Capitulo 15

N/A: Oiiiiiii
Er..
Depois de muito tempo.. volto a postar ^^
Bem o que dizer da longa demora? Hm.. estudos, agora que chegou o final do ano tudo se acalma.
Quando comecei a “escrever” Essa fic, esqueci de colocar no inicio, que essa fic é uma “cópia” do livro : A NOIVA PRISIONEIRA de Susan Spencer (revista de banca *-*).
São no total 20 capitulos, e após terminar, pretendo continuar a fic ^^
Desculpa ae a todos
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Capítulo 15

Sirius preferia usar a força bruta. Tiago, o bom senso. Ammy preferia não ter nada a ver com o assunto, embora tivesse se disposto a fazer tudo que sua amiga lhe pedisse. Lílian se recusava a ser dominada. Tinha de enfrentar Caswallan sozinha e usar a rainha para tentar recuperar a pedra da graça.
Tiago Discordava de tal atitude, mas Lílian era extremamente teimosa.
- Você não entende que preciso conversar a sós com ele? – teimou ela, durante o jantar no bordel de Kristyn – Como poderei barganhar se você ou sir Thomas estiverem presentes? Não, de jeito nenhum. Vou falar sozinha com Caswallan, e você cuidará para que Sir Thomas ou qualquer outra pessoa não nos interrompa.
- Mas eu jurei que não deixaria Caswallan ter Boadicea – disse Tiago – Seu tio a quer de volta.
- Essa já é outro assunto. E deixarei que você e Sirius resolvam. Com suas habilidades, vocês não terão dificuldades para recuperá-la, se for o caso. A presença de Sir Thomas não me preocupa mais. Não consigo acreditar que persuadiu Caswallan a juntar-se a ele para terem a Pedra da Graça, mas lhe foi dito assim.
- As vozes não lhe disseram nada? – perguntou ele, enchendo outra vez o copo de vinho.
- Não. E não é a primeira vez que elas me abandonam, porém é a primeira que o fazem em prol de outra pessoa que nem mesmo é da família. É muito estranhou – comentou Lílian observando-o com atenção. – Há alguém da sua família que possui poderes mágicos ou que pelo menos tenha conhecimento sobre magia?
- Não. Todos são tão práticos e sensatos quanto você, minha querida. Meus parentes são conquistadores da terra, e não amigos dela.
Lílian ficou insatisfeita com a resposta e recostou-se na cadeira, suspirando.
- Deve haver um motivo para você ter escutado as vozes, e não eu.
- Espero que não esteja com ciúmes, meu amor – brincou Tiago, esperando que não fosse esse o caso. Não queria vê-la triste de jeito nenhum – Acredito que tenha ocorrido um engano pelo fato de eu estar segurando a rainha. Não vejo outro motivo.
Pensativa, Lílian passou o dedo na borda do copo, olhando para Tiago.
- Pode haver outro motivo sim, mas não quero conversar a respeito agora. Em vez disso, vamos fazer nossos planos para amanha cedo, quando enfrentaremos nossos inimigos e recuperaremos o que pertence a minha família.
- Suponho que Caswallan não esteja sozinho e que seus seguidores farão de tudo para proteger a vida de seu mestre.
- Não tenho medo. O nome de meu Tio Albus é bastante conhecido ente aqueles que seguem os antigos costumes, e minha família é mais conhecida ainda. Duvido que eles nos prejudicassem em nome de Caswallan, apesar do que ele conseguiu com o anel. Há mais mistério do que magia por trás dele.
- Caswallan não é um renomado feiticeiro?
- Se é que um homem pode ser chamado assim, Caswallan é um feiticeiro, mas ninguém pode fazer com que um simples anel tenha poderes se não tiver inclinação para as artes. Qualquer mágica que tenha sido feita nos últimos tempos com a Pedra da Graça é apenas ilusão de ótica, e não algum tipo de poder do anel.
- Então ele é um simples mágico? – Perguntou Sirius colocando seu copo de vinho na mesa. – Se for assim, não temos o que temer. Você cuida de Sir Thomas e a srta. Lílian se entende com Caswallan. Ammy e eu tomaremos conta do resto.


O acampamento de Caswallan deixou Thiago cheio de desconfiança sobre sua promessa de permitir que Lílian encontrasse o homem e falasse com ele a sós. Não que houvesse muitos seguidores porem os poucos que o idolatravam eram bastantes estranhos. Vestiam-se de branco e não falavam quase nada. Todavia, quando os dois se aproximaram das tendas e cabanas todos se reuniram à volta dela.
