Falando sério

   Abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi um poster do time de Quadribol Chudley Cannos pregado na parede de frente a janela, fazendo-a lembrar de que não estava no quarto que geralmente costumava dormir quando vinha para a Toca. Sentiu um cheiro extremamente famíliar ao mexer um pouco o rosto de encontro ao travesseiro e, virando-se de lado, se deu conta de que Rony já havia se levantado.

   Hermione sentou-se na cama e passou as mãos pelos cabelos tentando arrumá-los, já que eles sempre amanheciam muito revoltos. Olhou para o relógio bruxo em cima do criado mudo e viu que horas eram.

   A manhã de segunda estava nublada. Hermione podia ouvir passarinhos e galos cantando ao redor da casa ao mesmo tempo em que se levantava. Teria que ir para o ministério e não queria se atrasar. No entanto, perguntava-se se Rony ainda estaria com raiva dela, mesmo que eles tenham dormido juntos naquela noite.  Pensou que o ruivo estivesse no banho, mas enganou-se quando, assim que saiu do quarto e desceu as escadas para o corredor do quarto de Gina, vislumbrou a porta do banheiro aberta.

   Bateu na porta do quarto da amiga antes de entrar, e ficou feliz em encontra-la já acordada, porém, a ruiva ainda continuava deitada em sua cama.

   - Hermione... O Rony chegou? – Perguntou Gina, vendo a amiga.

   - Ontem de noite... – Respondeu Hermione, pegando uma escova em cima das coisas da ruiva e penteando os cabelos.

   - O que? Mas... Vocês conversaram? Ta tudo bem?- Gina já havia se levantado, ficando sentada encostando as costas no espelho da cama.

   - Não conversamos, já era tarde quando ele chegou e me encontrou deitada na cama dele. Ele... Ele deitou na cama junto comigo e dormiu. Eu não sei se está tudo bem, exatamente. Quando acordei, ele já tinha se levantado.

   - Hoje tem treinamento de Auror. Ele deve estar lá em baixo. Eu vou falar com ele... – A ruiva já ia se levantar da cama, mas Hermione a impediu.

   -Gina... Deixe-me conversar com ele primeiro. Nós erramos, Gi... E-estou mal até agora por ele achar que pensamos o pior dele... Eu quero me desculpar. E, por favor, não brigue com ele... S-sei que o Rony pode ser cabeça dura às vezes, mas...

   -...eu também sou assim. – Gina completou a frase da amiga, interrompendo-a. – Tudo bem, Mione. Não vou brigar com o meu irmão, mas isso não quer dizer que eu ficarei calada se ele vier com asneiras pra cima de mim e do Harry. Não mesmo.

   Hermione sorriu para a amiga. Não podia esperar mais nada da ruiva a não ser aquilo, pois conhecia muito bem o gênio Weasley para saber que nenhum deles é de levar desaforos para casa.

   - Quando você volta para Gales? – Falou ela, mudando de assunto.

   Gina suspirou.

   - Depois de amanhã. Estou ansiosa para o jogo da minha estréia no time... Não sabemos quando vai ser, mas está perto.

   - Estaremos lá. – Disse Hermione, fazendo-a sorrir. – Bem... Acho que vou tomar um banho... Você pode me emprestar algumas roupas?

   - Claro que posso, Mione. – A ruíva ficou de pé, abriu o guarda-roupa e entregou à ela um roupão.- Pra você se secar depois do banho.

   Hermione sorriu agradecida e saiu do quarto indo direto ao banheiro a fim de deixar que a água levasse a metade daquela “culpa” que a atormentava desde a noite anterior.

 

 

   Rony caminhava indo em direção a cozinha d’A Toca, a fim de comer um dos muitos bolinhos que sua mãe fazia logo no café da manhã. Ele acordou mais cedo que o habitual, deixando Hermione ainda adormecida em sua cama apenas com um beijo na face. Desceu as escadas e deparou-se somente com a mãe, já bem disposta, preparando o café.

   - Bom dia, mãe. – Falou ele, calmamente assustando Molly que deixou cair a colher que segurava em cima da mesa.

   - Ronald Weasley! Você quase me mata do coração! E onde o senhor foi ontem a noite que deixou a todos preocupados? – Exclamou a bruxa, com as duas mãos na cintura e com a cara nada amigável.

   - Apenas fui dar um passeio. Sabe... Exclarecer a cabeça. – Respondeu Rony, já sentado à mesa, servindo-se de suco. – Não se preocupe a toa, mamãe. Eu já sou maior de idade, se a senhora não se lembra.

