"Tudo começou no Beco Diagonal
CHAPTER 10
"TUDO COMEÇOU NO BECO DIAGONAL..."
- Harry, não esconda nada, por favor. Promete? – disse Gina segurando a mão do namorado.
Harry assentiu e suspirou, antes de encarar as faces aflitas e ao mesmo tempo curiosas de Hermione, Rony e Gina.
Eram cinco e meia da tarde e tinham acabado de jantar, foram para a Sala Precisa onde Harry contaria tudo o que vem acontecendo com ele. Ele certamente tinha achado que seria fácil. Não era.
Ter que relembrar cada acontecimento é o de menos, comparado ao sofrimento que tinha ao revelar todas aquelas coisas horríveis que vem acontecendo desde aquele dia no Beco Diagonal. Não são coisas fáceis de falar como quem fala que Quadribol, ou sentimentos.
A Sala Precisa estava simples e ao mesmo tempo dava uns leves arrepios em Hermione, Rony e Gina. Fora Harry quem tinha pensado nesse espaço, mesmo inconscientemente. Ele só pensou em “Preciso de um lugar pra conta-los o que vem acontecendo comigo” e a sala simplesmente se formou nisso. Talvez tenha ficado desse jeito por causa do humor dele.
A sala estava com as paredes pretas, o chão quadriculado e preto. Ela não estava grande como sempre ficava para as reuniões da AD. Estava pequena, não minúscula, mais um espaço bom para a conversa. Estava mediano. Havia uma fogueira e três sofás vinho em frente á lareira (o que lembrava o Salão Comunal), e neles eles estavam sentados. Harry e Gina em um sofá e Rony e Hermione em outro. No fundo da sala estava um grande portão de metal.
- Não sei por onde posso começar – disse Harry passando a mão no cabelo nervosamente.
- Do começo seria uma boa escolha – disse Rony franzindo o cenho.
Harry deu um sorriso amarelo e os encarou novamente.
- Tudo começou no Beco Diagonal quando eu e Gina encontramos Malfoy – começou Harry sentindo Gina apertar mais a sua mão – Ele disse que eu teria várias surpresas esse ano, tanto desastrosas quanto satisfatórias. Foi a partir daí que tudo deu errado.
- Como assim “tudo deu errado”? – perguntou Hermione com sua voz de “vou pesquisar tudo em livros depois”.
- Quando vocês chegaram nós fomos direto á Floreios & Borrões, até aí beleza. O caso é o que aconteceu lá dentro... Eu queria arranjar dois livros pra passar o tempo aqui em Hogwarts, então peguei Hogwarts: Uma História que a Mione sempre comentou com a gente e peguei A História dos Irmãos Anúbis, que me chamou muito a atenção – nisso Harry mostrou o livro á eles, ao que os três arregalaram os olhos. Gina conhecia a história, obviamente, já que vinha de uma família completamente bruxa sempre ouvira uma versão “melhorada” da história. Mais sabia a verdadeira – Mais eu não sabia o que tinha por trás desse livro. Então, inocentemente, o peguei.
- Mais... Não é o livro que o professor Binns falou com a gente hoje? – disse Rony que tinha conseguido ouvir metade da história na aula, antes de dormir.
- Sim, e o fato de ter falado que só pessoas importantes ou o descendente pode pega-lo que me preocupa. E a reação da mulher do caixa na Floreios foi bizarra! Ela ficou apavorada porque eu consegui pegar o livro, e disse que eu só entenderia a reação dela se lesse o livro. Mais com o que o professor disse hoje, eu entendo um pouco.
- Então... Será que você é o... – começou Gina com os olhos arregalados.
- O descendente? Bom... – Harry deu uma risadinha irônica – Dizem que eu sou importante só pelo fato de ser “O Menino-Que-Sobreviveu”, então ou eu sou o descendente ou não. E espero que não pra falar a verdade.
Um silêncio se instalou entre os três, onde Hermione encarava o livro com cobiça para saber o que fazer. Rony olhava de Harry para Hermione e Gina encarava o namorado com medo do que poderia acontecer enquanto Harry encarava o fogo da lareira crepitando.
