Mais um beijo inesperado.
N/A: E aqui está mais um capítulo!
Espero que gostem!
Vejo vocês lá em baixo...
(L)
Capitulo oito.
Mais um beijo inesperado.
Harry não queria mais olhar para a cara de Rony. Naquela noite ele foi se deitar magoado. Rony estava em sua cama, chorando baixinho.
- Harry! Me escuta! – Disse Rony soluçando.
- Não. – Disse secamente.
- Você precisa! Eu não beijei a Lilá! – Disse aumentando o choro.
- Imagina! Se você não a beijou, o que estava fazendo no armário, com a sua boca encostada na dela? – Perguntou Harry tentando não esmurrar a cara de Rony.
- Eu não sei! Uma hora eu estava com você e outra hora eu me vi dentro do armário e a Mione chorando.
- Ah! Então você não se lembra de ter entrado lá? – Ironizou Harry.
- Não! Exatamente! Eu não me lembro!
- Conte outra piada agora! – Disse Harry afofando seu travesseiro. – Que desculpa mais ridícula!
- Por favor! Não é desculpa! É verdade! Sou seu melhor amigo, não sou?
- Agora eu nem sei mais!
- Harry! Não faça isso comigo! Eu nunca iria mentir para você! Eu estou louco pela Hermione e nunca iria traí-la, ainda mais com uma egocêntrica como a Lilá! Por favor! – Implorou.
- Então me diga o que aconteceu de verdade! – Berrou Harry acordando Simas.
- Eu não consigo lembrar! Por mais que eu tente, eu não consigo! Deve ser algo da sala precisa! – Disse Rony batendo em sua própria cabeça.
- Vou perguntar para o Malfoy. Se ele souber de alguma coisa, eu volto a falar com você.
- Você esta de brincadeira comigo? Você confia no Malfoy, mas não confia em mim? – Perguntou indignado.
- Talvez! Porque ele nunca traiu a nossa amiga Luna!
Harry tentou dormir, mas não conseguiu. Rony chorava muito alto. Ele ficou com a consciência pesada. E se Rony não tivesse traído a Hermione? Harry estava decidido a ir na biblioteca no dia seguinte para pesquisar sobre o tal comportamento.
Não havia sol no domingo. E chovia forte. Harry tinha vários deveres para fazer, mas Hermione se ofereceu para terminá-los. Ele se trocou e deixou um bilhete para Gina avisando que ficaria na biblioteca.
Ele colocou seu cachecol da Grifinória e foi para a biblioteca que acabara de abrir.
- Bom dia, madame Marieta. – Madame Marieta era muito esquisitinha. Os cabelos dela, eram rosa claro. Ela tinha aparência de ter uns vinte anos de idade. Estava sempre de vestido e as suas jóias pareciam ser bem caras.
- Bom dia Harry Tiago Potter.
Harry arregalou os olhos o máximo que pode.
- Como você não sabe o nome de ninguém, mas sabe o meu inteiro? – Perguntou assustado.
- Sou uma mulher antenada!
- Não! Você não é!
- Bumbydore me disse que...
- Viu?! Você nem sabe o nome do maior bruxo de todos os tempos! É Dumbledore! DUMBLEDORE!
- Que seja! Faça o que tem que fazer e pare de perturbar Tiago.
Harry sentiu que estava começando a ficar vermelho.
- Nunca me chame assim! É POTTER! Harry Potter! – Ele respirou fundo. – Esquece! Tem alguma coisa sobre maldições imperdoáveis ou sobre perda de memória?
- Maldi-di-ções impe-perdoáve-veis? – Guaguejou com cara de pavor. – O que quer sa-saber so-sobre elas?
- Eu que-quero só ler a-as maldi-dições e aprende-der! – Zombou Harry.
- É proibido! Fica na seção reservada.
- Eu posso conseguir uma autorização. – Disse Harry erguendo a cabeça.
- Sei que pode... Vai pedir para seu papaizinho... Ah! Me esqueci! Você não tem pais, não é mesmo?!
- Cale a sua boca! Agora! – Harry gritou e ouviu seu eco.
- Quarenta pontos a menos para a Grifinória! – Disse ela deixando o livro em sua mão cair.
- Você não é professora! Não pode tirar pontos!
- Mas posso te expulsar daqui! Vai embora Tiago!
Harry se virou bravo, e antes de sair, disse:
- É Harry Potter! P-O-T-T-E-R! – Soletrou ele.
Harry saiu. Mas saiu com vantagem. Ele tinha pego o livro que ela deixara cair no chão. O titulo era: As vantagens que os comensais da morte, deixarão e deixam no mundo.
Harry começou a ficar, muito, muito bravo. Vantagens? Seus pais , Cedrico e seu padrinho, Sirius. Desde quando isso era uma vantagem? Harry segurou o livro com tanta força, que estava preste a rasgá-lo.
