Moreno de olhos verdes
-Ora essa se não é o Draco
Os dois se abraçaram. Depois, Thiago, olhou para Gina.
-Virginia Weasley, suponho.
-Então você também leu o jornal – disse Gina se sentando.
-Sabia que você é mais bonita pessoalmente?
Gina corou levemente. Draco revirou os olhos.
-O que você esta fazendo em Londres.
-Cheguei ontem, definitivo. E adivinha? Comprei a casa ao lado.
-Então vamos ser vizinhos.
-É parece que sim. Sabe eu...
-Se vocês não se importam. – disse Gina interrompendo – Eu estou morrendo de fome. E como grávida preciso comer por dois. Então...
-Claro. Thiago, você aceita almoçar com a gente?
-Se não for incomodar...
Todos os três foram para a sala de jantar. Havia uma grande mesa. Draco fez uma magia fazendo com que ela diminuísse. Os três se sentaram e começaram a comer.
***
-... ai eu chego e pergunto pra ele: “Você é um homem ou não?” Ai ele vira a mão todo delicado. “Mas essa barata é enorme”
Os três caíram na risada.
-Mas me responda uma coisa. Há quanto tempo vocês se conhecem?
-Há muito tempo. Nós éramos vizinhos na infância. Eu, ele e a Evelyn. Falando nela você tem visto ele?
Draco lançou um olhar a Gina.
-Sim. – disse ele sem graça.
O relógio toca. Uma hora.
-Eu preciso ir.
Gina se levantou.
-Mas já?
-É, eu preciso ir trabalhar.
Ela foi em direção a porta, quando uma loira aparece.
Gina para.
-Onde esta o Draco?
Gina levantou uma sobrancelha.
-Você não ouviu o que eu disse? Eu perguntei...
-Eu ouvi muito bem o que você disse. Mas eu estou pensando se eu te dou um soco na cara, ou te expulso a ponta pé.
-Você não ousaria...
-Evelyn!
A loira se virou.
-Thiago. Há quanto tempo.
Gina revirou os olhos.
-Eu vou embora antes que...
O mordomo apareceu ao lado de Gina, com uma carta na mão.
-Para a senhora Weasley.
-Pra mim?
Gina pegou a carta. Depois abriu.
Depois de ler, olhou para os outros.
-O que foi?
-Meu Merlin!
Gina olhou para Draco.
-Preciso falar com você, urgente!
-Esta bem. Vamos lá pra cima.
Os dois subiram as escadas. Draco foi à frente, Gina o seguiu. Draco parou em frente a uma porta. Depois entrou. Gina o seguiu.
Gina olhou em volta. Era um quarto. Um quarto grande e arrumado.
-De quem é este quarto?
-É meu. Mais o que é tão importante?
-A carta era da minha mãe. Ela quer que eu vá com ela no hospital.
Draco colocou a mão na cabeça. Depois começou a andar de um lado para o outro.
-Eu tenho uma idéia.
-E qual é?
-Você vai mandar uma carta para a sua mãe, falando que você não pode ir hoje...
-Essa é sua idéia?
-...depois você vai comigo a um lugar.
-Que lugar?
Mas Draco não respondeu, em vez disso, ele entrou no banheiro.
Gina não entendeu nada. Mas entendeu depois ao ouvir o chuveiro ligar.
Ela deu uma volta no quarto. Ela, curiosa como era, foi até o guarda roupa. Abriu. Viu varias roupas. Depois fechou. Foi na cama. Primeiro sentou, depois se esparramou na cama.
A porta do banheiro se abriu. Draco saiu. Ele estava enrolado em uma toalha, com o cabelo molhado. Gina se levantou. Olhou o loiro, depois mordeu os lábios. Fez menção de sair. Mas a porta se abriu.
-Vocês vão demorar? – A loira perguntou.
Draco abriu a boca para responder, mas Gina foi mais rápida.
-Vamos sim, por que?
A loira se virou para Gina.
-Olha aqui você pode...
-Eu não estou a fim de ouvir você, esta bem?
-Será que vocês duas podem sair? Eu preciso se trocar.
-Eu não me importo – disse Evelyn com um sorriso malicioso
-Olha aqui sua lam...
-OLHA COMO FALA COMIGO.
Draco revirou os olhos.
-Evelyn, sai.
-O que? Você vai expulsar a mim?
-O que me consta, eu sou a noiva dele, você faz o papel da vagabunda, nada que vala alguma coisa.
-VAGABUNDA É A SUA...
Mas não continuou, pois Draco havia colocado ela pra fora e fechado a porta.
-Que gênio!
Ele foi em direção ao guarda roupa.
Gina sentou na cama.
Draco tirou a toalha.
Ela viu que ele estava de cueca. Ela apoiou o rosto na mão, vendo o loiro se trocando.
Depois que ele acabou eles saíram.
Eles desceram as escadas, Evelyn estava sentada no sofá, emburrada.
Gina riu ao ver o rosto da Evelyn.
-Do que você esta rindo?
-Da sua cara, de que comeu e não gostou.
Evelyn se levantou. Olhou para Draco, depois para Thiago, esperando que algum deles a defendesse.
-Vocês vão sair?
-É, a gente tem negócios a fazer.
-Eu também preciso ir. Vamos Evelyn?
A loira o seguiu até a porta.
-Vamos!
Os dois saíram.
-Vamos de a pé?
-Sim, fica a uma rua daqui.
Eles andaram um pouco. Depois viraram a rua.
A rua tinha vários prédios. Eles subiram uma escada.
Chegaram a um apartamento. Draco bateu na porta.
-Que é?
-Draco Malfoy, Glone!
A porta se abriu. Uma velha apareceu.
-Entre.
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