A Batalha de Hogwarts

 

(n/a: Não sei nem como explicar minha demora. Falta de inspiração, preguiça, testes, morte de meu professor, caída e quase fraturação de alguns ossos... Ok agradeçam a Annye. Ela me aterrorizou via transformice e eu fiquei com medo de ela me matar durante a noite (kkkkkkkkkkk sério). Bem, de acordo com os seus votos vai rolar sim o “erro novelesco”, mas sem a participação do nosso amado Sirius. Ufa! Eu tava começando a achar que a ideia era ruim e que vocês iam me obrigar a fazê-la. Vou dar uma dica de quando vai acontecer: quando tudo começar a dar certo demais... BUM! Kk, vamos logo com a famosa Batalha de Hogwarts)


 Hey! Harry é um criminoso agora. O manolo roubou Gringotes e saiu voando num dragão. Engraçado... Ele roubou o banco mais bem protegido do mundo e não foi pego... Sirius não fez absolutamente nada e pegou perpétua em Azkaban... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! O maninho tem 17 anos e sabe elaborar um crime melhor que o famoso Sirius Black XD!!!! Ok, isso é sério. Harry, Rony e Hermione invadiram o Gringotes e saíram montados num dragão. Cara, se Harry não tivesse enfrentado um no Torneio Tribruxo eu diria que ele não tem juízo. Mas como o cara tem experiência com dragões...
 Enfim, eu fiquei lá me corroendo de angústia pelo fato de eu não poder ir investigar o que tinha acontecido. É o espírito de todo bom auror. Ele fez algo fora da lei. Eu sei que deve ter algum bom motivo, mas mesmo assim algum ser monstruoso dentro de mim quer ir lá e interrogá-lo. O ser monstruoso não seria eu, né? Não, a palavra ''monstruoso'' é pouco demais para te descrever. 
 Eu passei o dia todo nessa angústia. Ai quando eram umas nove horas da noite, eu estava brincando de levitar coisas enquanto pensava no motivo de Harry ser agora um criminoso, quando um lince prateado - um patrono - surgiu na minha frente e disse com a voz grave de Kingsley:
- Harry, Rony e Hermione apareceram em Hogwarts. Neville convocou a Ordem da Fênix. Aparate no “Cabeça de Javali”, siga pelo túnel que leva até Hogwarts;. Venha o mais rápido o possível.
 Dei um salto do sofá enquanto o lince desaparecia. Corri para o andar de cima, onde fui calças minhas botas e vestir um casaco. Eu suava frio e meus pensamentos corriam a mil dentro de minha mente, mas eu continuei a fazer tudo o mais rápido o possível. 
 Eu já tinha enfrentado situações parecidas, mas por algum motivo eu achava que aquilo não era uma simples reuniãozinha. Obriguei-me a respirar fundo algumas vezes para manter a calma, então aparatei para o “Cabeça de Javali”.
 Ao chegar no bar sujo e com cheiro de mofo, localizei várias pessoas da Ordem estavam subindo as escadas. Aberforth, o irmão de Dumbledore, estava num canto, indicando o caminho impacientemente para todos. Segui as pessoas até o segundo andar, um quadro na parede tinha sido retirado do local onde deveria estar, mostrando um túnel, onde todos entravam. Entrei na fila e logo estava no meio de uma passagem secreta úmida e gelada. Como todos estavam praticamente correndo lá dentro, cheguei em 10 minutos. Ao sair finalmente daquele lugar que já estava me dando claustrofobia, só pude dizer uma coisa:
- Pelas calças de Merlin, que diabo de lugar é esse?
