UMA NOITE APENAS
Eram oito e meia da noite do dia trinta de julho. Dali a algumas horas Harry Potter faria vinte e um anos de idade. Sabia que seus amigos estiveram organizando nos últimos dias uma festa “surpresa” para ele. “Pelo menos finja uma cara de espanto, Potter”, disse-lhe Draco Malfoy com a sua famosa voz arrastada. Engraçado como Malfoy vinha sendo gentil com ele nos últimos tempos. O loiro tentava enganar a si próprio dizendo que o seu interesse por Mergulho Potter era apenas comercial. Na verdade Draco tornou-se um homem muito melhor do que o adolescente que havia sido. Mesmo que ele próprio não admitisse isso.
No saguão do edifício luxuoso, que abrigava bruxos ricos e famosos, um porteiro com traços indianos apenas indicou o elevador e o andar antes que Harry dissesse qualquer coisa.
- Boa noite, eu sou... – tentara lhe dizer o Eleito.
- Eu sei exatamente quem o senhor é, Senhor Potter – disse o funcionário de maneira profissional, e depois apontou o elevador privativo panorâmico que o conduziria até o apartamento de Jane O’Neal.
Harry, que mesmo sendo rico não estava acostumado com luxos excessivos, havia ficado impressionado com o prédio, com o elevador panorâmico e finalmente com o luxuoso apartamento, cuja porta se abriu magicamente para sua passagem. Uma garota morena esperava por ele.
- Entre, Sr. Potter – disse Teresa Smith – Jane o receberá num minuto.
- Me chame apenas de Harry – disse o rapaz com simplicidade, aproximando-se da moça e lhe dando um beijo na face – Você é Teresa Smith, não? – perguntou – Os lufa-lufas a chamavam de Tess, não é mesmo?
Tess o encarou por um momento, abobada. Não podia culpar a sua amiga por ser obcecada pelo garoto. Mesmo vestido com simplicidade, ele era inegavelmente elegante. Magro, talvez um pouco demais no momento, altura média, cabelos rebeldes que lhe davam um ar levemente desleixado, mas mesmo assim adorável. Os estilistas amigos de Jane se matariam ou cometeriam assassinatos para vestir aquele rapaz. E tinha certeza que muitas garotas matariam ou se matariam umas as outras para despi-lo. E aqueles olhos verdes... Ela poderia ficar dias inteiros só apreciando aqueles olhos. E o mais fantástico é que certamente não fazia a menor idéia do quão fantástico ele era e o quanto mexia com as mulheres.
- Você... você se lembra de mim? – perguntou surpresa
- Claro! – respondeu ele animadamente – Você um dia tentou me defender na aula do Snape. Não deu certo, é claro, mas mesmo assim eu sou grato por ter tentado.
Tess lembrou-se do episódio. No sexto ano eles cursavam a classe avançada de poções, quando Zabini, o sonserino amigo de Draco Malfoy, propositalmente entornou o caldeirão de Harry quando esse recolhia uma amostra para nota. O professor lhe deu zero, embora muitos alunos tivessem denunciado a sabotagem do amigo de Malfoy. Tess foi a primeira a defender o garoto, o que valeu dez pontos a menos para Lufa-lufa.
- Ah, aquilo não foi nada – respondeu sem jeito, sentindo que seu rosto ficava vermelho - Nossa! Você é tão... tão... – atrapalhou-se a antiga lufa-lufa.
- Lindo, maravilhoso, gostoso, simpático – completou Jane O’Neal, que adentrava o recinto naquele momento. Vestida com um conjunto bruxo que realçava as suas não poucas curvas e sorrindo da atrapalhação da amiga, deixando Harry também bastante constrangido.
- Isso também – murmurou Tess e acrescentou em voz alta: - Bem, vou deixar vocês. Ah, e feliz aniversário, Harry. É amanhã, não é mesmo?
- De fato – concordou Harry – Como você sabe?
- Meu amigo, não há nada a seu respeito que todo o mundo mágico não saiba. “Talvez apenas o verdadeiro amor da sua vida” – pensou Jane, mas não deixou escapar a Harry que pagara para um bando de incompetentes vasculhar a sua vida.