Quando Lílian colocou os pés no chão, virou-se para o grupo sem esconder sua urgência.
- Onde ele está?
Nenhum deles abriu a boca, mas todos se viraram e apontaram para a maior tenda do grupo, que parecia uma capela de madeira desabitada ou abandonada. Frenni Fawr era um lugar frio onde ventava bastante, e os vilarejos próximos, pequenos. Só pessoas bem fortes conseguiam viver naquelas colinas.
- E sir Thomas?
As mãos mudaram de direção, onde fora montada uma cabana muito elegante, cuja seda branca que a protegia voava com o vento. Sim, é claro que sir Thomas escolheria um abrigo como aquele, apesar de toda a falta de praticidade. Combinava bem com o seu estilo de vida. – Vou falar com Caswallan – informou Lílian aos espectadores, falando devagar e em inglês, para o alívio de Tiago – E sozinha. Sou Lílian Evans, sobrinha de Albus Evans. A pedra da graça pertence a minha família e , embora esteja sob os cuidados de Caswallan há alguns meses, vim buscar o anel para levá-lo de volta ao local ao qual pertence.
Lílian não comentou nada sobre o fato de Caswallan ter roubado o anel, uma decisão sabia, considerando que aquelas pessoas tinham o suposto feiticeiro em alta estima.
- Este homem é Tiago James Potter, um grande lutador que foi reconhecido por aqueles que habitam Pentre Ifan – Depois dessas palavras, um suave murmúrio começou, obrigando-a a erguer a voz – Eles o enviaram para me proteger e me ajudar neste assunto. Entretanto, ele tem um ressentimento com Sir Thomas Riddle. É apenas um ressentimento, sobr4 o qual os dois conversarão em breve. Não tentem impedi-lo, nem a mim, a não ser que queiram irritar aqueles nos enviaram. Só assim poderemos garantir que nada acontecerá com vocês. Combinado?
O murmúrio aumentou, alguns concordando, outros não. Tiago compreendia como era difícil para os devotos de Caswallan abandoná-lo, mesmo que pela Pedra da Graça, ainda mais por ordem de uma mulher.
Lílian também entendia a dificuldade, e por isso decidiu provar sua importância.
- Você precisam de um sinal?
- Sim – responderam várias vozes – Um sinal.
- Está bem – Ela caminhou ate uma das pequenas fogueiras espalhadas pelo acampamento, protegidas do vento por pedras empilhadas.
Tiago foi atrás, seguido pela pequena multidão.
- O que pretende fazer? – sussurrou ele.
- Realizar magia.
Lílian enfiou a mão no bolso, fazendo-o adivinhar seu plano.
-Eles não perceberam que é apenas um pó?
- Eles verão o que quiserem ver. Se não funcionar, precisaremos de outra tática. Imagino que Caswallan já tenha lhes mostrado muitos de seus poderes.
Ela parou diante da fogueira e levantou as mãos e o rosto para o céu.
- Espírito da terra, provem que tudo que eu disse diante destas pessoas, seus serventes, é a mais pura verdade. Enviem-nos um sinal para justificar que nos mandaram ate aqui para recuperar a Pedra da Graça e levá-la de vota ao lugar ao qual pertence.
Em seguida Lílian baixou as mãos rapidamente, soltando o pó. Foi um gesto muito bem realizado, penso Tiago, observando-a com atenção. Se não soubesse da existência do pó , jamais teria percebido que ela o jogara no fogo.
Como de costume, o pó apagou as chamas, causando uma grande fumaceira, vem como faíscas que se espalharam pelo ar. Depois de um tempo, tudo desapareceu.
Então quando todos a olhavam com ar de espanto e admiração, Lílian satisfeita com seu feito, notou que algo que não tinha nada a ver cm o pó acontecera.
Um brilho bem diferente do produzido pelo pó mágico se formara junto as brasas. Era branco, brilhante, como milhares de pequenas estrelas, porem redondo e frio como uma bola de cristal cigana. O objeto levantou-se das cinzas, cintilando com tanta intensidade que todos tiveram de proteger os olhos ou virar de lado.
A multidão se afastou, e Tiago abraçou Lílian, puxando-a para trás. Estupefatos, eles ficaram observando o que ocorria.
A bola ergueu-se um pouco mais, como uma lua cheia, e continuou subindo na direção do céu. Lentamente, ela começou a rodopiar. Cada vez mais depressa, a bola girava, tão reluzente que parecia ser feita de fogo.