 Era uma sala enorme, que lembrava o interior de uma casa de árvore, extremamente grande. No teto, redes de várias cores estavam penduradas, as paredes sem janelas estavam cobertas de painéis de madeira com tapeçarias extremamente estranhas. O leão da Grifinória, o texugo da Lufa-Lufa e a águia do Corvinal eram vistos em vários pontos da sala. Milhares de estantes, cobertas por tudo que você imagina - de pacotinhos de sapos de chocolates e cestas com gatos dentro até vassouras e pedaços de plantas - e num canto, um rádio de madeira bem grande, com uma caixa igualmente de madeira. Esse lugar não podia ser de Hogwarts. Eu nunca tinha visto nada assim dentro do castelo e olha que eu já entrei em todas as salas do castelo, tirando os Salões Comunais. 
 Então lembrei. De meu último dia de aula. No meio da festa de formatura, o lugar onde eu e Remo "fugimos". A Sala Precisa. Ou isso ou Hagrid reformou sua cabana.
 Segui entre a enorme quantidade de adultos e crianças que andavam de um lado para o outro, como se fossemos todos peixes dentro de um aquário bem apertado. Não dei nem dois passos quando alguém agarrou meu braço de me virou de forma brusca.
- O que diabos você está fazendo aqui?! - Remo perguntou quase grosseiramente
 Levantei uma sobrancelha.
- Temo que a mesma coisa que você, Lupin - Respondi
 Ele revirou os olhos.
- Você não deveria ter vindo. - Ele diz – Não sei exatamente o que vai acontecer, mas isso aqui pode ser a última batalha da guerra, Julieta. Não quero que você esteja nela.
 Foi a minha vez de revirar os olhos.
- Por que não? - Perguntei impacientemente
- Por que eu não quero te perder - Ele disse, com a expressão de raiva indo dar uma volta e uma de preocupação tomando seu lugar. - Isso aqui é sério, Julieta, se você morresse aqui e eu não tivesse feito nada para impedir... Eu... Eu não sei o que eu faria.
 Tá, isso foi fofo, mas ele não manda em mim.
- Remo, eu tenho lutado nesta causa desde que aprendi a andar. Essas pessoas mataram meus amigos. Elas me torturaram. Elas transformaram a vida de meu pai numa tortura para depois matá-lo na minha frente. - Eu disse segurando seu rosto - Eu preciso ficar. Eu quero vingar meu pai. Eu preciso fazer isso. E você não vai me impedir de fazê-lo.
- Eu faço isso para você. - Remo retrucou – Só, por favor, vá para sua casa ficar em segurança.
 Encarei-o por um momento.
- E se eu que te perder, Remo. - Disse eu - Minha vida acabaria. Seria bem possível eu me matar se você morresse aqui, hoje. Por favor, não torne isso tão difícil. Eu farei o que você quiser. Só me deixe lutar.
 Ele abriu a boca para argumentar, mas eu segurei o seu rosto com um pouco mais de firmeza e o beijei na hora. Quando nos separamos não me afastei mais do que alguns centímetros. Fiquei fitando-o até ele dizer alguma coisa.
- Fique perto de mim. Só peço isso. - Remo disse com um olhar triste e com as sobrancelhas franzidas
 Balancei a cabeça afirmativamente.
- Eu te amo. - Ele sussurrou
- Eu também te amo. - Respondi com um sorriso triste
 Ouvi um pequeno "Awn" vindo de algum lugar atrás de mim. Ao me virar para olhar, Cho Chang, Lilá Brown e Padma Patil estavam nos encarando. Levantei uma sobrancelha para Cho.
- Você não já deveria ter se formado? - Perguntei.
 Ela fechou a cara, se virou e foi embora. Dando os ombros, me separei de Remo e segui o fluxo de pessoas que agora saíam da Sala Precisa por uma portinha dentro do que eu antes achei ser um armário de vassouras. Ao começar a andar pelos corredores cheios de alunos, dei de cara com um Filch correndo de forma estranha e praguejando algo estranho. 
 Andei até perto da escada que faz a interligação segundo andar-terceiro andar. Lá encontrei Sirius, Kingsley, Gui, Fleur, Arthur, Molly e dezenas de alunos que antes estavam na Sala Precisa. Direcionei-me para onde meus amigos da Ordem estavam.
- Oi. - Eu cumprimentei - Como vai o braço, Sirius?
- Bem, obrigado - Ele respondeu - Você viu o Harry?
 Neguei com a cabeça e me virei para Gui e Fleur.