Depois da saída de Tess, Jane guiou Harry pela mão até o terraço do apartamento da jogadora, onde uma mesa havia sido posta. O rapaz notou que o terraço em questão era maior do que a maioria dos apartamentos que existiam em Londres atualmente e que a mesa continha velas mágicas que iluminavam discretamente o ambiente e deixavam a temperatura do andar alto absolutamente agradável, compatível com a noite de verão.
- Venha, sente-se aqui – disse a garota, ainda segurando na sua mão e guiando-o para um confortável divã voltado para o centro de Londres, possibilitando uma vista espetacular da cidade – Daqui a pouco os elfos irão servir o jantar.
Os grandes olhos verde-azulados da bruxa fixaram-se por um momento sobre Harry, que imediatamente sentiu-se desconfortável com a avaliação. Ele sempre havia sido tímido com garotas, e com a honrosa exceção de uma certa ruiva, o único encontro que havia tido, ainda com quinze anos de idade, se revelara um fiasco gigantesco. Odiou-se naquele momento, pois sentia seu rosto ardendo e provavelmente estava ficando vermelho, o que parecia divertir muito a sua acompanhante.
- Não fique nervoso, querido, eu não mordo – disse ela de maneira sedutora – Pelo menos não no primeiro encontro – e aproximando-se do rapaz de maneira decidida, beijou-o com muita disposição, mais uma vez pegando-o de surpresa. Mas dessa vez Harry correspondeu ao beijo depois de alguns segundos.
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Apollo Cole pensava em processar aquele brutamontes africano que quase havia quebrado a sua mão. Graças a aquele hipogrifo desgovernado a mão estava envolta em bandagens embebidas numa poção mal-cheirosa. Horas atrás havia telefonado para sua cunhada que morava em Manchester e havia confirmado que ela realmente recebia um dinheiro do governo britânico, acrescido de alguma coisa chamada “doação de fundo privado”, que garantia uma parte considerável do seu sustento e seguramente garantiria os estudos do seu filho. O garoto estaria dentro de três anos em Hogwarts, já que havia herdado os poderes mágicos do pai e do tio.
Então M’Bea havia mesmo dito a verdade. Não que ele tivesse duvidado muito que aquele santarrão pudesse mentir sobre algo tão sério. Desgraçadamente ele nunca havia se perguntado como a esposa do seu falecido irmão e seu sobrinho se viravam na Inglaterra. Pensando bem, também não costumava ligar muito para a sua família trouxa que ainda morava na Jamaica. Ora, afinal o mundo tinha coisas muito mais importantes para ele se preocupar, como mulheres, mulheres, dinheiro e...bem, mulheres, é lógico!
Decididamente não pretendia bancar o herói como aquele panaca do Potter, que todos tratavam como se fosse um santo. Bom, o cara devia ser mesmo, com aquela Weasley e aquela outra que nem gosta de homens cheias de chamego pra cima dele e o cara bancando o padre. No mínimo o sujeito devia ser bicha ou estar treinando para isso.
Todas essas preocupações “filosóficas” passavam pela cabeça do bravo jogador polivalente quando o interfone do flat trouxa em que estava hospedado tocou, assustando-o. Não esperava ninguém naquela hora e estava preparado para ficar mofando em frente à TV, uma vez que seus colegas de time estranhamente (na sua opinião) o evitavam e nunca o convidavam para sair.
- Senhor Cole – disse a voz vinda da portaria – O senhor e a senhora M’Bea estão aqui em baixo e pedem permissão para subir.
Aquilo realmente o havia pegado de surpresa. Ficou parado um bom tempo olhando estupidamente para o aparelho sem responder nada.
- Senhor Cole? – insistiu o funcionário da recepção – O senhor está aí?
- Sim – respondeu de maneira automática – Mande os dois subir – disse por fim.
- Entrem – disse o jogador jamaicano para o relutante casal parado na porta do flat – Se você veio pedir pra que eu não o processe por quebrar a minha mão, pode esquecer. Sou um cara legal demais para fazer isso, embora você merecesse e...
