O Blood Bar
Capítulo 5
Sábado, 2 de Junho, 8:00 P.M
O Blood Bar
Devo ser breve – estou realmente escrevendo isso do meu BlackBerry do interior do Blood Bar!! Deixe-me
dizer, este lugar é assustador, com um A maiúsculo! Ou como no gueto com um G maiúsculo! Ou algum
tipo de palavra maiúscula para estranho, doente e distorcido. (Que, eu suponho, que seriam três palavras
com maiúsculas: Estranho, Doente e Distorcido, dã.)
Primeiramente, eu tive que passar pela área dos totalmente drogados da cidade. Vagando através de cafetões, prostitutas, traficantes e vagabundos para encontrar este lugar. Eu pensei que eu ia ser atacada e morta antes
mesmo de chegar ao meu destino. Que tipo de Caçadora eu viria a ser se eu fosse morta por algum mortal punk antes mesmo que eu estaque meu primeiro vampiro.
Pelo menos, eu fiquei bem. Afinal, eu não entrei no refúgio dos vampiros despreparada, assim eu fiz um esforço especial para acentuar as coisas Góticas mais do que o habitual antes de vir. Estou usando esse corpete preto sob a minha jaqueta de couro, uma minissaia de vinil preta, meias arrastão e botas de plataforma acima do joelho. A roupa, em conjunto com os meus excessivamente escuros olhos negros, batom vermelho e uma poderosa cara branca, me faz parecer bonita e realmente incrível, se você pode perdoar a vaidade por um momento.
Eu encontro o endereço. Um edifício de tijolos discreto. Acho que faz sentido. Obviamente, eles não vão ter um letreiro de néon piscando um “Sejam Sugados Aqui!” ou qualquer coisa assim. Mas este lugar vai além do sutil. Na verdade, nem estou certa se estou no lugar correto – até que as luzes da rua refletem em uma
pequena janela de vidro manchada incorporada na porta... com a forma de uma gota de sangue.
Bingo.
Não completamente certa do que fazer, bato na porta. Este grande e corpulento cara abre a porta com um rangido do outro lado e olha para mim com olhos desconfiados. Eu encontro seu olhar, esperando parecer menos assustada do que eu estou. Quer dizer, o cara se parece com o Vin Diesel se Vin Diesel tomasse esteróides. Sim, ele era grande. Exceto que ao contrário do herói de ação bronzeado, esse cara era branco pálido. Assim, como um fantasma do Vin Diesel que toma esteróides. O qual me desconcertou um pouco.
Normalmente, as pessoas que querem se tornar vampiros são Drakros e esguios.
- O que você quer? - Ele pergunta com um rosnado, uma voz rosnada. Hm. Não é exatamente a estrela em ascensão no departamento de atendimento ao cliente. Ainda bem que eu sou uma Caçadora e não uma cliente secreta ou eu já estaria batendo nele.
- Eu, hm, estou interessada em ser, uh... - Eita, qual é a terminologia correta usada aqui? - Sugada?
- Eu não sei o que você está falando.
Sacudo minha cabeça. Oh, então vai ser assim, não é?
- Sim, você sabe. Você sabe totalmente. Você só está fingindo que não sabe por que está receoso que eu seja algum policial ou coisa parecida. Bem, eu não sou uma policial. Obviamente. Quer dizer, desde quando pessoas de dezesseis anos se tornam policiais?
- Eu não acho que você é um policial. Acho que você é menor de idade. Não servimos menores de idade.
Dã.
- Há, há - Eu rio. - Eu disse dezesseis? Sou uma tonta. Eu quis dizer vinte e um. Olha, eu tenho uma identificação que prova isso. - Coloco a mão dentro da minha bolsa mensageiro de lona preta e vasculho o bolso da frente para procurar minha carteira. Agarrando uma identidade falsa, eu a apresento ao vampiro
Diesel, esperando que ele não note minhas mãos trêmulas.
- Você é de Kentucky? - Pergunta ele, olhando para a minha foto (que não sou eu). - E você tem um 1,80m?
- Só quando uso meus saltos stilettos.
Ele revira seus olhos, não parecendo convencido.
- Volte para casa e brinque com suas bonecas, um... - Ele
olha para a minha identidade. - Shaniqua. - Ele bufa, entregando-me a licença. - Este não é lugar para você.
