A Alpinista Social

4^o capítulo: A Alpinista Social

 

“Eu sei que eles me chamam de mil e uma coisas. Branca de Neve Malvada, Princesinha da Sonserina, Mini-Parkinson, ou pior... Mini-Pansy. Mas sinceramente? Comentários assim nunca me fizeram perder um segundo sequer. Eu poderia dizer que é só muito confiança, mas a verdade é que ter um sobrenome faz toda a diferença. E eu tenho. Então insegurança nunca esteve numa frase minha e provavelmente nunca vai estar. É realmente mais fácil viver assim do que agir como uma fracassada e realmente virar isso. É o que vai acabar acontecendo com a alpinista social G. Weasley se ela não der a volta por cima. A fama é cruel. Quando você chega no topo é que a guerra realmente começa.”

 

-Lexie Parkinson.

 

 

- Hei Alexandra! – Lexie ouvir alguém gritar e se virou. Era Philip, correndo ansiosamente até ela na saída do salão comunal – Parece que não falo com você há séculos – ele comentou, segurando levemente o braço dela.

 

- Bem, você precisa atualizar o calendário, meu bem – ela sorriu brevemente, soltando-se dele – O que foi? Algum problema?

 

- Não – ele disse magoado – Nossa Lexie! Eu só queria conversar um pouco com você. Não precisa vir com pedras.

 

- Sem dramas Philip – ela revirou os olhos, segurando uma enorme e caríssima bolsa de grife – Agora se você me dá licença, tenho que ir encontrar alguém.

 

- Sábado antes do almoço? – Philip perguntou curioso, seguindo-a – Um encontro?

 

- E se fosse? – ela parou de andar e o encarou. Irritada – Será que você poderia, por favor, parar de me seguir? Eu tenho coisas para fazer.

 

- Você é cruel – ele comentou, cruzando os braços – Muito cruel, princesinha.

 

- Que pena – ela se afastou dele, voltando a andar.

 

Encontrou Elisha na escadaria do jardim. Ela parecia reluzir ultimamente, e tudo por causa do namorado super bonitinho que ela havia arrumado. Lexie realmente odiava ter que admitir, mas o tal Colin era de tirar o fôlego. Ele não era um completo perdedor até o quarto ano? Como é que podia ter ficado tão lindo no sobretudo azul marinho exatamente da cor dos olhos dele?

 

- Você demorou – Elisha reclamou, segurando firmemente a mão de Colin – Eu não via a hora de apresentar vocês formalmente.

 

Lexie respirou fundo e o olhou seriamente, por fim sorriu. É, o maldito era bonito mesmo e até tinha duas covinhas. Mas além de ser alto, loiro e ter olhos lindos, Lexie não via nada demais nele.

 

- Alexandra Parkinson – ela ergueu a mão para ela – É um prazer.

 

Colin ignorou as pancadas que o coração dava no peito e segurou a mão dela. Lexie não estava só bonita naquela manhã incrivelmente gelada e branca. Ela estava magnífica. O cabelo preto caindo solto, os lábios deliciosamente vermelhos, a voz macia e sarcástica, os olhos azuis claros.

A neve branquíssima só a deixava ainda melhor. Ele podia imaginá-la deitada na neve, o cabelo em contraste perfeito com tudo. Não que ela fosse fazer isso e simplesmente destruir completamente as roupas de grife.

 

- Colin Creevey – ele se apresentou, soando calmo e confiante. Tudo o que Lexie precisava para perceber que ele era interessante mesmo – É o prazer é todo meu, senhorita Parkinson.

 

Lexie sorriu, quase corando de surpresa. Mas ela não chegaria a tanto, e se chegasse... Aí Elisha poderia matá-la. Ou você acha que os olhares de admiração de ambas as partes passaram despercebidos pela namorada ciumenta que estava arrependida até o último fio de cabelo por ter decidido apresentar os dois?

 

 ***

 

Tad não estava realmente ligando para a grande ignorada que estava levando. Mesmo sendo educados, os alunos não queriam necessariamente passar muito tempo ao redor dele. Tudo porque sabiam que se fizessem isso Draco se vingaria.

