O Final
22 de dezembro de 1991 – Gringotes
- Sim. Você pode sacar e converter todo o seu cofre de confiança. – responde Griphok. – No entanto, desde que fomos... invadidos, implementamos medidas de segurança adicionais para qualquer saque superior a 500 galeões. Queremos ter certeza de que você não está sob feitiços de compulsão ou outros meios de controle mágicos. É uma simples precaução contra roubo.
- O que devo fazer? – pergunta Harry estreitando os olhos.
- Submeter-se a um rastreamento para feitiços, poções ou outras formas de controle. Nós mesmos faremos e não irá demorar muito tempo. – responde Griphok sério. – Ou você pode sacar apenas 500 galeões e ir embora.
- Faça o rastreamento. – ordena Harry sério e vê que o Goblin aperta um botão em sua mesa. Logo, outros dois goblins se aproximam dele. Algumas gotas de sangue em uma poção que é colocada por sobre um pergaminho, para confirmar sua autenticidade. Depois disso eles começam a cantar em sua língua nativa. Leva alguns minutos, mas eles terminam e entregam um pergaminho para Griphok que lê com atenção até que olha novamente para Harry com renovado interesse. Com algumas palavras ditas para os goblins, eles se retiram apressadamente.
- Você tem seis feitiços de rastreamento. Seu núcleo mágico está 90% bloqueado. E você tem um pedaço de alma impregnado em sua cicatriz, que está continuamente roubando sua magia e sua força. Existe ainda um dreno em sua magia, alimentando uma ala de defesa em algum lugar em Surrey. Alas de Sangue. Altamente Ilegais. – fala Griphok sério lendo o pergaminho com atenção. – Com estes... problemas sobre você, seria irresponsabilidade minha permitir que você acesse a qualquer fundo sem antes tratá-lo. Além disso, estes feitiços de bloqueio, as alas de sangue ilegais, bem como o pedaço de alma em sua cicatriz, violam dezenas de leis tanto bruxas, como goblins. Eu já contatei o DMLE, bem como os Inomináveis.
- Vou ser preso, então? – pergunta Harry olhando para a porta, tentando encontrar uma saída.
- Não. – fala Griphok sério. – Embora os Inomináveis possam querer levá-lo para estudo.
- O que posso fazer para ser livre e longe de tudo isso? – pergunta Harry sério.
- Peça Asilo Diplomático para nós. E nós cuidaremos de tudo para você. Garantiremos sua saúde, segurança e providenciaremos treinamento com pessoal capacitado, para que atinja seu potencial, longe de Dumbledore e todos os outros. – fala Griphok sério. – É isso que você quer, não é?
- Sim. – fala Harry sério. – Quero ir embora deste país amaldiçoado. Agora... por que você quer me ajudar?
- Em troca de nossa ajuda, queremos o direito de administrar seus bens sob bloqueio até agora, é claro. Cobraremos 3% de todo o lucro que conseguirmos para você. Garantimos que você não perderá nada. Quando você chegar aos 17, com sua maioridade legal, reverteremos nosso controle de volta a você, se você desejar. – fala Griphok calmo.
- E por que eu deveria confiar em vocês? – pergunta Harry sério.
- Por que você não tem outra escolha. – fala Griphok calmo. – É isso, ou ir com os Inomináveis, que depois de fazerem o que quiserem com você, iriam, na melhor das hipóteses, te entregarem diretamente para Dumbledore. Presumo que você não queira isso, não é mesmo?
- Muito bem. – fala Harry pegando sua varinha e a colocando sobre a mesa de Griphok. – Eu peço asilo diplomático a Nação Goblin.
- E a Nação Goblin o concede. – fala Griphok calmo. – Fique com sua varinha. Você não é nosso prisioneiro. Você é nosso hóspede. Depois de resolvermos os problemas legais, iremos providenciar seu local de aprendizagem.
Levou alguns minutos até que algumas pessoas entraram na sala. Harry foi rapidamente apresentado a Amélia Bones, chefe do Dmle e a Algernon Corvina Chefe dos Inomináveis. Algumas rápidas explicações de Griphok e Corvina olhou para Harry com novo interesse. Quando Corvina ordenou que Harry o acompanhasse, Griphok impediu dizendo que Harry havia solicitado Asilo Diplomático.
- Por que? – pergunta Amélia surpresa. – Pedindo Asilo Diplomático a eles, você deve fazer o que eles ordenam. Você não quer voltar a Hogwarts, ou a sua família?
- Por que eu iria querer ser torturado de novo? – pergunta Harry seco causando surpresa em Amélia e Algernon, que se sentam ao lado de Harry. – Quero ficar o mais longe possível deste país amaldiçoado.
- Conte-me sobre sua vida, Harry. – pede Amélia interessada. – Conte-me tudo e eu juro que irei ajudá-lo.
E Harry contou. Sobre sua infância. Sobre os Dursleys. Sobre Hogwarts. Sobre os Professores. Sobre seus colegas. Enfim... contou tudo. Orientado por Griphok, forneceu ainda as memórias de todos os acontecimentos que foram exibidas numa penseira.
- Podemos retirar os bloqueios e o pedaço de alma dele. – fala Griphok calmo. – Vai doer um pouco, mas pode ser feito. No entanto... eu presumo que se ele tem um pedaço de alma de Voldemort na cicatriz, isso não foi uma coincidência. Deve haver outros pedaços espalhados por ai.
- Podemos rastrear todas elas. – fala Algernon calmo. – Precisamos apenas de uma. A partir dela, podemos criar um rastreador que irá nos informar a posição exata das outras.
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Levou dois dias, mas finalmente eles tinham tudo pronto. Harry sofreu muita dor, mas finalmente ficou livre do que tinha em sua cabeça e os Inomináveis tinham seu rastreador.
Um dos pedaços de Alma estava no Gringotes. Fora recolhido pelos Goblins que o entregaram para Algernon. O conteúdo do cofre fora apreendido e depositado na conta de Harry, com exceção dos itens Goblins.
Amélia pegou quatro aurores de confiança e foi até os Dursleys. A entrevista foi... chocante. Depois de muitas ameaças, eles mostraram onde Harry vivia. No armário embaixo da escada. Os Dursleys foram presos imediatamente. A casa foi periciada. Sangue de Harry foi encontrado em vários lugares. O abuso fora comprovado. Amélia estava... furiosa.Levados ao Ministério, os Dursleys foram sedados e colocados em celas de segurança máxima. Apenas Amélia e seus quatro aurores sabiam disso.
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Algernon chamou todos os Inomináveis e lhes deu ordens específicas. Havia objetos a serem recolhidos. Os Inomináveis tinham suas próprias leis, e geralmente operavam fora do radar da justiça bruxa.
Dois dos objetos estava em Hogwarts. Um deles estava vivo.
