"Eu nunca vou te deixar, ouviu
CHAPTER 7
"EU NUNCA VOU TE DEIXAR, OUVIU?"
- Snape, eles já estão em Hogwarts? – perguntou Harry sem encarar Severo Snape, já que sua total atenção estava em uma foto em sua mesa.
- Sim Milorde, os três foram sem nem darem suspeitas. Ninguém notou.
- Excelente – disse Harry satisfeito e finalmente encarando o homem á sua frente – Esse é o colar falso ou verdadeiro?
- O que está com o garoto Potter é o verdadeiro, igual ao da foto, já o falso continua com sua dona – disse Snape franzindo o cenho – Como iremos pega-lo Milorde?
Harry sorriu desdenhoso e arqueou as sobrancelhas.
- Por enquanto Snape, vamos esperar com que os três façam a parte deles. Até porque há mais alguém atrás da chave, pelo o que notei.
- Você sabe quem era aquele homem no expresso? – perguntou Snape sem demonstrar sua grande curiosidade.
- Não, infelizmente não... Mais vou descobrir mais cedo ou mais tarde. E você, Snape, terá essa segunda tarefa, entendeu? Terá que descobrir de quem ele é descendente e arranjar um jeito de pegar a chave dele, ouviu?
- Sim, Milorde.
- Ele tá acordando! – disse Gina mais aliviada.
Madame Pomfrey correu até o leito com uma poção revitalizante na mão, e a despejou cuidadosamente na boca do moreno que respirou fundo depois de beber a poção toda.
Harry abriu os olhos lentamente, a primeira coisa que viu mesmo com a visão embaçada foi uma cascata ruiva praticamente em cima dele, o encarando. Não precisaria de muito pra saber que era sua ruiva, e deu um pequeno sorriso pra ela que lhe deu um selinho e colocou os óculos em seu rosto.
Ele estava na Ala Hospitalar. Harry riu internamente. Ele se sentia batendo um recorde! Mal chegou á Hogwarts e já estava no leito com Papoula cuidando dele.
- Como você se sente? – perguntou Hermione secando a testa do amigo, que tinha suado frio enquanto estava desacordado.
- Mais ou menos... – disse Harry passando a mão na cicatriz dolorida – O que aconteceu?
- No expresso ou agora? – perguntou Rony se aproximando do amigo.
- Agora.
- Bom... Acho que você teve um pesadelo amor – disse Gina contornando com o dedo delicadamente a cicatriz do namorado, que sentiu a dor se esvaindo aos poucos com o toque – Ficou balbuciando, falando coisas do tipo “Chave” e “Colar” o tempo todo e suando frio.
Harry apertou os olhos se lembrando do sonho. Iria discutir isso com eles depois.
- E por quanto tempo eu fiquei aqui?
- A gente praticamente acabou de chegar à escola – disse Hermione.
- Dá tempo de bater um rango! Graças á Merlin que perdemos aquela Seleção chata...
- Rony, é legal ver a Seleção. Ver os alunos novos e ver como era sua reação quando mais novo, você passou pela mesma coisa – repreendeu Hermione.
- Tá bom amor, desculpa – disse Rony franzindo o cenho.
Harry e Gina encararam Rony como se o ruivo tivesse três cabeças. Como assim “Tá bom amor, desculpa?”.
- Ué? Cadê a briga, os gritos e depois o beijo de desculpa? – perguntou Harry abismado.
- Quem é você e o que fez com meu irmão? – perguntou Gina com os olhos arregalados.
- Mione, você não fez bem pra ele... Só falta ele ler Hogwarts uma história – disse Harry rindo com Gina.
- Na verdade... – começou Rony com as orelhas vermelhas.
- AH FALA SÉRIO! – disseram Harry e Gina ao mesmo tempo, agora gargalhando.
- Ah Harry, quem mandou você comprar? Eu peguei emprestado e...
- Pegou emprestado sem pedir? Tá né... – disse Harry revirando os olhos.
- Enfim... Eu peguei emprestado, comecei a ler no expresso e já tô na pagina 206 – disse Rony rindo da cara orgulhosa de Hermione.
- O que você fez com o meu irmão Hermione Jean Granger?! – disse Gina arqueando as sobrancelhas.
- Dei juízo pra ele, e agora... Podemos ir? Tô morta de fome – disse Hermione já puxando Rony pra fora da enfermaria.
- Meu Merlin, um corrompeu o outro – disse Harry rindo com a namorada – Mais... Isso quer dizer que eu já posso sair Madame Pomfrey?
