A luta inesperada.



–Sim, senhor.


–Bom Zac, eu tenho notado que você é um garoto especial. – Zac não sabia nem o que dizer ou fazer ao ouvir isso – sei que não está aqui há muito tempo, mas sei reconhecer um talento quando vejo um. O caso é que precisamos de alguém que fique na frente de nosso exército, entende, e acho que você seria uma boa escolha, claro que depois de muito treino e aprendizado... – mas nesse instante Zac o interrompeu.


–Senhor, eu não queria ser... atrevido, nem nada... mas não é... hum, uma espécie de abuso, entende, colocar crianças em frente de uma guerra? Digo, elas não podem estar prontas...


–Ahh Zac... essa é uma duvida muito comum, mas não é assim que funcionamos, não somos maus para colocar crianças em uma guerra, haha. Veja bem – começou explicá-lo muito atenciosamente – quando chegar a hora, e pensamos que não está longe, nós reuniremos as ultimas cinco gerações a passarem por Greenfford, mais os alunos do quinto ano, que estão terminando, e formaremos o exercito; porque eles já estão formados. E serão esses alunos que lutarão. Nunca colocaríamos alunos que não terminaram seu aprendizado, para lutar. Está claro isso para você?


–Claro... Me... Me desculpe, eu não entendia o... Esquema daqui. – disse Zac que se sentira bobo por ter questionado Sr. Bonnes daquele jeito.


–Não se preocupe, não há problema nenhum – disse o instrutor sorrindo. – bom, como eu ia dizendo, eu queria lhe fazer um convite.


–Convite?


–Sim – continuou Sr. Bonnes – Eu queria que você e seus amigos, Kevin e Emilly, tivessem aulas especiais, treinos mais reforçados, vejo talento em vocês, e acho que isso deve ser aprimorado. O que me diz?


–Bom... se é o que diz... tudo bem, eu falo com eles... mas quando nós faremos esses... treinos?


–Se não se importarem, eu gostaria de fazê-los na noite de sábado, tudo bem para você?


–Sim.


–Então está certo, começamos no próximo sábado. Agora pode ir almoçar – sorriu mais uma vez.


 


 


–NÃO! De jeito nenhum, o que pensa que agente é?! – exclamou Kevin – Cara, agente já tem ensino duplo, por que eu iria querer ficar preso aprendendo MAIS?! Tudo bem, tudo bem, é muito legal participar de Greenfford, e ser um dos escolhidos, mas NÃO!


–Pare de ser tão burro! – exclamou Emilly – isso será muito bom para nós, só vamos estar ganhando! E em pensar que ele nos acha bom é muito compensador!


–Ah, não sei não hein.


–Vamos Kevin, vai ser legal. – falou Zac.


–Ahh, ta! Tudo bem! Mas já vou falando, se eu não gostar eu caio fora viu!


–Ta, ta bom! – disse Zac caindo na gargalhada.


 


 


 


Chegou então sexta-feira, e o sol se levantava timidamente por trás das montanhas além de Hogwarts, e naquele dormitório masculino da Grifinória Zac tinha sonhos muito estrnhos...


 


“Me entregue Zac, dê-me Zac, vá buscá-la”


–Do que esta falando?


Ele via uma estranha forma encapuzada, não se via seu rosto.


–A adaga Zac, me ajude...


–Quem é você? E que adaga é essa?


–A minha Adaga! Sou um amigo, me ajude... e ninguém se machucará! Procure-a para mim!


–Não! Eu nem te conheço!


“A adaga, Zac... “ ele sussurrava. E então imagens passavam de relance, um poço, sem água alguma, mas algo brilhava La dentro. Parecia uma espada, um pouco menor que uma espada, e era feita de outro, com o punho prateado, com uma safira em forma de losango cravada. E em seguida um caminho, em uma floresta muito fechada “vá até lá...”


–Por que você não vai?


“Eu não posso, estou fraco, e só você pode pegá-la...” ”me traga, e terá o que quiser...” mas antes que o garoto pudesse responder, uma luz muito forte invadiu tudo, e Zac acordou.


 


Ao abrir os olhos percebeu que a parte de seu rosto estava todo iluminado pelos raios de sol, que nascia majestoso.


“Que estranho...” pensou o garoto Potter “Foi só um sonho.” “Ma talvez seja real...”


Absorto em seus pensamentos Zac se trocou e desceu para o salão principal para tomar seu café da manhã junto a Kevin e Emilly, e assim, contou tudo o que sonhara.


–O que vai fazer? Não sei... nada, por enquanto, certo?


–Ótimo! Não vamos nos meter em confusão!


