O JOGO



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Estamos com 25 minutos de jogo agora.


Nada do pomo ainda, o que por um lado é bom, já que -se eu quiser garantir a taça a Grifinória. E é o que eu quero- só posso pegá-lo quando estivermos ganhando por 150 pontos de vantagem.


O que ainda não aconteceu.


Portanto, minha função até agora tem sido basicamente impedir Cho de sequer ter a ideia do que seja ver um pomo voando por aqui. E eu estou adorando isso.


Afinal, ver as expressões dela cada vez que eu acidentalmente trombo com ela, ou me coloco bem a sua frente, ou finjo que vejo o pomo para distraí-la, ou então simplesmente fico a incomodando, a vendo cuspir "WEASLEY!" completamente possessa... simplesmente não tem preço.


E apanhadores à parte...


O time está dando um show.


Demelza, Dino e Cátia estão simplesmente ótimos! Demelza (felizmente) parece ter superado a sua tensão pré jogo e até agora não a vi errar um passe. Dino realmente está jogando muito bem. Cátia está dando um show à parte também.


Enfim, por mais que o time da Corvinal seja bom, não está conseguindo parar o trio de artilheiros grifinórios. Graças a Merlim.


Claro, o time da Corvinal é ótimo também, eu não posso negar. Por mais que estejamos jogando muito, eles continuam em cima, pressionando os artilheiros e mantendo o ritmo, embora a superioridade grifinória esteja evidente no número de pontos marcados.


No momento, estamos ganhando por 110 a 40.


Espero que tudo continue assim.


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45 minutos de jogo.


Após desviar de algum balaço que por acaso chegou perto de mim, observo rapidamente os batedores Corvinais. Ainda não decidi se eles são muito ruins, ou se simplesmente não estão nem aí para mim. Talvez, afinal, eles estejam tentando parar (ou derrubar, mais precisamente), os nossos artilheiros.


Graças a Deus, sem o menor sucesso (o que me leva a crer que eles não estão nem aí para mim e são muito ruins).


O jogo continua no mesmo ritmo. Nós atacamos, eles pressionam, nos marcamos, eles persistem, e marcam (embora com bem menos frequência).


Todos estão jogando como o inferno ali. Um jogo de qualidade. Sem violência ou discussões, eles estão simplesmente jogando Quadribol. E como.


Rony, especialmente, está me deixando intensamente orgulhosa. Meu lado irmã conselheira e criadora de planos está simplesmente triunfante com a atuação do meu maninho. Ele não pega todas, é claro. Mas pega a maioria e está guardando aquelas balizas como se fossem a ceia de natal dele. E isso quer dizer muito, para o Rony.


Ainda mais quando a persistência e a atuação dele encoraja e incita o resto do time a pressionar e marcar mais pontos. Rony está jogando como se fosse o dono do campo, e mesmo quando Corvinal marca um ponto (o que normalmente o abalaria tanto que ele provavelmente não defenderia mais nada), ele simplesmente não se altera, a não ser, talvez, para jogar com ainda mais ânimo.


Tenho que lembrar de dar um grande e estalado beijo naquela cara nariguda dele quando o jogo terminar.


Lembretes à parte, agora estou com todos os meus sentidos ainda mais alertas. Logo poderemos chegar a 150 pontos de vantagem, e eu quero encontrar esse pomo antes de Corvinal sequer poder pensar em fazer mais algum ponto.


Observo Demelza marcar mais um ponto, e ampliar o placar para 260 à 130.


130 pontos de vantagem.


Praticamente sinto a Firebolt vibrar sob mim. Deve ser apenas a minha imaginação acelerada e alerta, mas eu tenho a impressão de que ela quer tanto eu poder encontrar esse pomo logo.


Dino marca.


140 pontos.


Parece que finalmente está chegando a hora de entrar em ação para valer.


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Quinze minutos depois.


O estádio urra, e todos os pontinhos vermelhos estão pulando e gritando tanto que a arquibancada parece querer vir abaixo.


O time se joga em mim. Demelza e Kátia já se entregaram ao choro. Enquanto Rony e o resto dos garotos parece estar segurando a emoção, eu não sei direito o que eu sinto. Essa loucura toda faz tudo parecer tão irreal. Todos gritam e me felicitam, me puxam, me abraçam e berram tanto nos meus ouvidos que eu não sei se um dia poderei recuperar completamente a minha audição.


Tudo pareceu acontecer tão rápido que eu ainda não sei se é de fato real.


"150 pontos de vantagem. É agora (…)"


"Um brilho dourado! Ah meu Merlim, que seja esse pomo (...)"


"PORCARIA! Porque Corvinal tinha que marcar ? (...)"


"Ah meu Deus, eu te amo Demelza! (...)"


"O POMO!"


Vamos, vamos ! "


"Por favor, que Chang não esteja vendo nem a minha poeira".


"Quase, quase.. AH, PORQUE É QUE TEM ESSA PORCARIA DE ARQUIBANCADA AQUI? (...)"


"Vamos, vamos, vamos...- UUUURGH, SAI DAQUI CHANG! (...)"


"Vamos, vamos, só mais um pouco...(...)"


Isso, ali! Vamos, vamos... (...)"


"DEUS ME AJUDE E NÃO ME DEIXE BATER DE CARA NO CHÃO. MAS SE EU BATER, ME DEIXE TER PEGO ESSE POMO (...)"


"Só mais um pouquinho..."


"Isso, isso..."


"(...)"


E então Rony me abraça, tentando em vão segurar o choro, e enquanto ele me aperta tão forte que meus braços doem, e grita coisas completamente incompreensíveis no meu ouvido, eu me dou conta de que é real. De que essa confusão extasiante e tão absurdamente feliz não é nada mais do que a realidade.


Eu não falhei com Harry.


Nós somos campeões.


Eu fiz a Chang comer poeira.


Tudo é tão absolutamente confuso, tão absurdamente feliz. E é verdade.


E então, eu inexplicavelmente começo a chorar também.


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Alguns minutos depois, todos descemos embolados e enroscados e extasiados e completamente alucinados e absurdamente emocionados... -é, você entendeu- em um abraço de muitas pessoas, e mãos, e vassouras, rumo ao chão (e eu ainda não entendi como nós não damos de cara em alguém ou em alguma coisa).


A sensação de euforia parecia ter deixados todos bêbados. Bêbados de alegria, era o que me vinha a cabeça enquanto pulava e gritava abraçando qualquer coisa viva, ao mesmo tempo em que via Rony e Hermione tão colados que já nem se dava para perceber onde terminava um e começava o outro. Quando ele começou a girar ela, os dois tão absurdamente felizes que ainda pareciam não ter se dado conta da situação em que estavam, eu me perguntava porque não ficávamos dessa maneira mais constantemente. Certamente seria muito providencial, dada as atitudes inconscientes e absurdamente alegres do casal.


n/a: Entãaao?/eu enchendo aqui de novo.


Ah,sim. Desculpem-me pela "narração" do jogo. Eu não podia simplesmente pular essa parte, mas você também não iriam querer ver a minha narração completa. Vocês abandonariam a história. Essa foi a melhor saída que encontrei, em todo caso. Espero que vocês tenham aguentado, dhsiaudh.


Quiser dá sua opiniaum, é só fale aê mano. Essa area é pra oceis. Bora, tá ligadu? /semonóis.


bj

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