Mas ele sabia que quando se tratava de livros, se tratava de Hermione.
- Ah! Claro que eu já li! – Disse ela, passando um batom bem vermelho. – É o primeiro e único livro, escrito por um comensal! É aterrorizante! Fala sobre como foi bom, ter morrido os trouxas, os nascidos trouxas e os pobres da comunidade bruxa. É horrível! – Disse ela olhando para o livro com desgosto.
- Então porque a madame Marieta estava lendo?
- Harry, e se ela não estivesse lendo? E se ela estivesse apenas guardando o livro que a pessoa devolveu? – Ela começou a passar rímel nos olhos.
- Não é por nada não, mas às vezes você pensa com muita inocência, Mione. – Disse Gina, colocando o arroz no prato.
- E também não foi só isso! – Harry contou a Mione, sobre os outros acontecimentos com a bibliotecária esquisita.
- Harry, ela é nova! Não sabe o que está fazendo! Se acontecer mais uma coisa estranha, eu pesquiso sobre ela. – Harry concordou emburrado.
Hermione estava se maquiando toda, e arrumando o cabelo.
- Não vai comer? – Perguntou Harry.
- Não! Estou sem fome. – Disse Hermione colocando as maquiagens dentro de uma bolsinha.
- Porque você esta se arrumando tanto? – Perguntou Harry enchendo a colher de sopa.
- A vingança é um prato que se come frio, Harry! – Disse Hermione antes de colocar uma linda fivela de ouro nos cabelos cacheados.
- É assim que se fala, Mione! – Disse Gina.
- Não faça isso! E se ele for inocente?
- NÃO É! – Gritou Hermione, assustando Neville, que deixou a sopa cair na blusa.
- Ah! Que droga! Vou ter que trocar de roupa! – Disse Neville e saiu.
- Ele é cara-de-pau! Isso sim! – Continuou Hermione, sem ligar para o bonitão, Neville.
- Isso mesmo! Sem vergonha! – Ajudou Gina.
- Nem você esta do lado do seu irmão? – Perguntou Harry enquanto colocava mais sal na sopa.
O almoço estava quase acabando e Rony ainda não tinha chego.
- Não estou! Ele beijou a Lilá! O que tem de inocente nisso?
- Eu não sei! Mas vou tentar achar!
- Está do lado dele? – Perguntou Gina colocando a mão sobre a dele. Harry adorava quando ela fazia isso.
- Estou do lado dos dois. Porque se eu não estiver do lado do Rony, quem vai estar? – Perguntou Harry olhando para Gina.
A tarde correu solta por Hogwarts. A chuva continuava a cair. Era umas três da tarde, quando Harry deixou seu orgulho de lado, e foi ver Rony.
Quando ele entrou no dormitório masculino, não viu nada, a não ser uma figura ensopada, encostada na janela.
- Rony?
- Oi cara! – Disse se virando para Harry. Os olhos inchados.
- Eu vou acreditar em você. Você não faria isso! Eu sei que não! – Disse Harry.
- Obrigado! Muito obrigado Harry! – Disse Rony indo abraçar Harry.
- Sem abraços! Você está ensopado demais! Porque?
- Ah! Bem... Eu estava aqui sozinho, então decidi ir ver o Hagrid, só esqueci de pegar um guarda-chuva. Ele está bem melhor. Mas ele continua mancando... Harry! Estou me sentindo muito mal! Porque eu a beijei! Não queria! Não percebi! Eu não...
- Rony! Se acalme! Vamos descobrir isso.
- Obrigado!
- De nada amigão.
- Eu a quero de volta! Mas ela nunca vai me perdoar! O pior de tudo é que eu nem sei direito o que eu fiz e como fiz.
- Eu sei! Mas eu vou te ajudar.
Rony encostou-se ao vidro, e deu um longo suspiro, que deixou o vidro todo embaçado.
- E eu, inocente, achei que este ano seria calminho. – Disse Harry se jogando na cama.
Harry ajudou Rony, a dar uma melhoradinha no visual, porque ele estava parecido com um mendigo bêbado. Os dois desceram as escadas para irem jantar.
- Ela vai odiar me ver lá!
- Não se preocupe! A gente senta na beiradinha da mesa. – Disse Harry confortando Rony.
Eles estava com a preocupação estampada visivelmente no rosto.
- Olá Harry! – Disse uma garota dos cabelos escuros e cacheados, depois saiu dando uns pulinhos.
- Quem era ela? – Perguntou Harry.
- Ah! Aquela é Romilda Vane. É do nosso ano, e da Grifinória.
- Nunca reparei nela. Esquisitinha. Odeio meninas esquisitinhas.
- Então, eu não sei porque você é que você é amigo na Luna. – Concluiu Rony.