   - Eu sei muito bem quantos anos você tem, mocinho. Mas isso não quer dizer que eu vou deixar que você faça besteira por aí, se tornando um completo rebelde. – Molly aliviou a expressão do rosto, vendo que o filho mais novo não prestara atenção em uma única palavra do que ela dissera, e sentou-se de frente à ele. – Rony, esculte. Sei que você e a Hermione tiveram uma pequena briga e que você não está somente chateado com ela. Não quero me meter nas discurções de vocês, mas acho que você deve pensar mais um pouco antes de desaparecer, e retornar tarde da noite, até porque essa não é a melhor opção para se exclarecer as coisas...

   Rony, além de não dirigir o olhar à mãe, ouviu tudo o que ela estava lhe dizendo, e não pôde evitar que suas orelhas ficassem vermelhas.

   - Eles mentiram pra mim, mãe. Como a senhora se sentiria se fosse deixada de lado? – O ruivo olhou nos olhos amendoados de Molly. – Estou cansado de sempre ser o que estraga com tudo.

   - Meu querido... Talvez tenha sido apenas um grande engano. Olhe, eu não sei se isso é verdade ou não, mas lembre-se que acima de tudo, eles são seus amigos. Eles sempre confiaram em você. Se eles deixaram de lhe contar algo, tenho certeza que há motivos bastantes para isso. Apenas... Apenas tente ser mais cuidadoso com Hermione, querido. Ela é como uma filha pra mim, e não gosto de ver vocês dois andando tristes por aí. Vocês se gostam tanto... Agora trate de comer bem o seu café, não quero que você passe mal no meio do treinamento.

   Rony nada disse, apenas terminou com seu café, e logo depois aparatou direto para o ministério. Sabia que iria ter que encontrar Harry logo logo, mas queria o evitar o máximo possível.

   Não demorou muito para que o treino começasse, e o ruivo não deixou de notar que o amigo quase perdera o horário. Harry, assim que entrou na sala do treinamento, procurou a única cabeleira ruiva entre os demais, e não demorou a achá-la.

   Os treinamentos de segunda eram teóricos, e embora estivesse com raiva do amigo, Rony não podia fazer nada para que ele mudasse de lugar, que era ao lado do seu.

   - Olá, Rony. – Harry não hesitou e o cumprimentou formalmente, mas não ouviu nenhuma resposta do ruivo. Ele bufou, prevendo exatamente o que o amigo faria. – Ta certo. Se você vai me ignorar pelo resto da manhã, tudo bem. Só quero que saiba que não adiantará nada. Mesmo não querendo, você vai ter que me ouvir.

   Rony estava prestes à responder, provavelmente com grosseria, quando uma Auror com cara de rabugenta adentrou a sala e começou uma palestra de como preparar poções de auto salvamento em casos de graves ferimentos durante as mições. Nada restou aos dois, a não ser prestar atenção e fingir que nada tinham um com o outro.

   Ainda faltavam meses para o treinamento acabar, mas Rony e Harry não podiam estar mais satisfeitos com o trabalho. Ambos recebiam muitos olhares dos demais aurores por serem parte do famoso trio, que depois da guerra ficou conhecido em todo mundo bruxo. Havia feitiços que os dois se saiam bem, e que já conheciam por causa dos acontecimentos durante a guerra fazendo com que recebessem elogios do Ministro, que sempre passava pelos setores de treinamentos.

   Porém, o curso de Auror ia ficando cada vez mais exaustivo e intenso, e Rony não saberia dizer se agüentaria trabalhar com o irmão na loja de logros, mas prometeu a si mesmo que iria tentar ajudar Jorge, e quem sabe assim orgulhar mais Arthur e Molly.

   Harry, embora tivesse consciência de que devia prestar atenção, sua cabeça vagava longe. Não podia deixar de pensar no amigo que estava bem ao seu lado e, acima de tudo em Gina. Ele tentava controlar, mas imagens da caçula Weasley completamente nua e entregue para ele não parava de rodear sua cabeça, e logo depois, ouvia gritos do melhor amigo dizendo que ele havia tirado a inocência de sua querida irmânzinha. De fato, Harry achou que era a primeira vez que tinha pesadelos, depois da guerra, como aqueles dos tempos de Voldermord, no qual sua vida era o preço a ser pago. Porém, o que mais o assustava agora, era o fato de que Voldermord, no seu sonho da noite passada, possuia cabelos ruivos, olhos azuis e a cada segundo, o ameaçava de morte por ter desrespeitado sua irmã. Bufou. Odiava brigar com seu melhor amigo, e procuraria arrumar as coisas antes que enlouquecesse.

      - Ei, aonde você vai?! Quero falar com você!- Gritou Harry para Rony, depois que a palestra terminara, e os demais saiam da sala. Vendo que o amigo não ligara para o que ele dissera, lançou um feitiço na porta para que ela se trancasse, deixando somente ele o ruivo no aposento. – Você vai ter que me ouvir.

   - Abra essa porta, Harry. – Rony finalmente se pronunciou. – Não quero ouvir nada de você. Não quero ouvir de como a sua noite foi boa ao lado de minha irmã. Isso não me agrada nem um pouco! Abra já essa porta!