Okay, é isso. Sem mais Senhorita Legal Emma. Abaixo meus olhos para o chão e tremulo meus cílios.
Então, eu olho para ele com a minha melhor imitação de Angelina Jolie, antes da era Brad Pitt/mamãe.
- Eu não brinco com bonecas - digo, fazendo minha voz sensual e profunda. - Eu brinco com vampiros.
Eu me estico e arrasto um dedo para baixo na frente do seu peito musculoso. Ele enrijece imediatamente. Heh. Os homens são tão fáceis.
- Bem, eu acho que sua licença diz que você tem vinte e cinco... - Ele garante.
- Eu tenho vinte e cinco. Vinte e cinco e três meses, para ser exata. - Eu sorrio timidamente, enrolando-o.
- Agora, por favor, me deixe entrar. Eu estou morrendo para ser sugada. - No começo eu não tenho certeza se ele está acreditando nisso, mas ele me surpreende ao abrir a porta por completo e apontar para dentro.
Faço uma pequena reverência para ele e passo pelo limiar.
- Bem, bem. Mas se comporte - ele instrui. - Não faça com que eu me arrependa por ter deixado você entrar.
- Eu farei - eu prometo. -Quero dizer, eu não vou. Fazer com que você se arrependa, é isso. Vou me comportar. Você nem saberá que eu estou aqui. Qual é o seu nome, afinal?
- Francis. E eu fico na porta quase todas as noites.
Fico na ponta dos pés para beijar sua bochecha.
- Obrigado, Francis - eu digo. - Você não vai se arrepender.
- Eu já fiz - ele diz, seu rosto mudando para uma cor levemente rosada. Pelo menos, o mais perto que os vampiros chegam a corar, eu suponho. - Mas entre e passe um bom momento antes que eu mude de opinião.
Agradeço-lhe mais uma vez, e então entro. A porta leva a um corredor escuro, as paredes pintadas com estranhos desenhos de aspecto Celta que brilham sob a luz negra. Sob os meus pés há um luxuoso tapete vermelho. Estranho, a música ambiente flutua através do ar cheio de fumaça. Acho que o Blood Bar sente que é isento das leis antitabagismo do resto do estado. O que faz sentido, realmente, como se acender um cigarro fosse onde começasse o pecado aqui.
A coisa toda é realmente assustadora e eu penso por um minuto em dá meia volta e sair correndo pela porta gritando. Mas algo me obriga a seguir em frente. Para ver o que acontece.
Chego até a cortina de contas do outro lado do corredor e passo pelo bar principal. O lugar é decorado como um cartão do Dia dos Namorados. Tudo é vermelho. Sofás de veludo vermelho, tapetes vermelhos felpudos, paredes vermelhas, e luzes do lustre vermelhas. A luz difusa faz com que seja difícil dá uma boa olhada nos
outros clientes. Alguns estão esparramados no sofá em uma maneira relaxada, quase sonolenta. Outros estão sentados nas extremidades dos seus assentos, parecendo tensos. Todos eles parecem viciados – desnutridos, rostos abatidos, mãos tremulas.
Este cara parado em um canto parece particularmente um mau presságio. Ele parece ter seus cinqüenta anos e está vestindo um smoking preto bem ajustado. Cabelo loiro, maçãs do rosto salientes, e um físico atlético, ele tem uma espécie de elegância sobre ele que falta nos outros habitantes abatidos do Blood Bar. Se eu não tivesse visto uma foto do Voldemort, eu teria pensado que esse cara era o dono do bar, dado o sentido de propriedade que ele exibe enquanto examina a sala, de braços cruzados no peito. Mas embora ele seja definitivamente um vampiro, ele não se parece com Trent Reznor, então ele não pode ser o grande vilão que eu estou aqui para encontrar.
Ele me pega olhando para ele e acena um leve movimento de cabeça. Assustada, rapidamente abaixo meus olhos. A última coisa que eu preciso é começar a chamar atenção para mim.
- Você tem um encontro? - Uma voz sensual feminina por trás de mim, me faz virar. Uma mulher alta e voluptuosa, com longos cabelos negros até a cintura tem seus enormes olhos violeta concentrados com expectativa em mim, com uma prancheta na mão. Ela usa um corpete vermelho e uma saia longa de seda
preta que tem que ser vintage ou eu estaria perguntando onde ela conseguiu.