- Cole, me faz um favor – pediu Toni M’Bea, mas sem nenhum traço de humildade na voz – CALE A BOCA!
O vozeirão do africano sobressaltou Cole e sacudiu todo o aposento. Helga, do lado do marido, segurava o riso com dificuldade. Ela não podia olhar para o jogador sem lembrar da história do “bastão”, mencionada por Hermione. Visivelmente se controlando para não gritar novamente, Toni falou, mais baixo e pausadamente:
- Escute, eu vim aqui para pedir desculpas. Não por quase ter quebrado sua mão, coisa que você mereceu por ser um perfeito idiota.
- Ei, eu não sou um perfeito idiota! – reclamou Apolo.
- Ah, claro – retrucou o africano com desdém – Realmente ninguém é perfeito – e continuou antes que o outro protestasse de novo – Olha, eu não tive intenção de falar da sua cunhada e do seu sobrinho. Eu não quero que você fique com a impressão que a gente está fazendo...
- Algo grande e heróico? – interrompeu de novo o jamaicano
- É. Aquilo não é nada demais. Não pra mim. Tenho certeza que Harry pensa como eu. A gente apenas teve sorte de ter mais dinheiro do que os outros. Não custa nada ajudar as pessoas. Não quero que você pense que eu estou lhe cobrando alguma coisa.
Apollo ficou em silêncio por algum tempo. Então finalmente disse:
- Eu falei com a minha cunhada. Ela realmente é muito grata a vocês. E o garoto, Dylan, adora você e o Potter. Acho que eu deveria agradecer...
- Não precisa – disse enfaticamente Toni.
- E peça desculpas ao Potter. Pelo jeito o cara é quase um santo.
O africano concordou com a cabeça e depois fez menção de se retirar, mas aí, como se tivesse esquecido algo importante disse:
- Em todos os bons times em que eu joguei, as pessoas se relacionavam bem, como uma família feliz, sabe? Eu não gosto da maneira como você age e os outros também não gostam. Não custa nada você ser um pouco mais simpático com os colegas de time e parar de dizer gracinhas para as garotas. O fato de você estar sempre sozinho não lhe diz nada?
- Diz alguma coisa – admitiu Cole – Eu vou pensar sobre o que você disse – acrescentou surpreendentemente de maneira humilde.
- Faz bem. E mais uma coisa: afaste-se daquele técnico irlandês. Ele é um cretino. E prevejo que ele não vai durar muito nesse time.
Quando desciam no elevador, Helga, que não havia dito nada, olhava admirada para o marido. Aqueles olhos. Toni os amava, assim como cada pedaço da dona deles.
- O que foi? – perguntou para a esposa.
- Você. Alguém já disse que você é uma pessoa maravilhosa? – perguntou, colocando na voz aquela entonação que fazia com que o gigante fraquejasse, mesmo agora depois de todos os anos em que estavam juntos.
- Acho que você já disse – respondeu Toni divertido – Mas, se você quiser repetir...
- E também tão...
- Se você disser fofo haverá represálias, Senhora M’Bea!
- Fofo! – disse ela quando já saíam do elevador, atraindo risos de algumas pessoas no saguão.
- Quartos separados essa noite – murmurou Toni fingindo-se muito sério.
- Mesmo? – perguntou ela de maneira sedutora – Logo hoje que eu andava com algumas idéias...
- Nesse caso talvez eu reconsidere, se você me disser que idéias são essas – respondeu o africano, desaparatando junto com a esposa antes que chegassem na calçada do edifício.
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Harry não havia comido muito, embora a comida estivesse deliciosa. O encontro enfim não havia sido um desastre. Jane O’Neal era inegavelmente inteligente, engraçada e bonita de uma maneira perturbadora. Mas, para a surpresa de Harry, era também uma ótima ouvinte. Depois de lhe contar o encontro que tivera com Hermione na hora do almoço e as ameaças que a amiga de Harry lhe fizera, arrancando risos do rapaz. Ele lhe disse:
- Não sei porque, mas parece que todas as mulheres que eu conheço querem me proteger...