Os Inomináveis imediatamente suspeitaram de possessão ativa e resolveram acionar observadores no lugar. Um dos inomináveis tinha uma filha estudando em Hogwarts na Corvinal, sexto ano. Uma conversa rápida entre pai e filha determinou que o Professor Quirrel era muito estranho. Os sinais indicavam possessão. Os inomináveis já tinham um alvo. O segundo alvo ainda era uma incógnita, mas eles teriam tempo de procurar com calma depois de pegarem Quirrel. Ele era a prioridade. Um plano foi criado e implementado. Quirrel estava fora do castelo até as aulas recomeçarem. Eles resolveram esperar para pegá-lo distraído.
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Atendendo a um pedido de Amélia e Algernon, Nicolas Flamell veio até o Ministério, onde tudo lhe foi contado. Eles viram, naquele momento, a oportunidade de poderem mudar o destino mágico da Inglaterra. Com o apoio dos Inomináveis e dos Aurores, um plano foi traçado e implementado. Muitas pessoas foram chamadas em segredo e depois de jurarem segredo sobre o assunto, suas idéias foram debatidas. Eles tinham dias para fazer isso. Aproveitaram cada minuto disponível. Um plano foi criado e seria implementado imediatamente.
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Um dos pedaços de alma, agora chamados Horcruxes, estava num endereço impossível de mapear. Mas o local era conhecido como sendo a Antiga Sede dos Black.
Uma ordem de Algernon e Sirius Black fora retirado de Azkaban em segredo. Ordenado a abrir a casa ancestral dos Black, ele concordou, desde que antes de fazer isso, ele fosse interrogado com Veritasserum com a presença de Amélia Bones, sobre sua participação na morte dos Potters.
Amélia fora chamada e interrogou Sirius Black. O que ela descobriu a deixou horrorizada. Ele era inocente. Sob ordens dos Inomináveis, ele os levou até a casa. O elfo louco, sob ordens de Sirius, entregou o medalhão para os Inomináveis. Sirius foi levado até o Departamento de Mistérios, onde ficaria sob custódia, até ter um julgamento justo. Seria em breve.
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O retorno dos Alunos para Hogwarts de trem foi discreto. Nenhum deles havia encontrado com Harry Potter. E nenhum dos seus colegas realmente se importaram em procurar. Sua equipe de Quadribol estava reunida num dos vagões, pensando em maneiras de forçar Potter a treinar todas as noites, independente de ele ter tarefas escolares ou não. Oliver Wodd havia enviado pedidos de empregos para as maiores equipes da Inglaterra e precisava a qualquer custo, vencer a Taça de Quadribol.
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Em Hogwarts, faltavam alguns minutos para a festa ser iniciada. Doze inomináveis estavam em um corredor, aguardando sua armadilha ser acionada. Todos estavam escondidos e desiludidos. No momento em que Quirell saiu de sua sala e passou por eles, a possessão fora confirmada. Agindo como se fossem um só, os doze Inomináveis lançaram um feitiço, derrubando Quirrel e forçando a possessão a ser completa, fazendo com que Voldemort fosse impedido de fugir. Ele estava preso a Quirrel, sem chance de fugir.
Sob proteção de seus disfarces, eles colocaram Quirrel em uma chave de portal e partiram para o Ministério. Ele seria interrogado por vários dias e iria contar muitos segredos, antes de serem beijados por dementadores. O que restava da alma de Voldemort seria comido por Dementadores.
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Durante a festa de retorno, Dumbledore olhou para a mesa da Grifinória procurando Harry e não o encontrou. Minerva declarou que ele deveria estar em seu quarto e deixou por assim mesmo.
Snape reclamou que o arrogante deveria servir a algumas detenções extras para aprender a ser humilde.
Foi quando Amélia entrou no salão, acompanhada de 25 aurores. Todos de varinhas nas mãos e rostos decididos. Outras vinte pessoas entraram atrás deles. Eram membros do Conselho de Ensino, Médicos do St. Mungus, Membros do Conselho de Hogwarts e Nicolas e Perenele Flamel. Dumbledore sentiu um arrepio correndo por sua espinha.
Os alunos ficaram em silêncio absoluto, quando Amélia aproximou-se da mesa dos Professores, e, assim como seus aurores, já com a varinha na mão. Todos se posicionaram em locais estratégicos, prontos para lutar.
- Severus Prince Snape. Deixe sua varinha na mesa e levante-se. Você está preso. – fala Amélia seca. – Qualquer forma de resistência será combatida de maneira letal. Meu pessoal tem ordens para matar se você resistir.
- Agora, Amélia... – fala Dumbledore dando seu melhor sorriso de avô. – Severus tem minha total confiança. Creio que podemos discutir isso no Supremo Tribunal, dentro de uma semana.
- Albus Dumbledore. Deixe sua varinha na mesa e levante-se. Você está preso. – fala Amélia seca. – Qualquer forma de resistência será combatida de maneira letal. Meu pessoal tem ordens para matar se você resistir.
- Agora, veja, Amélia. – fala Dumbledore sentindo o arrepio aumentar e tentar se levantar. – Podemos resolver isso no meu escritório e...
- FOGO!!! – grita Amélia disparando feitiços, assim como seus homens, derrubando tanto Snape quanto Dumbledore. – Eu avisei. Mas vocês não quiseram ouvir. Prendam os dois. Inibidores de magia, inclusive.
- Mas o que está acontecendo aqui? – pergunta Minerva surpresa. – Você não pode simplesmente entrar aqui e...
- Cale-se, Minerva. – ordena uma mulher mais velha. – Sou Griselda Marchbanks , Chefe do Conselho de Educação. Você está sob prisão domiciliar até que resolvamos alguns assuntos internos. As aulas de amanhã estão canceladas. Haverá um julgamento público, aqui, amanhã, às 9:00 hs. É obrigatório o comparecimento de todos do castelo.
- Chefe, nós temos ele. – fala um dos aurores entrando no salão. Logo atrás dele, “fofo” veio preso, bloqueado por dezenas de cordas, redes e correntes conjuradas. Todos os alunos viram o cão de três cabeças sendo retirado e se encolheram com medo. – Consegui recuperar o contato com uma equipe que seguiu alçapão abaixo. Parece uma pista de obstáculos. Uma verdadeira obra de louco. Tenho cinco homens feridos. Eles chegaram até um espelho que pela descrição dos Inomináveis, é um objeto escuro e amaldiçoado que deveria ser destruído sem demora. Só um imbecil colocaria tal item em uma escola.
- Todos os alunos! Direto para seus Dormitórios. Qualquer um que ficar vagando fora dos dormitórios será expulso automaticamente. – fala Nicolas seco. – AGORA!!!
Assustados, todos os alunos partiram para seus dormitórios sem contestar. Essa noite, poucos deles conseguiram dormir.
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O anel dos Gaunt fora recuperado pelos Inomináveis. Para dissiparem as defesas do local, eles simplesmente incendiaram a casa.
A busca prosseguia com rapidez. Os Inomináveis agora estavam indo para locais onde havia habitações.
