Cap postado 05 de novembro
Em outro local
Mel entra na casa que ela sabe pertencer à senhora Summer e que pelo que parece a sobrinha se apropriou, a jornalista faz o seu melhor para entrar no personagem que criou, ela deve ser uma moça um pouco ingênua, sem nenhum talento especial, mas muito boa com crianças.
- Tudo bem com o bebê? – ela não se contém e pergunta – ele não chorou mais, chorou?
- Felizmente não - Jezz diz sem esconder o alívio – não sei o que você fez com ele, mas funcionou.
- Eu sou boa com crianças – Mel diz sem nenhum fingimento, essa parte da sua história é verdade, ela sempre foi boa com crianças – mas como eu disse, eu não posso ficar muito, eu disse no emprego que eu ia começar que eu estava com uma espécie de virose e que podia ser contagiosa, mas não posso me arriscar a perder meu trabalho, então só posso ficar uns dias.
- Não se preocupe com isso – Jezz fala de maneira segura – se você for realmente boa com crianças e conseguir manter esse aqui calado, eu vou te pagar melhor do que esse seu emprego pagaria. O pai do bebê tem dinheiro e eu tenho certeza que ele fará de tudo pelo bem estar do menino.
- Menino? – Mel fala no tom mais neutro que ela consegue, mas por dentro ela está revoltada com a forma que Jezz se refere à criança – por que a senhora o chama de menino? Como é o nome do seu filho? – a jornalista completa frisando a palavra filho e não deixa de notar certo desconforto por parte da outra mulher.
- Er... Bem... – Jezz balbucia – na verdade eu e o pai dele ainda não escolhemos, mas será a próxima coisa que faremos pode ter certeza – ela dá de ombros – na verdade não importa muito. Do que adianta dar nome pra alguém tão pequeno que nunca vai atender quando a gente chama?
Neste momento Mel morde a língua por alguns segundos, é a única forma segura que ela tem para não dizer a esta mulher horrível tudo o que ela está pensando. Ela respira fundo e diz – sinceramente eu gostaria que ele tivesse um nome, não me sinto bem chamando ele de menino ou bebê o tempo todo.
- Vou conversar com o pai dele ainda hoje – Jezz diz – agora se você puder ficar com ele por algum tempo sozinha, eu preciso sair depois conversamos sobre o pagamento – ela sorri – pode ficar tranquila que você será bem remunerada
- Sim senhora – Mel diz de modo submisso – eu posso ver o bebê?
- Fique a vontade – Jezz responde com um sacudir de ombros – você sabe melhor que eu o que fazer – e dizendo isso ela aparata deixando Mel sozinha com a criança...
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Na casa dos Potter
Lizzie acorda sobressaltada e vê em sua frente a sua irmã que a encara com uma expressão assustada – você está bem? – a pequena pergunta - você estava se mexendo tanto que me acordou.
- Foi só um sonho esquisito – a mais velha das meninas Malfoy responde de maneira vaga, por mais unidas que as irmãs sejam, Lizzie nunca falou dos seus sonhos para Annie
- Deve ter sido esquisito mesmo – Annie encara a irmã – eu nunca te vi assim antes, me conta como foi
Lizzie sente seu coração falhar uma batida. Ela não sabe mesmo se quer falar sobre seus sonhos com a sua irmãzinha, então ela diz – quem sabe depois – ela sorri de forma maldosa – agora que tal acordar esses dorminhocos?
- Como? – a caçula pergunta também sorrindo
- Se eu já tivesse ganhado a minha varinha eu poderia conjurar água – Lizzie diz pensativa –mas vai ser com os travesseiros mesmo
Então as duas irmãs se preparam para acordar as outras crianças e Lizzie se esquece momentaneamente do seu sonho estranho...
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Enquanto isso, na casa dos Malfoy
Faz algum tempo que Mel partiu e ao mesmo tempo em que Draco e Hermione ficam felizes por ter alguém que vai lhes dizer o que Jezz anda fazendo eles se preocupam, pois ambos sabem muito bem que a sobrinha de Elly é capaz de qualquer coisa.
Prática e objetiva como sempre, a mente de Hermione trabalha furiosamente para encontrar uma solução para tudo o que estão passando – vamos por partes – ela fala para si mesma e encara o marido que apenas espera em silêncio
- É bom que a Mel esteja lá – ela diz e vê o marido assentir com a cabeça – mas nós precisamos pensar em alguma coisa. Essa mulher não pode se safar assim!