- Você não nos contou tudo – disse Gina quebrando o silêncio, analisando o namorado – O que aconteceu no expresso? Quem era aquele homem que foi te procurar? O que ele queria com você?
- Homem? – perguntaram Rony e Hermione.
- Ué, pela voz grossa só poderia ser um homem ou uma mulher um tanto macho não? – disse Gina sarcasticamente.
- Eu não sei quem ele era e tenho certeza que ninguém sabe... Mais tenho uma “leve” suspeita de que só quem sabe é Dumbledore – disse Harry revirando os olhos – É sério, odeio esse mistério do Dumbledore, me tira do sério.
- Mais o que ele falou com você, exatamente? – perguntou Hermione.
Harry desviou o olhar de Hermione e passou á encarar o fogo crepitando novamente, se sentindo doente ao lembrar-se do que o homem tinha lhe dito. Ficou com uma expressão tão cansada que os três até se assustaram. Não sabia se contava. Não porque não confiava neles, mais por medo de algo acontecer com os três.
- Fala cara, o que ele te disse? – perguntou Rony preocupado.
Harry encarou os três e parou seus olhos em Gina.
- Disse que eu tenho que entregar a chave da Mansão pra ele ou... – Harry sentiu o coração falhando uma batida, era uma dor horrível que ele sentia ao se lembrar daquilo – O-Ou...
- Ou o que? – perguntaram os três impacientes.
- Eu não posso falar! – disse Harry se levantando exaltado e indo em direção á porta.
- Ah não Harry! Você me prometeu que contaria tudo pra gente! – gritou Gina vermelha de raiva.
- Eu não posso contar, será que vocês não entendem? – gritou Harry em resposta, sentindo uma estranha mistura de raiva e dor – É mais forte do que eu!
- SERÁ QUE VOCÊ TAMBÉM NÃO PERCEBE QUE NOS PREOCUPAMOS COM VOCÊ? – gritou Gina.
- DEIXA DE SER ORGULHOSO! – gritou Rony da mesmo cor de Gina.
- FALA DE UMA VEZ HARRY! – gritou Hermione aflita.
- VOCÊS QUEREM SABER? ÓTIMO! – gritou Harry sentindo os olhos se enchendo de lágrimas, o que fez os amigos sentirem a raiva se esvaindo – POIS BEM, ELE DISSE QUE SE EU NÃO ENTREGAR ESSA MALDITA CHAVE QUE EU NEM TENHO IDÉIA DE ONDE ESTÁ OU O QUE É ELE VAI MATAR A GINA. SÓ ISSO.
Dito isso ele caiu de joelhos com a mão no rosto, chorando desesperadamente. Rony e Hermione ficaram estáticos com a revelação, sem reação. Já Gina não pareceu se importar realmente com isso, apesar de ter as mãos na boca em espanto. Ela estava mais preocupada com o namorado.
Não que não estivesse nem um pouco preocupada com si mesma. Não é nada legal saber que tem um cara atrás de você caso não achassem alguma coisa. Mais sabia que Harry conseguiria. Ele sempre consegue.
- Estão satisfeitos? – disse Harry entre soluços – Eu não sei onde está essa porcaria, não sei quem é esse cara e o que mais ele quer comigo, e ele sabe tudo sobre a minha vida! E se eu não conseguir essa chave até a próxima vez que ele resolver aparecer na minha frente vindo do inferno, ELE MATA A GINA! E pra melhorar ainda tive aquele sonho!
Rony, Hermione e Gina foram até o garoto no chão e se ajoelharam perto dele.
- Que sonho? – perguntou Hermione mais calmamente.
- Hoje de manhã eu sonhei com Rony acordando e depois de se arrumar foi me acordar. Só que eu estava totalmente pálido, parecendo um morto. Olhos fundos, quase sem pulso. Só pra constar, só tinha eu, ele e Simas no quarto.