- Desculpem ter perdido o casamento de vocês. - Disse eu - Meus parabéns para vocês.
- No ten prroblema. - Fleur disse com seu sotaque bizonho - Sabemos q' você no podia virr. Obrrigade é clarre.
 Sorri nervosa e me virei para Kingsley.
- O que está acontecendo? - Perguntei para ele
- Não faço ideia - Kim respondeu emburrado. Ele sempre tinha o controle da situação e não gostava de quando o contrário acontecia.
 Remo nos alcançou e falou algumas poucas palavras aos outros, mas se mantendo sempre perto de mim. Logo depois Harry apareceu no pé da escada, sendo seguido por Luna Lovegood. Todos nós nos pusemos a interrogá-lo. O que ele disse me deu calafrios.
- Voldemort está a caminho, estão barricando a escola... Snape fugiu... Que estão fazendo aqui? Como souberam?
- Enviamos mensagens a todo o resto da Armada de Dumbledore - explicou Fred, que surgiu atrás de mim (¬¬) - Você não esperava que o pessoal perdesse a festa, Harry, e a Armada de Dumbledore avisou a Ordem da Fênix, e a coisa virou uma bola de neve.
- O que vai ser primeiro, Harry? - Perguntou George - O que está acontecendo?
- Estão evacuando os menores, e todos vão se encontrar no Salão Principal para nos organizarmos - Harry disse - Vamos lutar.
 Então uma onda de seres humanos apareceu na escada e levou Harry com eles. 
 Então Molly saiu andando, enquanto dizia algo sbre a Gina. Seguimos na mesma direção que eu acabei de sair. Assim que chegamos à Sala Precisa (praticamente sem ninguém) Gina e Molly começaram a discutir sobre se ela ficaria para a guerra ou não. Mantive-me longe enquanto, Remo, Fred, Jorge, Sirius, Gui e Fleur as cercavam.
- Você é menor de idade! - gritava Molly - Não vou permitir! Os rapazes, sim, mas você tem que voltar para casa.
- Não vou voltar. - Ela disse enquanto tentava se soltar da mãe - Estou na Armada de Dumbledore...
- ... um bando de adolescentes!
- Um bando de adolescentes que está disposto a enfrentar ele, o que ninguém mais se atreveu a fazer! - Fred replicou
- Ela tem dezesseis anos! - gritou Molly - Não tem idade suficiente! Que é que vocês dois tinham na cabeça quando a trouxeram junto...
 Parei de prestar atenção pois percebi que Harry tinha entrado no cõmodo e estava observando tudo aquilo com uma expressão facial estranha. Então Molly gritou outra coisa, Gina de volta ela encarou Harry e desistiu.
- Ótimo - Ela disse olhando a entrada do túnel - Vou dizer adeus então e...
 Então um ser humano desequilibrado sai aos tropeços do túnel e se sentou na primeira cadeira que encontrou, ofegante.
- Cheguei tarde demais? Já começou? Acabei de saber, então eu... eu...
 Ele e todos os Weasley ficaram se encarando. Me lembrei de quem era após olhar um pouco mais atentamente. Percy Weasley. Me lembro dele por ter sido moitor chefe enquanto eu dava aulas em Hogwarts e ele era um chato. Então ele teve uma briga com seus pais ao ir trabalhar para o ministro... Então eu não sei mais. O silêncio começou a ficar desconfortável... Então percebi que Tonks estava olhando as coisas ali por um bom tempo. Ela, é claro, tentou quebrar o clima tenso.
- Então... Fleur, como foi a lua de mel? Soube que vocês foram para a França! - Ela disse
 Fleur começou a tagarelar sobre a viajem enquanto os Weasleys ainda se encaravam. Andei lentamente até ficar ao lado de Remo. Sem ousar nenhum contato visual toquei sua mão com a ponta dos dedos e ele segurou a minha. Pouco antes de Percy começar a berrar.
- Fui um tolo! - bradou Percy - Fui um idiota, um covarde pomposo, fui um... um...
- Cego pelo Ministério, um renegador da família, um debiloide sedento de poder - concluiu Fred