Algernon mesmo liderou a equipe que invadiu a Mansão Malfoy. Apesar das tentativas de Lúcio de dizer sua inocência, os Inomináveis não se importaram. Lucio e Narcisa foram levados presos até o Departamento de Mistério, junto com dezenas de itens das trevas. Um deles era um diário que foi identificado corretamente. Interrogados com Veritasserum, os Malfoys admitiram seus crimes e listaram seus colegas e os subornos que haviam feito a Fudge. Foram imediatamente presos e sedados. Outros iriam se juntar a eles em breve. Mais equipes foram enviadas a coordenadas específicas. As informações sobre o suborno foram repassadas a Amélia que enviou equipes próprias para prenderem algumas pessoas.
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Córnélio Fudge fora preso em sua casa por três aurores. Ele não ofereceu nenhuma resistência.
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Aquela noite fora uma verdadeira loucura no Ministério.
Uma sessão de emergência fora convocada pelo Supremo Tribunal Bruxo ainda de madrugada. Fora uma sessão secreta. Todos os membros tiveram que jurar silêncio absoluto sobre o que iria ser discutido.
Eles só não perceberam que Rita Skeeter estava no cabelo de Amélia Bones. Ela iria ganhar os maiores prêmios de jornalismo pela reportagem que iria publicar em alguns dias.
Snape fora interrogado e despejou seus segredos sob veritasserum.
Contou tudo.
Inclusive sobre a profecia e o que ele tinha feito.
Dumbledore veio a seguir. Fora uma longa noite de terror para ele. Por várias vezes ele convocou Fawkes, para poder fugir, mas sua Fênix não respondeu a seus chamados. Sua varinha tinha sido retirada.
E seus planos foram todos para o lixo.
Em quatro horas de sessão, a vida de Harry Potter fora esmiuçada. A morte de seus pais, o que Dumbledore tinha feito, os planos, as manipulações que ele tinha feito... tudo confessado por força de Veritasserum... tudo.
Os Dursleys foram trazidos e as respostas deixaram os membros da Suprema Corte com vontade de vomitar.
As provas foram apresentadas.
O julgamento fora feito.
Os Dursleys foram condenados a 20 anos em Azkaban.
Seu filho teve sua memória apagada e enviada para um orfanato trouxa. Sua tendência a Bulling iria encontrar com outras tendências no orfanato. Apesar de todas as tentativas dos membros do orfanato, ele iria se tornar um criminoso, e morrer aos 16 anos de idade, numa briga de facas com uma gangue rival.
Seus pais, loucos pela ação dos Dementadores, haviam morrido menos de 1 ano depois de serem enviados para Azkaban. Petúnia morreu pedindo perdão a Lily, em seus pesadelos.
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Severus Snape foi julgado a seguir. Quando terminaram de apresentar as provas, o veredito foi rápido.
Beijo do Dementador.
Corpo jogado pelo véu da morte.
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Dumbledore foi o próximo a ser julgado.
Quando ele falou que tudo fora “Pelo Bem Maior”, Augusta Longbottom lembrou a todos de que essa era a frase favorita de Grindewald. O que acabou por sepultar Dumbledore e suas fracas defesas. Ele fora condenado à prisão perpétua em Azkaban, na mesma cela que Sirius Black tinha usado. Ele iria durar apenas dois meses vivo.
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Vinte e sete pessoas, além dos Malfoys, que haviam sido aliviadas de seus julgamentos anteriores pelo suborno, por estarem “sob Impérius” foram julgados a seguir, um a um com veritasserum.
O julgamento foi rápido.
A condenação também.
Beijo e corpos jogados pelo véu.
Todos os Comensais da Morte em Azkaban foram trazidos para novo julgamento.
Veritasserum fora dado.
Julgamentos sumários foram feitos. A condenação de todos era a mesma.
Beijo do Dementador.
Véu da Morte.
Sem exceção.
Madame Bones estava tão contente que podia literalmente dançar no céu.
Ela mesma empurrou Lucio Malffoy véu a dentro.
Ela sorria.
Seu irmão e cunhada haviam sido vingados.
Ela iria mostrar a memória da execução a Susan, quando ela fosse mais velha.
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Cornélio Fudge fora interrogado sob Veritasserum.
Corrupção.
Pessoas inocentes em Azkaban.
Violação de muitas leis.
Foi Julgado.
Beijo, Véu.
Um de seus defensores fora Delores que tentou agredir Amélia com um punhal encantado.
Foi o suficiente para que recebesse Veritasserum e admitisse a posse de objetos ilegais, tais como penas de sangue em sua casa. Com o ataque a Amélia, ela foi a Julgamento.
Condenação??
Beijo, véu.
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Sirius Black fora o último a ser julgado, dos ditos comensais da morte. Fora liberado após seu julgamento, com desculpas públicas e uma generosa compensação financeira.
Ele ficaria sob cuidados médicos por alguns meses, para se recuperar.
Ele só queria poder estar com Harry, mas os Goblins foram muito cautelosos sobre isso.
Ele teria que se tratar, antes de qualquer coisa acontecer.
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Quando o dia amanheceu, a Inglaterra tinha um novo ministro da Magia.
Amos Digorry.
Ele, com o apoio dos Aurores e dos Inomináveis, fez valer sua ordem para checar qualquer funcionário de forma aleatória, com Veritasserum.
Outros treze funcionários foram presos, acusados de apoiar Voldemort no passado.
Pena: Azkaban, 20 anos.
Outros 45 funcionários defendiam publicamente que os Sangue Puros eram superiores e defendiam que houvesse discriminação racial.
Foram demitidos de forma sumária e avisados que estavam sob liberdade condicional e que cada passo seu seria objeto de pesquisa.
A maior parte deles abandonou a Inglaterra no dia seguinte.
Sentiram que o “clima” tinha mudado drasticamente.
Sabiam que cedo ou tarde iriam acabar em Azkaban, por isso fugiram.
O que eles não sabiam é que Amélia tinha enviado a ICW um sumário de suas atitudes na Inglaterra. Outra cópia fora enviada aos Goblins.
Não importava o país que eles fossem, eles seriam severamente vigiados.
Quase todos eles morreram em “estranhos acidentes”, num prazo inferior a seis meses.
Griphok e Ragnok apenas sorriram. Eles realmente odiavam bruxos com tendências discriminatórias. Acidentes eram tão fáceis de se produzir...
Para todos os efeitos os Goblins estavam simplesmente eliminando futuros inimigos de Harry Potter. Eles, como guardiões financeiros do Jovem Potter, tinham total liberdade para fazer isso, segundo as leis Goblins.
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Em Hogwarts, durante a noite, três inomináveis finalmente conseguiram acessar a sala precisa e recuperaram a última Horcrux. O castelo estava, pela primeira vez em séculos, em absoluto silêncio.
Doze aurores patrulhavam os corredores enquanto Nicolas e Perenele verificavam os arquivos de Dumbledore. Muitos itens dos Potter foram recuperados, inclusive o testamento original, as varinhas dos pais de Harry e muitos álbuns de fotos dos dois. Havia, inclusive, uma capa de invisibilidade. Nicolas balançou a cabeça com vontade de chorar ao ver a extensão do que Dumbledore tinha feito para o menino.
