Meu Merlin, ela quer me matar?

Meu Merlin, ela quer me matar? PDV: SB
 

PDV Sirius

Levantei tarde naquela sexta feira. Faz exatamente três semanas que a minha pequena tá na Ala Hospitalar, praticamente em coma. Ela acordou seis vezes, sabe em quantas eu tava ali? Nenhuma. Treino de Quadribol, detenção, detenção, aula, treino, detenção. Me arrastei pro banheiro,  joguei um travesseiro no Pontas no caminho e ele gemeu:

-Que merda, cachorro. Me deixa dormir.

Eu fiquei um tempo razoavelmente curto no banheiro e saí decentemente vestido. Joguei outro travesseiro no Pontas enquanto Rabicho e Aluado corriam pro banheiro, e o lerdo do Remo ficava pra fora esmurrando a porta.

-Saí seu cachorro nojento! Eu quero dormir! – James rugiu enquanto eu ria e bagunçava mais ainda meus cabelos.

-Isso. Dorme, perde a primeira aula do dia com a ruiva, e depois fica me enchendo a paciência o dia inteiro resmungando que perdeu o amor da sua vida nesse castelo imensamente grande e sombrio.

Ele pulou da cama pegando os óculos e começou a se vestir rapidamente. Eu sorri e peguei minha mochila, jogando o dever de DCAT nela e desci. Não havia ninguém pra esperar... Jullieta desceu correndo e gritou com aquela voz irritantemente fina, tão diferente da voz da Lene, pulando em mim e agarrando meu pescoço:

-Siiiiiiiiirius!

Antes que ela grudasse a boca na minha e eu a afastei.

-O que é isso Siriuzinho?

Eu rangi os dentes. Odiava quando ela falava Siriuzinho, principalmente mascando um chiclete daquele jeito.

Simplesmente virei às costas e continuei andando enquanto ela batia os pés fazendo birra.

Cheguei no Salão e tomei meu café sozinho. Algumas garotas apareciam e eu conversava com elas por um curto período de tempo. Depois dava alguma desculpa e elas saíam de perto. Terminei em silêncio e fui pra aula de História da Magia, perfeito pra tirar o atraso do sono. Cheguei na sala e deitei a cabeça sobre os meus braços dobrados na mesa. Dormi a aula toda e no final Aluado acordou eu e o Pontas. As outras aulas passaram terrivelmente chatas e monótonas. Não poderia ir visitar minha morena hoje, Madame Pomfrey havia me expulsado de lá, então jantei rapidamente, e fui pro Salão Comunal. Subi correndo, fui pro dormitório e joguei a mochila num canto qualquer.

Tirei minha roupa, peguei uma cueca limpa no malão e fui pro chuveiro, ia tomar um banho e depois dormir. Sim, era cedo, mas quem liga?

Entrei no chuveiro e fiquei remoendo meus pensamentos. Lene, Jullieta, Lene, os marotos, Lene, as meninas, Lene, as aulas, Lene, nossos planos contra o Ranhoso, Lene... Saí do chuveiro, terminei de me secar, coloquei minha cueca (sim, eu pretendia dormir assim), e saí.

-AAAAAAAAAAAH! Marlene!

Eu me cobri com a toalha enquanto ela sorria maliciosamente pra mim, deitada na minha cama.

-Eu to seminu! Vira ai pra eu colocar uma roupa vai.

Ela se virou rindo e eu corri pro meu malão. Coloquei a primeira calça que encontrei e me virei pra ela.

-O que você faz aqui? Ou eu fiquei maluco e é apenas uma miragem?

Ela riu baixinho me olhando suavemente.

-Não. Madame Pomfrey me liberou mais cedo, depois de um bilhão de exames claro.

Eu sorri pra ela e pulei em seu pescoço. Ela caiu deitada na cama, rindo e eu abracei sua cintura mais forte. Escondi meu rosto em seu pescoço, cobrindo o meu com os seus cabelos, inalando aquele cheirinho bom que ela tinha. Ficamos abraçados assim por um tempão, eu deitado em cima dela, apenas sentindo seu cheiro, suas mãos apertando meus cabelos e fazendo um cafuné, seu coração disparado contra o meu peito, sua respiração ligeiramente ofegante, seu corpo apertado contra o meu.

-É melhor eu ir Six...

Eu ergui minha cabeça grudando a ponta do meu nariz com o dela e sussurrei:

-Tenta. – Ela me empurrou levemente e desistiu logo depois, deixando os braços caírem ao logo do corpo. – Eu sei que você quer ficar... Por que não dorme aqui? O Sirius Malvado promete que se comporta...

Ela mordeu os lábios enquanto eu sorria maliciosamente.

-Não é uma boa ideia...

-Fica mais então?

Ela assentiu suspirando. Me empurrou levemente,  nós giramos na cama e ela ficou em cima de mim. Começou a beijar meu pescoço e eu suspirei. Ela riu suavemente e continuou me beijando. As pernas dobradas ao lado do meu corpo, suas mãos arranhavam suavemente meu peito enquanto as minhas apertavam sua cintura e a base de suas costas.

-Marlene... – Eu gemi. – Se não parar agora eu não respondo pelos meus atos.

Ela sorriu maliciosamente contra a minha pele e subiu os beijos até minha bochecha. Pousou um beijo no cantinho da minha boca, o que me deixou morrendo de vontade de puxá-la pra cima de mim de novo e beijá-la loucamente só pra sentir mais daquele gostinho que ela tinha deixado. Se levantou, sorrindo ainda, ajeitou o shorts (que era minúsculo por sinal), e disse:

-Tchau Six.

Fiquei olhando ela se afastar. O shorts cinza que deixava aquelas coxas perfeitas a mostra, a regata meio larga e curta deixando aquele corpo perfeito mais perfeito ainda. Me joguei na cama assim que ela fechou a porta. Ah meu Merlin, como essa garota mexe comigo.
 
 
 (N/A: Loves, eu sei que tem gente que nem le minhas notas até o fim, mas hoje é importantee...
 AVISO1: Amores da minha vida, não sei se vocês perceberam, mas eu não estou postando regularmente, então se eu demorar, me xinguem nos comentz ok? ok. Avisando que talvez eu demore pra postar de novo, por causa dos trabalhos/provas/lições/revisões.
 AVISO2: Peço encarecidamente que não me abandonem. De verdade? A fic é muito  importante pra mim, só que eu não sou organizada, então eu acabo não conseguindo escrever... desculpem mesmo por ter sumido de novo.
 Quem gostou do capítulo? Ficou pequenininho, eu sei... Sorry de novo. Obrigada Mónika Black, Naylla, Richéllita Souza e Marlenny Mckinnon por comentarem.)

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