Masmorras
Uma noite fria pairava sobre o Castelo de Hogwarts. Na parte que parecia ser a mais escura e sombria da Escola, as Masmorras, encontrava-se o Mestre em Poções, Severo Snape. Ele estava preparando uma poção como modo de aliviar o stress em que estava a sua vida. Apesar de não ter muitas amizades nem muitos contatos com os alunos, Snape estava com sérios problemas por envolver-se em algo realmente intrigante.
Uma de suas alunas do sétimo ano, Gina Weasley, estava fazendo com que perdesse suas noites de sono. Snape envolvera-se com a garota em uma noite do ano passado em que tivera uma festa em comemoração ao Dia das Bruxas. Não suportava ver no baile a figura de Potter brilhar no Salão. Harry estava em seu último ano e dias antes travara um belo duelo com um Comensal da Morte, saindo vitorioso. E para se vingar de algum modo do jeito arrogante de Potter, Snape usara Gina, sua namorada, que havia brigado com o mesmo.
E a partir desse dia, sua vida tornara-se um inferno. O medo de ser descoberto assombrava-lhe. Mesmo a ruiva tendo prometido que nunca contaria a ninguém como fez durante um ano. Parecia ver a família dela em todos os cantos em que ia. Com esses pensamentos, Snape levara um susto quando ouviu batidas na porta de sua sala. Irritado pela interrupção, o professor foi abrir a porta e surpreendeu-se com a figura ruiva que estava até agora em sua mente. Perguntou do seu modo grosseiro:
-O quer aqui? Não se toca garota! Isto não são horas de alunos ficarem fora da cama!
-Snape não acha que precisamos conversar? – Gina estava visivelmente nervosa.
-Que intimidades são essas? Eu sou seu professor! Exijo respeito! Para você é Professor Snape.
-Não foi isso que me pareceu naquele dia – Gina despejou.
-Você teve o que quis não teve? Provocou-me até eu te mostrar que posso ser melhor que o Potter! – Snape disse irônico.
-Como pode ser tão grosso? – lágrimas escorriam pela face de Gina
-Você não reclamou da minha grosseria naquele dia. Pelo que percebi até gostou – Snape esforçara-se para dar um sorriso sarcástico. Mas por dentro algo parecia andar pelo seu abdômen querendo desesperadamente sair.
-Por que insiste em falar do Harry? Para mim ele é página virada.
-Não me interessa o que você sente por ele. Ou até mesmo pela minha pessoa. Você me usou em seu joguinho. Esperava no mínimo que estivesse feliz. Afinal você conseguiu o que queria. Fazer ciúmes ao grande Potter! – Snape enfatizara bem a última palavra.
-Eu nunca te usei! Você sim me usou. Adorou saber que estava com algo que Harry gostava não é?
-Ah, então você acha que fiz tudo aquilo por causa do Potter? – Snape usara Gina mas nunca admitiria, mesmo por que o resultado não foi bem o esperava.
-E por que razão você faria aquilo? Não vai me dizer que gostava de mim!
-Não mesmo, Srta. Weasley. Infelizmente naquele dia eu me excedi na bebida e quando você se ofereceu...
-Cretino! Eu nunca me ofereci. Eu estava abalado por ter brigado com Harry. E você usou isso para sua vingança com ele.
-Por favor SrtaWeasley, isso tudo é passado! Por que está aqui para relembrar-me disso? O assunto acaba por aqui. Agora deixe-me trabalhar sossegado.
-Não é passado para mim! Droga! Eu não paro de pensar em você um minuto desde que nós....- Gina não sabia mais o que era paz desde que se envolvera com o professor de Poções. Após um mês ao acontecido, terminara com Harry, para não precisar contar o que fizera naquele dia. Mas isso não era verdade. Desde que estivera nos braços de Severo, a ruiva não sentia mais prazer em ser tocada por Harry. Era diferente. O professor fizera sentir prazeres que até aquele dias eram desconhecidos pela garota.
O carrancudo professor olhou com mais demora para sua aluna. Desde que entrara para Hogwarts, Gina tinha mudado muito. Da garotinha tímida que fora seduzida pelo Diário de Tom Riddle não restou nada. Crescera bastante. Seus cabelos vermelhos como fogo agora estavam na cintura. O quadribol lhe dera belas formas que não passava despercebido por nenhum dos garotos. Tornara-se uma garota popular e com muita personalidade. Estava ficando excitado com as imagens daquele dia que vinham agora em sua mente. Para não cometer mais uma loucura, Snape disse:
-Por favor, retire-se.