- Claro querido, você só vai ter que ficar com a cabeça enfaixada por uma semana. Depois você volta aqui pra eu retira-la OK? O machucado em sua nuca não foi nada bonitinho.
Harry colocou a mão na cabeça e só então percebeu que ela estava enfaixada.
- Beleza.
Gina deu ao namorado as roupas que estavam em cima de outra cama e ele foi ao banheiro colocar o uniforme.
- Pronto? – perguntou Gina quando viu o namorado saindo do banheiro.
- Prontinho – Harry a abraçou pelos ombros.
- Antes, tome essa poção ultima poção – disse Papoula entregando uma poção meio esverdeada para Harry – É para que a ferida se cicatrize mais rapidamente. Aliás, te aconselho á beber rapidamente, o gosto não é, vamos dizer... Agradável.
Harry fez uma carraca, arrancando risadas das duas.
- Vai amor, é só uma! – disse Gina.
Harry tampou o nariz e tomou a poção em um gole e entregou o vidrinho á Papoula que se afastou gargalhando.
- E aí?
- Tirando o terrível gosto de esgoto da minha boca... Tô ótimo – disse Harry abraçando Gina pela cintura – Vamos? Preciso de um bom suco de abóbora pra tirar esse gosto horrível da minha boca.
- Até semana que vem, isso se você não voltar pra cá com ferimentos em duelos, aulas, Quadribol... – foi citando Madame Pomfrey.
- Já entendi, eu sou um desastre mesmo!
Eles estavam saindo da enfermaria, indo para o Salão quando Harry simplesmente parou ao lembrar do que o homem no expresso tinha falado.
Ou você me entrega a chave na próxima vez que nos encontrarmos, ou a sua linda ruiva vai estar... Morta.
Harry sentiu uma lágrima involuntária descendo ao encarar Gina que o olhava sem entender.
- Amor, o que foi? – perguntou Gina limpando a única lágrima que Harry deixou cair naquele momento, preocupada.
- Uma... Uma coisa que eu lembrei... – disse ele com a voz rouca - Nada de mais...
- Não quer me contar?
- Eu... Eu... – não é que Harry não queira dizer, é só que não tinha forçar pra repetir isso. Perder Gina era a ultima coisa que queria.
Gina via certo sofrimento nos olhos do namorado, e uma parte dela entendia que a coisa era realmente séria.
Gina sorriu pra ele e lhe deu um selinho.
- Olha... Seja lá o que for, eu não quero que se preocupe com isso Ok? Vai dar tudo certo. E pode ter certeza de uma coisa: Eu nunca vou te deixar, ouviu? Vou ficar sempre do seu lado.
Harry sentiu um peso enorme sair de seus ombros. Ouvir isso era o que ele mais precisava no momento, até que tivesse coragem pra falar do que se tratava com a ruiva. Ele sorriu e pegou a mão dela.
- Obrigado. Era tudo o que eu precisava ouvir.
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Harry, Gina, Rony e Hermione jantavam animadamente. Um jantar sempre delicioso pra falar a verdade, e sempre muito divertido.
Todos comentavam a festa de aniversário épica de Harry Potter, perguntavam pela próxima festa (e exigiam que organizassem festas em Hogwarts) e faziam de tudo pra não comentar o ocorrido no expresso. MAS...
- E então Potter... Pensei que você iria morrer dando uma de herói novamente. Que decepção... E esse turbante aí? – disse Malfoy se aproximando da mesa dos grifinórios com um grupo de sonserinos.
Harry olhou para Gina, Hermione e Rony e revirou os olhos segurando o riso, ao que eles estranharam. Respirar já era um insulto para Harry vindo de Malfoy, para o loiro não era diferente.
- Quer um também? Tá na moda lá na Europa – disse Harry com sarcasmo.
- Muito engraçado Potter, realmente hilário.
- Também achei. Mais e aí, qual vai ser o insulto hoje? Testa-rachada, Potty ou órfão desgraçado? Mestiço, ralé...
Draco Malfoy sentiu o sangue ferver enquanto ouvia Harry citar vários outros insultos e seus amiguinhos grifinórios, lufanos e corvinais riam. Ele sabia da metade das coisas que assombrariam Potter esse ano, não deixaria de provoca-lo. Com isso sorriu maldosamente.
- Lembra-se que te disse que teria muitas surpresas esse ano Potter?
- Sim, e daí? – perguntou Harry sério, já sem o sarcasmo de antes, o que fez todos pararem de rir e um silêncio incômodo se instalou no Salão, chamando atenção até dos professores.