- Eu concordo – o loiro diz com um suspiro – mas sinceramente, eu não estou conseguindo pensar com clareza, isso pode arruinar a nossa família
- Nós não vamos deixar, Draco – Hermione diz enquanto acaricia a sua fase – e nós vamos sair dessa mais fortes do que nunca, como uma família
- Uma família que tem uma criança fora do casamento – ele diz – isso pode não acabar bem
- Eu confio no que sentimos – Hermione diz – eu sei que não vai ser fácil e eu sei que essa mulher vai nos infernizar. É por isso que temos que fazer alguma coisa
- E você tem alguma ideia? – o loiro indaga preocupado – porque sinceramente eu estou perdido, eu não sei o que fazer – ele olha a esposa nos olhos – eu confesso que estou com medo, estou me sentindo culpado. Eu deveria ter imaginado algo assim, eu deveria ter tomado mais cuidado.
- Draco! – Hermione o interrompe – Isso não tem sentido! Ninguém poderia imaginar algo assim, imagine como seria a nossa vida se todo mundo ficasse desconfiado com tudo e com todos. Não tem lógica e afinal de contas a maioria das pessoas felizmente não tem esse grau de maldade e premeditação que a sobrinha da Elly tem. A gente vai sair dessa, eu tenho algumas ideias, mas eu vou precisar que você seja forte – ela respira fundo – eu vou ter uma conversa franca com a Elly agora, eu sei que ela não pode falar, mas ela pode ouvir, talvez eu consiga alguma pista e você assim que ela tentar entrar em contato vai dar um jeito de trazer essa criança pra cá. Seja ele filho de quem for não podemos deixar uma criança nas mãos dessa mulher
- Mas como eu vou fazer isso? – o loiro indaga – pelo que eu entendi essa criança é o passaporte dela pra uma vida boa, ela não vai me deixar ficar com ele assim
- Dê o seu jeito – Hermione diz – é dinheiro que ela quer, ofereça algum pra passar um tempo com ele. Diga que você precisa conhecer o seu filho pra ter por ele algum amor de pai, caso contrário ele será apenas uma criança qualquer, ela não vai arriscar – Hermione diz com um sorriso irônico na face
Nossa! Agora você pareceu uma sonserina! – Draco diz sem conter um sorriso, definitivamente a sua esposa o está como sempre surpreendendo positivamente – eu vou pensar em alguma coisa.
E realmente o loiro vai ter que pensar em algo e vai ser o mais rápido possível, uma coruja desconhecida deixa um bilhete e mesmo sem abrir ele já sabe do que se trata. Ele olha para a esposa cujo semblante diz que ela tem uma e outra ideia e rapidamente eles passam a conversar sobre a melhor maneira de agir...
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Mais tarde, no quartel dos aurores
Harry acabou de chegar e se prepara para mais um dia. Gina ficou com a turminha e virá após despachar as visitas. Felizmente a festa do pijama foi um sucesso e as meninas Malfoy não desconfiaram de algo errado, pelo menos é o que ele espera.
A sua mente não para de pensar na sua melhor amiga e em tudo que está acontecendo na vida dela. Harry não sabe se conseguiria superar algo assim, na verdade ele não sabe se alguém conseguiria, mas ele está torcendo com todas as suas forças para que se alguém consiga superar essa pessoa seja Hermione.
Harry faz uma anotação mental para entrar em contato com a amiga assim que encaminhar as primeiras missões do dia, quando alguém batendo em sua porta lhe chama a atenção:
- Pois não – ele diz e vê uma mocinha que não lhe é totalmente estranha.
- Bom dia, senhor Potter, desculpe vir assim, mas fiquei com receio de levar isso ao senhor Malfoy sem saber direito se poderia ajudar. Eu não quero dar a eles nenhuma esperança em vão – Athena diz meio sem jeito – eu posso entrar?