–Claro... – falou Kevin distraído – Ei temos aula de que hoje?


–KEVIN!! – exclamou Emilly – Temos um trabalho de feitiços para entregar ao Prof. Sinsy! Como pôde esquecer?


–Ah!! Meu Deus!!! O que eu faço???! ESTOU PERDIDO!


–Ahh, tudo bem, vou te ajudar, mas só dessa vez! Copie algo de mim e algo de Zac, para não ficar obvio que copiou!


–Ta, tudo bem, Zac, você me empresta...? – falou ele envergonhado.


–Claro pega aí.


Kevin fez uns últimos rabiscos, e “terminou” o dever, e então eles partiram para a sala no segundo andar.


Depois da aula de feitiços eles tiveram cinco minutos para partirem para as masmorras, para a aula de poções, que seria junto à turma da Corvinal, e em seguida a aula de Herbologia, com a Sonserina.


Em geral as aulas com a Sonserina eram muito desagradáveis, pois seus alunos eram muito arrogantes, em sua maioria, principalmente um garoto chamado Noah Morahn, que insistia zombar de Zac e outros alunos, junto com seu grupinho de sonserinos. Hoje eles aprenderam a extrair o sulco muito gosmento de mines Árbols Carnivoros, que cabiam em uma vasilha de vidro, mas mesmo assim, muito perigosos. De tanto jogar areia em Zac, que estava à três bancos de Noah, ele levou uma mordida de um Árbol, que arrancou um pedaço da luva de proteção que Noah usava.


–Bem feito para aquele palhaço! – exclamou Zac rindo, quando andavam em direção do castelo, para almoçarem.


–Pois é, parece que não tem mais nada para fazer, aquele sem educação! – falou Emilly.


–Gente! Aonde está Symon? Eu nunca mais o vi... – perguntou Kevin.


–Não sei. Ele se afastou de nós não?


–Verdade... – disse Zac.


Os garotos procuraram Symon por toda parte do salão principal, mas não o encontraram; então após almoçarem foram ao salão da estátua, para seguirem a Greenfford.


–Ora ora. Vejam que estou vendo novamente... – era o garoto, Victor, que Zac e Kevin encontraram na escola trouxa.


–O que está fazendo aqui? – perguntou Zac com raiva.


–O mesmo que você, oras, vai querer um pouco da minha surra, vai?


–Pelo que eu me lembre eu te deixei caído no chão da ultima vez que nos encontramos!


–Ha ha, isso porque eu não podia usar meus poderes garotinho! Você quer briga é?


Zac não falou mais nada, em seguida seus olhos se iluminaram e em suas mãos surgiram duas esferas de luz intensa, que pareciam correntes elétricas que passavam de uma à outra mão.


Mas para a surpresa de todos que se reuniam à volta deles Victor também produziu luzes em suas mãos, mas pareciam-se mais com fogo, muito laranja.


–Pensou que era o único, hein?


Mas Zac não o ouvia, só queria acabar com ele naquele momento, a raiva percorria inexplicavelmente por todo seu corpo. E em seguida dois jorros de luz, que se acertaram, Zac ficavam mais fortes e chegava mais perto de Victor, mas antes que pudesse finalizar aquilo ele se sentiu jogado longe, mas percebeu que Victor também fora.


E instantes depois percebeu que quem os impedira fora Sr. Steeven, que tinha a varinha levantada no alto.


–Agora já chega! Foi uma bela... luta, mas chega! – gritou o velho que, não parecia nada bravo, mas muito animado com a luta.– Agora votem à seus postos.


Todos em volta olhavam Zac muito admirados, alguns pareciam olhá-lo com ódio, mas outros pareciam felizes.


–NOSSA ZAC! Você foi de mais!!! – Falou Kevin.


–Uau, como consegue fazer... aquilo...?


–Sinceramente não faço idéia... – O garoto ficava desconcertado com todos o olhando daquele jeito até ele chegar à sua tenda, onde se separaram de Emilly.


–Por que eles ficam me olhando?


–Vou ter que responder? – brincou Kevin. – mas cara... você viu o Symon?


–Não...


–Vocês não o viram? – perguntou um garoto chamado Oliver Satler – ele estava com Victor e o grupinho dele.


–O QUE?! – Exclamou Zac – Aquele traidor!!!


–Não acredito nisso! – falou Kevin – ahh se eu encontrar ele por aí... ELE VAI SE VER COMIGO!


–Bom, também não achei legal o que ele fez!


O resto da aula em Greenfford levou duas horas, e depois eles voltaram ao castelo de Hogwarts, para terminar o dia de aulas com a aula de historia de Sr. Beens.

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