- Uma dessas surpresas é você aprender á não se meter comigo. Posso ter sido bonzinho com você todos esses anos, mais desse não passa, me escutou bem? – Malfoy deu dois tapas no rosto de Harry e se afastou sob o olhar de muitos alunos.
Hermione e Rony se entreolharam confusos e encararam Harry com aquele olhar de “Vai nos contar tudo depois”. Harry só assentiu e encarou Gina que entendeu o olhar dele como um “Me ajuda á contar pra eles”, ela só respondeu com um selinho e um sorriso compreensivo.
- Ás vezes eu tenho medo disso. Deles conversando com o olhar – sussurrou Neville para Simas que também os encarava com curiosidade.
- Isso é extremamente bizarro – disse Simas dando de ombros e voltando a comer.
Harry se virou para a mesa dos professores e viu Dumbledore o cumprimentando com um aceno com a cabeça e depois disso se levantou. Harry entendeu que o velho diretor queria conversar com ele e se levantou também.
- Aonde vai? – perguntou Gina.
- Falar com Dumbledore, até depois – ele deu um selinho em Gina e correu pra sala do diretor.
- Sorvete de limão – disse Dumbledore para a gárgula que liberou a passagem para ele e Harry que estava logo atrás.
Ao chegarem à sala, o diretor se sentou em sua cadeira e apontou para que Harry se sentasse á sua frente.
- Espero que você e Sr. Malfoy não se matem antes mesmo das aulas começarem – disse Dumbledore com senso de humor.
- Faz parte professor, só tenho dó dos alunos novos... Mal chegaram e já presenciaram isso – disse Harry revirando os olhos, o que arrancou boas risadas de Dumbledore.
- Antes de qualquer coisa, você poderia me explicar o que ocorreu no expresso? - pediu Dumbledore com sua voz tranquila, mais com a feição preocupada.
- Nem eu entendi muito bem pra falar a verdade... Andam acontecendo muitas coisas ultimamente sabe? - disse Harry suspirando.
Dumbledore encarou Harry e sorriu compreensivo.
- Quem era aquele homem que fez aquela bagunça no expresso, professor? - perguntou Harry curioso.
- Homem?
Harry explicou como ele era e tudo o que aconteceu no expresso, mais sem falar que ele talvez matasse Gina. Isso ele resolveria sozinho.
- Interessante... - disse Dumbledore simplesmente.
- Você tem alguma ideia de quem seja? - perguntou Harry ansioso.
- Só tenho que dizer que você deverá tomar muito cuidado. Leia mais, pratique mais e preste atenção na aula de História da Magia... Você conseguirá chegar á conclusões sozinho.
- Mais...
- Tudo em seu tempo Harry. Agora vá, você também tem que jantar não? Já que Sr. Malfoy te interrompeu.
Harry fez uma carranca e se levantou, odiava quando o diretor fazia isso e lhe deixava curioso.
- Boa noite professor.
- Boa noite, e não se esqueça de que eu e Minerva queremos falar com você, sim?
Com isso, Harry se lembrou do sonho.
- Professor, mais uma coisa.
- Diga.
- Entraram três alunos novos na escola? – perguntou Harry.
- Entram muitos alunos em Hogwarts todos os anos Harry.
Harry bufou.
- Sim, mais houve alguns que pareceram um tanto... Hãn... Estranhos, talvez especiais? – perguntou Harry o mais especificamente que conseguiu.
Dumbledore se sentou mais ereto na cadeira e encarou Harry profundamente.
- Harry, há algo que você quer me contar?
Harry abriu e fechou a boca, e desviou os olhos do professor.
- Nã-Não... Nada.
- Tem certeza?
Harry assentiu e Dumbledore suspirou.
- Boa noite professor.
- Boa noite e pratique Oclumência! Não é só porque Voldemort está um pouco sumido que não devemos nos previnir não?
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Oi, como vai você? (estilo PC Siqueira) Vou bem, obrigada! ENFIM, aqui está mais um capítulo com meu número da sorte: 7 (sete, seven) ><
Eu tô morreeeeendo de sono, vocês não tem noção do quanto! Nem to acreditando que hoje é sexta. Tô tão feliz :D
AI, tô aguentando escrever mais não! HOJE VAI SER A PRIMEIRA VEZ QUE NÃO VOU ESCREVER A BREXINHA, HAHA! Isso por motivos especiais que vocês só poderão descobrir na segunda ainda por cima (6)
Dia, Tarde ou noite e ATÉ SEGUNDA!
- Minha cama fofa. CRACK. (barulho de aparatação #ABAFA)
Ele não era uma graça? UASHAUH' Continua sendo ♥
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