Pervertido.



Pervertido.
PDV SIRIUS


-Eu tinha quatro anos quando aconteceu. Ainda lembro os detalhes daquele dia cada vez que olho pra cicatriz. Eu tava brincando com o meu pai na sala e minha mãe estava no quarto... Nós dois ouvimos um barulho alto e ele levantou pra ver o que tinha acontecido, eu fui atrás. Minha mãe tinha uma faca na mão e cortava continuamente os dois braços. Ela sorriu ao nos ver e me pegou no colo antes que meu pai pudesse fazer algo. “Ela não é linda Charlie?” Perguntou e depois simplesmente passou a faca no meu braço. Eu gritei e comecei a chorar mais ainda. – Ela ergueu o braço e pude ver uma cicatriz longa e pálida na parte de dentro do braço esquerdo. As lágrimas escorriam pelo rosto dela, mas ela sorria. Um sorriso frio. – Meu pai me pegou no colo e foi pra cozinha, gritando que ela estava louca. Limpou meu corte enquanto eu chorava e voltou pro quarto, eu fui atrás sem que ele percebesse.  Encontramos a janela quebrada, o chão cheio de sangue e a faca jogada na cama ao lado de uma carta, aparentemente escrita as pressas. Ao longe pude ver minha mãe correndo descalça, os braços ensanguentados, o vestido longo e verde, estalando ao redor do corpo. Meu pai me tirou dali, e pulou a janela. Saiu correndo atrás de Elizabeth... Voltou alguns minutos depois, e me encontrou deitada na cama, chorando. “Ela nos deixou princesa. Agora somos só nós dois.”- Ela respirou fundo antes de continuar. - Minha mãe sempre teve problemas psicológicos, isso só piorou depois que eu nasci, mas meu pai a amava demais pra deixá-la por isso... Nos mudamos no ano seguinte, mas essa parte da história você sabe, e quando eu fiz onze anos, ele me mostrou a carta. Ela pedia desculpas por tudo o que tinha feito, disse que não iria mais atrapalhar nossas vidas. Ela fugiu e nunca mais se teve notícia de Elizabeth McKinnon, mesmo depois de o meu pai procurar a polícia. Amanhã faz 11 anos que ela desapareceu. Eu a perdoei por tudo depois de ler a carta que ela deixou. Aquela música me lembra dela porque é o que eu faço todos os dias. “The only thing I ask of you is to hold her when I’m not around, when I much too far away.” A única coisa que eu te peço é pra cuidar dela quando eu não estiver por perto, quando eu estiver muito longe. Mesmo ela sendo louca, tendo feito o que fez, ela é minha mãe...  Eu não sei se ela tá morta, se tá viva, se tá bem, se tá internada em algum lugar. Eu não sei o que houve com a minha própria mãe. Eu sinto tanto a falta dela... Sinto falta de ter uma mãe que cuide de mim. – Ela sorriu de leve e comeu um pedaço do bolo, sem olhar pra mim.


-Lene... Eu não sabia, me desculpa. De verdade... Eu não queria... – Eu tentava me desculpar, mas ela me interrompeu.


-Tudo bem... É sério. Na verdade, a única pessoa que sabia disso tudo era a Lils, eu acho que eu precisava contar pra alguém... Isso já tava começando a me sufocar de novo.  E quem diria que eu iria contar isso pra você... Quer dizer, eu te odeio desde a primeira vez que eu te vi!


-Eu sei... – Eu ri baixinho. - Mas a gente mudou... Muito até. Acho que eu não te odeio tanto assim mais...


-Eu sou irresistível, eu sei. – Ela jogou o cabelo pro lado rindo. Eu enxuguei as lágrimas que ainda escorriam pelo rosto dela.  -Quer ver uma foto dela? Meu pai diz que somos incrivelmente parecidas... Só tenho os olhos dele. – Os olhos dela brilhavam tanto que eu não resisti. Disse sim e levamos os pratos pra cima enquanto ela me puxava pela mão.


Entramos no quarto dela e eu a ajudei a pegar uma caixa verde, cheia de coisinhas coladas, na última prateleira do closet.


Sentamos na cama dela, e ela cruzou as pernas abrindo a caixa. Puxou uma foto de lá de dentro e me entregou. No centro da foto tinha uma menininha morena de olhos azuis, duas trancinhas e um sorriso lindo no rosto. Do lado, um homem loiro, olhos azuis exatamente como os da menina, sorrindo. Do outro, uma mulher, praticamente uma cópia idêntica da menininha. Os cabelos negros, compridos, o sorriso doce, a pele clara. A única diferença eram os olhos, castanho esverdeados.