- Fui tudo isso! - Disse Percy
- Bem, você não poderia falar com mais justeza – disse Fred estendendo a mão para Percy
 Então Molly saiu correndo, atropelou Fred e se jogou em Percy, chorando. Percy olhou no fundo dos olhos do pai.
- Desculpe, papai
 Logo Arthur se juntou ao abraço. Uma cena dessas é muito bonita de se ver, mas eu ainda estou nervosa por causa do titio do mal que está vindo para o castelo.
- Que o fez tomar juízo, Perce? - Perguntou Jorge
- Eu vinha tomando há algum tempo - Respondeu ele - Mas precisava encontrar um modo de sair e não é fácil, no Ministério não param de prender traidores. Consegui fazer contato com Abeforth e ele me avisou faz dez minutos que Hogwarts ia resistir, então vim.
- Bem, esperamos que nossos monitores assumam a liderança em momentos como esses - Jorge disse imitando a forma formal de Percy - Agora vamos subir e lutar, ou não sobrará bons Comensais da Morte para nós.
- Merlin, se os gêmeos não fossem ruivos eu diria na maior tranquilidade que são seus filhos. - Remo murmurou para mim
 Eu sorri
- Por quê?- Perguntei
- Eles têm a mesma forma de falar que você. - Ele respondeu com um leve sorriso
- Eles me lembram duma versão nova e com menos membros dos Marotos. - Eu disse olhando para os dois. - Gosto deles.
- Gina! - Molly bradou do nada, me assustando
 Então percebi que ela tentava subir escondida as escadas e foi descoberta pela mãe.
- Molly, vou dar uma sugestão - Remo disse - Por que Gina não fica aqui, pelo menos permanecerá no castelo e saberá o que está acontecendo, mas não no meio da batalha?
- Eu...
- É uma boa ideia - Disse Arthur - Gina, você fica nesta sala, ouviu?
 Fingi que não vi Gina fuzilando Remo com os olhos enquanto concordava. Eu, Sirius, Remo, Arthur e Molly seguimos para a escada também. Eu e Remo seguimos na frente. Deixando os Weasley e Sirius conversando com Harry para trás.
 Seguimos para o Salão Principal, onde a abóbada encantada estava escura e cheia de estrelas. As quatro mesas estavam ocupadas por dezenas de alunos com cabelos bagunçados e roupas postas de qualquer forma, pijamas, e capas de viagem. Os fantasmas deslizavam por todos os lados. Todos olhavam para Minerva, que se posicionava numa plataforma no fundo do salão. Atrás dela, os outros professores, um centauro e os membros da Ordem que tinham vindo para lutar. Eu segui em direção a eles, me posicionando ao lado do casal Jones.
-... A evacuação será supervisionada pelo sr. Filch e por Madame Pomfrey. Monitores, quando eu der a ordem, vocês organizarão os alunos de suas Casas e os levarão, enfileirados, ao lugar da retirada.
 Então um lufano se levantou.
- E se eu quiser ficar e lutar?
 Algumas pessoas aplaudiram.
- Se você for maior de idade, pode ficar - disse Mcgonagall
- E as nossas coisas? - perguntou uma garota do Corvinal - Nossos malões, nossas corujas?
- Não temos tempo de recolher pertences - respondeu Minerva - O importante é sair daqui são e salvo.
- Onde está o professor Snape? - gritou uma sonserina
 "Provavelmente Ranhoso estará dançando valsa com Rabicho nesse momento" - Pensei amargurada
- Para usar a expressão vulgar, ele se mandou - Respondeu a professora. Engoli um sorriso enquanto alunos de todas as casas menos a Sonserina se manifestavam.
- Já fizemos a proteção ao redor do castelo - Minerva continuou - ,mas é pouco provável que dure por muito tempo, a não ser que a reforcemos. Portanto, devo pedir a vocês que andem rápida e calmamente e façam o que o seus monitores...
 Então uma voz interrompeu a da professora. Fria, aguda... Aterrorizante. Era impossível saber de onde ela vinha. De todo lugar e de nenhum ao mesmo tempo.