“Rony tentou me acordar mais eu não reagia, até que Simas acordou e foi ajuda-lo a me acordar, o que só funcionou depois de uns minutos. Quando eu acordei estava com os olhos negros, até eu me assustei com o fato. Rony foi me ajudar só que eu o empurrei, Simas também tentou mais eu o joguei no outro lado do quarto”.
Rony encarava o amigo assustado, agora ele entendia a reação dele. Gina e Hermione estavam com os olhos cheios d’água por ver a feição do moreno. Há muito tempo que eles não o viam assim, e era muito triste ver que ele estava começando á sofrer de novo, num lugar que ele tem como casa.
- Eu fui até o Rony e comecei á xinga-lo de coisas que eu nunca imaginei que sairiam da minha boca – continuou Harry respirando fundo – Disse algo do tipo “Avise Harry que se ele não fizer o que eu mandei, ele sofrerá mais que uma morte na vida dele”. E... Lancei o Avada Kedavra no Rony.
Harry sentiu mais lágrimas saindo, se sentia um idiota por chorar desse jeito. Mais também leve por finalmente contar isso aos três. Rony tinha os olhos arregalados, Hermione encarava Rony deixando lágrimas escaparem sem conseguir segura-las mais e Gina mantinha a mão na boca, sem conseguir proferir palavras.
A única coisa Gina conseguiu realmente fazer foi abraçar o namorado que nem se mexeu, só se deixou ser abraçado.
- Eu não sei o que eu faço – sussurrou Harry baixinho, mais eles conseguiram ouvir – Já não bastava Voldemort e agora isso?
- Nós vamos te ajudar, irmãos são pra isso – disse Rony apertando o ombro do amigo.
- Você sempre pensa que tem que carregar esses fardos sozinho, mais nós sempre vamos estar do seu lado – disse Hermione sorrindo para o amigo.
- Harry, Harry... Esse cara pensa que tá mexendo com qualquer pessoa – disse Gina rindo, ao que todos encararam ela confusos e ela revirou os olhos – Ora, vejam bem com quem ele tá falando! Meu Harry Tiago Potter já cansou de vencer Voldemort, consegue sobreviver á milhares de Dementadores com um só Patrono, lutou com Acromântulas, Lobisomens, Comensais da Morte. Salvou a minha vida... E ele espera que um cara só consiga derrota-lo? Pois eu acho que ele foi um tanto iludido.
Harry olhou pra namorada e lhe deu um selinho, rindo fracamente para os três e limpando as lágrimas.
- Obrigado – ele disse com a voz fraca – Eu não queria mais tenho que ir. Tenho uma reunião com Dumbledore e Minerva, já era pra eu estar lá.
- Só você mesmo pra fazer o diretor e a vice esperar – disse Hermione rindo.
- Vou deixar o livro com vocês, depois eu pego tá? – disse Harry sorrindo forçadamente, se levantando e saindo da sala sob o olhar dos três adolescentes preocupados.
- É... O antigo Harry voltou – disse Rony suspirando.
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- Sorvete de limão – disse Harry para a gárgula da escadaria da sala do diretor, que liberou a passagem.
Harry subiu as escadas meio á contragosto. Tinha quase certeza do que iria acontecer, mais não deixava de ser importante.
Antes mesmo de bater na porta, essa se abriu sozinha mostrando a imagem de um Dumbledore preocupado, o que o assustou, e uma Minerva assustada, o que não deixou de também se assustar.
- Boa noite – disse Harry sem animação nenhuma na voz, por mais que tivesse tentado e se sentou em frente ao diretor.
- Boa noite Harry – disse o diretor o calculando com o olhar – Aconteceu alguma coisa?
- Provavelmente vocês devem saber – disse Harry suspirando – Mais podem falar.
Minerva o encarou incrédula. Não pelo jeito que tinha falado com eles, mais sim pelo fato da mudança súbita de personalidade do aluno.
Esse era o antigo Harry Potter. Cheio de preocupações, obrigações e metas á cumprir. E pensar que ele era um simples adolescente comum antes de voltar á escola. Minerva suspirou pesadamente.
- Lian Anúbis – disse Minerva simplesmente.
