Capítulo único -7 motivos para
27 de novembro, inverno.
Querido diário,
Prazer! O meu nome é Hermione Jane Granger. Eu estudo na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, e sou uma bruxa. Meus pais não são como eu, eles são o que nomeamos de "trouxas" (sem capacidades mágicas). Eu comecei um diário porque magia não é apenas coelhinhos e passarinhos te rodeando enquanto flores te levantam magicamente no ar. Pra falar a verdade, mal chega perto disso. Não se você estuda naquilo que chamam de "paraíso", e de repente o "paraíso" é invadido pelo diabo. Digo, pela fuinha.
Uma fuinha loira, arrogante, preconceituosa, com belíssimos olhos azuis acinzentados e sedutores. Sempre rodeado de amiguinhos, e para qualquer coisinha, corre pro colo do papai. É, porque o papai fuinha é beeem influente aqui no mundo mágico.
Tá, talvez ele não seja o único motivo da minha raiva, mas recentemente ele simplesmente resolveu me atormentar da forma mais cruel possível. Vou contar exatamente como foi, na forma de lista; Ou seja, vou listar aqui 7 motivos para odiar Draco Malfoy. Apenas mais 7 motivos que eu descobri nos últimos dois dias, mas acredite, há muitos outros.
MEUS SETE MOTIVOS PARA ODIAR DRACO MALFOY
PRIMEIRO MOTIVO - SUA RIDÍCULA NECESSIDADE DE IMPLICAR COMIGO
Eu estava muito absorvida com a leitura de alguns livros que eu tinha alugado na biblioteca. Quanta coisa interessante! Vários deles contavam histórias, uns eram a bibliografia de bruxos famosos (como Gilderoy Lockheart, mas essa é bem antiga, já que agora já sabemos que ele é uma farsa), e tinha também um que ensinava Defesa contra as artes das trevas.
Ainda bem que a mesa da sala de poções era grande! Tinham no mínimo 5 livros grandes ali e 4 pequenos, e eu mal sabia por onde começar. Eu ia lendo, e lendo, e lendo... De repente, desviava os olhos e, sem me conter de curiosidade, acabava por abrir outro livro. Alguém se sentou ao meu lado.
- Humm, olá Harry... - eu disse, num murmúrio e sem a mínima paciência de voltar a cumprimentá-lo caso ele não me ouvisse. Mas Harry apenas riu.
A conversa paralela, que no momento era a única coisa que me atrapalhava, cessou de repente. Snape fechara a porta pesada atrás de si, num estrondo. Snape é o maldito professor de poções, e pobre de seja lá quem o botou no mundo, como é que aguentou alguém assim tão emburrado? Ele NUNCA sorria! E não importava a situação, não me deixava falar por mais alto que eu levantasse a mão. Descontava pontos da Grifinória quando eu falava sem ele me dar consentimento, porque ele estava me ignorando, e já os sonserinos podiam dar uma festa durante a aula do Snape e ele não descontava absolutamente nada deles. Obviamente, Malfoy tinha que ser o queridinho do Snape; Ah, você sabe, eles combinam.
- Senhorita Granger, eu espero que não se importe de guardar esses livros, porque no momento eles não nos interessam nem um pouco. - ele disse. Eu abaixei um pouco o livro e o encarei por uns 5 segundos. - Vai ficar aí parada, é? 5 pontos a menos para a Grifinória. Agora ande, guarde essas porcarias.
"Querido professor. Essas 'porcarias' são muito mais interessantes do que essa sua aula, e muitas tratam até do mesmo assunto, só que ensinam melhor do que o senhor porque nessa aula a única coisa que me vem á cabeça é o tanto que você é feio" eu berrei. Mentalmente, é claro!
- Sim, professor. - eu disse, ao invés disso.
Mas, enquanto guardava, eu reparei em Harry. Harry estava muito mais pálido do que o normal, sorria maliciosamente para mim, seus cabelos loiros voavam ao vento mesmo sem ter p*rra de vento nenhum, e seus olhos eram azuis acinzentados. "Bom dia pra você também, sangue-ruim" ele murmurou.
Pensei em levantar. Mas isso iria causar problemas para a Grifinória denovo, além do mais, eu não conseguia encontrar um único lugar vazio.
- Malfoy, será que é tão difícil para você me deixar em paz? - eu perguntei no mesmo tom.
- Mais do que você imagina.
SEGUNDO MOTIVO - É MESMO SÓ COMIGO, OU É IMPRESSÃO?
Aquela tarde, Malfoy reservara especialmente para mim. É, uma tarde só para me atormentar. Que dia lindo, não acha?