-Charlie, Marlene e Elizabeth McKinnon, da esquerda pra direita. – Eu sorri. – Eu tinha 3 anos.


-Ela é linda Lene. – Entreguei a foto e ela tirou outra da caixa.


Nessa, o mesmo homem loiro, a menininha, e a mulher estavam com o rosto sujo de sorvete em um parque. A menina sorria de um jeito que só as crianças sabem sorrir.


-Charlie tem razão. Vocês são idênticas.


Ela sorriu. Fiquei um bom tempo com ela ali, vendo as fotos. Comemos praticamente metade da forma de bolo que ela tinha feito.


-Você tinha razão. – Eu disse num momento de silêncio. Não um silêncio constrangedor, mas um gostoso. Era bom ficar ali com ela...


-No que?


-No bolo. Ele me deixou melhor... E não vale dizer: “Quando eu não tenho razão?” – Eu respondi imitando a voz dela no final. Ou tentando, porque a voz dela é fininha.


Ela deu uma gargalhada gostosa.


-Eu não falo assim.


-Ah, fala sim.


-Não falo não. – Ela cruzou os braços.


-Aham. Fala sim.


-Você é muito chato sabia?


-Eu sei.


Ela ia retrucar, mas a porta do quarto abriu e minha mãe entrou ali.


-Ei! Achei que vocês tinham se matado já! Não estão brigando?


-Não tia. Eu só to torturando ele com a minha presença. Por enquanto. – Ela riu piscando o olho.


-Tá legal, tá legal! – Minha mãe riu. – Vão querer comer o que hoje? Dispensei a Dora, então eu vou cozinhar.


-MACARRÃO BLACK! – Eu gritei com os braços pra cima e os olhos arregalados e elas riram.


-Ok, ok. Macarrão Black então.


Ela saiu rindo e a Lene me olhou interrogativamente, a cabeça caindo pro lado.


-O que é isso?


-Macarrão Black? Ah, é só o melhor macarrão do mundo. Você vai ver.


Ela deu de ombros, guardou a caixa e se jogou no chão procurando algo em baixo da cama.


-Achei você.


Ela engatinhou pra baixo da cama e voltou alguns segundos depois trazendo um skate.


-Você anda? – Perguntei surpreso.


-Não, não Black. Eu tenho um skate, mas não ando. É de enfeite sabe.


Eu virei os olhos.


-Tem sempre que ser tão grossa assim?


-Tenho meus motivos neném. – Ela piscou e saiu do quarto. Eu fui atrás.


Ela desceu até a rua e começou a andar. Ok, tenho que admitir, ela anda bem. Sentei na calçada e fiquei olhando por um tempo. Uns cinco minutos e muitas manobras depois, três caras chegaram nela. Um loiro, alto pra caralho, um moreno, menor, e um outro de cabelo cor de rato, mais baixo que os outros dois, mas bombado.


-Ou, gatinha, me impressione, e eu te dou 20 pratas. – O loiro mais alto falou.


Ela sorriu maliciosamente pro cara.


-Já perdeu. Gatinho.


Com aquele shortinho minúsculo, a camiseta grande, e a carinha safada, ela ficava muito... Bonitinha... Puta merda, o que minha mãe colocou dentro de casa? Ela subiu no skate de novo. Fez uma manobra que eu não consigo explicar como foi, pulando com o skate.


-Porra! Esse foi um dos Ollies mais perfeitos que eu já vi! – O moreno disse e ela sorriu.


-Minhas 20 pratas gatinho? – Ela estendeu a mão, onde o cara colocou uma nota de 20 dólares. – Obrigada.


Ela virou pra voltar, quando o loiro interrompeu:


-Não vai nem me deixar saber o teu nome?


Ela mordeu o lábio prendendo o riso e virou pra ele de novo.


-Marlene, mas me chama de Lene.


-Sou Fred. Hm... A gente tava indo pra pista andar um pouco... Quer ir?


Não aceita, não aceita, não aceita, não aceita, não aceita.


-Ah... – Eu levantei e fui até ela.


-Hey Len, é melhor a gente entrar... – Eu disse olhando pros caras, enquanto passava o braço pela cintura dela. Não sei por que, mais eu tinha me sentido estranho quando o cara pediu pra sair com ela.


-Seu irmão? – O tal Fred perguntou me encarando.