- Claro, entre – Harry diz agora reconhecendo a professora que quase foi morta pela sobrinha da secretária de Draco – se não me engano você foi à sua cidade tentar achar algo que pudesse ajudar, devo presumir que a senhorita encontrou alguma coisa
- Sim, eu encontrei – Athena assente com a cabeça – não sei se pode ajudar, mas achei estranho ela ter guardado algo assim. Eu não quis tirar de lá, fiquei com medo que ela voltasse pra procurar, então eu tirei fotos. Eu sei que não é o ideal, mas ficaram boas e com um feitiço de aumento acho que pode ajudar.
- Você fez bem – Harry diz impressionado com a engenhosidade da moça – agora vamos ver o que temos aqui
- Não é muita coisa, eu acho – Athena diz de forma modesta – mas achei que a Jezz não guardaria isso se não fosse importante de algum modo. Eu conheço essa mulher, senhor Potter. Eu a conheci da pior maneira possível e eu digo que ela não faz absolutamente nada sem ter um motivo. Eu não sei o que é isso, mas eu tenho certeza que ela não iria esconder se não fosse de alguma forma importante.
Ela continua falando, mas Harry não está mais ouvindo. A sua boca se abre e fecha por causa do estarrecimento. Athena pode não saber o que tem nas mãos, mas Harry sabe exatamente o que é isso e se o que ele desconfia aconteceu, essa mulher é mais perigosa do que todos imaginam...
- E então? – a moça fala parecendo ansiosa – isso pode ajudar? Eu posso tentar conseguir mais alguma coisa.
- Não! – Harry diz. De jeito nenhum ela vai deixar que alguém sem treinamento se arrisque agora que ele tem essa desconfiança – não precisa, obrigado. Você já fez muito, não posso permitir que faça nada perigoso. Isso pode sim ajudar –ele olha pra ela – mas eu preciso te pedir que de jeito nenhum você procure essa mulher sozinha. Pode ser muito perigoso.
- Eu sei que ela é perigosa, senhor Potter – Athena o encara com um suspiro – eu já escapei dela antes uma vez, esqueceu? E certamente eu não quero encontrá-la, mas eu quero mesmo ajudar para que nada aconteça com a família Malfoy. A Annie é uma das minhas alunas mais queridas, então pode contar comigo pra tudo.
- Você ajudou muito – Harry diz, ele pensa por um minuto – Há elfos na casa onde você morava? Onde você encontrou isso? – ele vê a moça assentir com a cabeça – se você puder pedir que eles a mantenham informada, caso ela apareça, isso pode ajudar. Você pode fazer isso sem se arriscar? – ele vê a moça assentir novamente – então faça isso e qualquer coisa me comunique
- Farei isso, senhor Potter – Athena diz enquanto se retira com a sensação de dever cumprido...
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Enquanto isso, em outro local.
Mel está sozinha com a criança. Ela acabou de alimentá-lo, o menino mamou sofregamente o que a faz pensar se essa mulher o está alimentando com regularidade. A jornalista respira fundo várias vezes pra se acalmar. A sua vontade é estrangular essa mulher com as próprias mãos
Ela sabe que vai ter que usar toda a sua calma pra fazer o que tem que ser feito, se Jezz desconfiar de algo não apenas a criança vai correr perigo como provavelmente ela também. Essa mulher já deu provas que é capaz de tudo pra conseguir o que ela quer e pelo que Mel percebeu esse menininho adorável é o seu novo golpe. Provavelmente ela engravidou de algum pobre homem rico e agora ela está usando o filho para tirar vantagem dessa situação. Talvez isso faça com que ela deixe a família Malfoy em paz é o seu pensamento por um segundo.
Mas esse pensamento só dura um segundo, Mel não seria uma jornalista tão boa se ela não fosse a pessoa observadora e perspicaz que é e basta mais um olhar para a cabecinha loira para que a sua boca se abra em estarrecimento...
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Quase ao mesmo tempo
Draco respira fundo enquanto reúne toda a calma que ele vai precisar, o loiro sabe que precisa seguir as instruções da esposa. Vamos por prioridades foi o que ela disse e neste momento a primeira coisa a ser feita será tirar o bebê das mãos dessa maluca. Seu filho ou não, essa criança não pode ficar a mercê dessa mulher e se ele tiver que dar dinheiro pra ela, que seja.
- Fico feliz que tenha atendido o meu chamado – ele ouve a voz e luta contra a náusea que lhe acomete – vamos falar de negócios
- O que você quer? – ele diz de forma ríspida. Mesmo que ele tenha falado para si mesmo por várias vezes para ser frio e imparcial, ele não consegue esconder o asco que sente.
