Máscara
Ele era arrogante e egocêntrico. Aquele loiro dos olhos acinzentados se achava o Sol do próprio Sistema Solar. Se eu o encontrava no corredor, parecia que uma força descomunal puxava meus olhos. Não tinha como, era impossível não revirá-los.
Andava pelo corredor se gabando da superioridade que não possuía, o loiro dos olhos cinzentos. Sempre agarrado a garotas nos quatro cantos do castelo, sempre esboçando seu típico sorrisinho sonserino. À cada dia ele ficava mais metido, e a minha repulsa se tornava cada vez maior.
Eu achei que sempre iria odiar aquiele loiro dos olhos cinzentos. Oh, como eu estava absolutamente errada.
A biblioteca sempre havia sido meu refúgio. O lugar que eu ia para relaxar e botar meus pensamentos em ordem. Naquele dia eu havia ido para a biblioteca, procurar algum romance trouxa que me interessasse. Sentei-me no chão entre a última prateleira e a parede. Estava tudo calmo e no mais profundo silêncio, até que eu ouvi o farfalhar das folhas de um livro do outro lado da estante. Levantei meu olhar e procurei uma brecha entre dois livros , para poder enxergar quem estava ali, do outro lado.
E então eu o vi.
Ele estava assentado no chão, assim como eu, lendo um livro de feitiços. Arregalei os olhos, pois não podia acreditar naquela cena. Ele parecia tão calmo, tão puro, tão... não sonserino. Eu queria dizer alguma coisa. Queria persuadi-lo por estar assim tão vulnerável, mas eu estava sem palavras. Então deixei-o em seu próprio mundo e voltei para o meu.
Mais dias se passaram desde que eu o vi na biblioteca. Despercebidamente, parei de revirar os olhos quando ele passava. Ao invés de desviar meus olhos, eu o encarava com curiosidade, tentando decifrar, de uma vez por todas, o que se passava atrás daqueles belos olhos cinzentos.
Ele era bonito, sim, e a julgar pela quantidade de livros que lia, era inteligente. Comecei a perceber cada vez mais que aquele sonserino metido e arrogante não era nada mais que uma simples máscara. Percebi que ele frequentava cada vez mais a biblioteca, para retirar a máscara e deixar que eu o apreciasse.
Comecei a pensar que eu era a única que conhecia aquele seu lado, então comecei a chamá-lo mentelmente de meu, meu sonserino.
A cada dia que se passava, eu me sentia mais tentada a observá-lo, a conhecê-lo. Notei que meu dia ficava melhor depois que eu o observava na biblioteca. Eu ficava feliz por vê-lo andando convencidamente no corredor, feliz por saber que aquele não era ele de verdade.
E então, a ficha caiu: Eu estava perdidamente apaixonada por Scorpius Malfoy.
Comentários (4)
pfvr scorpxrose é perfeito ): igual essa fic
2012-07-27Afffffffffffffffffffff'''''s deixa de ser linda.... poxa q fic maiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis perfeita..... aiai na boa cara, ah cara na boa querooooooooooooo mais. que tal fazer fazer uma fic gigante para sua fã aki? rsrs é vdd bjsss
2012-05-21"... para retirar a máscara e deixar que eu o apreciasse."Para retirar a máscara? Você é um gênio ou o quê???Gostei muito mesmo, parabéns!
2012-05-16awn,que fofa! Será que o Scorpius percebe isso também? poste logo,hein :B
2011-12-23