Harry empurrou a porta do salão principal. Ele estava preocupado, assim como Rony, com a atitude de Hermione, quando visse eles entrando.
Quando eles pisaram no salão, perceberam que ninguém olhava para eles. O que era ótimo.
Eles foram andando até a mesa deles, mas Rony parou no meio no percurso.
- O que foi cara?
- Olha ali! – Rony apontou para Dino, que estava com a mão pousada na cintura de Hermione. – Eu não acredito! Aquele... ARGH! Aquele torcedor dos West Ham’s! – Disse Rony batendo o pé no chão de mármore. – E repare como ela está muito linda!
Harry deve que concordar. Os cabelos cacheados estavam quase lisos, a fivela que ela colocara na hora do almoço, continuava lá. E a maquiagem a deixou perfeita. O batom vermelho deu um ar sexy a ela.
Rony decidiu que queria ficar perto dela mesmo. Quando ele se sentou, Hermione o olhou rapidamente e continuou a rir com Dino, como se nada tivesse acontecido.
- Ai Dino! Você é muito engraçado. O garoto mais fofo e inteligente que eu já conheci! – Disse ela, colocando o cabelo atrás da orelha.
- Eu? Mais inteligente? Você é bruxa mais brilhante que eu já vi!
Ela deu um sorriso largo.
- Gina, não estou acreditando, que ela escolheu o Dino para a tal vingança! – Cochichou Harry no ouvido da ruiva.
- Ué, o Dino é bonitão!
- O QUÊ? – Perguntou Harry bravo.
- Mas você é muito mais bonito, querido! – Disse ela, acalmando-o com um beijo.
Rony estava como uma bomba que faltava segundos para explodir. Ele estava mais vermelho que o uniforme da Grifinória.
- Fica calmo ai, caubói! – Disse Gina dando um tapa forte nas costas dele.
- Fica calmo ai? Quem não esta calmo? – Disse Rony espremendo o pão entre os dedos.
Hermione ficou tagarelando o jantar inteiro, e não parava de elogiar e abraçar o Dino.
Rony olhou para ela, e derrubou seu suco no Neville.
- Ah! Estão de brincadeira! É a segunda vez, só hoje! Agora tenho que ir me trocar de novo! – Disse Neville.
Rony não conseguiu segurar e quando foi pegar outra taça, encostou sua mão na dela. Ela olhou para ele e fez uma cara brava.
Hermione se inclinou para Dino e deu um abraço demorado. Depois disse:
- Olhe nos meus olhos, Dino.
- Estou olhando, e são lindos.
Ela chegou mais perto e o beijou. Um beijo que pareceu levar vinte segundos. Deixando ele cheio de batom.
- HERMIONE! – Exclamou Rony.
- Sim, Ronald? – Perguntou ela, limpando a boca.
- Como pode? Como você pode fazer isso comigo? – Gritou.
- Eu? Só estou te pagando com a mesma moeda!
- MIONE! Não é a mesma coisa! Eu não fiz de propósito! NÃO FIZ! – Gritou chamando a atenção do salão inteiro.
- Agora vai dar showzinho? Depois de tudo que você fez comigo? Depois de ter beijado aquela tonta? – Lilá não tirou o olho do prato.
- Eu já disse! Não fui eu! Eu estava possuído, sei lá!
- Não acredito! NÃO ACREDITO EM VOCÊ! – Disse ela, batendo o garfo contra mesa.
- EU TE AMO! TE AMO! EU TE AMO! Quantas vezes vou precisar dizer isso, para você acreditar em mim?
- Nenhuma! Pois essa foi a gota d’água! – Ela se levantou.
- Hermione! HERMIONE! Por favor!
Ele correu até ela, e segurou seu braço impedindo-a de andar. Puxou-a para perto e lhe deu um beijo ao mesmo tempo que começou a chorar.
- Não me deixe! Por favor! Você é a lanterna que ilumina minha escuridão.
Hermione fechou os olhos e o beijou, eles ficaram ouvindo o salão principal inteiro, gritar e assobiar.
N/A: E aí? Tendo um bom Ano Novo? Espero que sim!
**
Lana *----------* Obrigada por divulgar flor!
Quando a Mione entra na sala Snape diz Fetiche e é Feitio, é só pra não haver confusões *-*
Então, como eu disse, aquele capítulo está sem betagem.
**
É verdade Ro (Pode?), O Rony tá muito idiota... /Falhaminha><
**
Feliz Ano Novo e muitos Beijos!
Comentários (1)
Feliz Ano Novo flr *-* Ameiii o capitulo *-------------* lindo Jul amei o final meu casl predileto de volta a ativa kkkQuando estiver sem betagem e quiser que eu ajude é só pedir flr *-*De nada a fanfic tá ótima, tava falando com uma amiga essa semana sore ela *-*bjoos *--*
2011-12-31