Ele não sabia o que era mais irritante. Saber que não reinava mais tanto assim ou que Draco, um pivete, estivesse no topo. Ele se lembrava que adorava ficar em Hogwarts e transar com todas as ex-namoradas de Draco. Ou sempre dar um jeito de arrumar detenções para ele.

Naquela época os dois estavam empatados no pódio. E mesmo tentando e tentando Tad nunca conseguiu deixar Draco um nível sequer abaixo. Agora a concorrência era acirrada. Até Blaise Zabini queria ser o número um. E quem é que não queria?

 

- Hei Tad – Zéllie sorriu para o antigo amigo – O que faz acordado tão cedo?

 

- Nada de mais – ele deu de ombros, ignorando o deserto saguão. Todo mundo estava se esfregando nas salas ou dormindo – Eu estou irritado.

 

- Imagino bem o porquê – ela sorriu amigavelmente, segurando o braço dele e começando a andar em direção ao jardim – Quer conversar?

 

- Você parece ser a única pessoa interessada nisso – Tad a encarou sério.

 

- Bem, o Hux também estaria se não estivesse envolvido em todo o drama com a ex-namorada que ele chutou e agora quer de volta – Zéllie riu – Sério Tad, você está sendo exagerado.

 

Tad encarou a pequena Zéllie, nem um pouco pequena agora. Os dois se conheceram quando ela tinha só doze anos e ele quatorze. Ela sempre foi uma gracinha e Tad não pode resistir. Um ano depois o namoro deles terminou e nasceu a amizade.

Zéllie gostava de passar seu tempo com ele, mas sabia que tinha muitas e muitas pessoas para beijar antes de realmente assumir um namoro. E ninguém nunca soube dos dois. Tad e Huxley acabaram ficando amigos porque Tad estava o tempo todo com Zéllie. Isso é, quando ele não estava aterrorizando alguém ou brigando com Draco.

 

- Eu senti falta de você, Tad – ela o encarou – De verdade.

 

- Eu também, Zély – ele sorriu pela primeira vez. Mesmo nunca tendo deixado de conversar com os irmãos Rowell, decidiu não contar que ia voltar para Hogwarts.

 

Ia ser uma grande surpresa para todos. Ele teria sua entrada triunfal e a escola cairia a seus pés. Mas começaram os boatos e todos já sabiam de tudo. As coisas não foram calorosas, menos ainda triunfal.

 

- Qual o lance do seu irmão?

 

- Começa com uma ruiva – Zéllie explicou – O nome dela é Gina Weasley. Ela é uma alpinista social diferente e ela realmente é pior do que você.

 

Tad escutou atentamente enquanto Zéllie falava sobre os boatos, os namoros e os escândalos de Gina Weasley. Ela parecia interessante e ele desejou conhecê-la. Mas ela já era uma ninguém agora, então ele deixou para lá.

 

 ***

 

Hermione sorriu e encostou a cabeça no ombro de Terrence. Os dois dividiam um banco no congelado jardim. A paz, o silêncio... Tudo parecia saído de uma cena dos filmes que ela vivia assistindo em casa. E por mais que seu coração ainda doesse, aterrorizado pelo ciúme, ela se sentia segura com ele.

Por alguns segundos se esquecia do histórico de Terren, da insistência de Scarlett... Dos amigos terríveis dele. O que importava é que ela era a garota de Terrence. E isso não seria passageiro.

Era para sempre.

 

 ***

 

Rony deitou na cama e encarou o teto. Ele não conseguia mais fingir ser um simples amigo de Dominique e vê-la beijando um daqueles sonserinos insuportáveis. Ela era importante para ele, irritantemente importante. A manhã de sábado estava sendo bem deprimente. Com toda a neve, o frio e os pedaços de seu coração espalhados pelo castelo.

 

- Eu odeio isso aqui – alguém reclamou, entrando no quarto e batendo a porta com força. Só Harry.

 

- Qual o problema? – Rony perguntou. Ele ainda se perguntava quando é que Harry voltaria a vida normal.

