Um pouco de aulas, e revelaçõe

Um pouco de aulas, e revelaçõe



Acordei sentindo-me muito bem hoje. Lentamente, enquanto saia do torpor e lerdeza decorrente de uma boa noite de sono, fui lembrando do dia anterior. Um sorriso tomou conta do meu rosto, e acho que por pouco não lesionei a pele com o tamanho dele. Eu nunca havia acreditado em sorrisos "de orelha a orelha". Bem, agora acredito.


Deitada na cama, sorrindo, vi e revi novamente cada atitude do Harry em relação a mim este ano. Conversas, brincadeiras, olhares, sorrisos. Tudo parece tão certo, tão perfeito. Harry gostar de mim é quase como a realização de um sonho (na verdade, é a realização de um sonho). Lembrei com um carinho especial, quase como que com cuidado (bem, é especial pra mim, tá?) o abraço de ontem à noite. Será que se eu baixar e pedir um abraço agora, ele me dá? E um beijo? Hmm,acho melhor esperar um pouco. Não gostaria nem um pouco de ver Harry sair correndo devido ao meu psicopatismo obsessivo. Em minha defesa, só posso afirmar que seria uma loucura completamente apaixonada.


Levantei-me e de repente notei que o dormitório estava muito quieto. Olhei o relógio na mesinha e me dei conta de que eu já estava muito atrasada. Que belas colegas de quarto eu tenho, nem para me chamarem! Ah. Talvez seja porque eu azarei a ultima que veio fazer isso. Hmm, definitivamente preciso aprender a controlar melhor o meu temperamento.


Me vesti correndo, pensando em várias coisas (Harry, conversa com Hermione, lição, aula com Snape) e só quando achei que a minha meia estava muito apertada, me dei conta de que estava tentando calçar uma luva velha no pé. Opa.


Alguns minutos depois, eu já estava correndo para o salão principal, pensando que talvez, com um pouco de sorte, ainda conseguisse pegar uma torrada para comer no caminho da aula.


Quando entro me deparo com um salão principal já praticamente vazio. Os poucos alunos que ainda se encontravam ali já estavam saindo ou se preparando para sair. Enquanto sigo para a mesa a fim de pegar alguma coisa para comer, rapidamente o procuro. Ele já não está mais lá, e isso me desanima um pouco, esperava vê-lo, gostaria de vê-lo. Além de que conversar com ele, seria um ótimo estimulo para agüentar aulas, deveres, aulas, Snape, com destaque para o ultimo citado (Harry é realmente hilário quando quer. A primeira vez que o vi imitando Snape, tive uma séria crise de riso, e quando finalmente consegui me acalmar, e perguntei para ele como é que ele conseguia imita-lo tão bem, ele respondeu que seria estranho se não conseguisse imita-lo, já que, segundo ele, Snape sempre está com alguma careta estranha quando olha ou se dirige a ele. Como que com dor de barriga, dor de dente, ou alguma coisa realmente horrível, foi o que ele disse. Então eu perguntei se ele não se incomodava, e ele respondeu que já estava tão acostumado que nem reparava mais. "Além do mais, de qualquer jeito, eu não devo olhar para ele de uma forma muito melhor").


Não posso evitar sorrir com lembrança, aquele dia eu quase passei mal de tanto rir. Sem dúvidas, as ultimas férias foram as melhores. Eu nunca havia conversado tanto com Harry, e até hoje me amaldiçôo por quase não conseguir falar durante muito tempo, quando ele estava por perto. Eu não tinha idéia do quanto estava perdendo, Harry é uma ótima companhia, além de amar quadribol tanto quanto eu (passávamos horas jogando, e até Rony reclamava que nós tínhamos que comer e dormir também).


Como a minha torrada rapidamente, ainda de bom humor (essas lembranças pequenas tem o poder de me alegrar), enquanto sigo para a aula do "Slugh". Espero que ele se contenha, porque não aguento ouvir mais nenhum "oho!", ele acha que é o que, é o Papai Nelei? ¹


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Ahn? – eu estava tão entretida pensando em Harry e afins que demorei a notar que Luna (aula com Corvinal) estava me chamando, alias, acho que deveria a estar ajudando a preparar a poção que Slughorn mandou, e que eu nem lembro direito o nome, por sinal. Pobre Luna, levando todo o trabalho nas costas.


-Gina! Cheguei a pensar que você havia sido atacada por zumzóbulos. –Luna diz distraidamente.


-Ahn? Ah, não, não, eu estou bem Luna.


-Aham. Pensando bem, é óbvio que você não foi atacada por zumzóbulos. Eles não deixam você com esse ar, mas você precisa disfarçar sabe, quando fica pensando nele, o professor pode notar que você está distraída.


- Eu não estava pensando no Harry. - respondo defensivamente.