-Não. Ele é só um... Amigo. Desculpa Fred, mas eu já tava voltando, não posso sair hoje...  – Isso! – Mas fica com o meu número, aí você me liga depois pra gente combinar e sair. – O que? Combinar de sair?


Ele disse ok, e ela marcou o número dela no celular dele. Voltamos pra casa, minha mão ainda na cintura dela.


-Pode me soltar agora, Six. – Ela disse quando estávamos longe o bastante pra eles não nos ouvirem.


-Six? – Eu perguntei tirando o braço da cintura dela. De novo, aquele sentimento estranho.


-É... Sirius é muito comprido, sei lá... Eu gosto de Six, e se você disser que não gosta, eu vou te chamar assim do mesmo jeito.


-Ok, - Eu ri baixinho. – Eu gostei de Six.


Voltamos pra casa em silêncio. Entramos na cozinha e minha mãe já servia macarrão nos pratos.


-Ei! Já ia chamar vocês!


-Isso tá com um cheiro delicioso tia!


-Isso É delicioso, Len.


Ela riu e sentou na cadeira, em frente a mim. Comemos entre risadas, gracinhas da Len, elogios ao macarrão mais delicioso do mundo. Quando a gente finalmente parou de repetir, e comer a sobremesa, já era onze horas e a Lene tava bêbada de sono. Ela bocejou.


-Acho que vou dormir...


-Pode ir subindo querida, eu arrumo aqui.


-Ok tia.


-To subindo também mãe.


-Vai lá.


Ela ia subindo na minha frente bem devagar, quase caindo. Cheguei mais perto dela e a peguei no colo. A garota era tão leve, tão pequena.


-Me solta Black! Eu sei andar.


-Sabe, mas se eu deixar você andando sozinha, vai cair e rolar essa escada de tão bêbada de sono que está.


-Qual é o problema se eu cair? – Ela murmurou se aconchegando nos meus braços.


-Nenhum, só que eu não vou ter mais quem irritar.


Ela riu baixinho enquanto eu terminava de subir. Chegamos ao quarto dela e eu empurrei a porta. Ela pulou do meu colo e cambaleou um pouco até o closet.


-Acho que não é muito seguro deixar você tomando banho sozinha... Pode escorregar no chão molhado, cair e morrer...


Ela apareceu na porta do closet vestindo uma camisa xadrez enorme. A manga comprida escondia as mãos dela, mas a camisa terminava bem antes do meio das coxas, o que deixava aquela visão muito inapropriada...


-Pervertido! – Ela disse jogando uma raposa de pelúcia em mim.


-Que lindo Len, uma raposa de pelúcia.


Ela chegou mais perto de mim e tentou pegar a raposa, eu levantei o braço fazendo com que ela pulasse pra tentar pegar. A visão que eu tinha ficou muito mais inapropriada, já que cada vez que ela pulava, a camisa subia um pouco.


-Me. Devolve. Ele! – A cada palavra ela pulava. Eu ria quando ela passou os braços pelo meu pescoço. – Argh.


Ela se puxou pra cima, com os braços nos meus ombros. Eu sentia corpo dela grudado no meu. Eu passei um braço pela cintura dela, pra que ela não caísse, e ela passou uma perna pela minha cintura, pra conseguir apoio. Foi um erro. Senti meu amiguinho dar sinal de vida e ela riu.


-Quer dizer que eu te deixo assim... Hm... – Ela sorriu mordendo o lábio. – Você fica “agitado” bem fácil não é?


Puta merda. Ela tava grudada em mim, com uma camisa que deixava quase tudo de fora, sorrindo e mordendo o lábio maliciosamente.


-Hm... Len... Eu acho melhor você parar... É...


Ela riu e se soltou de mim ficando de pé, mas ainda sim, a milímetros do meu corpo. Eu sentia a eletricidade percorrendo nossos corpos, e soube que não era só eu.


-Parece que não sou só eu... – Eu disse passando um braço pela cintura dela, e acariciando as costas suavemente. Ela fechou os olhos. Eu ri baixinho.


-Eu também sei provocar Six. – Ela disse passando uma das pernas pela parte de dentro da minha.


Eu a puxei mais pra perto. Ela colocou as mãos no meu peito, enquanto me olhava. Eu inclinei meu rosto pra frente, segurando o queixo dela com uma mão. Minha boca estava a milímetros da dela, eu sentia o hálito doce dela em mim, os olhos elétricos presos aos meus. Um movimento em falso, e a boca dela estaria na minha. Eu já estava quase inclinando meu rosto pra ver se a boca dela era tão doce quanto o hálito quando a porra do celular dela tocou.


