Mais uma doninha
Foi um longo caminho até a minha casa. A cada quilometro que eu chegava perto da minha casa, eu sentia um frio na barriga horrível. Quando chegamos, eu fui até a porta, bati, e minha mãe abriu a porta.
- Ginny! Ah minha filha! – disse minha mãe e me deu um abraço super apertado. Eu me livrei do abraço e ela me perguntou, agora com um ar preocupado – O que aconteceu Ginny?
- E... Posso conversar com você ai dentro mãe? – eu perguntei com um sorriso fraco.
- Claro filha, entrem. – ela disse deixando eu, Luna e Colin entrar.
- Mãe, será que você pode chamar o meu pai? Eu preciso... Falar com vocês. – eu disse um pouco séria. Ela concordou com a cabeça e saiu da sala. Eu me sentei em um sofá, e Luna se sentou do meu lado.
- Você vai conseguir fazer isso Gin. – disse ela passando uma mão no meu braço.
- Eu espero. – eu disse. Colin sentou do meu outro lado e ficou com um ar de preocupado e sério ao mesmo tempo.
- Você vai conseguir Gin. – ele disse, e ao mesmo tempo, meus pais entraram na sala.
Agora, é só a sorte.
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- Por que você não explicou pra ela Malfoy? Era bem mais fácil do que você dar uma de franguinho e sair correndo! – disse Blaise. Ninguém mandou eu ter aparatado na casa dele no meio da madrugada.
- Ah, pelo menos você não tem uma família inteira provavelmente agora querendo te matar. Ela não me deixou falar! Você não sabe como é!
- E agora? O que você vai fazer? – perguntou Blaise enquanto olhava pela janela.
- Não sei Blaise. Não sei.
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Minha mãe e meu pai ficaram olhando como se eu tivesse matado o ministro da magia.
Pior momento da minha vida
- Ginevra Weasley... Como é que você de repente foge da escola, e me volta pra casa... Desse jeito?! – disse minha mãe irritada.
- Mãe, eu...
- Calma Molly. Ela não tem culpa. – disse meu pai. Às vezes eu acho que meu pai é um santo que caiu do céu pra me salvar. – Nos temos que pensar é o que fazer agora, com calma.
- Calma?! Eu deixo a minha filha intacta na estação, e ela me volta grávida de um Malfoy? Como eu posso ficar calma? – disse minha mãe um pouco histérica.
- Mãe, eu já disse. Eu... Desculpe-me, ok? Eu sei que o que eu fiz – eu dei uma pausa e suspirei - Eu juro que nunca mais vou fazer uma besteira dessas de novo. Eu, nunca mais sequer toco no nome daquele... - eu não consegui terminar a frase, e comecei a chorar baixinho. Minha mãe deu um suspiro profundo e disse:
- Ok filha... Você não tem culpa. Muito menos esse... Bebê. – ela olhou para o meu pai e ele continuou:
- Mas o que você fez foi, muito, muito errado Ginny. – disse ele sério
- Posso ir pra o meu quarto agora? – eu perguntei. Meu pai concordou com a cabeça e eu sai da sala e fui até o meu quarto. Luna e Colin me seguiram. Quando eu entrei com quarto, fui até a minha cama e pulei nela, me enterrando debaixo dos cobertores. Colin foi até a minha cama e se sentou do meu lado.
- Hey, não precisa ficar desse jeito Gin. – ele disse
- É! Veja pelo lado bom, você não foi morta pelos seus pais. – disse Luna.
- Você ajuda tanto! – eu disse. Levantei-me e fui até um espelho, e olhei a minha barriga. – Ah, se aquele sonserino idiota me deixar gorda, eu mesmo arranco a alma dele fora com uma pinça.
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Nove MESES DEPOIS...
Eu estava completamente tranqüila. Eu tinha saído com Luna, pra uma caminhada pelo meu quintal, enquanto Colin tinha ido tentar fazer uns picolés, e eu... Eu estava enorme. Nem saia de casa. Claro né, com uma guerra louca lá fora!
- Você não está gorda Gin! É só esse bebê enorme! – disse Luna tentando me convencer que eu não estava uma baleia orca.
- Claro que estou! – eu disse e nós duas rimos juntas. – Ai, ai... Luna, e se, sei lá, ele me procurar um dia?
- Ele não vai. Ele não existe mais pra você, ok? Se ele chegar perto de você alguma vez eu estrangulo ele pra você. – disse Luna. Foi quando eu senti uma dor.
- Luna...
- Jogo ele num abismo...
- Luna...
- Corto os pés fora...
- LUNA ME ESCUTA! MINHA BOLSA ROMPEU CARAMBA! – Eu gritei com as mãos na barriga, desesperada.
- Ah meu Merlin! COLIN! CORRE AQUI! – Berrou Luna. Ele saiu de casa e começou a correr em direção a nós como se estivesse sendo perseguido por um trasgo da noite.
- O que?! Comensais?! Onde?! – ele apareceu com uma frigideira no alto, pronto pra acertar a cabeça de alguém.
- NÃO IMBECIL! VE SE ME AJUDA E ME LEVA PRA DROGA DO HOSPITAL QUE EU ESTOU DANDO A LUZ! – Eu berrei. Santo Merlin, de onde saiu tanta agressividade?!
- E eu que pensava que mulheres grávidas eram calmas. – disse Colin. – Vem, eu vou chamar o seus pais.
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Já fazia uma hora e meia que Ginny estava lá dentro e nada de noticias. Eu juro que vou esganar o medico quando ele aparecer.
- Calma Lu, ela está bem. Olha – disse Colin apontando para o médico que vinha na nossa direção.
- E então? – eu perguntei ansiosa.
- Está tudo bem com a sua amiga. Ela já está em um de nossos quartos com o bebê. No quarto 302. E, por acaso você pode-me dizer onde posso encontrar os pais dela?- perguntou o medico.
- Na lanchonete. – eu disse e me virei para Colin – Vamos! Eu tenho uma amiga pra ver!
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Luna entrava no quarto onde eu estava no St. Mungus, e automaticamente foi até o pequeno berço que estava ao lado da minha cama.
- Graças a Merlin! – exclamou ela, colocando uma mão na testa dramaticamente.
- O que foi? – Perguntei curiosa.
- Ele é igualzinho a você! Imagina se nasce com a cara daquele lá?! – Disse Luna me fazendo rir.
- Eu também não acho que era uma boa idéia ele se parecer com a doninha albina ambulante. - disse Colin se aproximando da minha cama.
- Você também Colin? Ótimos amigos esses que eu tenho em?! – eu disse, e Colin me abraçou forte.
- E ai? Qual é o nome da doninha Junior? – perguntou Luna.
- Thomas. – eu disse. – Thomas Weasley.
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N/A: LOL! Eis que nasce a doninha Junior!
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