O quarto do bebê.



Tanto Draco quanto Gina acordaram cedo naquela manhã para arrumar e pintar o quarto do bebê.

- Você não disse que o quarto iria ficar com a mesma cor?

- Disse. Mas mudei de idéia.

- E por que temos que pinta sem varinhas?

- Porque assim fica mais divertido.

- Sua idéia de diversão, mas parece uma detenção.

- Se você quiser, eu faço tudo sozinha.

- Nem pensar. Não vou deixar você fazer tudo sozinha…

- Já sei. Porque no meu estado não posso fazer esforço.

- Isto mesmo.

- Blá!

- Não adianta você reclamar.

- Tudo bem… - Gina fez uma pausa.- agora mi dar a sua varinha.

- Para que você quer minha varinha?

- Draco se você quer me ajudar, vai ter que ser sem varinha.

- Gina… - disse Draco desanimado entregando a sua varinha. Gina pegou a varinha de Draco e guardou. Mas ates conjurou latas de tinta, pincel, escada e papel de parede de ursinho.

- Sem magia, em!

- Como que você quer que a gente comece a pintar sem material?

- Ta bom! Vamos começar.

Cada um pegou uma lata e um pincel e começaram a pintar as paredes. Gina estava adorando o serviço. Era muito divertido ver a cara de Draco quando respingos de tinta caindo sobre ele.

Draco achava que aquilo era trabalho para elfos domésticos ou coisa parecida. Mas para falar a verdade ele estava adorando trabalhar ao lado de Gina.

- Virgínia da para você para de rir de mim?

- Ah Draco! É que você faz uma carinha tam engraçadinha, quando um pingo de tinta cai sobre você.

- Muito, engraçado mocinha.- falou Draco colocando as mãos na cintura.- Quero ver só o que você vai fazer quando eu pintar este seu lindo rostinho?

- Você não teria coragem?

- Pode apostar.- Draco pegou o pincel e passou no rosto de Gina.

- Malfoy! Agora você passou dos limites.- disse Gina com raiva.

- Pois agora você vai ver.- gina sacou a varinha e lançou um Vingardium Leviosa em uma lata de tinta, vez a lata ir atrás de Draco.

- Você disse, nada de magia.

- Eu disse que não podíamos usar magia para pintar a parede, mas não disse nada sobre pintar você.

- Isso não é justo. Você tem varinha e eu estou totalmente desarmado.

- Você tem razão.- Gina fez a lata de tinta para de perseguir-lo. Draco aproveitou que gina estava distraída para pegá-la desprevenida.

- Ti peguei.- Draco passou mais um pouquinho de tinta no rosto de Gina.

- Ah é? Agora você vai ver.

Os dois começaram a jogar tinta um no outro. Draco pegou uma lata de tinta e correu atrás de Gina e ameaçou jogar nela.

Gina estava encurralada em uma parede.

Draco estava avançando lentamente para cima de Gina.

- Agora você não tem mais escapatória.

- Draco, você não vai fazer isto!

- Vou sim.

- Mais agora eu estou desarmada.

- Minha cara, eu sou um sonserino e também um Malfoy. Eu tenho que aproveitar esta oportunidade.

- Draco…

Draco colocou a lata de tinta no chão, molhou um de seus dedos e começou desenhar no rosto de Gina.

Gina sentiu um arrepio na coluna quando o dedo frio de Draco passou pelo seu rosto. Ao mesmo tempo sentiu um calor subindo por todo o seu corpo.

Draco, sentindo um impulso irresistível de abraçar e beija Gina ali naquele momento.

‘’Ora, e porque não? Afinal ela e minha esposa.’’ Pensou Draco.

Draco foi se aproximando lentamente do rosto de Gina até ficar a poucos centímetros do rosto dela.

Gina viu quando Draco se aproximou. Então foi lentamente fechando os olhos e esperando Draco beijá-la.

A boca de Gina era firme e macia, bem como o seu corpo. Draco se sentiu nas nuvens, já tinha beijado outras garotas, mas nenhuma era como Gina.

Gina quase desmaiou com a intensidade da sensação física que lhe percorreu o corpo da cabeça aos pés, com o toque da boca de Draco. Envolveu-lhe o pescoço com as duas mãos e colou o corpo ao dele, entreabrindo avidamente os lábios.

Draco ao sentir a própria reação involuntária, soltou-a abruptamente e ficou olhando o rosto de Gina.

- Draco, o que está fazendo?- sussurrou ela, com os olhos arregalados.

- Foi um impulso.

- Pois trate de controlar-se.

- Foi egoísmo da minha parte, desculpa!

Caiu um silencio tenso entre eles. A tensão estava palpável entre eles. Até que o avô de Draco entrou no quarto a onde eles estavam.

- O que pensa que estão fazendo?

Gina deu um pulo de susto, mas logo se recompôs e olho para o visitante.

- Não parece obvio? Estamos pitando o quarto do bebê.

- Draco você deixou ela fazer isto?

- Claro. Qual o problema?

- Ela não pode ficar aqui com este cheiro de tinta. Pode fazer mal ao bebê.

- Você acha que se eu estive colocando a vida do meu bebê eu estaria aqui?- disse uma Gina furiosa.- Ou Draco permitiria que eu estivesse aqui?

- Bem…

- Você acha que quero que meu bebê seja saudável, ou que prefiro que tenha um problema cerebral, se possível?

- Que pergunta ridícula!

- Ridículo é supor que eu me permitiria fazer qualquer coisa que pudesse prejudicar meu filho!

- Vovô eu seria o primeiro à não concordar com qualquer coisa que fosse prejudicar o meu filho.

- E tem, mas eu não gosto que me digam o que eu devo ou não fazer. Nem meus irmãos conseguiram fazer isso. E não vai ser o senhor que vai consegui.- Gina estava muito nervosa.- Você parece à bruxa má da historia da Rapunzel.

- Rapunzel?- perguntaram os dois Malfoy juntos.

- E um conto de fadas trouxa.

- E o que isso tem a ver com o que estamos falando?- perguntou o senhor Malfoy.

- A bruxa má trancava Rapunzel no alto de uma torre de um castelo pra mantê-la a salvo, da mesma forma que o senhor quer fazer comigo e meu bebê.

- Desculpa. Não era a minha intenção.

- Tudo bem, o senhor pode ficar tranqüilo que eu não vou por em risco a vida do meu bebê.

- Eu acredito.- dizendo isto, ele saiu do quarto.

Draco viu o seu avô sair e caiu na gargalhada.

- O que foi?

- Você comparou o meu avô com a bruxa má de um conto de fadas trouxa?

- É o que ele parece.

- E o que conto de fadas?

- Você não conhece nenhum conto de fadas.

- Se eu conhecesse não estaria perguntando.

- Pois eu conheço um monte. Meu pai adora os trouxa e a Mione me deu um livro de contos de fadas no meu aniversário.

- Diferente do seu pai o meu não gostava muito de trouxas.

- Você quer que eu conte um para você.

- Se você quiser.

- Era uma vez…

Gina contou todas os contos de fadas que conhecia. E assim os acabaram com a pintura e arrumação do quarto.



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