- Você não sabe por que? – perguntou-lhe Baby Jane, rindo – Talvez porque você seja um garoto que realmente precisa ser protegido. Eu mesma adoraria protegê-lo – disse se aproximando de Harry, no divã para onde tinham voltado depois do jantar, beijando-o novamente e brincando com seus cabelos rebeldes.
Depois de corresponder ao beijo por algum tempo, Harry afastou-se delicadamente da garota, que continuava segurando na sua mão e olhando-o de maneira enigmática.
- Quanto tempo você ainda vai ser fiel a ela? – perguntou de repente, surpreendendo o rapaz.
- Fiel? Do que você está falando?
- De uma certa ruiva, oras! Vamos, me fale sobre ela. Por que vocês não estão mais juntos?
Sem ter como recusar, Harry contou tudo o que havia acontecido entre ele e Gina. Do início do namoro dos dois no último ano dele em Hogwarts até a época da guerra e da noite fatídica em que ele salvou a vida da garota. E falou também sobre a noite duplamente fatídica em que ela terminou tudo com ele. Jane O’Neal ouviu tudo sem interromper, apenas fazendo alguns comentários ocasionais e assobiando baixinho quando o relato terminou. A jovem tinha os olhos brilhantes e uma lágrima correu pelo seu rosto antes que a ela a afastasse.
- Desculpe – disse Harry constrangido – Não é uma história muito edificante.
- Quando Malfoy me falou de você eu não acreditei – falou baixinho a garota bastante emocionada. Como Harry a encarava confuso, acrescentou: - Ele disse que você era realmente um herói e era nobre e idiota como só os heróis costumam ser.
- Malfoy? Falou isso de mim? – perguntou o jovem, confuso.
- Ah, sim! – respondeu Baby Jane enxugando os olhos e dando um sorriso triste – E, creia, isso vindo de Draco Malfoy é um elogio. Ele admira muito você, sabe? Desde a época de Hogwarts, embora naquela época não admitisse para si mesmo.
- Essa informação é realmente surpreendente – disse Harry, visivelmente impressionado.
- Ah, Harry! – suspirou a garota, lembrando sua amiga Hermione quando ficava com muita pena dele – Sabe, eu entendo Gina Weasley. As mulheres não gostam de ser deixadas de lado. Fica a impressão que elas não são de confiança.
- Eu confiaria minha vida a ela – desabafou o Eleito – Mas eu não poderia arriscar mais uma vida. Não depois de tudo que eu já perdi.
- Você disse isso para ela?
- Bem, eu tentei. Mas ela não estava muito receptiva na época... Jane, desculpe perguntar, mas e se fosse com você? Se alguém em quem você confiasse fizesse uma coisa idiota para salvar a sua vida. Você perdoaria essa pessoa? Digo, daria outra chance a ela?
Por vários segundos Jane ficou parada apenas fitando Harry. Estava muito impressionada com aquele garoto. Logo ela, que não era de se impressionar muito com pessoas do sexo masculino. O Harry Potter de carne e osso era muito mais impressionante do que qualquer um poderia imaginar. Era leal, corajoso e tremendamente frágil e inseguro. Não era de se estranhar que as mulheres quisessem protegê-lo. Ela mesma estava louca para fazer isso. Finalmente, tentando conter o embargo na voz, disse ao rapaz:
- Ninguém nunca me amou ou quis me proteger desse jeito. Se eu tivesse isso, acho que faria tudo para não perder – ao terminar a frase, ela estava realmente chorando e Harry a abraçou.
- Desculpe, Jane – falou Harry, acariciando as costas da jovem – Eu não devia aborrecer você com os meus problemas. Nem ficar falando de outra garota...
- O problema é que agora eu não sei o que fazer com você – ela disse.
- Como assim?
- Eu não quero ficar com você só porque você não pode ficar com Gina Weasley. Por outro lado a sua lealdade para com aquela garota me faz acreditar um pouco mais na espécie masculina.
Harry estava pronto para rir do comentário. De repente foi tragado pelo vazio que parecia sugar a sua alma. Era como se o mundo saísse do foco. Era horrível e era constrangedor. Havia esquecido de tomar a poção que aliviava essas crises de abstinência. Tentou se levantar para apanhar o frasco que estava no bolso do paletó que havia deixado na sala, mas tudo parecia fora de lugar no universo. Mãos macias acariciaram o seu rosto e então tudo se apagou.