 "Sei que estão se preparando para lutar”
 Vários alunos gritaram. Alguns abraçaram uns aos outros. Meus braços agiam por si sós quando envolveram Remo. Ele me abraçou de volta, mas isso não ajudou muito.
 "Seus esforços são inúteis. Não podem lutar comigo. Não quero matar vocês. Tenho um grande respeito pelos professores de Hogwarts. Não quero derramar sangue mágico."
 O que eu sentia era algo que senti duas vezes na vida. Aquele terror, aquele medo extremo. Eu achei que não temia a Voldemort, mas ouvindo sua voz ecoar no Salão Principal assim era completamente apavorante. Então, um silêncio, um silêncio ensurdecedor fez-se no Salão. Enterrei minha cabeça no peito de Remo. Ele me abraçou com um pouco mais de força. Então a voz voltou.
"Entreguem-me Harry Potter e ninguém sairá ferido. Entreguem-me Harry Potter, e não tocarei na escola. Entreguem-me Harry Potter e serão recompensados.
 "Terão até a meia-noite."
 E o silêncio voltou. Menos desconfortável que antes, mas o clima tenso corria no ar. Me saparei de Remo devagar. Ele segurou meu rosto e mexeu os lábios perguntando silenciosamente se eu estava bem. Acenei a cabeça afirmativamente e ele me soltou. Então olhei para os alunos, que olhavam para Harry. Potter não se mexia. Parecia que os olhares o petrificaram. Então uma menina se levantou na mesa da Sonserina. Reconheci-a como Pansy Parkinson, uma garotinha metida que me lembrava Narcisa na época em que ela ainda era uma Black. Ela estendeu o braço apontando para Harry.
- Mas ele está ali! Potter está ali! Agarrem ele! - Gritou
 O movimento dos alunos da Grifinória foi quase instantâneo. Todos se ergueram a frente de Harry e encaravam a turminha sonserina. Logo os da Lufa-Lufa e os do Corvinal fizeram o mesmo. Todos encarando Pansy. E quase todos com as varinhas sacadas.
- Meus meninos - Murmurei com um leve sorriso
- Obrigada, srta. Parkinson - Disse Mcgonagall num tom seco - Será a primeira a deixar o salão com o sr. Filch. Se os demais alunos de sua Casa puderem acompanhá-la...
 Todos os alunos da Sonserina se levantaram e foram embora. YAY! Sonserina se foi, agora a casa é nossa! Querida, para de ser tão infantil, tem uma guerra acontecendo aqui. :( Desculpa, voz. Não precisa de desculpar, era só um comentário. Então...?? Para de falar comgo e presta atenção no que está acontecendo criatura! Ok, ok!
 Aos poucos todas as mesas foram se esvaziando. Ninguém da Sonserina ficou, alguns da Corvinal permaneceram no mesmo lugar. Um número um pouco maior ficou da Lufa-Lufa e metade da Grifinória não saiu do lugar. Minerva teve que sair de sua plataforma para expulsá-los. Quando vi ela falando com Colin e Dennis, saí marchando em sua direção.
- Deixe que eu assumo daqui, Minerva - Eu disse
 Ela olhou para mim e concordou indo ordenar mais dos menores de idade a largar o castelo.
- Ouçam aqui, vocês dois só ficam aqui por cima do meu cadáver. - Eu disse olhando no fundo dos olhos dos loirinhos (não de uma vez, tipo, olhar nos olhos de duas pessoas ao mesmo tempo é impossível) - Vocês tem alguma ideia do que isso aqui vai ser? Eles não poupam crianças!
- Nós treinamos para isso, professora. - Colin disse - Na A.D.
 Suspirei.
- Vocês podem não ter a menor ideia, mas vocês dois são muito importantes para mim. - Eu disse, fazendo os dois arregalarem os olhos. – Não deixarei que arrisquem suas vidas assim.
- Como...? - Dennis disse sem entender porra nenhuma do que eu falava
- Sou amiga da mãe de vocês desde os onze anos. - Eu disse - Não vou falar mais nada além de que se um de vocês morrer aqui, será possível eu mesma me matar, então DEEM O FORA.