Centenas de livros que eram mantidos como sendo parte da Biblioteca Particular do Diretor, foram devolvidos a biblioteca da escola.
Fawkes não estava mais ali.
Onde ela estava, ninguém sabia.
Ela apenas havia partido dali.
Como se o local estivesse contaminado.
Ou como se ela sentisse que era necessária em outro lugar, com outra pessoa.
Por fim, a Penseira de Dumbledore fora encontrada.
Outras pessoas chegaram e começaram a ver as memórias de Harry Potter. Seria uma longa noite para eles também.
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Sob responsabilidade e cuidado dos Goblins, Harry teve seus bloqueios sobre sua magia retirados. Mas ele ainda sofria um “dreno” em sua magia.
As defesas na casa dos Dursleys foram dissipadas e Harry começou a fazer magias involuntárias de alto nível. Os Goblins estavam prontos e o ajudaram a controlar suas descargas mágicas.
No Gringotes, Harry finalmente conseguira dormir, depois de quase doze horas de magias incontroláveis, que foram contidas pelos Goblins com grande perigo e esforço.
Ele finalmente desmaiou, de pura exaustão física.
Griphok fora informado e preparou um relatório para Ragnok, Diretor Chefe dos Goblins.
Ragnok apenas levantou uma sobrancelha, curioso sobre o assunto. Quando viu o resultado do exame de sangue de Harry Potter, ele sorriu pela primeira vez em décadas.
Com uma assinatura dele, dezenas de cofres foram confiscados e os valores transferidos para o cofre de Harry.
Uma antiga lei fora invocada por Griphok e os Goblins do escalão superior a aprovaram imediatamente.
A análise era simples. Homens que se permitiram ser “marcados” se tornaram escravos de Voldemort.
Harry havia derrotado Voldemort, portanto, tudo o que pertencia a ele, pertencia agora a Harry. Dinheiro, propriedades, enfim... tudo.
Harry permitiu que os Goblins administrasse seus bens até que ele tinha 17 anos.
A economia bruxa estava praticamente em suas mãos.
Ragnok sorriu ao pensar em inúmeras alterações que faria no mundo bruxo.
Com o dinheiro de Harry e mais seu capital político, eles fariam o mundo bruxo avançar à força para os tempos atuais.
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Hogwarts amanheceu sob uma capa de silêncio e medo.
Os alunos foram convocados ao salão principal ás 7:00 hs da manhã para o café. Muitos ainda dormindo, foram avisados que ficariam sem comida se não fossem imediatamente.
Precisamente às 8:30 hs, as mesas do salão principal foram retiradas. Algumas arquibancadas foram criadas ao lado do salão, para que todos comparecessem. As 9:00hs, a Mesa dos Professores fora preenchidas por pessoas estranhas aos alunos. O julgamento iria iniciar.
- Meu nome é Nicolas Flamel. – fala ele em voz alta. – Fui nomeado como novo Diretor de Hogwarts. Ao meu lado está minha esposa Perenele. Os outros membros da mesa, são a Chefe do Conselho de Educação, Griselda Marchbanks. A Líder dos Governadores da Escola, Augusta LongBotton e a Chefe do DMLE, Amélia Bones. Isso será um julgamento aberto, para tentar resolver os problemas de educação que tem acontecido aqui, bem como, descobrir os culpados por alguns crimes recentes. Vocês, alunos, ficarão em silêncio, a menos que seja pedido para serem interrogados. Teremos vários julgamentos hoje. Alguma dúvida?
O silêncio de todos foi resposta suficiente.
- Minerva Macgnogal. Á frente e centro. – fala Augusta LongBottom séria. – Você será a primeira a ser julgada. Seu julgamento será publico e sua sentença será imediata. – fala ela com voz fria como gelo. Ela, assim como os demais membros da mesa, tinha passado a noite em claro, revendo as lembranças de Harry Potter sobre a escola. Desnecessário dizer que todos estavam indignados com o que estava acontecendo.
- Minerva. – fala a chefe do Conselho de Educação, Griselda Marchbanks. – Explique por que Potter foi castigado quando da morte de Hermione Granger.
- Ele não a apoiou quando foi necessário. – defende-se Minerva.
- Ele a ofendeu? – pergunta Amélia.
- Não. – responde Minerva.
- Ele a fez chorar? – pergunta Augusta.
- Não. – responde Minerva.
- Foram as ações diretas dele que a levaram até o banheiro? – pergunta Nicolas sério.
- Não. – responde Minerva.
- Foi ele responsável por permitir a entrada do Troll na escola? – pergunta Amelia.
- Não. – responde Minerva.
- Então por que ele teve que cumprir 30 dias de detenção? Hein? Por que ele teve que ser submetido a um castigo, sendo que todos os outros alunos da Grifinória não foram castigados da mesma forma? – pergunta Griselda séria.
- Eu estava... tentando ensinar a ele. – responde Minerva.
- Ensinar a ele que ele, um aluno de 11 anos, é responsável pela segurança dos outros alunos, uma vez que os professores são incompetentes? – pergunta Augusta séria.
- Eu... – responde Minerva com lágrimas nos olhos e não responde mais nada.
- Ele por acaso comentou algo sobre os comentários depreciativos feitos sobre ele e sua família? – pergunta Griselda seca. – Qual sua reação a reclamação dele??
- Ele... ele precisava fazer amigos. – fala Minerva quase chorando.
- Ele estava fazendo amigos. – responde com um rosnado Amélia. – Na Lufa Lufa. Mas isso não foi suficiente para vocês grifinórios, não é mesmo??? Você o impediram de ter amigos fora de sua casa.
- Eu... – fala Amélia baixando a cabeça.
- Explique como ele fez parte da Equipe de Quadribol? – pergunta Nicolas sério. – Ele aceitou isso voluntariamente?
- Ele disse que não queria. – fala Minerva chorando baixinho.
- Você aceitou a decisão dele? – pergunta Nicolas friamente. – Não, você e Wood não aceitaram. E o obrigaram por meio de chantagem e ameaças a fazer algo que ele declarara especificamente que não queria. Isso é correto??
- Sim. – fala Amélia em voz baixa.
- Vocês o obrigaram a comprar uma vassoura nova?? – pergunta Amelia seca.
- Foi comentado que ele deveria fazer isso. – responde Minerva.
- Vocês por acaso sabem se ele tinha dinheiro para isso? Ou se ele tinha vontade de fazer isso? – pergunta Augusta Longbotton seca.
- Não. – fala Minerva.
- Explique-nos o que aconteceu depois do primeiro jogo. – fala Nicolas seco.
- Eu... não me lembro. – fala Minerva em lágrimas.