Sem sair do lugar em que estava, ela pegou o celular na escrivaninha atrás de mim e o atendeu.


-Que foi ruiva? – Eu não me mexi, enquanto ela discutia com a Evans. – Tá, tá. Tchau. – Ela jogou o celular na cama e sussurrou pra mim. – Six...


-Shhh... – Eu coloquei um dedo na boca dela. – Shhh... Hey, morena, a gente não vai fazer nada de mais...


Eu inclinei meu rosto pra frente e beijei suavemente o cantinho da boca dela. Era doce.


-Desculpa. – Ela sussurrou se soltando de mim.


Eu saí do quarto dela pensando em porque quis tanto beijá-la.


PDV LENE


Deitei pensando em porque eu quis tanto que ele tivesse me beijado.


 


-Hey... Morena. Acorda ou você vai perder a aula hoje. – Acordei com alguém me cutucando. Abri os olhos e Sirius me encarava docemente.


-Não vou hoje. – Virei pro outro lado tentando voltar ao meu sonho.


-Por que...


-Você sabe muito bem por que. Eu nunca vou nesse dia.


 -Ahn... Quer companhia? – Ele sentou na cama e colocou uma mão no meu ombro. – Posso ficar se quiser.


-Não precisa...


-Tem certeza?


-Uhum...


-Tá... Volto logo então, tente não fazer nenhuma besteira ok?


-Que tipo de besteira eu poderia fazer? – Perguntei me virando pra ele.


-Não sei... Explodir a cozinha, se afogar na piscina, sair com o tal Fred, demolir a casa...


-Sair com o tal Fred? Tá com ciúmes?! – Ele tá com ciúmes mesmo?????? AWN!


-Não! É... Que você acabou de conhecer ele, e já vai passando o telefone... Ele podia ser um pedófilo estuprador, sei lá.


-Ei, Six. – Eu me ajoelhei na cama, de frente pra ele, e coloquei uma mecha do cabelo bagunçado dele pra trás. – Não se preocupe tá? Prometo que vou ser uma menina boazinha. Mas só por hoje porque amanhã a trégua acaba.


Ele riu.


-Tá bom então. Seja uma menina boazinha e eu te trago um doce quando voltar tá?


-Doce? Qual?


-Surpresa. – Ele riu e me abraçou. Era bom ficar presa nos braços dele. – Tenho que ir agora. – Ele beijou o topo da minha cabeça. – Se cuida, bebê.


Ele saiu do meu quarto. Pela primeira vez, eu não liguei por ele ter me chamado de bebê... Sei lá, eu me senti segura... O que era estranho, já que eu o odiava desde que me conheço por gente. Mas... Será que eu o odiava mesmo?


 


-Heey! Não quer seu doce? Tá bom, sobra mais pra mim.


Eu pulei da cama, onde eu tava me escondendo dele, e fui correndo pra escrivaninha. Ele tava sentado ali, abrindo uma barra de chocolate.


-Me dá.


Ele negou com a cabeça, rindo.


-Foi uma boa menina? – Eu assenti. – Hm... Tá. Toma.


Ele estendeu uma barra de chocolate E-NOR-ME-MEN-TE GI-GAN-TES-CA pra mim e eu abri, quebrando um pedaço.


-Quer? – Eu perguntei com a boca cheia de chocolate recheado com doce de leite. ERA MARAVILHOSO. Ele assentiu e eu entreguei um pedacinho bem pequenininho pra ele.


-Só isso? Eu mereço mais... Fui até a loja correndo depois da escola, pra conseguir comprar pra você... -Eu neguei com a cabeça, rindo da cara de cachorro pidão dele. – Ah é? Tá bom, então.


Ele começou a correr atrás de mim pelo quarto, nós dois rindo. Abri a porta e desci correndo, ele ainda atrás de mim, tentando me pegar.


-Ah Lene! Só um pedacinho vai!


-Na-na-ni-na-não! É só meu. – Ele riu.


Eu já tava quase chegando na piscina quando ele me alcançou se jogando em cima de mim, e fazendo com que nós caíssemos na grama.


-Vai me dar um pedaço agora? – Ele perguntou. Eu sentia cada milímetro do corpo dele contra o meu.


-Não.


Ele pegou o chocolate que tava na minha mão e quebrou um pedaço. Ele mordeu um pedacinho, ainda me prendendo no chão.


-Pode sair de cima de mim agora?


-Não, to bem aqui. – Ele sorriu pra mim, ainda comendo o chocolate.