De repente, ela explodiu em inúmeras partículas, caindo como estrelas em miniatura na terra. As pessoas gritaram e saíram correndo, temendo que as faíscas fossem quentes, mas Tiago e Lílian não se moveram encantados com o brilho daquelas micro-partículas. Eram geladas ao toque e provocavam uma sensação de formigamento quando caiam sobre a pele. Junto com elas tinham um delicioso perfume floral. Tiago esticou o braço no intuito de tentar pegar algumas, porem elas desapareciam assim que encostavam em algum lugar, como brilhantes flocos de neve. Nunca vira algo parecido.
- O que aconteceu? – perguntou ele, à medida que os outros foram voltando para perto, esticando os braços para tentar pegar as estrelas – O que é isso?
- Nosso sinal – murmurou Lílian , maravilhada – Não podemos ficar nem mais um segundo aqui, por Caswallan e Sir Thomas logo ouvirão sobre o ocorrido. Venha – Ela o puxou e os dois se afastaram da multidão estupefata – Eles não nos impedirão agora. Olhe como estão maravilhados.
- É verdade.
- Vamos depressa. Você cuida de Sir Thomas e eu de Caswallan. Se Sirius e Ammy fizerem seus papéis, estaremos de volta a casa de Kristyn antes do anoitecer.


A decrépita capela estava às escuras quando Lílian entrou. As velas, cujas chamas sopravam com o vento que entrava pela porta aberta, facilitavam a visão.
Caswallan estava lá, vestindo uma túnica branca, sentado em uma cadeira ridícula que imitava um trono. Era um homem alto e magro, idoso como seu tio Albus, com uma longa barba branca.
Ele se levantou assim que Lílian entrou na capela, apoiando-se em um comprido pedaço de madeira. A Pedra da Graça brilhava no dedo magro da mão direita. A medida que se aproximava de Caswallan, ela pode enxergar o temor nos olhos azuis.
- Eu sabia que você viria – disse ele, com a voz tremula – Alguém da sua família, embora eu tenha torcido para que não fosse Albus.
- Ele não sabia onde encontrá-lo – respondeu Lílian, falando em gaulês – Eu sabia.
- Você veio buscar o anel ,mas não o terá. Ele não poder ser tirado a força da mãos de quem o usa, apenas por quem o usa.
Lílian parou bem na frente do homem, sustentando seu olhar.
- Você jamais deveria ter roubado esse anel, Caswallan. Não foi somente uma atitude errada, pois sabe tanto quanto eu o que diz a leda da Pedra da Graça. Só o herdeiro legítimo pode exigir seus poderes.
- Esta enganada minha filha. O anel em si não possui poderes e, alem disso, não preciso dele, pois sou um mágico habilidoso, como seu tio. Entretanto preciso do anel para reunir as pessoas a minha volta. Sem o anel, todos irão embora.
- E por que você quer mantê-los aqui? Não é um poderoso exército, mas sim um bando de pessoas que seguem os antigos costumes. Você não tem nada aqui, a não ser seu orgulho tolo. É muito divertido.
- Essa pode ser sua opinião, porém não será sempre assim. Com o tempo, a noticia de que um verdadeiro sacerdote voltou a casa se espalhará por toa a Gales, então todos me seguirão.
- E qual é o seu objetivo? – perguntou ela – Imagina que um dia conseguirá reunir tanta gente para fazer outra rebelião? É Owain Glyndwr que você deseja ser? Gales já não viu vingança e sangue suficientes? Foi por isso que se uniu a Sir Thomas? Por ele ter o dinheiro que vocês precisam para se armarem e provocarem uma guerra?
- Não, não é isso – respondeu alto – Sir Thomas é meu discípulo. Ele quer aprender tudo que eu sei e continuar com os antigos costumes. E ao contrario da sua ameaçadora família, que tomou terras e riquezas por toda Inglaterra, ele é fiel apenas a Gales.
- É uma grande mentira – respondeu Lilia, com toda a calma – Conheço muito bem sir Thomas. Ele não é fiel a nenhum país e a nenhum homem, a não ser a si mesmo. Ele jurou conseguir a Pedra da Graça para seu próprio beneficio e é essa sua verdadeira intenção. Juro pelo nome da minha família. Pergunte-me o que quiser sobre esse homem que eu lhe responderei na hora. Depois, peço para que conversemos a respeito da Pedra da Graça. Eu trouxe algo que talvez você queira trocar pelo anel.
- O que é?
Lílian balançou a cabeça.
- Primeiro, quero saber se você acredita no que eu lhe disse sobre sir Thomas, pois quando eu sair daqui, quero ter a certeza de que você não terá mais nenhum tipo de contato com ele. Para sempre.