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LONDRES, TRINTA E UM DE JULHO, DEZ HORAS DA MANHÃ.
Uma das coisas mais estranhas que havia acontecido, pelo menos da perspectiva de Jane O’Neal, era o fato de que passara a noite dormindo com Harry Potter sem tirar nenhuma “casquinha” do rapaz. Não que ele tivesse condições para tanto. Após a crise que havia presenciado, ela havia se lembrado da poção que Hermione lhe dera. Só que não sabia exatamente se a poção teria efeito em meio à crise. Harry havia ficado branco como giz e, depois de falar coisas impossíveis de serem entendidas, simplesmente desmaiou.
Desesperada, Jane chamou os elfos que trabalhavam na sua casa, que a ajudaram prontamente a colocá-lo no seu quarto. A garota, contudo, teve a impressão que as criaturas a olhavam com ar de reprovação, talvez culpando-a pelo estado do Eleito, que ela sabia, era adorado pelos pequenos seres. Chamou um médico de confiança, que aplicou uma injeção no rapaz com basicamente a mesma fórmula da poção. Uma mistura hábil de poção para dormir sem sonhar, antidepressivo e relaxante muscular. Depois, com um feitiço, tirou as suas roupas (essa parte ela havia gostado, sem dúvida!) e deitou-se junto a ele. Apenas dormiu abraçada ao seu corpo. Que não era nada mal, refletiu antes de dormir.
De manhã, Harry estava terrivelmente envergonhado e já havia pedido desculpas umas cinqüenta vezes.
- Tome o seu café, Harry – disse-lhe a garota de maneira maternal – Você não comeu muito ontem à noite e aquela sua amiga vai me matar se você passar mal novamente.
- Obrigado por tudo, Jane – disse Harry à mesa do café – Eu fui um maldito idiota por esquecer da poção.
- Eu também esqueci. Sua amiga me deu, lembra? E ela disse que você costumava esquecer – e depois assumindo um tom mais ameno disse: - Você realmente me preocupou, sabe? Mas não foi tão mal dormir comigo, não é mesmo?
- Não, não foi – falou o rapaz com um meio sorriso constrangido - Mas... quer dizer... você não precisava tirar a minha roupa...
- Eu jamais permitiria que você ficasse com as roupas amassadas. E depois eu usei um feitiço bem útil. Se você quiser, eu te ensino um dia desses – disse a jovem bruxa com um brilho estranho nos olhos – E não se preocupe. Não aconteceu nada, do contrário você se lembraria. Tenho certeza disso.
Antes que Harry pudesse responder, Jane estalou os dedos e dois elfos entraram na copa, onde os dois tomavam o desjejum, carregando um pequeno bolo, que cantava magicamente “Parabéns pra você”. Jane se levantou e deu um beijo no rosto de Harry (um beijo casto, é verdade) e lhe desejou feliz aniversário. Era, inegavelmente uma maneira estranha de iniciar os vinte e um anos de vida.
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BEM, MAIS UM CAPÍTULO POSTADO. PROMETO QUE O PRRÓXIMO NÃO DEMORA... MUITO (UHAHAHAHAHAHAH). DETESTO DECEPCIONAR AS NÃO POUCAS DETRATORAS DA BABY O’NEAL, MAS VOCÊS PERCEBERAM QUE ELA NÃO É UMA SONSERINA TÃO DESPREZÍVEL ASSIM. NO PRÓXIMO CAPÍTULO, A FESTA DE ANIVERSÁRIO DO HARRY E O MINISTÉRIO DA MAGIA ENCHENDO O SACO DE NOVO. E A DONINHA ALBINA VOLTA COM TUDO!
NÃO PERCAM! MESMO PORQUE, NO PRÓXIMO CAPÍTULO, HAVERÁ O ENCONTRO DO ANO: BABY JANE X GINA WEASLEY!
Comentários (1)
sabe, eu achei q a Jane era muito má, mas ela não é tão ruim... mas ainda não gosto dela!
2013-12-18