabe, Gina, eu acho que devíamos parar para tomar um café. Afinal não almoçamos.
-É.
Elas foram a uma lanchonete.
-Eu preciso achar um vestido.
Gina olhou para uma pequena loja, e viu uma coisa que a fez sorrir. Ela se levantou e foi em direção a loja.
Isabelle, sem entender nada, a seguiu.
Draco já estava cansado de esperar Gina
-Gina, estamos atrasados, a maldita festa é daqui a dez minutos – Draco batia na porta do quarto, impaciente.
-Calma, só mais um estante eu estarei pronta, mas se você ficar batendo de um e um minuto vai me desconcentrar eu vou demorar mais três horas.
-Três horas? Você já esta ai há três horas.
-Dá pra ficar quieto?
-Tá, bom.
Ele se encostou à parede cruzando os braços.
Um minuto depois.
- E por que cargas d’água eu não posso entrar no MEU quarto? – Ele berrou.
“Que merda”
-Draco, CALA A BOCA, antes que eu desista dessa merda de festa.
Ele bufou, e desceu.
-Preciso beber alguma coisa.
Depois de alguns drinks...
-Pronto, apressadinho.
Gina desceu as escadas. Vestia um vestido rosa perolado, ele era longo com babados, ela usava um sapato rosa e um colar de perolas.
-Que dez minutos, heim?
-Você é um chato. Parece que nasceu de sete meses Mas, vamos ou não?
Draco assentiu,e pegou, uma caneta no bolso. Gina pegou na caneta. Tudo virou um borrão. Quando sua visão clareou novamente, gina pode perceber que estavam em um grande gramado. Em frente a um castelo. Draco a pegou pela mão e a conduziu, apreçado, ao castelo.
-Calma, você não esta de salto.
-Deixa de ser lerda.
-Você não é nada cavaleiro.
-O que você queria que eu fizesse? Te carregasse no colo?
-Não seria nada mal.
Eles subiram as escadas, e entraram. Era um castelo muito grande. O salão estava cheio de gente.
“Vai ser uma longa noite”
A festa foi longa. Draco e Gina só foram embora meia-noite.
-Estou morta.
Disse ela na cama, tirando o sapato.
-Na próxima vez, vou me lembrar de ir com sandália, não sapato.
Ele entrou no banheiro.
-Draco – disse gina batendo na porta
-O que é?
-Quando você estiver saindo, bota a banheira para encher.
Dez minutos depois, Draco saiu e Gina entrou. Quando gina colocou o dedo na água ela berrou.
-Draco, essa água esta um gelo. Esta nevando lá fora. Você quer que eu fique com hipotermia (é isso, não é?)?
-Eu só tomo banho de água fria.
-Você é doido? Quer ficar doente?
-Eu tomo banho em água fria desde pequeno, e nunca tive problemas.
-Vocês e suas manias. Falando nisso. Merda.
-O que foi?
-Eu esqueci que tenho que fazer uma reportagem sobre você. Droga. Vou começar a fazer amanha. E vou me lembrar de colocar esse negocio de água fria. Falando nisso você tem outras manias?
***
No dia seguinte Gina acordou tarde. Draco já havia saído. Ela havia aproveitado a manha para escrever a matéria.
“Conhecendo Draco Malfoy
Por Virginia Weasley,
Draco Malfoy, o ex-solteiro mais cobiçado de Londres, já que eu se casei com ele, é decididamente o homem Por favor garotas não fiquem com inveja. Para vocês ficarem mais aliviadas, toda semana eu vou escrever sobre ele.
Essa primeira edição eu vou falar um pouco dele. As manias para ser mais exatas.
Ele é ambidestro, além das manias esquisitas dele:dormir com o travesseiro em cima da cabeça ao invés de embaixo, tomar banho frio em pleno inverno, andar descalço no piso gelado, evitar pisar em linhas. Essas são as coisas estranhas deles. Mas nada que dormir ao lado de um loiro, alto, de olhos azuis, não compensem.
Então, é isso. Beijos e até a próxima.”
Ela leu o texto, amassou o papel e jogou no chão.
“Parece até que eu estou loucamente apaixonado por esse loiro desgraçado”
Ela suspirou. Se levantou, mas um estralo fez com que ela caísse no chão.
-Acho que cheguei ao lugar certo... Gina? Desculpe o susto.
O moreno a ajudou.
-Thiago? O que você esta fazendo aqui?
-Vim fazer um visita. Como você esta?
-Estaria bem melhor se você não a matasse de susto – o loiro acabara de entrar no quarto – Que diabos você esta fazendo aqui?
-Não se pode visitar um amigo?
Draco revirou os olhos.
-Você é uma mala.
