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Fora um dia quente de verão e Harry Potter havia acabado de retornar à sua casa, após um exaustivo dia de trabalho no Quartel-General dos Aurores.
- Mione! Tenho novidades! A Ministra da Magia, madame Marchbanks se aposentou! Teremos novas eleições ministeriais!- Exaltou-se Harry.
- Que pena... Eu gostava dela... - Suspirou Hermione. – Desta vez Dumbledore vai se candidatar?
- Não, ele se recusou terminantemente – lamentou-se Harry – Mas adivinhe só quem está concorrendo pela ala governista?
- Não tenho a mínima idéia... Não vejo ninguém com chances de vencer Dolores Joana Umbridge – Disse Mione enojada.
- Assente-se, primeiro! – Brincou Harry.
- Ai, ai... Lá vem você... – Retorquiu Hermione, assentando-se no belo sofá vermelho e dourado de sua casa – Pronto, pode contar!
- Você não vai acreditar - sussurrou Harry
- Não se você não contar – Disse Hermione sarcástica.
- Então ‘tá: Dumbledore indicou Ronald Weasley!
- O QUÊ?? – espantou-se Mione – Dumbledore tem problema? – Brincou ela. Estava
rindo de orelha a orelha. – Vamos até a casa de Rony e Cho dar-lhes os parabéns!
- Calma Mione! Pelas pesquisas Umbridge ainda está na frente. – Rebateu Harry – E eu estou morto! Foi um dia quente e exaustivo! Alguns gigantes re...
- HARRY TIAGO POTTER! NÓS VAMOS ATÉ A CASA DE NOSSOS AMIGOS A-GO-RA! – Ordenou Hermione.
- Até hoje não sei o que me deu no dia que resolvi casar com você... – Sussurrou Harry.
- O que você anda dizendo aí? – indagou Hermione
- Nada não, vamos. – E dizendo isso Harry levantou-se do sofá de chintz das cores de sua antiga casa em Hogwarts, em direção à porta.
Saíram pela porta da casa que outrora pertencera a Lílian e Tiago Potter, reconstruída por um feitiço de Dumbledore, em direção ao belo jardim arquitetado pelos pais de Harry e mantido a duras penas por Hermione.
Ao se aproximar de uma das árvores próxima às vassouras, Harry foi assustado por seu Crupe de estimação, que saía de trás desta com um Gnomo morto na boca. Hermione deu um gritinho de nojo, mas já estava acostumada a esse comportamento de seu bichinho de estimação, que comia tudo o que via pela frente, inclusive pneus velhos. Fora que evitava que ela tivesse que fazer a desgnomização no jardim. O Crupe é um animal muito parecido com um terrier, exceto pelo rabo bifurcado. É muito leal aos bruxos e feroz com os trouxas, exigindo assim que seu provável dono tenha que prestar um teste de dominação do animal em áreas povoadas por trouxas para retirar a licença para o criar junto ao Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, sendo esse o motivo de Neville não possuir um destes.
Harry retirou o Gnomo da boca de Sirius (nome dado ao Crupe em homenagem a seu padrinho) e o pegou no colo.
- Vamos, Cho está doida para conhecer você! – E dizendo isso, Harry puxou sua vassoura. Já estava quase montando nela com Sirius à mão esquerda quando ouviu.
- Ah, não! De vassoura!? – Reclamou Mione – Vamos simplesmente aparatar! Você não esquece essa vassoura!
- Tudo bem. – Concordou Harry magoado, encostando sua Firebolt com carinho na parede.
Chegando à casa de Rony e Cho, foram recebidos com muita festa. Logo ficaram sabendo da enorme ansiedade de Rony e de como suas orelhas haviam ficado vermelhas quando recebeu o convite de Dumbledore.
Tudo parecia normal demais, quieto demais, parecia mais um dia na vida de Harry, Rony, Mione e Cho. De fato, aquele era mais um dia na vida deles. Era o estilo de vida que tinham desde que se formaram em Hogwarts. Mas aquele poderia ser um dos últimos dias de tranqüilidade na vida do auror-chefe Harry Potter, da especialista em Runas antigas, Hermione Granger, da apanhadora do time de quadribol da Inglaterra, Cho Chang, e do candidato a Ministro da Magia, Ronald Weasley.
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