- Eu vou te lembrar o que aconteceu. – fala Amélia seca. – Sua equipe agrediu Harry Potter no chuveiro. Deixaram-no com vários ferimentos, sangrando. Dentes arrancados e um braço quebrado. Quando ele finalmente conseguiu vir para o castelo, ele encontrou você esperando por ele. Você deliberadamente criticou seu jogo. Ofendeu-o, comparando ao desempenho de seu finado pai. Cobrou novamente que ele comprasse uma vassoura, sem perguntar a ele se ele tinha meios ou condições para isso. Quando ele pediu para ir até a enfermaria, você deliberadamente lhe deu uma detenção, o obrigando a ficar durante duas horas varrendo uma sala, com um braço quebrado. Isso é ou não a verdade??? – pergunta Amélia furiosa.
- Eu... suponho que... – fala Minerva chorando.
- Você tinha três funções aqui dentro, Minerva. E conseguiu falhar em todas elas. Além de que você é responsável pela segurança e bem estar dos alunos, mas falhou vergonhosamente nessa tarefa também. Você está demitida. Seu registro como professora está cancelado. Sua maestria em Transfiguração está suspensa indefinidamente. Você está impedida de dar aulas em qualquer escola, ou particular como tutora, pelo resto de sua vida. Os Aurores irão acompanhá-la até o DMLE para que um processo seja aberto contra você. – fala Griselda séria. – Eu nunca tive mais vergonha de alguém, como tenho de você, Minerva. Saia desse castelo imediatamente.
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- A Equipe de Quadribol da Grifinória está desfeita. A agressão de vocês contra um colega de equipe envergonha toda a escola. Todos os membros não irão mais jogar enquanto em Hogwarts, nem poderão voar com suas vassouras no perímetro de Hogwarts. – fala Flamel seco olhando para o grupo de alunos que estava encarando o velho com medo.
- Oliver Wood. – fala Nicolas sério para o aluno de pé, á frente de todos os alunos. – Seu comportamento é desprezível. Suas atitudes são francamente abomináveis. Você está suspenso de Hogwarts por um ano. Sua varinha será retida na escola e os fabricantes de varinhas serão informados para não lhe venderem uma substituta. Você me envergonha, mister Wood. E envergonha todos os profissionais do quadribol. Você nunca mais irá jogar Quadribol em Hogwarts. Além disso, você está, de acordo com o pergaminho em minhas mãos, emitido pelo Presidente da Associação de jogadores de Quadribol, BANIDO DO QUADRIBOL, para sempre. Deixe sua varinha por sobre sua mesa e junte suas coisas. Quero você fora de Hogwarts dentro de meia hora. Os Aurores irão acompanhá-lo até seu dormitório para garantir o cumprimento desta ordem. E depois irão acompanhá-lo ao Ministério onde será interrogado pelos Aurores por sua liderança do grupo que agrediu Harry Potter. Outros membros da equipe poderão ser enviados junto com você. Boa sorte em evitar Azkaban!
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- Fred e Jorge Weasleys. – fala Flamel seco para os gêmeos de pé, á frente de todos os alunos. – Seu comportamento é desprezível. Suas atitudes são francamente abomináveis. Vocês estão suspensos de Hogwarts por um ano. Suas varinhas serão retidas na escola e os fabricantes de varinhas serão informados para não lhe venderem uma substituta. Além disso, vocês estão sendo requeridos para julgamento no Ministério. Suas atitudes de Bulling sob os demais alunos é francamente vergonhosa. Seus Registros no Ministério constarão que vocês não devem ser empregados, ou possuírem negócios que lidem com o público jovem. Deixem suas varinhas por sobre sua mesa e juntem suas coisas. Quero vocês fora de Hogwarts dentro de meia hora. Os Aurores irão acompanhá-los até seu dormitórios para garantir o cumprimento desta ordem. Seu pai foi avisado dessa sentença e os aguarda na saída do castelo, junto com sua mãe. Informem a ela que se ela enviar mais um berrador para essa escola, por qualquer que seja o motivo, o DMLE vai processá-la por desrespeito. Saiam da minha frente.
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- Percy Weasley. – fala Flamel seco a Percy de pé, á frente de todos os alunos. – Seu comportamento é vergonhoso. É completamente inaceitável que você não tenha conhecimento dos danos feitos aos outros alunos de sua casa. Para alguém que é um prefeito, suas atitudes o condenam. Você está retirado de seu cargo. Irá permanecer em Hogwarts para concluir seu curso, mas seu registro irá constar incapacidade de cumprir ordens e regulamentos. Duvido muito que você consiga qualquer emprego no Ministério no futuro.
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- Monica Dresley. – fala Flamel seco a menina prefeito da Grifinória de pé, á frente de todos os alunos. – Seu comportamento é vergonhoso. É completamente inaceitável que você tenha organizado um grupo para agredir um aluno. Completamente inaceitável. Você está expulsa de Hogwarts. Para alguém que é um prefeito, suas atitudes o condenam. Um auror irá acompanhá-la até o Ministério onde será submetida a julgamento. Acredito que Azkaban é seu destino final. Desapareça da minha frente!
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- Vocês foram encontrados culpados e sob suas próprias palavras os condenam por agredir um estudante do primeiro ano. – fala Flamel furioso olhando para os alunos do terceiro ao sétimo ano que haviam agredido Harry. – Vocês estão expulsos de Hogwarts. Serão conduzidos ao Ministério sob os cuidados dos Aurores e serão julgados perante a lei. Mesmo que sejam liberados de irem para Azkaban, nem precisam voltar a Hogwarts. Seus registros irão demonstrar que vocês são responsáveis por agredir um incapaz de se defender. Sumam de minha presença.
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- Draco Malfoy. – fala Nicolas sério. – Você foi acusado de roubar o único bem que Harry Potter possuía. Um globo com a única imagem de sua mãe. Você também é acusado de Bulling alunos mais fracos, e de ofensas com termos pejorativos relativos a Supremacia de Sangue. Você está em detenção pelos próximos sete anos em Hogwarts. Toda noite, sem falta. Limpeza do castelo sem magia.
- Espere só até meu pai ouvir isso. – fala Draco desafiador. – Você vai ser demitido imediatamente.
- Seu pai e sua mãe foram presos e julgados via Veritasserum. – fala Amélia seca, mas com um sorriso nos lábios. – Ambos foram beijados por Dementadores e jogados através do Véu da Morte. A sua fortuna, até onde eu sei, foi apreendida pelos Goblins. Você é órfão e pobre, Sr. Malfoy. Seu papai nunca mais virá lhe tirar de nenhuma confusão. Você será enviado para viver com sua tia, Andrômeda, supondo que ela o aceite. Caso contrário, Sirius Black, recém inocentado de seus crimes, pode aceitar patrocinar sua educação, embora eu duvide que ele faça isso, logo que ele souber o que você fez com seu afilhado. Eu creio, Sr. Malfoy, que fora de Hogwarts, você terá que viver em um orfanato.
- A detenção permanece. A próxima confusão que você se meter será expulsão imediata. Saia da minha presença!- fala Nicolas seco.