 Eles se assustaram e seguiram os demais alunos que saíam do Salão. Sirius andou até o meu lado.
- Giucci, algo que eu realmente aprecio em você é o seu poder de convicção. - Ele disse olhando para os meninos que desapareciam escada acima.
- Obrigada. - Eu disse - Espero poder dizer algum dia que sou madrinha de Dennis. - Falei - Achei que se eu dissesse agora, ele ficaria chocado demais.
- Bem, levando em conta a minha experiência, sim, ele ficaria BEM chocado. - Ele disse - Anda, Kingsley vai organizar a defesa.
 Andamos até o grupo que rodeava Kim.
- Temos apenas meia hora até a meia-noite, portanto precisamos agir com rapidez! Os professores de Hogwarts e a Ordem da Fênix concordaram com um plano de batalha - O qual eu desconheço, pensei - Os professores Flitwick, Sprout e Mcgonagall vão levar grupos de combatentes ao topo das três torres mais altas: Corvinal, Astronomia e Grifinória; dali terão uma visão abrangente e ótimas posições para lançar seus feitiços. Nesse meio-tempo, Remo - Ele indicou Remo, que segurou meu braço. Kingsley revirou meu braço - Giucci, Arthur - Ele indicou Arthur sentado à mesa da Grifinória - e eu levaremos grupos para os jardins. Tonks, Sirius, levem pequenas tropas para o lado leste da escola. Precisaremos de alguém para organizar a defesa das entradas das passagens para escola...
- ... parece um trabalho para nós - Falou Fred em voz alta, indicando a si mesmo e Jorge. Kingsley aprovou com um aceno de cabeça
- Muito bem, os líderes subam aqui para dividirmos as tropas!
 Então começamos a dividir as pessoinhas. Vi Harry saindo correndo do Salão Principal, mas ignorei o fato. No final eu estava com um grupo mesclado de corvinos e grifinórios. Seguimos para os jardins, onde comecei a dar ordens para os alunos, intruindo-os aonde ficar, encorajando-os e demonstrando confiança. Mas, na boa, minha confiança no momento é igual a minha escala de feiura: NÃO EXISTE! Convencida até prestes a entrar numa guerra... tsc tsc. NÃO ENCHE AGORA VOZ!
 O nervosismo e a ansiedade de todos fez com que ficasse tudo uma confusão: primeiro a onda de alunos tentando voltar para casa em segurança(medrosos), depois Hogwartinos correndo para contatar os líderes de tropa sobre várias coisas. Eu chegeui a ver Neville correndo de abafadores de ouvido cor de rosa e várias Mandrágoras nas mãos. Aquilo foi cômico até no meu estado de ansiedade, mas Neville parece muito mais confiante do que sempre. Temo que esse menino vai me dar um belo de um motivo para sorrir hoje... se nós sobrevivermos.
 Até que, minutos depois, todos - pelo menos nos jardins - estavam posicionados. E eu só fiquei olhando para o leve reflexo que a proteção mágica em volta do castelo fazia enquanto sapatiava rapida, desageitada e aflitivamente. Até que localizei Remo andando em minha direção e parei, dessa vez começando a estalar os dedos como se não houvesse amanhã.
- Nem nervosa você, hã? - Ele comentou quando me alcançou. - Ainda há tempo para voltar. Eu assumo a sua tropa e você fica em segurança na sua casa.
- Não vou voltar. - Eu disse - E não importa o que você diga, eu vou continuar aqui.
- Você pelo menos deveria avisar sua mãe, Anne... Você acha que vai ser divertido se elas descobrirem tudo depois?
 Merda. Ele tem razão. Merda, merda, merda, merda. Odeio quando ele tem razão.
 Suspirei.
- Ok, eu mando um patrono para elas. - Eu disse dando os ombros
 Remo levantou uma sobrancelha.
- Você não vai ir embora não é? - Suspirei - Ok.
 Saquei minha varinha. A imagem de Remo dizendo que me ama apareceu na minha mente, então, com um movimento fluido da varinha, a figura prateada de um lobisomem saiu da ponta da varinha e correu pelos jardins, até desaparecer no horizonte. Repeti o processo mais uma vez, então olhei para Remo.