Eu conversava animadamente com Susana Bones. Ela é minha amiga desde o primeiro ano, e podemos até não estarmos na mesma casa, mas isso não faz com que percamos o contato uma com a outra. Quer dizer, ela é muito amigável, se interessa pelas mesmas matérias que eu, etc...
Estávamos na aula de Trato das Criaturas Mágicas. depois de uma aula tensa com Snape, só Hagrid mesmo para me tirar do sério.
- Ah, droga! - ele exclamou, abrindo os braços no ar e depois voltando a posicioná-los na cintura. - Tsc, tsc, tsc. É, pessoal, parece que nosso querido amiguinho resolveu dar uma passeada. Mas eu já vou achá-lo, eu prometo.
Hagrid saiu andando. Nós estávamos todos amontoados num canto da floresta, como na nossa primeira aula com ele, em que ele nos apresentou ao hipogrifo dele, Bicuço. E claro, quando Malfoy foi atacado por ele. Aaah, como eu sinto falta dele gritando... "ELE ME MATOU! ELE ME MATOU! ELE ME MATOU! VOCÊ VAI SE VER COMIGO! VOCÊ E SUA MALDITA GALINHA!". Ahh, como é bom pensar na cena! Malfoy se contorcendo no chão... Gritando por socorro... Nossa, estou meio maléfica hoje!
Eu continuei a conversa com Susana Bones. Estávamos falando mal do professor Snape. Como ele ousara tirar aqueles pontos da Grifinória?!
- Senhorita Bones, senhorita Granger, que surpresa vê-las aqui, bem no fundo da multidão... - disse uma voz arrogante e irritante. Malfoy nos empurrou para os lados, dando espaço para ficar entre nós. - Cansou de ficar o tempo todo dando palpite, e veio para o fundão tentar conversar e ter uma reputação melhor? Tsc, tsc, tsc... Não vai funcionar, espero que esteja ciente!
- Malfoy, ninguém te chamou. - "Ele me matou! Me matou! Me matou!" eu pensava. "Hagrid, ele tem de ser levado ao hospital!" eu continuei com a cena e meu sorriso de deboche imadiatamente desapareceu. Eu podia deixá-lo ali, morrendo, como ele merecia, mas não, eu insisti em instruir Hagrid para que aquela FUINHA continuasse viva... Pensando bem, se Malfoy morresse no terceiro ano, ele nunca teria sido transformando em fuinha no quarto! Isso era um ponto muito negativo em deixá-lo morrendo! Ahn, pensando bem, se ele tivesse morrido, Dumbledore provavelmente ainda estaria vivo... - Por quê você insiste TANTO em vir atormentar as pessoas?
- Tem umas pessoas em especial que eu gosto muito de atormentar.
TERCEIRO MOTIVO - A CADA SEGUNDO PIORA
No intervalo, Malfoy resolvera me irritar de um outro jeito. Um jeito diferente, que ele nunca havia tentado. Eu lia tranquilamente embaixo de uma árvore, um dos milhares de livros que eu estivera lendo durante a aula de poções antes de ser interrompida por uma serta criatura cujo nariz me assombra.
Alguém se sentou do meu lado. Traumatizada, eu me virei, e suspirei aliviada, finalizando o suspiro com um doce sorriso, que a figura tinha olhos CASTANHOS e cabelos RUIVOS. Ele sorriu de volta, um pouco sem-graça e sem entender bem o motivo do suspiro.
- Qual é a do Malfoy se sentar com você? - disse.
- Ah, eu sei lá. Bateu a cabeça, eu diria.
Nós rimos um pouco. Ele chegou mais perto e ficou me observando enquanto eu lia. Estava muito quente e Rony ainda encostando o corpo no meu me fazia suar. Mas é claro que eu não diria isso a ele. Sei o quanto ele se magoa.
- Ahn, Rony, eu vou tomar um banho. - anunciei. Me despedi com um sorriso e saí apressada.
No escuro do meu quarto, eu peguei meu MP3 e coloquei na playlist. Entretida com a música, eu mal notei o tempo passar. A música por sorte não estava muito alta, pois, se estivesse, eu nunca teria escutado uma coruja bege piar, chamando-me.
"Granger,
Eu preciso te dizer que você estava linda hoje.
Mas ficaria ainda mais linda se estivesse do meu lado.
Mas nããão, tinha que estar do lado do Weasley.
- Anônimo"
Respondi a carta.
"Malfoy,
Desde quando você se importa com isso?
Desde quando você tem permissão para se importar com isso?
Ou vai admitir que está gostando de mim?