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- Seamus, Dean, Lavender e Parvati. – fala Nicolas encarando os alunos que o olhavam assustados. – Vocês deliberadamente causaram uma confusão com os alunos da Lufa Lufa, simplesmente por que Harry Potter não quis lhe entregar suas anotações sobre sua aula de poções. Sinceramente eu não sei nem como começar a agir com relação a sua atitude. Considerem-se em detenção pelos próximos sete anos em Hogwarts. Toda noite, sem falta. Limpeza do castelo sem magia. Vocês envergonham essa escola e sua casa em particular. Saiam da minha presença.
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- Ronald Weasley. Você deliberadamente ofendeu e inventou histórias sobre Harry Potter. Ofendeu a ele e a sua família. Você ainda ofendeu Hermione Granger, causando indiretamente sua morte. – fala Nicolas sério. – Você está expulso de Hogwarts. E será interrogado pelos aurores que... Sr. Weasley, o que você tem no bolso?
- Perebas. – fala Rony praticamente choramingando ao mostrar o rato. – Ele era do meu irmão Percy há 10 anos.
Foi quando Amélia ligou a idéia de um rato que vive muito tempo, com o depoimento de Sirius Black.
Com um movimento de sua varinha, Amélia fez um encanto no rato, que se transformou em homem.
Foi imediatamente atingido com vários feitiços e reconhecido por Amélia Bones.
- Pedro Petigrew. Justamente o homem que estávamos procurando. Creio, Sr. Weasley, que nossa conversa será muito diferente. Você estava dando proteção a um assassino condenado. Não espere clemência de nossa parte. – fala Amélia seca apontando para dois aurores. –Podem levar os dois, além de Percy Weasley. Eles têm muito a explicar. Família Luz! Os Weasleys estão mais cheio de problemas que Famílias de Comensais da Morte!
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- Madame Pomphrey. – fala Griselda séria. – Você está demitida.
- Por que? – pergunta a enfermeira surpresa.
- Qualquer enfermeira que não faça um exame médico completo de seus alunos, quando da entrada do ano letivo ou férias, não merece ser uma enfermeira de escola. Eu mal vi o Jovem Potter e pude concluir que ele está desnutrido e seriamente ferido. – fala Nicolas irritado. – Alguns curadores do St. Mungus já estão aqui para fazer um exame médico completo em todos os alunos, bem como, procurar por problemas relacionados a ferimentos causados por seus parentes. Aparentemente a responsabilidade é muito grande para você. Retire-se, imediatamente.
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- Argus Filch. – fala Nicolas sério. – Você está demitido. Junte suas coisas e saia do castelo. Por que é que um aborto e que odeia crianças foi contratado para trabalhar numa escola de magia cheia de crianças eu jamais vou entender. Mais uma estupidez de Dumbledore. Você tem meia hora para partir.
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- O sistema de casas será abolido. – fala Nicolas e fica ouvindo os protestos dos alunos até que ele saca a varinha e um gongo soa em alto volume. – Qual é o problema?
- A tradição... – fala um dos alunos da Corvinal.
- A tradição das casas é responsável por fazer com que 1/4 dos alunos sejam imediatamente discriminados? Sim. A tradição é responsável pelos últimos seis Lordes das Trevas nesse pais?Sim. A tradição é responsável pelo ódio entre os membros das casas? Sim. – fala Nicolas irritado. – Pois é hora de quebrar com a tradição. A taça das casas é abolida. Os alunos ganharão e perderão pontos individualmente. Cada aluno é responsável por si mesmo. Ao final de cada ano, o melhor aluno receberá troféus por matérias que se destacou, indiferente a casa que pertença, de acordo com seu ano. Todos os dormitórios serão mudados a partir de hoje. Vocês não irão mais dormir em suas casas somente. Serão divididos por anos. O primeiro ano, o segundo, e assim sucessivamente. Indiferente a casa a que pertence. Estamos contratando pessoas civis que serão responsáveis por acompanhar vocês, como se fossem chefes de casas.
- Tantas mudanças podem fazer que alguns alunos desistam de Hogwarts. – fala um dos alunos da Sonserina. – Se muitos alunos saírem, a escola pode acabar fechando por falta de dinheiro. Sinceramente, acho que você deve limitar suas... mudanças para manter os alunos.
- Deixe-me ser bem claro, senhores. – fala Nicolas sério. – Hogwarts está uma bagunça. Nós viemos para por ordem na casa. Se você acha que não pode acompanhar as mudanças, pode se retirar de Hogwarts imediatamente. Mas se ficar aqui, irá seguir as novas regras. Eu não me importo em manter essa escola aberta apenas para meia dúzia de alunos, mas essa meia dúzia de alunos, será ensinada adequadamente. Não se preocupe com dinheiro. Eu mesmo banco Hogwarts por uns 200 anos e nem sequer faço um dente em minha fortuna.
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- Madame Hoch. – fala Nicolas sério. – Você estará recebendo 80 novas vassouras apropriadas para ensino. Elas serão iguais para todos os alunos. Nenhum aluno pode ter uma vassoura individual.
- E quanto a Quadribol? – pergunta ela em dúvida. – Foi abolido também?
- Não. Não foi. – fala Nicolas sorrindo. – Mas as equipes de somente uma casa estão proibidas. Não haverá somente quatro equipes. Teremos dezenas de equipes. Mas cada equipe deve ter pelo menos um integrante de cada casa. E os alunos abaixo do terceiro ano estão proibidos de fazer parte das equipes.
- Não podemos jogar quadribol? – pergunta um dos alunos do segundo ano da Corvinal.
- Teremos dezenas de outros esportes. Não existe somente quadribol no mundo. – fala Nicolas calmo. – Aliás... isso me lembra que condicionamento físico é um requisito básico para ser um bruxo poderoso. Todo dia, às seis da manhã, todos irão levantar e começar prática de exercícios por uma hora. Chova ou faça neve, todos devem se exercitar.
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- O ensino da Disciplina Estudo dos Trouxas está defasado. – fala Nicolas seco olhando para o professor de Estudo dos Trouxas. – Você será substituído por outro professor que viva em meio aos trouxas. De nada adianta fingir ensinar um assunto se você não está capacitado a ensinar. Tem meia hora para partir. Uma casa trouxa será construída no povoado e será usada para ensino prático. Será uma matéria a partir do primeiro ano.
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- Uma nova disciplina será instituída e será obrigatória a todos os anos. – fala Nicolas calmo. – Tradições do Mundo Mágico. Se estudamos os Trouxas, eles devem conhecer nossas tradições também.
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- Bins... você pode partir agora. – fala Nicolas sério. – Não quero mais que os alunos saibam somente Guerras Goblin. Quero você fora do castelo imediatamente. Por conta própria ou exorcizado, é sua escolha. Estou contratando um professor de história de verdade.