 

- Está nevando nessa porra de inverno – ele estava tremendo de frio enquanto falava – Como é que nós podemos ter enfrentado o pior verão da história e agora aguentar todo esse gelo?!

 

- Nem me fale – Rony suspirou – Viu a Dominique?

 

- Você não vai querer saber – Harry disse sabiamente. Rony não ia gostar de ser informado que Dominique parecia bem aquecida enquanto se agarrava com um sonserino bem no meio do saguão.

 

Aquilo só não podia ser mais doloroso que ver Hermione com a cabeça encostada no ombro do maldito Terrence Grant. Não, seu peito estava doendo de ciúmes e decepção. E ele soube, naquele instante. Precisa ver Lexie. Ia ver Lexie.

 

- Já vai sair? – Rony perguntou curioso.

 

- É – Harry respondeu simplesmente, saindo tempestuosamente do quarto.

 

 ***

 

Faith entrou no quarto e deixou os livros em cima da cama. Na falta de ter o que fazer ela vinha fazendo a única coisa que realmente fazia bem. Estudar. Mesmo no frio insuportável ela andava se trancando na biblioteca e revisando tanta matéria que já estava um mês à frente de qualquer pessoa na escola.

Como de costume encontrou Gina enrolada nas cobertas. Acordada encarando o teto. Ela andava fazendo isso. Ficava olhando mortificada para algum lugar, enquanto silenciosas lágrimas escapavam dolorosamente.

 

- Gina – ela chamou delicadamente – Porque não vamos dar uma volta?

 

- Não estou com vontade – ela respondeu baixinho – Acho que vou dormir o resto do dia.

 

- Você não pode se esconder, Ginevra Weasley – Faith suspirou – Eu sei que tudo aquilo foi horrível e que seu coração está partido. Mas não é o fim do mundo.

 

- Eles estão rindo de mim – ela respirou fundo, chorando mais ainda – Todos eles riem de mim, Faith. Eu não posso sair daqui.

 

Faith desejou estar com Colin ali naquele instante. Os dois poderiam arrastá-la para fora do quarto e obrigá-la a comer um pouco. As roupas dela não serviam mais. Tudo estava largo e desajeitado.

 

- Você sabe que pode contar comigo – Faith se sentou na beirada da cama – Para tudo G. Você pode contar comigo sempre.

 

- Eu não sei se você pode me ajudar no momento – Gina falou pausadamente. Como se falar doesse – Mas eu agradeço.

 

- Eu sinto sua falta G – Faith segurou o choro – Eu queria ter conversado com você quando Hayden fez tudo aquilo comigo. Eu queria ter um ombro para chorar... Mas você está assim. E eu não posso mais aguentar.

 

- Você e Hayden não estão juntos? – Gina a encarou, chocada.

 

- Ele me traiu – Faith chorou – Com Lexie. Mas tudo bem Gina... Eu sei que o seu mundo desabou mais feio que o meu. Eu só queria contar com você.

 

- Me desculpe – Gina respirou fundo – E eu vou recompensar você Faith. Só que não agora.

 

- Eu sei – Faith segurou a mão gelada dela – Você precisa comer.

 

- Eu vou – Gina disse, nem um pouco confiante – Não se preocupe comigo.

 

Faith olhou triste para a amiga. Ela sentia falta da antiga Gina. A garota manipuladora e alpinista. Sua Alpinista Social favorita.

 Não é só você que sente falta dela Faith. Eu não vejo a hora de ter Gina de volta.

 

 ***

 

Draco ficou sentado na mesa vazia, bem de frente para a janela aberta. Flocos de neve entravam na sala, alguns ficando parados no sobretudo preto dele ou no cabelo. Ele não parecia sentir frio nenhum, e nem poderia quando se sentia tão vazio e infeliz quanto naquele momento.

Ele realmente queria acreditar que Gina Weasley não tinha feito nada daquilo. Queria acreditar que ela era tão inofensiva quanto... Quanto quem? Meu Deus! Ele quase riu quando se deu conta de que não conhecia nenhuma menina inofensiva. Elas pareciam máquinas de maldades.

