Cap. 05 – Cura?! Ela disse cur

Cap. 05 – Cura?! Ela disse cura!

 

- Bom, agora que nossa convidada de honra chegou podemos começar, não Dumbledore? – disse Snape.

- Sim Severo. Bem Gina, lhe chamamos aqui, pois creio que a srta. deve-nos algumas respostas não? – perguntou o bondoso professor.

- Me fale as perguntas e verei se posso responder professor. Mais não tenho muito tempo, acabei de receber um chamado dos centauros. – disse Gina recostando-se a porta.

- Ora, mais que falta de educação, menina. – disse Snape, levanto um olhar mortal de Gina, Marlene e Molly.

- Bem, Gina, Sirius e Remo já nos falaram o que ocorreu ontem. Gostaríamos de saber onde você arranjou wolvesbane, a erva contra lobisomens? Onde aprendeu aqueles golpes? E porque não nos avisou que sabia a localização da erva? E, pelo que observei hoje, como você some de repente e o que tanto faz? – perguntou o cansado diretor para sua aluna que tinha como neta. Como uma garota podia ser tão misteriosa? Pelo menos agora teriam algumas respostas.

 - Bom, quanto à wolvesbane, eu não falei nado porque vocês nunca me perguntaram. A encontrei um dia desses, em um dos meus passeios pela Floresta Proibida. Os golpes? Bem, sempre soube, tive que aprendê-los na minha infância. – Gina pode ver um olhar de pena, melancolia e raiva passar pelos amigos e professores. – O porquê eu sumi e o que faço, bem isso vai ser interessante de ver as reações.

- O que você quer dizer com isso Gina? – perguntou Marlene não escondendo a aflição.

- Simples madrinha. Lembra que disse no começo do ano passado que tinha o dom de animagia múltipla? – ao que eles concordaram continuou. – Acontece que já dominei minha animagia e descobri que quando me concentro, posso fazer o voo de fogo da Fênix, o que me permite “aparatar” em Hogwarts. E quanto ao que eu fiz, estava fazendo uns teste em minha poção, que venho tentando fazer desde o terceiro ano e só consegui com a ajuda de minha mãe, pelo diário de poções dela que achei ano passado.

- E que poção seria essa? – perguntou Remo, sabia que Lily tinha um dom surreal para Poções, e ao que parece Gina também tinha.

- Bom, minha mãe trabalhava em certa poção desde seu quinto ano, porém não conseguia tempo e material para realiza-la, conseguido somente após se tornar inominável. Porém morreu antes de conclui-la. E por uma grande coincidência, era a mesma poção que estava trabalhando. Juntando as pesquisas, a poção ficou pronta. – explicou a ruiva com um brilho no olhar, que os marotos só viram em Lily quanto tinha descoberto que estava grávida.

- E que poção é essa Gin? – perguntou Sirius.

- Bom, - disse tirando um frasco de dentro da bolsa e colocando na mesa do professor Dumbledore – apresento-lhes a cura para licantropia. Beba ela numa noite de lua cheia invés da poção mata-cão, qualquer formula, e será sua última transformação. Só tem um problema, sentirá toda a dor da transformação. – disse e pode ver nos olhos de Remo, Narcisa e Dan agradecimento e dos outros admiração, até mesmo de Snape. – Está na minha hora, Tchauzinho – disse sumindo em um flash de fogo.

- Ela disse cura? – perguntou Remo.

- Foi o que eu ouvi. – disse Sirius não escondendo um sorriso.

- Mais isso é impossível! – disse Snape. Mesmo admirado, ela não podia deixar uma colegial passar dele. Ele mesmo tinha tentado achar uma cura e nada encontrou.

- Nada é impossível para essa garota! – disse Arquimedes, saindo das sombras com os outros.

- Ela realmente gosta muito do senhor, Sr. Lupin. – disse Helga.                        

- Porque diz isso? – perguntou Minerva.

- Essa menina revirou minha biblioteca inteira, além da de Hogwarts e de Lilian. E não descansou nem um pouco durante as férias. Vinha aqui todos os dias fazer testes e pesquisas, pois só achou o diário de Lilian no começo delas. – disse Rowena.

- Mais não a perdemos de vista nas férias. – disse Molly.

- Ela vinha assim que todos dormiam e voltava antes de vocês acordarem. – explicou Salazar.