Sabe como eu descobri que era você?
Porque eu conheço essa sua coruja.
Não é ela que você ganhou no ano passado e ficou mostrando pra todo mundo, dizendo que era caríssima e blá, blá, blá?
Sério, estou com saudades de você me implicando de maneira normal.
Prefiro 'sangue-ruim' a 'linda', se não se importa.
- Hermione"
Como Malfoy era burro. E ele ainda esperava que eu não reconhecesse a coruja. Eu quase coloquei isso no PS., mas achei que ainda poderia contar isso para o Harry e o Ron. Assim poderíamos dividir o prazer de atormentá-lo juntos, já que assim é mais engraçado.
QUARTO MOTIVO - ELE FICA ME ENCARANDO. QUAL É!
Finalmente, o almoço. Eu já estava faminta. Já tinha feito tantas coisas, lido no mínimo a metade de uns 2 livros e 1/4 do restante, tomado meu banho, intimidado Malfoy por meio de cartas, convencido Rony de que eu não tive culpa se Malfoy se sentou no meu lado durante a aula de Poções, desabafado com Susana todo o meu ódio por Snape (até ser atrapalhada por Malfoy), me recordado de dias gloriosos... E isso era muito bom, sabe. E eu ainda nem tinha almoçado, o que me fez sentir-me melhor ainda. Sabia que aquele dia ainda prometia (tanto que rimou: sabia - dia - prometia).
Eu me sentei na enorme mesa da Grifinória, e finalmente teria um pouco de paz. Apesar de bom, o dia fora mesmo agitado, e se for pensar bem, aquela fuinha albina estivera presente em todos os momentos que eu havia tido até agora. E o almoço, obviamente, não foi a excessão.
- Olá, Granger querida... - ele disse, pondo as mãos nos meus ombros. Eu suspirei raivosa, tentando contar até 10, respirar bem fundo, pensar em alguma música engraçada, e um, dois, três, respiiiira... Um, dois, três, respiiira... Um, dois três, AAAH P*TA QUE PARIU COMO EU ODEIO ESSA BARBIE! - Muito nervosa? - ele perguntou, percebendo que minha respiração estava muito agitada. Sorte que as mesas estavam quase vazias, mas na falta do que fazer, eu havia ido almoçar mais cedo. Sorte a dele que quando eu estou nervosa eu penso duas vezes antes de atacar alguém. Ele se sentou do meu lado e cochichou no meu ouvido. - Tudo bem, então... Te vejo mais tarde.
Era impressionante. Ele tentava ser sexy. Ele tentava ser sexy. Ele tentava ser sexy. Ele T-E-N-T-A-V-A ser sexy. E conseguia!
Tentei afastar esses pensamentos, sem sucesso. Um pouco depois, quando Neville, Lilá, Rony, Harry, Gina, Simas e meus amigos já estavam sentados ao meu lado ou a minha frente/diagonal, pude enfim me distrair um pouco.
Mas só um pouco, porque certos olhos azuis acinzentados não paravam de me olhar. Principalmente quando eu abraçava Rony, que estava do meu lado.
QUINTO MOTIVO - A COMPETIÇÃO VAI ALÉM DO QUADRIBOL
Depois do almoço, teve ma partida de quadribol Grifinória x Sonserina. Ron continuava no posto de goleiro, e assim que a Grifinória ganhou novamente (graças a Ron e a Harry, é claro), Rony veio até a arquibancada, triunfante. Metade da torcida da Sonserina já rinha ido embora, e a outra metade vaiava. Só uma pessoa estava quieta, um certo loiro, acho que você já sabe PERFEITAMENTE quem é o maldito.
Lilá tirou da bolsa um gloss com sabor de chocolate e começou a passar, esperando Rony vir beijá-la. Mas quem ele beijou fui eu. Você imagina minha cara, né, diário? Nossa, como eu fiquei feliiiiiz! Era como se minha vida agora dependesse daquele namoro. Se é que era um namoro... Ele me beijava romanticamente. Acariciava meu cabelo com as pontas dos dedos, cuidadosamente. Um dos braços me segurava pelos ombros. O outro, pela nuca.
Lilá me encarava, indignada. Já Malfoy? Eu o perdera de vista. Talvez tivesse ido embora. Mas o que o levaria a fazer isso? C*ralho, será que ele realmente gostava de mim e eu estava magoando seus sentimentos naquele beijo inacabável?