- Ora, senhor Malfoy ou eu deveria dizer Draco? – Jezz diz com um sorriso cínico – afinal nos divertimos tanto, poderíamos ser pelo menos civilizados
- Eu não pretendo e nem quero ser civilizado com você – Draco diz utilizando o tom frio que ele sabe muito bem como utilizar. Ele vai precisar vestir a sua casca mais dura, o loiro sabe que se ele vacilar um minuto que seja essa mulher irá dominar a situação e não apenas ele e a sua família, mas também um garotinho inocente poderá sofrer as consequências – eu quero resolver tudo o mais rápido possível então, por favor, o que você quer? E seja rápida, eu não tenho tempo a perder.
- Se é assim que o senhor quer, tudo bem – ela diz com um revirar de olhos e um suspiro dramático – então vamos aos negócios. Eu tenho uma criança que é seu sangue e eu preciso criá-lo com o conforto que um descendente Malfoy merece. Acho que o senhor está ciente disso – ela o encara – não seria nada bom se as pessoas soubessem que o senhor deixa sangue do seu sangue desamparado, se e que me entende. Isso seria muito ruim para a sua reputação
Draco aperta as mãos até as juntas de seus dedos ficarem brancas. Hermione e ele já haviam conversado sobre essa possibilidade, mas ouvi-la tentar chantageá-lo com a ameaça de um escândalo por pouco o tirou do seu foco, apenas o pensamento em sua família o impede de azarar essa mulher horrível ou de estrangulá-la com as suas próprias mãos nuas
Draco precisa manter o sangue frio, se essa mulher tomar o controle será o fim. Então ele diz – com a minha reputação eu me preocupo, diga rapidamente o que você quer e eu digo os meus termos, não se esqueça que eu sou um homem de negócios a mais tempo do que você dá seus golpes por aí, então, por favor, seja breve e não tome meu tempo – ele completa e segura um sorriso ao ver que mesmo que de forma imperceptível a sua oponente vacila por um momento
- Eu quero dinheiro pra criar essa criança – ela diz – afinal é o seu filho e ele vai precisar de muito pra ter a vida que um Malfoy merece
- Meus advogados irão procurá-la em alguns dias com um acordo que será bom para ambas as partes – ele respira fundo agora é a hora da jogada – enquanto isso eu quero levá-lo
- Isso não! – ela diz e Draco pode perceber que ela não esperava algo assim – você não pode levar o garoto!
Draco a encara com os olhos frios, um olhar que ele aperfeiçoou durante anos – senhorita Summer, você está dizendo que o garoto é meu filho e que eu não posso conviver com ele, é isso? – ele vê que a moça perde um pouco o jeito seguro – você está dizendo que eu devo pagar para que ele tenha uma vida digna de um Malfoy e eu não posso vê-lo? Por favor, me explique melhor, eu gostaria de ter tudo bem claro quando for passar o assunto para meus advogados prepararem nosso acordo
- O senhor é o pai dele e tem obrigação de garantir o seu bem estar – ela diz e Draco pode perceber que ela não esperava esse tipo de reação. Como a sua esposa havia previsto, ela esperava que ele pagasse o máximo que pudesse para que ela simplesmente mantivesse o garoto afastado para manter o seu casamento a salvo. Uma golpista sim, mas uma golpista que ainda tem muito que aprender
- Se eu sou o pai dele nada mais justo que eu conviver com meu próprio filho – ele diz buscando uma calma que certamente não esta sentindo, mas o fato de ver certa relutância nos olhos de sua oponente faz com que ele tenha mais coragem. Em sua mente apenas um pensamento, seu filho ou não essa criança tem que sair das garras dessa mulher.
- Veja – ele resolve não partir direto para o ataque – eu não estou me negando a proporcionar a melhor vida para o meu filho, mas eu quero conviver com ele e eu serei razoável e generoso se a senhorita também for
A mulher a sua frente parece não saber direito o que fazer, é visível que ela não esperava isso e também e fácil perceber que ela teme ceder ao mesmo tempo em que também teme negar. Então ela diz:
- Eu vou pensar nisso e entro em contato em breve – e dizendo isso ela aparata deixando o loiro com um gostinho de frustração ao mesmo tempo em que ele antecipa uma possível vitória...