- Ela realmente é especial. – disse Godric.

- Mais por que vocês disseram que nada para ela é impossível? – perguntou Mione observadora.

- Simples, ela vem tentando achar uma cura também para a Cruciatus... – começou Helga.

- Parece que ela tem alguém conhecido, que ficou louco com essa maldição. – disse Salazar pensativo. E todos olham discretamente para Neville e Luna aperta gentilmente sua mão. Afinal ainda há esperança.

- E vampirismo. – completou Helga.

- Além de testar feitiços. – disse Godric.

- Quais, por exemplo? – perguntou o pequeno professor Flitwick.

- Ela melhorou alguns daquele livro dos marotos. – disse Arquimedes olhando para Sirius e Remo.

- Belos feitiços por sinal. – disse Rowena.

- Obrigada. – agradeceram um pouco envergonhados.

- E vem tentando fazer um feitiço. – falou Sal pensativo.

- Apesar de achar que não vai conseguir! – completou Godric.

- Por quê? – perguntou Gab.

- Que feitiço é esse? – dessa vez foi Dan.

- Um que repele as maldições imperdoáveis. – disse Helga sumindo, logo em seguida os outros também.

- Será que ela consegue? – perguntou Ana.

- Como eles disseram, dela eu não duvido mais nada. – disse Draco e junto dos outros se retiraram, deixando os professores e os Weasley surpresos com o avanço e pesquisa que a “pequena e indefesa” Gina estava fazendo.

- Se ela conseguir irá salvar milhares de vidas. – disse Alvo se sentando.

- Com certeza. – disse Flitwick, e seguindo exemplo de Alvo, todos se sentaram. As revelações foram demais.

- Eu não acredito que ela não falou nada para a gente. – disse Sirius.

- Mas eu entendo o lado dela. – disse Remo surpreendendo a todos.

- Por que Remo? Se ela tivesse falado nos poderíamos ajuda-la e a cura ficaria pronta mais rápido. – disse Narcisa.

- Cisa, veja bem. Nós sempre a subestimamos e não a deixamos participar dessa guerra, mais o que não percebemos é que ela já está na linha de frente. Se ela tivesse nos falado que tentaria buscar uma cura para a licantropia, provavelmente falaríamos que é loucura e não daríamos ouvido a ela. – explicou o lobisomem.

- Nisso ele tem razão. – disse Minerva.

-Ela não é uma garotinha indefesa. – completou Artur.

- Por mais que nos doa, é verdade. – disse Marlene, obtendo concordância de Molly.

- Mais creio que este não é o único segredo de nossa heroína, meus caros. – disse Alvo.

- Heroína? – perguntou Snape.

- Sim, meu caro. Se tiver alguém que pode “bater de frente” com Tom, esse alguém é ela. Apesar de segundo a profecia, só a herdeira de Merlin pode mata-lo. – disse Alvo, obtendo concordância de Sirius e Remo.

Os professores, um a um foram se retirando, enquanto Molly e Artur voltaram a Toca pela lareira. Narcisa decidiu ficar esta noite no castelo e após o almoço iria para o curso de medibruxa. Com todos deitados em suas camas, não só os professores, mais também os amigos de Gina, conseguiram colocar seus pensamentos em ordem, afinal Gina Potter era uma caixinha de surpresas.

Enquanto isso...

Ao fazer o voo de fogo da fênix para a entrada da floresta proibida, Gina aguardou alguns minutos e espero que um dos centauros venha acompanha-la. Após cinco minutos, decidiu ir sozinha, já que sabia o caminho de cor. Ao sair de vista, transformou-se em uma pantera negra com belos olhos verdes e seguiu para a aldeia dos centauros. Ao chegar, viu que tinha dois centauros sentinelas, então voltou a sua forma normal. Aproximou-se deles e fazendo o tradicional comprimento dos centauros, adentrou na aldeia. Seguindo sua intuição, aproximou-se da grande cabana que tinha aos fundos da aldeia, ao chegar á ela, o Ancião saiu todo imponente.

- Bela noite estas fazendo não? – perguntou ao avistá-la – Perfeita para uma caminhada. Acompanha-me?

- Claro Ancião. – disse Gina.