- Satisfeito? - Perguntei
- Eu não sabia que seu patrono ainda era um loisomem. - Remo disse sinda olhando para o caminho que meu patrono acabou de correr.
- Meus sentimentos por você não mudaram... Meu patrono não mudou... Achei que sabia. - Disse
 Ele ficou calado por um momento então um barulho que mais parecia um raio ressoou em meus ouvidos. Logo depois pequenas chamas cairam na minha frente. Olhei para cima. A visão da proteção mágica em chamas e caindo em cima de toda Hogwarts foi assustadora, mas quando vultos pretos começaram a aparecer por toda parte, a única coisa que consegui fazer foi gritar:
- EM SUAS POSIÇÕES!
 Tão rápido como apareceram, os comensais começaram a atacar. E engraçado... Eles começaram por mim. Três de uma vez. Desviei de duas maldições da morte e rolei no chão para não ser atingida por um Cruciatus. Um Estupore em um, uma azaração ferrante em outro, e um Tarantellegra em outro. Acertei a azaração ferrante e o Estupore, mas o outro continuou de pé, e irritado. Falasndo em pé, acabei de localizar gigantes marchando do outro lado do castelo. Eu está escalando a torre da Grifinória e aquela cena me deu um belo de um deja-vu sobre um daqueles filmes trouxas.
 Derrubei o comensal que tinha ficado de pé pouco tempo antes de outro me alcançar. Ele (para variar) tentou me matar. Francamente, quantas pessoas querem me matar?! Hããã... ERA UMA PERGUNTA RETÓRICA! Bem, voltando ao comensal, um feitiço estuporante e o cara está no chão. Ouvi o barulho de algo explodindo quando os comensais invadiram o castelo. Um outro, que pelo andar parecia Rodolfo Lestrange, veio em minha direção. Começamos a duelar ferozmente. Eu com minhas azarações, ele com suas maldições e feitiços de magia negra *burp*.
 Depois do que me pareceu quase um século, o derrubei. Sorri vitoriosa e rodei minha varinha entre os dedos. Então me virei para procurar Remo. Ele duelava contra Dolohov quase como se fosse pessoal. Pera ai... É pessoal! Bem, Remo desviava de todas as maldições e lançava azarações - as quais Dolohov desviava quase por acaso. Mas então algo mudou. Dolohov começou a avançar na direção de Remo, forçando-o a recuar. Remo parecia estar lidando bem com a virada dos acontecimentos até ele tropeçar num pedaço de estátua. Ele caiu de costas no chão e sua varinha deslizou para fora de seu alcance. Meu coração paraceu parar de bater quando vi Dolohov sorrir e apontar a varinha para Remo. Vi a primeira palavra da maldição se formando em seus lábios quando:
- AVADA KEDRAVA!

  





                                                                                                                CONTINUA...

   

 

 

 

 (n/as: NÃO ME MATEM PELO SIMPLES FATO DE EU SER UMA TROLL DO MAU! Hehehe. Esse cap tava muito grande (eu achei) e então eu cortei nessa parte para dar suspense. JURO PELO ESTIGE QUE NÃO VOU DEMORAR TANTO PARA POSTAR A CONTINUAÇÃO! Mas nao vai ser amanhã.
 Agora vamos falar de algo sério:
 QUEM VIU HUNGER GAMES? QUEM LEU HUNGER GAMES? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA MORRI LEGAL VÉI! CHOREI NO FILME! E EU SOU UMA PEDRA QUE NÃO CHORO POR NADA! MELHOR ADAPTAÇÃO DE LIVRO QUE EU JÁ VI! (Harry Potter é a minha vida, mas no ponto de vista cinegráfico, Hunger Games ficou muito melhor) PS: Eu falo Hunger Games por que eu acho que Jogos Vorazes é um nome estranho e me lembra de Jogois Mortais que me assusta mesmo eu nunca tido visto. :3

 

 

 

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