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- Pirraça. Fique em silêncio. – chama Nicolas e o Poltergheist fica falando besteiras e insultos a Nicolas até que ele levanta a varinha e murmura um feitiço. Pirraça desaparece imediatamente com altos gritos. – Bom, finalmente exorcizado. Os demais fantasmas estão á disposição dos alunos para orientação. Chega de alunos perdidos dentro do castelo.
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- Minha esposa Perenelle irá ensinar transfiguração. – fala Nicolas sério. – Não se preocupem com seus conhecimentos. Após 600 anos trabalhando com uma varinha, tenho certeza de que ela pode ter um truque ou dois a ensinar a vocês.
- E quanto a poções? – pergunta um aluno da Lufa-Lufa.
- Bem... eu sou um alquimista ha mais de 600 anos. – fala Nicolas sorrindo divertido. – Acho que entendo algo sobre caldeirões e ingredientes.
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- Estamos buscando um auror com amplo treinamento de combate para ensinar Defesa contra Arte das Trevas. Ele será substituído todo ano, para manter estilos de combate mistos. Um clube de Defesa e Duelo será criado e mantido pelo Professor Flitwick e pelo professor de defesa. Quero que meus alunos saibam se defender. – fala Nicolas seco. – Madame Bones irá nos enviar um a cada ano.
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- Alguém monte um mapa deste castelo e entregue aos alunos? – pergunta Nicolas sério. – Sinceramente, esse local está uma bagunça completa.
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- Os Elfos Domésticos estarão proibidos de limpar o castelo ou de cuidar de suas roupas ou pertences a partir de uma semana. Isso é responsabilidade de vocês. Os professores irão ensinar encantos de limpeza e de cuidados pessoais. A forma como você cuida de sua escola reflete quem você é. – fala Nicolas seco e vê que os alunos o olham assustados. – Sim, meus senhores. Vocês vão ter que aprender, cedo ou tarde, a cuidarem de vocês mesmos. Acredito que seja a hora certa. Essa semana será dedicada a isso. Depois disso, a responsabilidade é de vocês. Os Elfos Domésticos irão cuidar da cozinha apenas. O resto é com vocês.
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- Madame Pince, Quase duzentos livros que estavam na Biblioteca particular do Direto foram enviados para seus cuidados. Eu quero uma relação de Livros que devem ser comprados para expandir a biblioteca. Seja generosa com a relação de livros. A biblioteca está desatualizada. Teremos que descobrir uma nova maneira de conter os alunos quanto a seção restrita. – fala Nicolas pensativo. – Estou aceitando sugestões.
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O Supremo Tribunal estava lotado. Todos aguardavam a chegada de um convidado para esclarecer uma única dúvida. Onde estava Harry Potter?
Quando o relógio bateu 10:00 hs, Griphok foi admitido no local. Em silêncio ele sentou-se e olhou para os bruxos no lugar.
- Irei assumir as declarações para que não haja nenhuma dúvida. – fala Griphok calmo. – O Assunto é um pouco complexo e peço que mantenham suas emoções controladas. Estou aberto a perguntas.
- Onde está Harry Potter? – pergunta Augusta Longbotton imediatamente.
- Ele está em um lugar seguro. Sua saúde está perfeita e ele está sendo ensinado adequadamente como compete a um bruxo. – fala Griphok calmo erguendo a mão esquerda para impedir que todos falassem ao mesmo tempo. – Temos algo a explicar antes de mais nada. Quando ele veio ao banco, no dia 22, ele queria seu dinheiro fosse trocado para moeda trouxa. Seu desejo era de fugir da Inglaterra e ficar o mais longe possível daqui. De acordo com os procedimentos bancários adotados depois da tentativa de invasão, ele foi submetido a rastreamento de magias de alto nível. Quando o rastreamento terminou, incluindo uma poção para identificá-lo, foram encontrados várias magias nele. Das magias encontradas nele, foram identificados 3 feitiços de rastreamento, 12 bloqueios sobre suas capacidades, seis feitiços de controle de personalidade, além de alas de sangue ilegais e uma Horcrux.
- Foi possível identificar os autores destes feitiços? – pergunta Amélia Bones séria.
- Com exceção da Horcrux de Voldemort, os demais feitiços foram identificados como tendo sido feitos por Dumbledore. – fala Griphok sério e olhando para a multidão de bruxos e bruxas que resmungavam irritadas. – Quero que isso fique muito claro a todos. Não queremos nenhuma dúvida. Harry Potter não sobreviveu ao Avada Kedavra por causa do Sacrifício de sua mãe. Ele sobreviveu por que é poderoso.
- Ele não demonstrou muito poder na escola. – comenta um dos Governadores da escola.
- Você é mais tolo do que parece. – fala Griphok seco. – Ele foi colocado na casa de seus parentes trouxas. Mas antes disso, Dumbledore praticamente zerou sua magia. Foi fácil para ele, afinal Potter era uma criança e ainda estava fraco por ter resistido ao Avada Kedavra. O tratamento dado a ele consistia de agressões físicas diárias, fome constante, desprezo e humilhação. A cada surra que ele tomava, sua magia restaurava seu corpo. Mas sua magia estava bloqueada, então ela mudou para se adaptar. Seu núcleo dobrou de tamanho a cada vez. A seguir, a fome. Sua magia fez a única coisa que podia fazer. Garantiu sua sobrevivência. Depois vieram as alas de sangue ilegais, o que fez com que seu núcleo se expandisse mais ainda, apenas para que ele sobrevivesse. E não podemos deixar de levar em conta o fato de que a Horcrux tomava muito de sua energia, o que fez novamente seu núcleo se expandir.
- Então se ele já era poderoso o suficiente como uma criança para resistir ao Avada... – fala um dos presentes tentando entender.
- Ele ficou muito mais poderoso agora. – fala Griphok sério. – Assim que removemos os primeiros feitiços sobre suas capacidades, seu poder subiu quase 200%. Em seguida removemos sua Horcrux e seu poder se multiplicou por 10. Quando as Alas de Sangue foram finalmente rompidas, seu núcleo cresceu 200 vezes. Ele começou a fazer magias involuntárias enquanto seu núcleo se acalmava. Ele levou 12 horas de magias contínuas até que desmaiou de cansaço. É necessário que entendam que em níveis de poder ele está tão acima de vocês todos, como um humano está para uma minhoca. Ele deixou de ser um bruxo.
- E o que ele é, então? – pergunta o Ministro sério.
- Ele é um Mago de Guerra. – fala Griphok sorrindo ao ver as expressões de pavor dos bruxos. – Sim, um Mago de Guerra.
- Mas eles são... todos loucos. – fala um dos membros da platéia, com horror em sua voz.
- Não. Não são loucos. Um Mago de Guerra não é louco. Eles são Insanamente poderosos. – fala Griphok sorrindo divertido. – Quero que vocês entendam perfeitamente. Harry Potter saiu da Inglaterra para fugir da perseguição movida contra ele, por vocês. Ele disse que irá voltar, quando estiver devidamente treinado em seus poderes. Considerando que ele odeia e despreza todos vocês... eu diria que vocês terão problemas em breve.