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Quase ao mesmo tempo, na mansão Malfoy
Hermione vê as lágrimas escorrendo pelo rosto da secretária do seu marido. Dói muito fazer alguém tão doce sofrer assim, mas ela precisava deixar Elly a par de tudo o que a sua sobrinha fez. Não seria justo com a pobre senhora mantê-la no escuro sobre algo tão grave
- Desculpe por te contar assim, Elly – a morena finaliza – eu sei que você sempre teve a sua sobrinha em alta conta, mas eu não poderia conviver comigo mesma se não te deixasse a par de tudo, eu não sei de tudo o que ela é capaz, mas ela já fez muita coisa – Hermione se senta ao lado da mulher – eu vou precisar de ajuda para que ela não destrua a minha família, eu sei que você não consegue se comunicar comigo, mas você talvez possa me ajudar de alguma forma – ela respira fundo. Definitivamente Hermione não gostaria de envolver as suas meninas, mas a partir do momento que aquela criança estiver a salvo em sua casa, as suas filhas estarão envolvidas de qualquer maneira. Então ela diz:
- Eu vou pedir pra Annie vir conversar com você e caso você tenha algo que possa ajudar – ela vê Elly assentir com a cabeça – desculpe mais uma vez – Hermione a abraça – você sempre vai ser parte da nossa família não importa o que a sua sobrinha tenha feito – são as ultimas palavras da medibruxa antes de se retirar...
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Pouco depois
Jezz aparata na antiga casa da sua tia. As coisas como sempre não estão seguindo bem como planejado. Definitivamente o que ela esperava era que o senhor Malfoy fizesse de tudo para esconder um filho fora do casamento! Não passou pela sua cabeça que ele quisesse conviver com a criança e ela se encontra agora em um impasse. Se ela se negar ele pode simplesmente dizer que não acredita que ele seja seu filho, já que ela não quer que ele conviva com a criança e se ela aceitar talvez as coisas não saiam exatamente como ela gostaria.
Sim, as coisas mais uma vez estão tomando um rumo inesperado, mas ela é acima de tudo uma planejadora. Mais ainda, ela é uma planejadora que aprendeu a improvisar e ela vai fazer isso agora. Essa é a sua grande chance e ela só precisa de um tempo para organizar seu próximo passo. Ela está pensativa quando faz um movimento um pouco mais brusco e seu rosto se contorce em uma careta. Algo que também não foi planejado, Jezz pensa enquanto vai para frente do espelho e levanta as suas vestes com uma careta mostrando algumas queimaduras que cobrem parte do seu abdômen, isso também não estava nos seus planos, mas cicatrizes de batalha sempre podem acontecer...
NOTA DA AUTORA
Finalmente o capítulo! Eu sei que prometi não enrolar tanto mas infelizmente ainda não consegui me organizar. Eu ainda estou me adaptando ao retorno presencial e notei que não é assim tão fácil voltar ao antigo ritmo, além disso estou com duas fics e mesmo que não sejam quatro como eu estava postando antes eu acabo tendo que dividir o tempo entre as duas.
Eu sou acima de tudo uma pessoa de planejamento e sou humilde o bastante pra perceber quando preciso replanejar e estou me preparando pra me dedicar mais a essa fic do que à outra, mas pra isso preciso primeiro dar uma satisfação para os leitores da outra fic. Prometo que assim que fizer isso vou dedicar mais tempo à conclusão dessa aqui.
Quanto à parte 6 que cheguei a mencionar no capítulo anterior, eu não descarto a possibilidade. O problema é que eu fui analisar tudo o que eu já escrevi e o que eu ainda tenho pra escrever e percebi que o gancho que eu poderia utilizar pra encerrar esta fic e começar a parte 6 já aconteceu e eu acabei perdendo a oportunidade. Então pra acontecer a parte 6 eu teria que pensar em outra coisa (tenho umas ideias aqui e ali, mas nada ainda no papel, então vai ficar pra bem depois. Lembrando que eu vou parar de postar na Floreios mas continuo firme e forte no fanfiction.net)
Deixa eu parar de divagar antes que a nota fique maior do que o capítulo. Espero que tenham gostado e até o próximo que eu vou fazer de tudo pra não demorar tanto.
Bjos e até o próximo
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