E até das maldades de Gina ele sentia falta. Aquele ar superior que ela usava tão bem, a vitória que escapava de suas poucas palavras. Mas o principal era o sorriso. Aquele sorriso deliciosamente venenoso que enchia sua alma.

A neve continuou entrando lentamente pela sala, enquanto o coração dele ia ficando cada vez mais vazio.

 

 ***

 

Hayden observou de longe enquanto Lexie, Colin e Elisha conversavam na entrada do colégio. As pessoas começavam a aparecer de todos os cantos para almoçar, mas eles estavam ali há horas.

Lexie estava realmente linda e ele desejou ter alguma coragem para ir falar com ela. Mas agora não parecia ser o momento certo. Ele não percebeu que ela seguiu Harry, mas a viu se afastar dos amigos. Quando passou por ele, Lexie não fez nenhum sinal de reconhecimento. Ele era tão visível quanto uma parede para ela.

Ele esperou alguns minutos e por fim foi até Colin e Elisha. Pelo menos sabia que agora eles seriam um pouco mais simpáticos. Era meio deprimente ficar sozinho.

 

 ***

 

- Ele está me irritando – Pansy suspirou pesadamente, os dedos tamborilando na mesa de pedra – É sério... Ele não se concentra e quando nós dois trans...

 

- Pansy menos – Blaise a cortou – Eu não acho que quero ouvir isso.

 

- Qual o problema? – Dakota a encarou, cruzando as pernas e se ajeitando na cadeira. Ela não achava que a biblioteca era um lugar bom para uma conversa sobre Draco, mas o frio estragava tudo.

 

E ela não caminharia na neve de jeito nenhum.

 

- Ele está desatento – Pansy explicou, desviando os olhos para a enorme janela bem do seu lado. Estava nevando – As coisas não ficaram exatamente como eu pensei que fossem ficar.

 

- Será que ele ainda se importa com ela? – Scarlett perguntou num sussurro – Sabe, seria uma ironia do caramba se o Draco fosse se apaixonar logo pela A.S.

 

- A.S? – Dakota perguntou divertida.

 

- Alpinista Social – Blaise explicou, uma risada escapando dos lábios rachados pelo frio – Sério Scarly, você tem ótimas idéias para apelidos.

 

- De qualquer forma – Scarlett agitou as mãos – Nós fizemos Draco e a Weasley se desencontrarem, fizemos ele odiá-la... Mas ele continua olhando furtivamente quando ela aparece em público.

 

- E devo ressaltar que ela tem andado péssima – Blaise completou – Todo o glamour e beleza de nascença foram para o bueiro.

 

- Isso é ótimo – Dakota sorriu maldosa, ajeitando o cachecol roxo no pescoço – Era meio irritante olhar aquela coisinha ruiva estonteante. Ela está no lugar dela. Bem lá embaixo.

 

- E você Pansy – Scarlett a encarou – Trate de animar o Draco. Nós não queremos vê-lo correndo atrás da Gina Weasley e dando a ela uma segunda chance para a popularidade.

 

Atrás da estante que ficava bem no rumo de Scarlett alguém sorriu. Ele tinha ouvido absolutamente tudo. Ele era Tad Nott.

 

 ***

 

Zéllie colocou um gorro azul e saiu do salão comunal da Corvinal. A tarde estava ainda mais gelada que a manhã. Não deixou de olhar Luna Lovegood e Zacarias Smith se agarrando em um canto. Era divertido vê-los juntos.

 

- Zéllie! – Tad gritou, correndo até ela – Estou esperando você sair à meia hora.

 

- O que foi? – ela cruzou os braços, encarando-o curiosa – Porque toda essa pressa se nos falamos há pouco tempo?

 

- Me conta de novo a história da Alpinista Social... A Gina Weasley – ele disse animado, as bochechas adoravelmente coradas.

 

- Bem, ela namorou o Terrence Gr...

 

- Não – Tad a cortou – Porque ela foi destruída? Quem estava nas fotos com ela?