-Sai Black.


-Voltou a me chamar de Black? – Eu tentei empurrar ele. – Tá, eu saio.


Ele saiu de cima de mim e ficou sentado de costas pra piscina. Sabe o que eu fiz? HÁ! Eu empurrei ele na piscina.


-PORRA MARLENE! – Eu fiquei rindo descontroladamente da cara molhada dele. – Ah mano, me ajuda a sair daqui vai.


-Ta achando que eu sou trouxa é? – Eu disse assim que consegui respirar.


-Ah é? Tá bom. – Ele saiu da piscina. E caralho. Eu já sabia como ele era gostoso, mas vê-lo saindo da piscina, completamente molhado, a camisa grudada no corpo, a bermuda quase caindo, de tão pesada... – Me dá um abraaaaaaaaaaaaço.


Ele simplesmente se jogou em cima de mim. Me molhando inteira.


-ME SOLTA BLACK!


-Nããão! – Ele tava bêbado?


-‘Cê tá bêbado?


-Não!


-Hm... Tá legal. Pode me soltar agora?


-Não.


-Me. Larga. Agora.


-Não.


-Para de falar não.


-Parei.


-Me solta vai, por favor.


-Tá. Acho que você já esta suficientemente molhada.


Era verdade, eu tava pingando. Eu o empurrei e subi correndo, ele olhava descaradamente pra minha camiseta grudada no corpo enquanto eu gritava o quanto ele era pervertido.
 
 
 
 
(N/A: Nenis lindas do meu coração. NAMORAL? EU AMO VOCÊS HAHA'  EU SEI QUE EU SOU MÁ AS VEZES, MAS EU AMO VOCÊS. QUEM GOSTOU DA CAPA DA JUUU?????? Relaxem que eu to fazendo outra, nem eu gostei dessa... Enfim, eu não ia postar ainda, mas eu precisava falar umas coisinhas... ANTES, VAMOS AS RESPOSTAS UHUUL!
Miih McKinnon: Afuz, eu sou má, eu sei haha' MAN, Ignorance foi a segunda que eu ouvi, a primeira foi Brick By Boring Brick... lol Eu demorei muito? Nem sei quando eu postei o 3... :/
Cica Potter: NÃÃO! Eu nunca ia querer matar vocês! Tipo, só fazer vocês terem um infarto... haha' brinks, gostou desse mô?
Richélita Souza: Tipo, Ignorance é a minha música. Toca em QUALQUER lugar, eu paro o que eu tiver fazendo pra ouvir feat. cantar loucamente. lol 
Laila M.: Namoral? TE AMOOOOOOO! A JÉSSICA STROUP É TIPO, PERFEITA PRA LENE! Eu ia fazer com a Anna e pá, mas depois que eu vi as fotos da Jessica eu fiquei tipo... OMFG LENE! haha' Enfim, eu ia fazer com o Ian Harding também porque ele me seduz, mas depois eu olhei uma foto do Ian e pensei: Porra, ele é o Sirius perfeito. Enfim, UM ZILHÃÃO DE OBRIGADAS OK? OK.
AVISO MEGA IMPORTANTE FEAT. URGENTE QUE EU QUERO MUUITOS COMENTÁRIOS SOBRE:
Gente, agora é sério. No próximo cap. vai acontecer uma coisa que vai deixar a Lene tipo: WHATAFUCK? E sei lá, eu vou avançar um pouco (muito tipo, um ano) pra frente na história. AAAI, a Lenezita vai mudar, mas tipo, MUITO MESMO. Eu queria saber se vocês tem algo contra a fic mudar um pouco... Assim, (momento em que eu me controlo pra não botar spoiler nessa porra) SE (hipóteseee) a Lene aparecesse depois de um ano, mega diferente, fumando, bebendo, enfim, se ela tivesse deixado de ser a menininha "inocente", vocês teriam algo contra? 
>.<  Porque tipo, eu quero mudar, essa fic não vai ser como as outras que a gente vê aqui, tipo a menininha inocente se apaixona pelo cara fodão, que quebra o coração dela, aí ela chora e ele volta pra ela mudado. Enfim, nem sei se eu vou conseguir escrever uma fic assim, meio "pesada"... Mas foda-se haha' Vou tentar. Outra coisa! Querem funfas (cenas de sexo)? HAHAHA' VAMOS VER SE MINHA LEITORAS SÃO PERVERTIDAS HAHAH' >.< Não, brincadeira, eu posso fazer um cap bonus com funfas... Ou não... Não é agooora ok? ok. É depooooois, tipo, na fase 2. COMENTEM!