 Seguiram para fora dos limites da aldeia, adentrando novamente o terreno desconhecido da floresta proibida. Caminharam um bom tempo em silêncio, cada um com seus pensamentos.

- Meu caro Ancião, creio que não foi pela minha agradável companhia que você me chamou hoje, não? – disse Gina quebrando o silêncio instalado.

- Não, minha cara Ginevra. Marte se alinhou com Júpiter, você sabe o que significa não? – disse o Ancião.

- Sim. Problemas, muitos problemas, principalmente para mim. – disse Gina.

- Não posso discordar disso. Mais as estelas me dizem que você passará pela maior provação de todas em breve. E sinto em lhe dizer, mais estará sozinha. – disse Ancião, olhando penalizado para a ruiva.

- Tudo bem, estou acostumada com coisas desse tipo. – disse a ruiva.

Eles ficaram conversando mais um pouco e depois Ancião acompanhou ela até entrada da floresta, onde em vez de fazer voo de fogo ou se transformar em algum animal, ela foi caminhando, precisava colocar os pensamentos em ordem e nada melhor do que andar. Ao chegar às portas, percebeu-a fechada com chave e feitiços. Não que isso fosse um problema, pois sendo herdeira dos fundadores, tinha uma chave e a levava sempre com sigo e os feitiços. Após abrir e fechar o portão novamente, seguiu andando e pensando nas coisas ocorridas a caminha da cozinha, afinal não comera nada o dia inteiro, esmo sem sentir fome pegou uma maça e seguiu para o salão comunal. Estava tão perdida em pensamentos que quase foi dormir sem ver o namorado.

- Gi! – disse Harry, chamando à namorada.

- Oi Harry! Desculpa, nem te vi, estava perdida em pensamentos. – disse se desculpando e abraçando o namorado.

- Esta tudo bem? – perguntou fazendo-a se sentar.

- Está tudo normal, amor. – disse ela, não queria preocupar o namorado.

- Não mente para mim, Gi! Se antes de eu ter conhecimento de nossa ligação você não conseguia mentir para mim, agora que não vai mesmo. – disse Harry fazendo-a olhar em seus olhos.

- Não é nada, meu amor. Não se preocupe OK? – disse para o namorado.

- Gi, tudo que se diz respeito a você me interessa. Mas se você não quer me contar, não vou te pressionar. Mais saiba que sempre estarei aqui para você. – disse olhando nos belos olhos verdes a namorada.

- Eu sei, mais ainda não é hora de saberem meus segredos. – disse dando um sorrisinho triste. - Vamos subir?

- Vamos! – disse Harry.

Eles subiram e foram para o quarto de Gina, afinal a menina estava tendo pesadelos e só melhorava na presença do amado. Deitaram na cama da ruiva e dormiram abraçadinhos, como já fizeram outras vezes.

No dia seguinte, os professores ainda processavam as informações obtidas na noite anterior, a maior parte estava orgulhosa da aluna, que segui os passos dos pais – mãe inominável e pai auror.

Gina acordou cedo e fez sua rotina normalmente. Para evitar conflitos com os meninos, fez o voo de fogo abraçada com o amado e voltou a se quarto logo em seguida. Depois seguiu para a sala dos fundadores, dando uma rápida passagem na cozinha, onde pegou uma fruta. Na sala dos fundadores, entrou na sala e ficou treinando alguns feitiços e poderes novos e fez pesquisas. Encontrou os amigos indo para a aula de poções e os seguiu.

- Bom dia Gi! – disse Harry lhe dando um selinho. - Obrigado por me livrar dos seus irmãozinhos. – sussurrou em seu ouvido.

- Ei, vocês dois, manera na pegação, ouviu? – disse Gab.

- Quieto Gab. – disse Harry.

- Que foi Gabizito, está com ciúmes? – disse Gina provocando e deixando Gab corado com o apelido da mãe.

- O Gab esta certo Ginny – disse Dan. – Não é ético vocês ficarem se agarrando em público.

- Então tenho que te lembrar sobre aquele episódio, Danizito. – provocou Gina, fazendo Dan corar na hora.

- Caramba Ginny. Deixou os dois corados e sem fala em apenas três minutos. – disse Ron. – Apesar de concordar com eles. – sussurrou.

- Também tenho que te lembrar de certo fim de dia Ron? – perguntou Gina, deixando o outro mais corado ainda.