- Eu, um, vocês fazem experiências quase-morte aqui? - Eu gaguejo, pega de surpresa.
Ela franze a testa.
- Nós certamente não fazemos.
- Bem, ótimo. Por que eu, hm, tenho um encontro. - Baixo os olhos para sua agenda. Uma coisa boa eu ter uma excelente visão. - Eu sou Jane Smith.
Ela olha para a sua prancheta.
- Você quer dizer James Smith?
Hum. Talvez eu precise ver um oftalmologista depois de tudo.
- Sim, essa sou eu. James Smith. Pais malvados que queria um menino. Enfim, sou Jane agora. Para meus amigos, de qualquer maneira. Você quer ser minha amiga? Eu preciso de mais amigos, na verdade. As pessoas me chamam de Jane.
Ela revira seus muito maquiados olhos. Eu sei que ela não acredita em mim, mas já consegui aborrecê-la o suficiente para que ela me queira longe dela. Boa estratégia para lidar com os professores também, por certo.
Funciona sempre.
- Bem, bem. James. Jane. Tanto faz. Você está na sala seis - Ela gesticula para a parede do outro lado da sala.
- Por trás dessas cortinas.
Engulo com dificuldade. Agradeço-lhe e vou para o fundo da sala, afastando as cortinas de veludo pesadas.
Atrás delas, há dez portas discretas, cada um com um número de ouro. Acho a sala seis e deslizo para dentro.
A sala está escura, sem janelas. As paredes estão pintadas de preto, e assim até mesmo a fraca iluminação é feita por velas na sala. No centro, está uma grande cama de dossel com lençóis negros. Até no chão, tem um tapete cor carvão. Talvez eles usem preto para que as manchas de sangue não apareçam com facilidade. O pensamento me deixa um pouco enjoada e eu fecho a porta atrás de mim, recuando para uma cadeira de respaldo de madeira. No que eu me meti? Isso é totalmente um Mundo Assustador e eu não estou aqui só para uma visita.
Repentinamente, eu percebo a precariedade da minha situação. Eu estou sozinha em um bar de vampiros no lado errado da cidade. E ninguém (Além do Spider e eu não dou as habilidade de resgate de Spider muito crédito.) sabe onde eu estou.
Alguns podem chamar de uma situação ruim para se estar. Afinal, eu não tenho nenhum plano. Não faço idéia do que fazer agora que estou aqui. E se eu tiver que realmente ser mordida por algum vampiro idiota?
E se eu pegar algum tipo de doença horrível? Se apenas o fato de eu está sentada aqui estou me infectando?
Podemos dizer Estúpida, Emma?
Eu tomo uma respiração profunda, lembrando do que o Sr. Snape me disse. Os vampiros aqui estão todos testados contra doenças. Eu estou bem. Estou segura. Disso, pelo menos. E eu tenho a minha estaca, se caso eu me encontre em algum perigo. Coloco a mão na minha bolsa, examino o pedaço de madeira inacabada, e em seguida, eu suspiro e coloco-a no lugar. Lamentavelmente, isso não me faz sentir mais segura.
E é aí onde eu estou justamente agora. Após quarenta e cinco minutos de espera, o meu nível de ansiedade diminuiu e o meu nível de tédio subiu. Isto é pior do que um consultório médico. Não tem nada para fazer.
Eu já verifiquei meu e-mail, joguei Tetris, conversei com Spider por SMS. E agora estou escrevendo meu blog.
Oh, espera! Tem alguém vindo. Ooh, isso é tudo! Mais tarde.
POSTADO POR EMMA GRANGER @ 8:00 P.M
UM COMENTÁRIO:
MIONEBABY diz...
Emma! Você está postando essas coisas só para que eu leia o seu blog? Você não é realmente uma Caçadora, não é? Quero dizer, você me diria se tivesse se tornado uma Caçadora, certo? Você não pode esconder algo assim de sua irmã gêmea? Especialmente quando a gêmea em questão está namorando um vampiro. Que, aliás, é uma espécie de culpa sua, para começar. Sem mencionar que esse Blood Bar parece muito perigoso.
Mas estou supondo que está é apenas uma brincadeira para me assustar. Eu espero...
***
N/A: Pois é... depois de séculos cá estou eu postando um novo cap. espero que gostem!
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