Gente, eu quero muuuuuuito fazer uma coisa diferente daqui pra frente, e se vocês puderem ajudar, eu vou ficar bem feliz. Comentem sugestões, ou só a resposta mesmo... Ok? ok.

  Obrigadinhas eternos por vocês lerem essa nota enorme feat gigante até aqui, amo vocês.
                                                                          Ju B.)
 UPDATE: E lá estava eu lendo calmamente meu ultimo capítulo postado como sempre, quando de repente eu percebo que NÃO DEI FELIZ NATAL PRA VOCÊS! Tipassim, eu não dei feliz natal pras minhas lindas ft. nenéns! OK VAMO LÁ ENTÃO:
 FEEEEEEEEEEEEELIZ NATAAAAAAAAAL MINHA LINDAS FT. NENÉNS! QUE TODOS OS SONHOS DE VOCÊS SE REALIZEM, QUE VOCÊS GANHEM MUITO PRESENTINHOS LINDOS, QUE ESSE NATAL SEJA MELHOR QUE O DO ANO PASSADO, E PIOR QUE O DO ANO QUE VEM!!!!!!!!!! NÃO DIRIJAM BEBADOS OU DROGADOS (vai saber né?), OLHEM PROS DOIS LADOS ANTES DE ATRAVESSAR A RUA E MANDEM PRESENTE PRA MIIIM! uhul 
   Ok, essa foi a maior nota que eu escrevi... foda-se É NATAAAAAAAL! lol

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Comentários (5)

  • Laila M.

    Oi Ju!Q bom q ajudei! Precisando é só falar...Quanto à mudança na fic, (falando o óbvio) acho q tudo depende da história q vc quer contar.Tem q fazer sentido, principalmente pq vc já disse q a mãe da Lene é doida, mas até agora ela não virou uma louca revoltada. Então, acho q tinha q ser uma coisa realmente forte. (Ou não, né?) De qualquer forma confio em vc, garota. Vc escreve muito bem.Falando nas cenas de sexo...Só tem tarada aqui, hein! Imagina se sou?[mode_tarada_on]Sou sim![mode_tarada_off](Faz cara de inocente)hahahahaFELIZ NATAL PRA VC TB! E, caso não poste essa semana, FELIZ 2012!Bjokas

    2011-12-24
  • Richélita Souza

    Apoio sua ideia totalmente !!!!!! Vai ficar fodona é divertida U.U e coloca o bônus ~pessoa nada pervertida~!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! FEEEEEEEEEEEEELIZ NATAAAAAAAAAAAAAL!!!!!!!!!! Espero que vc poste antes do ano que vem.... Beijos e FELIZ NATAL! :*

    2011-12-23
  • Cica Potter

    entao, ate acho legal ela estar mudada e tal's,mas bebendo e fumando?! eu acho um pouquinho de mais!tipo isso iria mudar muita coisa,iria parecer que ela se revoltou com algo e resolvel dar uma de doida...Mas, se voce mudar, to contigo, vo continuar lendo com o maior respeito, e quem sabe (........) gostar!, NE?! bjs!!

    2011-12-22
  • Natalie Mayer Black

    leitora nova, tipo A-M-A-N-D-O TOTAAAL eu acho que a Lene mudada vai ser hiper mega foda, a sua idéia é mto massa *-* e acho que o bônus das funfas é mto bem aceito *.* pelo menos pór mim kkkkk #SOUPERVERTIDA

    2011-12-22
  • Miiih McKinnon

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkAMEI ESSA SUA IDEIA!!!MUUUITO DIFERENTE!!!Tipo, esses dias tava procurando fic S/M pra ler, e elas são sempre as mesmas coisas... Finalmente uma diferente!!! *- -*Totalemente apoiada essa sua ideia!! E eu não vou falar nada um bônus com funfas, porque eu não sou pervertida... (Coloca!)kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkE FELIZ NATAL, MANOLA!!!!!!!!!!MUITAS DORGAS NESSE NATAL, nada de vinho, E MUITOS PRESENTE!!!*- -*Amei o cap.!!! Posta logo o proximo, hein!!!Bjs!!!(Acho que foi o maior comentário que eu escrevi... Mas, foda-se!!!(Ah!! Vc comentou na minha fanfic 5 coisas que eu odeio em Sirius Black, mas não marcou ela, só to avisando que postei cap. novo lá!! da uma olhadinha!! Valeu!!

    2011-12-22
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