"P*ta que pariu, como é que esse Weasley consegue pegar uma sempre que vencemos um jogo de quadribol?" "Eu sabiaaa!!! Eles tinham que ficar juntos!" eram os comentários que eu podia ouvir. Mas logo eles foram sendo abafados. Aquele beijo tão bom e acolhedor me fez sentir como se eu e Ron fossemos as únicas pessoas presentes ali. Mas aí o beijo foi ficando ardente. Ardente como pimenta. Começou a me incomodar, eu queria ir mais devagar. A mão que segurava no ombro entrou na minha blusa, e não havia nada qe eu fizesse para poder me libertar.
- Ron... Vai mais... De... Vag... Ar... - eu disse baixinho, mas parece que ele não me escutou. Eu abri os olhos, e vi que Harry e Neville já me olhavam preocupados, vendo que eu já não estava mais correspondendo ao beijo. Uns 5 segundos depois (ou 5 milênios, como me pareceu), Ron me soltou. Eu olhei para ele num olhar de repreensão, e fui embora, em prantos.
Eu amava tanto ele, e nunca imaginei que ele pudesse ser assim. Lilá tinha de ser uma v*dia mesmo pra aguentar esse ruivo agarrando ela inteira.
- Hermione! - ele me chamou.
- Ah, m*rda, Ronald! - eu disse, parando, e então me virei. - Será que não dá pra ver que eu não quero fa...
Quem estava ali não era Rony. Era Draco, provavelmente chorando tanto quanto eu.
28 de novembro, inverno
SEXTO MOTIVO - SEDUÇÃO EXCESSIVA É CRIME
Diário, acho que ninguém nunca fez isso com você, mas entenda que foi o maior vexame. Quer dizer, eu não beijei ele, mas ele deixou bem claro ali que estava afim de mim pra valer. Ele tinha me dito que eu não deveria sair beijando todo mundo assim, sem mais nem menos, e eu o interrompi dizendo que era meu primeiro beijo, e, ignorando, ele continuou dizendo que se o Weasley me agarrava demais o problema era dele, porque eu deveria partir para outra.
Muito sugestivo, eu sei.
Hoje de manhã ele resolveu me conquistar definitivamente. Não que eu tenha deixado de odiá-lo, mas ele simplesmente me salvou.
- Granger. - ele disse, sentando-se ao meu lado. Eu tinha ido tomar café da manhã mais cedo, para evitar encontrar com Rony, mesmo sabendo que isso aconteceria cedo ou tarde. Mas logo que me sentei outros Grifinórios aparecenram, sentando-se em seus lugares de costume, todos me olhando e cochichando. Não ligava para isso. Não era por isso que eu estava suando frio, mas sim porque com certeza o Rony entraria por aquela porta a qualquer momento. - Não vai ficar aí mesmo, né? Com todo mundo te olhando? Vem. Pega seu prato e vem comigo.
Nós fomos andando rapidamente pelos corredores. Eu me escondia atrás de Draco, na inútil tentativa de não ficar sendo muito observada. Todo mundo é contra a Sonserina, então, consequentemente, Lufa-Lufa e Corvinal estavam na torcida da Grifinória também, quando Ron me beijou e quando eu fui embora deixando-o ali, sem entender.
O lugar para o qual eu fora conduzida era a sombra de uma árvore alta, num banquinho de madeira, em frente a um lago.
- Esse lugar me lembra ele. - eu disse, abaixando a cabeça. - E por quê não lembraria? Eu vou ter que vê-lo todos os dias, normalmente. E se ele tentar me beijar de novo?
- Eu espanco ele... - murmurou Draco, mas acabou corando por ter murmurado alto demais.
- Malfoy... O que é isso? Uma aposta? Uma piada? Uma brincadeira? Saiba que eu já estou machucada demais pra você ainda vir tentar me seduzir desse jeito... Se for pra fazer isso, eu honestamente prefiro que você me came de sangue-ruim. - eu disse. Ele automaticamente pareceu um opuco ofendido. - Quer dizer.. Eu só acho isso um pouco estranho. Até ante ontem eu não era nada além de uma pessoa qualquer para você zoar, e agora...
- Pode desconfiar, tem até razão. - ele disse, derrotado. - São poucos os que acreditam na verdade. Que eu implico com você só para ouvir sua voz, quase num impulso. E que eu te amei desde o primeiro dia de aula, e que se te meti em problemas, foi só para passar mais tempo com você. Em vão. E aí eu resolvi que tentaria mostrar para todos, incluindo você, que esses poucos que acreditaram nessa hipótese estavam certos desde o início.
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A mão de Hermione começou a doer. Nunca escrevera tanto em sua vida!
Toc, toc, toc.