- E quem disse que eu estava falando do Harry? –ela responde com um sorriso enviesado, mexendo distraidamente no caldeirão.


Droga, ela não é da Corvinal à toa. – penso enquanto finjo não ouvir o que ela diz por ultimo.


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Depois de Poções, tive também Transfiguração (McGonagall não cansa de passar deveres? Acho que já tenho mais de três metros de pergaminhos para fazer  da matéria dela. Estou começando a ficar desesperada), e DCAT, com Snape. Argh. Não aguento ele. Alias, nem eu nem ¾ da escola, exceto os queridos sonserinos que ele tanto defende. Argh, argh. E além de ser essa pessoazinha intragável, ainda é muito duro em relação à matéria. Acertar uma azaração com ele largando aquelas indiretazinhas irônicas e sádicas realmente é bem mais difícil, além de me dar nos nervos. Ninguém vai poder me culpar se qualquer hora eu lançar uma azaração de rebater bicho papão nele, até porque é o que quase todo mundo quer, mesmo que secretamente.²


Após longas horas de deveres, lições e muita falação sobre como os N.O.M.s (com absolutamente todos os professores) são importantes, o quanto devemos nos importar com ele, o levar a sério, bla blá blá (poxa, eu JÁ ENTENDI ISSO! OK?) estou a caminho do Salão principal, para poder me alimentar adequadamente (não como tanto quanto Rony, mas pode-se dizer que sou bem irmã dele mesmo).


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Quando entrei no salão principal, rapidamente localizo um cabelo preto e arrepiado, sentado perto de um cabelo vermelho e de um castanho meio cheio e cacheado. Sigo em direção ao trio, e quando Harry me vê, abre um sorriso (que eu tenho que deixar claro, era absolutamente estonteante, e pela cara das garotas por perto, não fui a única a achar isso. Mas morram de inveja, meninas, era para mim, há!) e aponta para o lugar ao lado dele. Enquanto seguia para lá, sorrindo, não pude deixar de notar o olhar de "o que é que eu estou perdendo?" de Rony, "eu sei o que está acontecendo" de Hermione, e de "o que é que eu estou vendo?" de algumas pessoas próximas.


-Bom dia gente! -Sento-me alegremente ao lado de Harry, largo minha mochila e rapidamente começo a preparar meu prato. – como foi a manhã de vocês?


- Entediante.


- Chata.


- Muito instrutiva e interessante. – claro que essa ultima resposta foi de Hermione.


Reviramos os três os olhos ao mesmo tempo perante essa. Hermione nos lança um olhar aborrecido e se dedica ao seu prato, assim como Rony logo em seguida.


-E a sua, como foi? – Harry me pergunta.


-Entediante e chata.


- N.O.M.s – ele declara, como se explicasse tudo.


- N.O.M.s – concordo enfaticamente.


- Como foi que você agüentou isso?


- Bem, sabe, eu ficava me lembrando que uma hora ia ter que acabar – diz dando de ombros.


- Nossa, que otimista você – declaro ironicamente.


- Mas o que eu posso fazer, era o que me levava adiante. - rimos histericamente depois dessa, chamando a atenção de várias pessoas, inclusive Snape, que nos olhava de uma maneira muito estranha da mesa dos professores. Como se eu me importasse com isso.


- E Hermione, como você conseguia conviver com ela? – susurro conspiratoriamente.


- Bem, principalmente, fingindo que escutava o que ela estava falando, e pegando escondido as lições dela depois. Às vezes eu e Rony chegávamos a considerar se daria muito trabalho tranca-la em um armário de vassouras e só a soltar no dia dos exames, ela ficava muito pirada com as provas. – ele responde também sussurrando, e logo em seguida estávamos rindo de novo.


- Hermione pode ser muito obcecada quando quer - declaro- mas é uma pessoa maravilhosa.


- Com certeza, existem poucas pessoas tão maravilhosas. Eu nem sei como eu e Rony estaríamos se não fosse ela. – ele diz, e vejo em seus olhos como Hermione é importante para ele. E não, não tenho nem um pingo de ciúmes dela. Hermione é uma garota ótima, e é como uma irmã que o Harry não teve. E é exatamente assim que eles se sentem um pelo outro.


Passamos o almoço inteiro conversando. Sobre N.O.M.s, quadribol, aulas, sobre o quanto eu comia. "fica quieto! você também não come pouco!" "mas não como tanto assim, heim" "humpft!" "sabe, te vendo assim, me lembra tanto o Rony!" "nós somos irmãos" "eu sei, é mais porque eu não achava ser possível achar alguém que comesse quase tanto quanto ele" "Hey!" "o que?".