Caswallan ficou pensando e Lílian esperou, paciente, apesar de saber que tinha de ser rápida. Ainda assim, preferia não insistir, pois queria que ele se sentisse destemido na futura barganha.
Na tenda de Sir Thomas, a negociação era feita de maneira bem diferente.
Tiago o surpreendeu adentrando na imponente moradia com a espada em punho, gritando para seu inimigo aparecer. Sir Thomas, sentado a mesa e sendo tratado por dois de seus serventes, levantou-se tão depressa que virou a mesa, derrubando no chão tudo que estava em cima.
Ao avistar Tiago, que vinha em sua direção ser a menor intenção de parar, Sir Thomas saiu correndo, enquanto seus criados saíram, esbaforidos, desesperados para todos os lado. Cerca de dez soldados comiam e bebiam na tenda de seu senhor, mas foram pegos tão de surpresa que não tiveram tempo de pegar suas armas e impedir Tiago de agir. Dois deles tentaram se jogar em seu caminho, em vão. Ele sabia que tinha pouco tempo antes que eles se armassem, porem precisava distrair Sir Thomas pelo menos até que Lílian terminasse seu assunto com Caswallan.
- Trapaceiro! – berrou ele, fazendo Sir Thomas correr de um lado para outro. – Bandido! Mentiroso! Assassino!
- Peguem – no! – implorou Sir Thomas, dirigindo-se tanto a seus soldados quanto a seus criados – Matem-no! Depressa!
- O que? Você acha que esses sujeitos conseguirão me pegar? – Ele acertou um atrás do outro, derrubando três homens em questão de segundos – Eu prefiro ser comido vivo por um bando de porcos do que ser morto por esses idiotas. Agora venha receber o que lhe é de direito, Thomas Riddle. – Tiago avançou ate o covarde, pronto para desferir um golpe cm as espada. Atrás escutou os soldados restantes se preparando para atacar. Sabia que não conseguiria controlá-los por muito tempo e torceu para que Lílian terminasse depressa sua conversa com Caswallan.


Na escuridão da capela, Caswallan estava com os olhos arregalados, fitando a rainha de xadrez, que Lílian segurava na mão.
- Eu tinha escutado rumores sobre a existência da peça, mas nunca alimentei a esperança de que um dia a veria. Você esta mentindo garota. Jamais daria algo tão valioso em troca da Pedra da Graça. Esta rainha de xadrez, com centenas de anos de existência, possui poderes que nem imaginamos existir.
- Não, eu não a entregaria a você – admitiu ela – porem foi meu tio Culain que se separou do objeto que mais estima para ter de volta o que é de direito da minha família.
Caswallan chegou mais perto, estendendo a mão para a peça de xadrez. Seus olhos haviam se tornado sombrios, notou Lílian. Sentiu um calor na mão como se a rainha estivesse criando vida. Não poderia ser mais perfeito.
- Ela é tão linda... – murmurou Caswallan, abobalhado. – Se eu a possuísse meus poderes seriam infinitos.Ela me sussurraria todos os segredos e me guiaria pela vida. Nada me impediria de...
Lílian deu um passo para trás, afastando a peça da ganância daquele homem.
- Você também acha? Eu exigiria um juramento de que você nunca mais faria nenhum tipo de aliança com Sir Thomas Riddle e que me devolvesse a Pedra da Graça.
- Está bem – concordou ele, estendo a mão – Você tem a minha palavra. Vou mandar Sir Thomas Riddle embora o mais depressa possível. Dê-me a rainha. Deixe-me apenas segurá-la por alguns instantes.
- O anel – lembrou Lílian – Tire-o antes do dedo, então eu lhe entregarei a peça de xadrez.
Logo que Caswallan lhe entregou o anel, ela o colocou no dedo sem pestanejar, temendo perdê-lo novamente.
- É linda – comentou ele, como se tivesse recebido o mais premio existente sobre a terra – Maravilhosa. Eu a sinto quente na minha mão. Quase como se fosse queimar meus dedos. Ela é sempre assim?
- Você não sabe? – Perguntou Lílian , fingindo-se inocente – Ela se aquece quando esta feliz, como deve estar agora por ter encontrado um verdadeiro crente. Entretanto , você^deve guardá-la em algum bolso até o momento em que quiser mostrá-la em algum bolso até o momento em que quiser mostrá-la a seus seguidores, quando está pronta para atender seus pedidos. Leve-a imediatamente a eles, pois estou levando a Pedra da Graça embora e seus seguidores precisam ter a confiança reafirmada.
- É verdade – Concordou Caswallan, satisfeito – Vou apresentar a rainha a eles agora, mas peço-lhe que fique a meu lado. Será muito importante saber que há um membro da família Evans aqui e você lhes deu um presente.