Harry encarou Minerva e Dumbledore, já entendendo o que eles queriam dizer. Ou parte.
- O que tem ele? – perguntou Harry.
- Harry... Antes que falemos disso, quero que faça uma coisa – disse Dumbledore pegando uma caixa retangular em baixo da escrivaninha – É muito simples.
Harry olhou para o diretor como que pedindo para que continuasse.
- Só quero que você abra essa caixa e tente pegar a espada que está aí dentro, e me diga se sentir algo – disse Dumbledore sem rodeios.
Harry lançou um olhar questionador para os dois adultos e abriu a caixa.
Encarou a espada abismado. Era demais. Em sua lâmina prateada e brilhante, continha uma palavra japonesa que, obviamente, ele não entendeu: アヌビス.
Harry então segurou a espada e sentiu um poder dentro dele. Como que uma força maior, ele não sabia descrever. Mais pôde ver uma luz dourada iluminar suas mãos assim que ele segurou a espada firmemente.
- Um tipo de força – sussurrou Harry, mais Dumbledore e Minerva puderam ouvir – Como se minha magia tivesse aumentado.
- Meu Merlin Potter! Eu não acredito nisso! – disse Minerva embasbacada.
- O que? O que é isso? O que tá acontecendo? – perguntou Harry assustado.
- Harry, aquele homem que você viu no expresso era Lian Anúbis, você é descendente de Enydris e Lian Anúbis! – disse Dumbledore maravilhado e ao mesmo tempo aflito pelo o que viria á acontecer futuramente.
- Merlin, só me faltava essa agora... – disse Harry de olhos arregalados.
E agora? Mais, OPA... Harry se lembrou de uma coisa:
- Professor... Sem querer mudar de assunto mais já mudando, tem certeza que não entraram três alunos suspeitos na escola? – perguntou Harry ainda meio atordoado pelo fato de ser o descendente de Anúbis.
- Suspeitos? – perguntou Minerva curiosa.
- Sim professora.
- Bom... Não que eu tenha algum motivo para desconfiar de alunos, mais entraram três no colégio. Um da Corvinal, um da Lufa-Lufa e um da Grifinória.
- Quem são? Eu até hoje não vi nenhum aluno novo nas aulas. Isso se for do meu ano – perguntou Harry mais atento, poderia ter uma resposta agora.
- E são Sr. Potter – disse Minerva – Elizabett Prize é da Grifinória, Marcos Prize da Corvinal e Alicia Prize da Lufa-Lufa. São trigêmeos. E achei bem interessante o fato de não serem da mesma casa.
‘Como eu nunca notei trigêmeos nessa escola?’, pensou Harry consigo mesmo quase chamando á si mesmo de burro.
- Mas eles se mostraram bons alunos, e vejamos que é só o primeiro dia de aula Minerva – disse Dumbledore.
- Mais eles têm alguma coisa que me chama a atenção. Não sei bem o que, mais eles parecerem ter um propósito para estar aqui. Uma razão, entende Alvo?
Enquanto Dumbledore tentava decifrar esse fato alisando sua grande barba branca, Harry coçou a cabeça nervosamente e revirou os olhos.
- É... Eu tô definitivamente ferrado – disse pra si mesmo se afundando na cadeira.
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Eu ando com a criatividade LÁAAA embaixo :S Sabe como é... Fim de ano + medo de reprovar + provas chegando + preguiça extrema de estudar = desespero total!
Acho que vou tentar estudar história agora... Vê se pode uma coisa dessas? Eu não preciso estudar sobre gente morta! ¬¬' Ainda mais sobre A GUERRA DO PARAGUAI E O FIM DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL! blábláblá, não é só isso *-*
Mais enfim, o que acharam do capitulo? Aceito comentários viu?
ALIÁS, ALGUÉM AÍ TEM TUMBLR? Eu tenho Õ/ e não, não é de Harry Potter :// MAIS É LEGAL! www.turnsthefuck.tumblr.com
E gente... Eu não consegui entrar no Pottermore no dia 1 Ç.Ç
Comentários (1)
ameiii *-* maiiiiiiis
2011-10-17