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Depois do almoço, me sentindo leve e de bem com a vida, saio em direção às estufas, para a aula de Herbologia. Sinceramente, nada contra a profa° Sprout, adoro ela, mas eu simplesmente não quero, e nem me interesso em saber como é feita, da onde é, qual é o nome completo de cada pedaço de grama que eu vejo por aí. Simplesmente não dá.


Depois de Herbologia, tive Trato de criaturas mágicas (que não é uma matéria tão chata, tem até algumas coisas bem legais) e adivinhação (sobre essa ultima, eu prefiro até me abster de comentários, pelo amor de Merlin! Eu me pergunto se Dumbledore estava com suas faculdades mentais intactas quando colocou essa matéria a nossa escolha, e as minhas também, quando escolhi ela).


Após todas as aulas, segui (contra a minha vontade, deixo claro. Acho que Hermione é a única que ama o lugar) para a biblioteca, para pesquisar algumas coisas para os deveres de Herbologia e transfiguração. Estava já há um bom tempo fazendo-os quando noto uma juba de cabelos castanhos entrando na biblioteca e seguindo para uma prateleira mais distante. Termino rapidamente a parte que estava fazendo e sigo em direção a Hermione. Eu decididamente não esqueci que ela me deve algumas explicações e respostas.


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- Oi Mione – cumprimento quando a encontro sentada em um canto, rodeada de jornais antigos, parecendo muito concentrada a procura de alguma coisa.


- Oi Gina – ela sorri, dobra o jornal que estava olhando e faz sinal para eu me sentar ao lado dela. O que eu faço, enquanto olho curiosamente para a pilha de jornais.


- O que você está procurando?


- O príncipe mestiço, você sabe, o antigo dono do livro de poções do Harry – ela diz como se explicasse tudo, e após um segundo me dou conta do que ela está falando. Do livro que continha um monte de dicas no preparo de poções, e várias azarações, inclusive a que Harry usou contra Malfoy e que lhe custou a suspensão na final da Taça de Quadribol. Ah sim, eu definitivamente entendo a curiosidade dela em relação ao verdadeiro dono do livro.


-E você já encontrou alguma coisa sobre ele? Ela suspira.


-Não, ainda não encontrei nada sobre ele, ou ela, pois pode ser uma mulher também, mas não vou desistir. - então larga o jornal em cima da pilha e se vira objetivamente para mim.


-Mas você não veio aqui para falar sobre isso, certo? - a encaro, e balanço negativamente a cabeça, sentindo-me corar levemente.


- Você finalmente notou, não é? Hermione não é de enrolações.


- Finalmente?


-Ah Gina, eu já não sabia mais o que fazer. – ela suspira e fala.


- Ele já está gostando de você há um bom tempo, desde quando, exatamente, eu não sei, mas no início das aulas já estava absolutamente claro.


- E por que você não me falou Hermione? -pergunto não conseguindo evitar me sentir um pouco traída, poxa, então ela já sabia à meses!


-Ora Gina, sejamos racionais. Você estava namorando o Dino! Por mais que eu seja amiga do Harry, e o ame, absolutamente não seria justo com você nem com Dino chegar e te dizer "Oi Gina, sabe, o Harry, é, sim, aquele mesmo que você esta tentando esquecer, está gostando de você!".


-Sim, mas você mesma me incentivou a tentar ficar com Dino. – penso que talvez Hermione esteja com problemas de memória.


-Sim, eu não nego o que falei, e era o certo na época. As circunstancias eram outras, e acho que o relacionamento de vocês poderia ser (e foi, acho) ótimo, Dino é um garoto muito legal, e se eu me lembro bem, você mesma me falou que não achava que seria duradouro. Deixei claro isso quando você perguntou a minha opinião sobre vocês. Que achava que era ótimo você não direcionar seus sentimentos de volta à Harry, e que esse relacionamento talvez fosse ótimo, mas não achava que fosse ser eterno.


A memória dela está ótima então, e ao que parece, a lerda aqui sou eu.


- Então, eu notei como Harry estava mudado em relação a você. Mas eu não iria falar isso para você assim; eu não queria te influenciar – ela diz, displicente. – Você estava com Dino, e, depois de tanto tempo, não era justo que Harry pudesse atrapalhar a sua vida, mas agora nada mais me impede de falar.


-Porque você não me falou antes? Já faz semanas que eu terminei com Dino – apesar de entender o ponto de vista dela, algumas coisas ainda me falham.


-Ah, eu queria saber se você mesma iria notar – comenta como quem não quer nada - e como iria se portar diante disso.


- Você queria saber se eu ia voltar a corar na presença dele? pergunto contrariada.


-Não, não! Não é essa garota que o Harry gosta! Ele gosta dessa Gina engraçada, decidida, irônica, teimosa, da que bate de frente com ele, que joga quadribol tão bem quanto ele, ele gosta dessa Gina que ele só veio a conhecer realmente pouco tempo atrás, não daquela menininha que corava e o tinha como ídolo. – Hermione é veemente em suas palavras.