Gina aproximou-se. Vestia uma saia xadrez até os joelhos e uma blusa branca com decote que mostrava seu belo colo:
-Não! Se eu sair por aquela porta sem fazer o que desejo toda noite ficarei louca! - Gina colocou suas mãos no rosto de Snape e colou seus lábios aos dele. A sensação de tocar aquela boca que desejava ferozmente era muito bom. Lentamente abriu sua boca para que o beijo torna-se mais quente. Snape sem pensar em mais nada envolveu em seus braços e beijou-a com sofreguidão. O beijo tornou-se insuficiente para acalmar os desejos de ambos.
Então Gina puxou Snape para um sofá que havia no canto da Masmorra. Fez com que sentasse e sentou-se em seu colo. Sentiu as mãos ágeis do professor alisando suas coxas e que iam subindo a cada instante. Depois ele retirou sua blusa, deixando-a somente de sutiã. Ela por sua vez, tirou a camisa preta que Snape usava. E depois tiro o cinto que prendia a calça. Severo estava surpreso com a audácia da garota. Realmente aquela noite mudara algo nela. Gina estava no auge da excitação, aproximou o rosto no ouvido dele e sussurrou:
-Por favor, me possua! Faça-me sentir mulher como naquela noite.
O corpo do professor arrepiou-se ao ouvir aquelas palavras, ditas de modo tão sensual. Suas mãos procuraram a calcinha da ruiva. Foi tirando lentamente. A ansiedade de Gina era visível. Ela arrancou o sutiã de modo brusco. Beijou-o com voracidade. E suas delicadas mãos tiraram a calça do Mestre. Severo encaixou-a em seu quadril e começou a penetrá-la de maneira vagarosa. A ruiva emitia gemidos de prazer. Isso estava enlouquecendo-o. Então os movimentos foram ficando mais acelerados. Até que ambos chegaram ao mais alto grau de prazer.
Uma imensa fraqueza tomou o corpo deles. Nenhum dos dois tinha força para se levantar do sofá. Principalmente Snape que estava com a ruiva sobre seu corpo. Ofegantes e suados, Snape e Gina, estavam abraçados. Ele alisando os cabelos ruivos da garota que estava com a cabeça encostada em seu peito:
-Snape...-Gina não completara a frase pois Snape tapara sua boca com a mão.
-Não fala nada. Não quero pensar na loucura que fizemos novamente. Você está me tirando o juízo.
Gina sorriu . Nunca imaginou ouvir aquela frase de Snape. Seus sentimentos estavam desordenados. Não sabia se estava com medo, de alguém vir até a sala e pegar os dois no flagra. Se era amor, pois estava adorando estar ali, sentindo o cheiro adocicado que vinha do corpo de Snape. Ou ser era apenas uma desejo sexual, e que agora era uma mulher atraída apenas por prazer.
-Preciso ir...-Gina disse levantando-se do colo de Snape.
-Fique mais um pouco – Snape puxou-a pela mão e lhe deu um longo beijo.
Gina com muito custo conseguiu desvencilhar-se dos braços do professor.
-Pare! Está muito tarde. Se Filch me pega nos corredores...
-Tudo bem. Se ele aparecer, diga que estava cumprindo Detenção comigo.
-E quando será a próxima detenção, Professor Snape? – Gina disse maliciosa.
-Se quiser posso aplicar-lhe mais uma nesse instante – Snape olhou-a com desejo que ainda queimava em seu corpo.
-Não. Por hoje chega. Prometo lhe procurar novamente.
-Espero que sim – Snape disse segurando nas mãos da ruiva que antes de sair lhe deu mais um longo beijo e desejando-lhe um bom dia, já que era madrugada.
Snape depois que Gina saiu, foi para seu quarto descansar, por que o dia seria muito atribulado. Deitou em sua cama sentindo em seu corpo o perfume suave da ruiva...
Sonhou com o dia em que tudo começara:
Snape voltava da sua sala, onde havia tomado umas doses de vinho, que ganhara de Hagrid, para o Salão Principal, onde estava acontecendo o Baile de Dia das Bruxas. A bebida entorpecera um pouco seus sentidos. Estava disposto a chamar Potter e lhe dizer algumas “verdades”. Quando passava por um dos corredores, ouviu um estranho barulho que vinha de uma das portas. Quando aproximou-se de uma delas ele ouviu que o barulho vinha de trás da mesma. Abriu e viu ao canto da sala, uma garota ruiva sentada em uma poltrona com o rosto entre as mãos. Chorava copiosamente. Reconheceu-a. Por um momento, viu no quadro que se desenhava a sua frente, uma grande oportunidade de vingar-se daquele que todos acreditavam ser o Herói da Escola...
continua
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