 

- Claro – Zéllie riu para ela mesma. Como podia ter omitido o nome de Draco quando sabia que eles eram os maiores inimigos da Terra? Ela podia não conhecer muito Draco Malfoy, mas não queria ferrá-lo – Porque quer saber?

 

- É minha chance Zéllie – ele disse – Eu não consigo acabar com toda a reputação que aquele maldito conseguiu... Mas se tudo for verdade... Se os boatos forem verdade... Eu vou conseguir o que quero.

 

- Ela estava com Draco Malfoy nas fotos – Zéllie disse, puxando-o para longe da entrada da Corvinal. Não queria que ninguém ouvisse a conversa deles.

 

E tudo bem, ela não queria ferrar Draco, mas Tad era seu amigo mais antigo e ela iria ajudá-lo. No que quer que ele precisasse. É para isso que as amigas serviam, certo?

 

- Porque foi tão escandaloso?

 

- Famílias inimigas – ela sussurrou, animada com toda aquela sensação de estar fazendo algo ruim. E todos nós não sentimos isso? – Draco e o irmão dela saem na pancadaria toda vez que se cruzam... Ele a xingava de todos os nomes na frente das pessoas. Ela virou uma grande interesseira depois disso. A garota que traiu os princípios da própria família.

 

- Foi sério – Tad disse animado – E o que foi que Draco fez por ela?

 

- Nada. Absolutamente nada. Ele só assistiu a vida dela indo para o fundo do poço.

 

- Os dois tiveram um caso que foi descoberto – Tad estava falando para ele mesmo agora – Como era de se esperar Draco caiu fora quando tudo veio à tona. Ela ficou sozinha, e ao contrário dele teve sua recém boa reputação destruída. Zéllie – ele riu para ela – Isso é perfeito.

 

- O que você vai fazer? – Zéllie cruzou os braços, parecendo preocupada agora – Não é nada ilegal. É?

 

- Claro que não – ele revirou os olhos, com aquele sorriso pervertido que realmente fazia qualquer garota se ajoelhar – Eu vou fazer pior.

 

Certo, podem me chamar de doida, mas eu adoro Tad e não posso evitar isso. Não porque ele é absurdamente lindo e maldoso, mas porque ele faz a vingança soar suavemente nos meus ouvidos. Eu simplesmente não suporto mais a depressão coletiva dessa escola. As coisas realmente precisam mudar. Para a pior.

 

- Explique.

 

- Eu preciso convencê-la a ficar do meu lado – ele explicou rapidamente – Quando ela estiver comigo vou dar de novo a reputação da Alpinista Social, vou fazer as pessoas se esquecerem do escândalo.

 

- E o que você ganha com isso Tad? – Zéllie parecia confusa – Vai fazer uma boa ação para uma pessoa que você nem conhece?

 

- Zéllie, Draco Malfoy realmente gosta dessa menina... Eu tenho certeza disso. Ele não vai aguentar me ver com ela – Tad falou em tom óbvio – E se eu não posso estragar a reputação dele, vou fazer tudo do jeito antigo. O psicológico.

 

- Você é terrível – Zéllie respirou profundamente – Sério Tad, você é terrível.

 

- Você precisa me ajudar. Eu tenho que me aproximar dessa garota e convencê-la a me ajudar. Pelo que você me disse ela não aparece mais em lugar nenhum.

 

- É – Zéllie concordou – Ninguém mais a vê em lugar nenhum.

 

- Eu vou ver se ela precisa de algo e oferecer – ele olhou decidido – Dinheiro, roupas... Eu não sei. Qualquer coisa. Desde que ela concorde em me ajudar.

 

- Eu descubro fácil. Esqueceu que Huxley é o ex dela? – Zéllie sorriu – E não se preocupe, eu sei que o ego do meu irmão vai impedi-lo de querer voltar com ela. O caminho é seu Tad.

 

- É – ele disse satisfeito – Eu sei.

 

Aí! Essa guerra vai doer. Não em mim, é claro.

 

-x-

 

Nota da Autora: Amando muito o Tad!

 

Nota da Beta: Vai Tad! Vai Tad! *fazendo dancinha*.

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