-Mas eu sempre fui assim. – respondo fracamente.


-Não Gina, até pouco tempo atrás, você mal falava um bom dia à ele, além de corar e se calar sempre que ele chegava perto! Eu sempre convivi com o seu jeito Gina, e era perceptível a mudança perto dele. Agora não! O Harry realmente te conhece, e ele gosta do que vê, ele gosta do seu jeito Weasley e irônico de ser, do seu gosto por Quadribol, da sua teimosia, que é tão grande quanto à dele. E isso o fez se apaixonar por você. A nova versão de você mesma. Ou melhor, a velha versão, mas que Harry só veio a conhecer recentemente.


-Mas Hermione, será que não é só admiração, sabe, será que...


-É difícil acreditar agora não é? Depois de tanto tempo. – ela pergunta suavemente.


-Sim. – respondo brevemente, completamente atordoada.


-Você quer provas não é? Bem, eu consideraria provas suficientes as atitudes dele, os sorrisos, os olhares, a alegria dele quando ele te, Gina. Mas se, apesar disso, você ainda não está convencida... bem, você não achou um tanto quanto azar a briga que levou você e Dino a terminarem o namoro? – pergunta com um olhar de quem sabe alguma coisa realmente interessante.


-Bem, na verdade,o motivo foi até meio bobo, mas é que ele achava que eu não podia nem me mexer sozinha, não era a primeira vez que ele me empurrava! Além do mais, nós já estávamos no limite – respondo sinceramente.


-Sim, sim, eu me lembro de você ter me falado isso. Mas, e se não tivesse sido Dino quem te empurrou aquela noite?


- O que você está querendo dizer com isso Hermione? Pergunto, não entendendo onde ela gostaria de chegar com aquilo – Não havia ninguém passando pelo retrato àquela hora, só eu e Dino.


-Ah sim, pelo menos, não havia nenhuma pessoa visível passando. – ela acrescenta como quem não quer nada e a verdade me atinge como um raio.


-O que? O Harry estava passando pelo retrato?


-Sim, estava.


-Ok, certo, isso é muito estranho, admito, mas o que tem a ver com o final do meu namoro com Dino? pergunto ainda com duvidas do que uma coisa tinha a ver com a outra.


-É aí que está, não é? E o que você diria se eu te contasse que a pessoa, além de estar invisível, estivesse com muita sorte naquela noite? Que o universo estivesse conspirando a seu favor?


-Como...? então sinto como se uma descarga elétrica passasse pelo meu corpo. Não, não pode ser. "Harry ganhou uma dose da poção da sorte hoje" "poção da sorte?" "é, uma poção que faz com que tudo fique ao seu favor, sorte líquida"tipo, tudo mesmo ao seu favor?" "isso aí".


-A poção, ah meu deus, a poção que ele ganhou, não é? A poção da sorte – pergunto quase sem conseguir acreditar.


-Exato. Felix Felicis. Harry era a pessoa mais sortuda do mundo aquela noite.


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¹: Por favor, digam-me que notaram que o erro foi proposital! Como vocês sabem, Gina não sabe muita coisa sobre o mundo a as lendas trouxas, então, é engraçado vê-la errando. Muahaha.

²: só vim esclarecer que não tenho absolutamente nada contra o Snape, ok gente? acho ele super corajoso e chorei demais no filme quando ele encontrou Lily morta :(( É mais porque, Snape nunca foi lá a pessoa mais querida do mundo, e bem, como professor menos ainda, ele tinha aquele péssimo habito de encobrir os sonserinos, então, acho que é bem mais provavel a Gina também não gostar dele (além de que, ela gosta do Harry, ele odeia o Harry, então...). Mais para esclarecer mesmo.

 N/a:Bem, meu muito obrigada de sempre a quem lê a fic, me aguenta e aguenta as minhas datas (que datas?) malucas. Muito obrigada mesmo! Vocês fizeram uma aspirante a autora muito feliz! Então, se você quiser, puder, tiver vontade, sinta-se a livre para mandar uma review! É muito bom saber o que quem está lendo está achando, se está gostando ou não, então, se você quiser dizer que está odiando, pode falar, ta amando? Pode falar também, aquela área de reviews é pra ocês, mano! Bora lá então! Bjos.


 

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Comentários (2)

  • Tah Snape

    Está ótima, como sempre. HUSDAHUADS

    2011-09-18
  • Aurora Weasley Potter

    Nossa uma das melhores fics, alem de escrever muito bem o assunto é espetacular. Meus parabens sem palavras, além que foca no meu shipper favorito e na minha personagem favorita!!!!!! Viciei. BJBJ

    2011-09-18
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