- Amor, chega de humilhar eles. – disse Harry, mais pensava e como é bom ter sua ruiva de volta.

Entraram na aula do Snape e por incrível que pareça dessa vez Snape não tirou ou criticou a Grifinória em nenhum momento das aulas, tinha coisas mais importantes para fazer, como vigiar Gina, como Dumbledore pediu aos professores na noite anterior. A única coisa eu pode constar é que a menina tinha o mesmo dom para poções que a mãe, que era bem melhor que ele durante o período que estudavam. Nas aulas seguintes, os outros professores, até mesmo Sirius, Remo e Lene, também perceberam o óbvio: Que Ginevra Lilian Evans Potter é uma garota doce e meiga que ajuda os amigos sempre que necessário, com uma mente brilhante e ágil. Nada diferente de qualquer outro aluno. Só que eles nem perceberam que Gina Potter não prestou atenção em nada do que foi dito durantes as aulas a semana, tinha apenas uma coisa na cabeça: Marte se alinhando com Júpiter e o que as estrelas revelaram, isso lhe preocupava imensamente.

Já na sexta feira, Gina já tinha percebido há muito tempo o plano de Dumbledore e os professores observando cada passo que dava, por isso tinha falado com os meninos que iria usar o voo de fogo, pois esses olhares a estavam irritando.

Na sexta à noite, eles teriam a primeira aula semanal de duelos do ano. Mas Gina não queria ir e acabou sendo arrastada pelos amigos, mais disse que não faria nada e dali iria treinar, coisa eu não tinha feito o dia inteiro. Ao entrarem na sala, Gina ficou escorada na parede e nem tentou disfarçar a sua infelicidade de estar ali.

Sirius, ao entrar, percebeu que a afilhada não estava à frente como sempre e ao ver seu olhar descobriu o porquê: estava furiosa com eles por terem seguido seus passos em aula e fora delas. Nem ficar com Harry, que é seu namorado, conseguiu ficar sem ter a sua sombra algum professor ou o próprio diretor.

De certo modo concordava com a afilhada, mas não podia deixar de proteja-la, era o que Thiago e Lily fariam por ela. Tirado esses pensamentos de sua mente e iniciou a aula. Continuariam aprendendo feitiços de combate e pela cara da afilhada estava claro que ela não o ajudaria.

Gina, assim que se viu fora dos olhares dos professores e colegas, sumiu de outro modo mais discreto, pela sombra. Foi direto para a sala dos fundadores, onde virou a noite treinando. Estava tentando aperfeiçoar a sua habilidade com a espada, além de tentar obter sucesso com seu feitiço.

No dia seguinte, todos os professores e alunos perceberam o tom frio que Gina mandava aos professores e diretor, era carregado de magoa e decepção, principalmente a Lene, Sirius e Remo.

Aos poucos, parou de ir visitar os padrinhos e tio, parou de ir às aulas de duelos, já que a mesma não alteraria sua nota por não ser mais obrigatória para si.

O pior é que isso afetava a amizade com Gab e Dan, e junto, com Mandy e Kat, que apoiavam os namorados com o fato de Gina estar sendo infantil e que eles só estavam fazendo isso para o bem dela. Apesar de nada falar, Ron, Mione, Nev, Luna, Draco e Ana não terem “partido”, meio que apoiavam os professores, já que Gina sempre se metia em confusão. Harry, que sempre apoiou à namorada, nesta vez concordava com a atitude dos professores, não queria perder sua ruiva e nem vê-la ferida. Nem foram percebendo, mais aos poucos, foram se afastando de Gina, que como era esperta, descobriu na hora a razão do afastamento em ficou magoada a certo ponto que não fez nada para impedir este afastamento.
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Boom amores da minha vida, min has privadas entupidas... ai está o cap. 5, espero que gostem....
Podem flar, eu deixooo... tá uma merda néh????
Podem comentar e flar, "Credo Gina, esse capitulo ta uma merda..." eu permito, pois ta uma merda mesmo... Por isso peço mil desculpas, nem sei o q tinha na minha cabeça qnd fiz esse cap.
Sorry!!! - autora fazendo carinha de cachorrinho molhado abandonado na mudançaa, aprendi com o Almofadinhas *.*
Milhões de beijos a todos e até segunda.... 

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