Alguém tocava na porta. Hermione imaginou que fosse Draco, talvez porque ele era a única pessoa que estava em sua cabeça. Mas não era.
- Ah... Herm... Her... Hermio... Hermione, é que... O Harry fe-e-ez de novo, e-ele f... fingiu colocar uma f-f-felix feli-li-licis no meu suco, e-e-e...
- Tudo bem, Rony. Eu já entendi. Mas prometa que nunca mais vai fazer isso.
- Nunca, Hermione. Eu preciso começar a aprender a pensar, sabe! - eles riram. - Hermione, caso eu fosse mais devagar... Quer dizer, no começo, você estava gostando do beijo, então eu queria te pedir, se fosse mais devagar, indo no seu ritmo, talvez a gente...
- Rony... Eu simplesmente não sinto mais aquilo que eu sentia por você... Você me entende? Quer dizer, acho que agora eu estou meio dividida... Estamos ótimos sendo só amigos. Para quê estragar isso? Não fomos feitos um para o outro...
- Tudo bem. Eu entendo, Hermione. - ele sorriu tristemente, e se foi.
Mais tarde, como se não lhe houvesse sossego, bateram na porta novamente.
- Oi, Hermione. - disse Draco, sorrindo timidamente.
- Oi, Draco. - Respondeu Mione no mesmo tom apreensivo. Abraçou-o com força, como se tudo dependesse daquele abraço. Sentia-se tão segura com ele... Notou que ele segurava alguma coisa. Ele estendeu a mão esquerda, exibindo uma rosa branca. - Que linda, Draco...
Os dois foram se aproximando, até seus lábios se tocarem de leve.
EPÍLOGO - PORQUE TODO MUNDO MERECE UM FINAL FELIZ
A menina acordou 10 horas da manhã, ouvindo os piados de uma coruja cinza que piava muito alto. Sorriu. Esperava ansiosa pela resposta daquela carta por um dia inteiro, e mal podia acreditar que finalmente ela chegara.
"Oi, mãe!
Fico feliz em ter alguém como você para desabafar. Ás vezes eu acho que meus amigos não vão me ouvir... Então, obrigada!
Bem, tem um menino aqui que ama me atormentar. O problema são os olhos dele... São tão bonitos! Parecem duas safiras brilhantes querendo me confundir... Sei que eu ainda tenho apenas 11 anos e esse é só meu primeiro ano em Hogwarts, mas eu fico tão tristinha quando ele começa a me atormentar... A não ser pelo fato de que eu passo mais tempo com ele! Hahahahah!
Beijos,
Jeannete"
A garota sorriu, e imediatamente respondeu.
"Jean,
Não fique assim, porque algum dia ele pode te surpreender. E se ele quiser te atormentar e te ferrar só pra ouvir sua voz e passar algum tempo com você?
Jean, vai acontecer que alguma hora você vai se surpreender com ele... Ele vai te conquistar mais do que já conquistou. Eu tenho certeza.
Beijos,
Mamãe"
E selou a carta. Mas, antes de entregá-la á coruja, Maggie, pegou um caderno velho e esfarrapado. Folheou-o. Ali estava. Pegou um marcador e usou-o para destacar a página com o título: "MEUS SETE MOTIVOS PARA ODIAR DRACO MALFOY". Então embrolhou-o apressadamente e entrgou-o junto com a resposta da carta para Maggie.
Olhou-se no espelho da penteadeira. Ajeitou um pouco o cabelo. Pegou o pergaminho onde estava escrita a resposta de sua filha.
- Draco... Talvez você deva ler isso. - ela disse, entregando o pergaminho ao loiro deitado ao seu lado, que fingia dormir. Ele abriu um doce sorriso e pegou delicadamente o pergaminho. Eles se beijaram de leve e ele deitou-se de barriga para cima, ela virada de lado para abraçá-lo enquanto lia novamente, juntamente ao marido. - Não te lembra alguma coisa?
- Me lembra bons tempos, Hermione.
N/A: Nossa, eu já tava com essa fic na cabeça há um tempão! Fiquei tipo, uma hora escrevendo ela... E no final até que não está das piores. Comentem! *-*.
7 de janeiro de 2012 - Gente *-*! Estou muito feliz que vocês tenham votado na fic, comentado e até marcado ela... 6 leitores??? Bati meu recorde XD. Nem sou boa escritora. Enfim, só pra agradecer mesmo... Então, valeu mesmo!!! De coração!
Comentários (12)
como definir essa fic em uma palavra... PERFEITA!!
2011-12-04Que linda!!! Já é uma das minha fics favoritas.... parbéns bjss***
2011-11-08