- Com certeza poderemos conversar com ele e explicar tudo. – fala um dos bruxos da platéia preocupado.
- Infelizmente não, não podem. Ele está num lugar secreto. – fala Griphok calmo. – Ele deixou claro que não quer ver nenhum de vocês perto dele, mas ele garantiu que irá voltar, provavelmente para se vingar. Nós Goblins sempre achamos vocês bruxos, idiotas, mas agora vocês se superaram. Vocês deliberadamente ferraram com a vida de um garoto que é o mais Poderoso Mago de Guerra dos últimos 2.500 anos. Espero que estejam contentes.
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Harry acordou com o cheiro de bacon e café. Ele não reconheceu onde estava. Era uma barraca de acampamento comum. Esfregou os olhos e levantou-se. Sua varinha, óculos e roupas estavam sobre uma cadeira ao seu lado. Vestiu-se com calma e saiu da barraca, com a varinha na mão. Viu uma fogueira e sobre ela uma chapa de ferro. Sobre a chapa, alguns ovos e bacon estavam sendo fritos. Um bule de café estava ao lado deles. Um olhar mais atento mostrou um homem, de aparência indígena, colocando mais lenha na fogueira.
- Vejo que despertou. – fala o homem ainda de costas para Harry. – Meu nome é Pena Vermelha e eu sou um índio Apache. Você está numa Reserva Indígena nos EUA. Tenho alguma comida sendo preparada. Está com fome?
- Sim, estou. – responde Harry pegando um prato de metal e talheres que Pena Vermelha lhe entregou, juntamente com três ovos, muito bacon e algumas fatias de pão. Ao lado deles, uma xícara de café preto fumegante. – Como cheguei aqui?
- Chave de Portal Goblin. – fala Pena Vermelha servindo-se e comendo ao lado dele. – Eles me contataram a uma semana. Querem que eu ensine a você.
- Uma semana? – pergunta Harry surpreso. – Eu falei com eles ontem.
- Não. Você falou com eles quinze dias atrás. – fala Pena Vermelha sorrindo ao ver a confusão do garoto. – Depois que eles terminaram os rituais de liberação em você, sua magia ficou louca. Eles cuidaram de você, até que você se recuperou. Nesse meio tempo, eles me contataram. Eu aceitei você como meu aprendiz. Eles... me contaram sobre você. Sobre... o que aconteceu em sua infância e sobre... o que aconteceu em sua escola. Eu não vou entrar nessa de te obrigar a me falar sobre isso, mas se quiser... se isso fizer você se sentir melhor... eu estou aqui para te ouvir, sem julgamentos. Apenas ouvir e talvez tramar algumas vinganças. Sou muito bom em tramar vinganças. Mas tome seu tempo. Se quiser falar sobre isso agora, ou daqui há um mês, ou um ano, eu estarei pronto para ouvir. Sempre que tiver perguntas, por mais idiotas que pareçam, eu quero que você as faça. Não hesite em perguntar, ok?
- Ok. Por que eles te contrataram? – pergunta Harry curioso. – Por que não outro professor?
- Por que eu sou igual a você. – fala Pena Vermelha sorrindo antes de comer um dos ovos fritos. – Aliás, eu e você somos os únicos vivos no mundo.
- Únicos? – pergunta Harry sem entender. – Achei que existissem milhares de bruxos e bruxas no mundo.
- Sim, existem. – fala Pena Vermelha sorrindo ao tomar um gole do café. – Mas somente dois com poder suficiente para destruir todos os outros.
- Como? – pergunta Harry surpreso.
- Você e eu, Harry, somos iguais. Você tem mais poder que eu. Muito mais. Mas eu tenho décadas de experiência e conhecimento que você não tem. – fala Pena Vermelha bebendo um gole de café e piscando divertido para Harry. – No futuro você vai me superar. Mas eu quero que você entenda isso. Nós somos especiais. Somos conhecidos como Magos de Guerra.
- O que você vai me ensinar? – pergunta Harry terminando de comer e olhando para Pena Vermelha.
- Hoje eu vou te ensinar a pescar. – fala Pena Vermelha sorrindo. – E amanhã vou te ensinar a nadar. Depois, vou te ensinar a andar a cavalo. E te ensinar a andar de bicicleta. Depois disso, vamos escalar montanhas. Andar pelo deserto. Conversar com animais. E quando você estiver pronto, eu vou te ensinar a verdadeira magia. Nada de varinhas para cá e para lá. Nós não precisamos delas.
- Por que não me ensinar a verdadeira magia agora mesmo? – pergunta Harry curioso.
- Por que você não confia em mim. E você precisa entrar em equilíbrio com você mesmo. – fala Pena Vermelha sério. – Você precisa aprender a ser uma criança, antes de ser um adulto á força. Até que um dia, eu te ensine o significado da palavra mais importante para nós dois.
- Que palavra? – pergunta Harry sorrindo.
- A palavra é “Foda-se”. – fala Pena Vermelha sorrindo ao ver o olhar de espanto de Harry. – Isso mesmo. “Foda-se!”. Sempre que alguém quiser te obrigar a fazer algo que você não quer, você diz “Foda-se” antes de partir para cima do cara e o quebrar em vários pedaços. Mas vai levar uns anos até que você entenda isso direito. Até lá... vamos viver um dia de cada vez.
- Parece bom. – fala Harry sorrindo pela primeira vez em muito tempo.
- Aliás... parece que você tem um padrinho que estava preso injustamente. Ele deve ser liberado em alguns dias do hospital. Se você quiser, ele pode vir aqui e passar uns tempos conosco, conhecê-lo. Ele provavelmente conheceu seus pais. Se desejar, ele pode ficar conosco, desde que não interrompa o treinamento. – fala Pena Vermelha calmo.
- Uma grande idéia, mas antes... como é mesmo que vamos pescar? – pergunta Harry olhando ao seu redor e não vendo nenhuma vara de pesca.
- Com as mãos, é claro. – fala Pena Vermelha sorrindo e apontando para um riacho que passava ali perto deles. – É divertido pacas. Ahhh... mais uma coisa.
- O que? – pergunta Harry sorrindo.
- Parece que você tem visitas. – fala Pena Vermelha apontando para o céu. Voando rapidamente em sua direção era Edwiges e Fawkes. – Parabéns, Harry. Parece que você tem dois familiares e ambos são Fênix. Uma do Fogo, outra do Gelo.
- Sim. Parece que eu tenho uma família bem diferente. – comenta Harry sorrindo ao olhar para o seu futuro, agora com esperança.
Comentários (2)
Cara, adorei essa visao de como seria a vida do Harry.Voce poderia fazer uma continuação de como seria a vingança do harry depois de todo o treinamento.
2013-08-16Nossa, que fic legal! Terá continuação? Eu acho tão raro achar fics assim, são bem divertidos, cada coisa que o Harry poderia ter sido haha
2012-06-26