A porta se abriu, e Sophia e Isabelle entraram, discutindo alguma coisa, mais pararam ao ver o moreno.
-O que você esta fazendo aqui?
-Digamos que eu vim visitar vocês. Mas que tal comermos, estou morto de fome.
Todos reviraram os olhos, mas assentiram.
***
Depois do almoço, eles foram para a sala. Ficaram lá por alguns minutos, até Thiago iniciar uma conversa.
-O que vamos fazer? Pensei que essa cidade fosse mais animada...
Os outros olharam para ele. Gina lhe deu um sorriso.
-Bem vindo à realidade de Paris.
Gina se levantou, deu alguns passos, quando percebeu que havia pisado em algo fofo, nem deu tempo dela olhar, que ela sentiu unhas afundarem em seu pé, mais do que rápido, ela chutou, e a coisa que foi direto pra fora, pela janela.
-Bob
Isabelle correu para fora, depois voltou segurando, o que parecia, ser um gato. Ele era branco e gordo. Já era grande e tinha dois olhos azuis
-Você quase o matou.
-Esse gato é seu?
-É
-Mas por que eu nunca o vi?
-Porque ele estava na casa da minha tia. E agora ele voltou para ficar comigo.
-Eu adoro animais, mas esse gato não é normal – disse Gina enquanto fitava o gato que a olhava com raiva.
-Sabe, gente – disse Thiago – eu estava pensando aonde a gente vai passar o natal. É depois de amanha
-Podemos passar o natal aqui.
-É.
-Mas não vai ter graça. Só a gente.
-O que você sugere?
-Que convidemos alguém.
-Quem por exemplo?
-Que tal a Evelyn, ela tem umas amigas...
Gina olhou para o moreno.
-É, pode ser. – respondeu Draco
-Evelyn? Quem é Evelyn?
-É uma amiga nossa de infância.
-Então está combinado – disse Thiago se levantando. – vou mandar uma coruja para ela.
Gina se levantou.
-Bem, se vocês não se importam eu vou subir.
E sem falar nada subiu.
Ela entrou no quarto.Foi até o guarda roupa.
Olhou para a sua parte. Suas roupas estavam uma bagunça.
Olhou para a parte do Draco. Uma curiosidade lhe invadiu
Lentamente, ela abriu a porta. Ao contrario do de Gina, era todo organizado. Blusas, camisas, calças.
Ela mordeu os lábios. Pegou um vidro de perfume.
Passou no pulso. Depois cheirou.
“Que cheiroso”
Havia uma pequena caixa. Onde tinha vários anéis.
“Ele é viciado em anéis, já sei o que dar pra ele no aniversario”
Ela viu um caixa fina pequena.
Gina mordeu os lábios.
“O que será isso?”
Ela pegou na mão.
-O que você esta fazendo no meu guarda-roupa?
Gina deixou a caixinha no chão, que se abriu. Havia um colar. O colar que ela havia visto na joalheria.
Gina arregalou os olhos, se esquecendo de Draco.
Ela se agachou e pegou a caixinha ainda aberta.
Então o estralo fez com que ela se lembrasse de Draco. Ela fechou a caixinha e se virou para Draco.
-Ah, é que... bem. Eu
Ela engoliu em seco.
Ele sacudiu a cabeça.
-Como você é curiosa.
Ele riu.
Ela retribuiu.
-O que tem demais nisso?
-A curiosidade matou o gato.
Gina abriu a boca, mas riu.
Ela esticou a caixinha
-O que é isso?
-É uma caixinha, ora essa.
Gina revirou os olhos.
-Eu sei que é uma caixinha, você pensa que eu sou burra? Eu estou me referindo ao colar.
-Ora essa você mesmo que disse para que eu não achasse que você é burra. Você mesmo respondeu, é um colar.
A ruiva bufou.
Draco riu
-Você sabe o que eu quis dizer
-Isso – disse ele pegando a caixinha da mão dela – é um presente para uma pessoa.Respondido sua pergunta?
-Pra quem?
Ele respirou fundo
-Como você é curiosa.
-Não mude de assunto, para quem é o presente?
Ele deu de ombros
-Ah não, agora eu to curiosa.
Ele bufou
-Tá bom. Era uma surpresa para você, no Natal. Satisfeita
-Serio? Verdade?
Ele revirou os olhos. Jogou a caixinha na cama e saiu.
Gina sentou na cama, abriu a caixinha.
Pegou o colar,e colocou no pescoço.
Sentiu a pedra fria. Foi em frente ao espelho.
Ficou se observando um pouco. Depois tirou o colar, guardou dentro da caixinha e colocou no seu guarda roupa.
Ela se jogou na cama, olhando pro teto. Acabou pegando no sono
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