Lílian pressionou os lábios para não lhe dizer que sua família jamais presentearia um ladrão com algo tão precioso. Todavia, achou melhor atender ao pedido de Caswallan, principalmente depois de vê-lo colocar a rainha no bolso.
- Será um grande prazer.

Tiago esperou ate o momento certo para erguer sua espada e fazer uma abertura na seda atrás de si, no Instante em que dois dos homens de Sir Thomas tentaram encurralá-lo , ele escapou pela abertura, fazendo com que tropeçassem e caíssem. Depressa, aproveitando a confusão, ele rodeou a tenda, soltando todas as cordas que a prendiam. Os gritos assustados de deu inimigo trouxeram-lhe um sorriso aos lábios.
- Tolo – murmurou ele, olhando os homens se debatendo sobre a seda.
Lílian e Caswallan tinham acabado de sair da capela e, junto com a multidão que os seguida, observavam estupefatos o cós que se instalara ali.
- Eles enlouqueceram! – Gritou Tiago, tentando parecer o mais assustado que poderia. Então saiu correndo em direção à multidão – Eles querem nos pegar! Todos estão insanos! Segurem as crianças e corram! Depressa!
Sem conseguir conter o riso diante daquela cena tão bizarra, Lílian cobriu a boca com a mão. Sirius, por sua vez, fazia a sua parte em toda aquela encenação, beirando a perfeição, Vestido todo de branco em meio aos seguidores de Caswallan, ele ergueu os braços e começou a gritar:
- Eles estão armados! Vãos nos matar! Corram! Corram!
As pessoas começaram a sair correndo em todas as direções, sem saber o que fazer, sem saber ao certo onde ir. Como era fácil armar uma confusão, pensou Tiago.
- Acalmem-se! – pediu Caswallan, parado ao lado de Lílian no meio de todos, ela não se mexeu , apenas aguardava a chegada de Tiago que vinha em sua direção.
Ela pegou-lhe a mão e guiou-a até as arvores onde Ammy os esperava.
- Achei que você nunca mais voltaria – disse a amiga passando as rédeas do cavalo para Tiago – E quando toda aquela barulheira começou...
- Agora esta tudo bem, Ammy – garantiu Lílian – Olhe, eu consegui o anel de volta!
- Não acredito! Seus tios ficarão tão contentes! Nossa bom Deus seja louvado. Mas onde está Sirius? Por que não veio com vocês?
- Estou aqui , meu amor – respondeu uma voz do outro lado da clareira onde eles estavam parados.
Sirius apareceu com um belo sorriso no rosto, tirando as roupas brancas e jogando-as longe.
- Olhem o que vocês estavam esperando – disse ele tirando a rainha de xadrez do bolso e segurando-a na palma da mão – Ela estava quente como fogo quando eu a peguei, mas agora já esfriou.. Caswallan não desconfiou de nada. O velho foi carregado por seu povo que queria mantê-lo a salvo. Queria que vocês tivessem visto. Foi engraçado. Como uma menina histérica.
Todos riram, num misto de alegria e alivio.
- Sirius, nem sei como lhe agradecer – disse Lílian vendo-o passar a rainha para a mão de Tiago. Os olhos da peça estavam dourados, o que a deixou bastante contente – E meu tio Culain fará o mesmo quando souber que você recuperou o que lhe é mais precioso.
Sirius fez uma mesura.
- Estou contente por ter sido útil, milady. Se estiver pensando em me dar uma recompensa, não pensarei duas vezes em lhe pedir para escolher sozinho.
- Peça o que quiser.
Ele olhou para Ammy.
- Agora não temos tempo, mas, se conseguirmos, conversaremos a noite, quando estivermos a salvo na casa de Kristyn.
Lílian sabia muito bem o que ele tinha em mente e quando abriu aboca para dizer “Tudo menos isso”, Tiago puxou-a pelo braço impedindo-a de se pronunciar.
- A srta. Lílian terá um enorme prazer em recebê-lo e ouvir o que tem a dizer, Sirius – disse ele- Por ora, vamos sair daqui antes que sir Thomas, estúpido como é, decida que precisa recuperar a pEdra da Graça ou a rainha de xadrez.


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N/A: Lálálálá
Fim do capitulo 15 ^^
Falta só mais 5 ^^
Bem eu tenho é que agradecer a paciência de muita gente...
E pedir desculpas pela demora de.. hm.. mais de 1 ano lálálá
Hahahahahaha
Tentar postar domingo.. ou quem sabe na segunda ^^
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