   - Não irei fazer isso, e se quer mesmo saber, a noite foi melhor do que eu pensei que seria. – Disparou Harry, e Rony o olhou estupefato com tamanha ousadia, fazendo suas orelhas ficarem tão vermelhas quanto os fios de seu cabelo.

   - Ora seu...

   - Pode falar o que quiser, Rony. Pode me chamar do que tiver vontade, mas nada vai mudar o que aconteceu entre mim e a Gina. – Rony achava que Harry estava brincando com fogo, pois se controlava ao máximo para não correr até ele e socar-lhe a cara.

   - Você traiu a minha confiança, Harry! Eu pensei que você tivesse o mínimo de respeito pela Gina, mas vejo que eu me enganei.  

   - Não seja idiota. Eu amo a sua irmã, e nada o que você disser vai fazer com que eu me afaste dela. Você que traiu a minha confiança! Pensei que fosse meu amigo e que soubesse que o que eu sinto pela a sua irmã seja a mesma coisa que você sente pela Hermione. Não fizemos nada de errado, fizemos? E se um dia eu casar com a Gina? O que você iria fazer, Rony? Nos acompanhar na lua de mel?

   -Sei que um dia isso acabaria acontecendo... não sou idiota. Mas estou me segurando para não te matar se não calar essa boca! –Por um momento, Rony pensou que Harry voltaria a falar, mas este apenas o olhou e passou as mãos no cabelo, tentando regular a respiração.

   -Olha Ro...

   - Vocês mentiram pra mim, e eu idiota caí feito um patinho.

   - Não sabíamos que eu e a Gina íamos... Escute, Rony. Eu havia falado à Hermione para que convidasse a Gina para dormir na casa dela porque da ultima vez que saímos, você ficou até tarde no sofá nos esperando. Ela realmente iria dormir na casa da Hermione, mas acabou que nós...

   - Para já de falar! – Exclamou o ruivo, temendo que o amigo continuasse.- Nós estamos falando da minha irmã. Ela pode ser sua namorada, mas ainda continua sendo minha irmã. Não quero saber dos detalhes, ok? É d-dificil saber que a sua irmãzinha erm... Você sabe e... Eu pensava que vocês iriam esperar um pouco mais, ora bolas!

   - Eu também achava, mas... Rony, eu nunca terei coragem da fazer mal a Gina... doeria em mim também ver ela sofrer. E, enquanto termos mentido... Erm, desculpe.

   - Harry... Poque não me contou do Largo Grimmauld? – Disparou o ruivo, quase exigindo uma resposta do amigo, e finalmente Harry entendeu. Além do ciúme da irmã, Rony ficara chateado por ele não ter contado que iria se mudar para a antiga casa dos Black’s.

   - Então era por isso?

   - Isso o que?

   - Por isso você ficou estranho, e depois que descobriu sobre eu e a Gina, você resolveu falar tudo! – Os dois se encaravam, ambos com expressões diferentes no rosto. A verdade era que Rony odiou saber que o amigo iria sair d’A Toca e ter sua própria casa. Ele se sentiu extremamente imaturo, como se não fosse capaz de fazer o mesmo que Harry e ir morar em um lugar só seu. Afinal, o ruivo não queria passar o resto da vida morando junto com a mãe e o pai. – Rony, eu ia te chamar para morar comigo no Largo Grimmauld.

   - Então porque não chamou?

   - Por que sua mãe iria ficar chateada caso você aceitasse. – Respondeu ele, como se a resposta fosse óbvia.

   -É... também acho que isso viria a acontecer... –A calma parecia voltar lentamente para Rony.

   -Escute, eu não sairia d’A Toca... Mas preciso continuar com minha vida... construir algo com o que me deixaram... não vou esquecer o que fizeram por mim enquanto estive lá... vocês são minha família também... não teria conseguido sem vocês.

   - Vou sentir sua falta lá, cara...- O ruivo pareceu ficar extremamente sem graça, sentindo-se idiota- Só uma coisa Harry. Só porque você e a minha irmã.. dormiram juntos, não quer dizer que vocês vão ficar fazendo isso toda... toda hora, não é? Quero dizer... Não quero que um dia eu pegue vocês... bem...

   - Vamos fazer um trato. Eu não falo nada sobre eu e Gina, se você também prometer que não falará nada sobre você e a Hermione. Não pense que pra mim também é fácil, afinal a Mione é como uma irmã pra mim. Eu não iria me sentir nada bem sabendo que os meus melhores amigos... hã... você sabe.

   Rony fitou Harry por alguns instantes antes de estender a mão ao amigo e falar:

   - Acho que posso conviver com isso. 

 

 

   Gina riu e rolou os olhos quando mais tarde daquele dia, viu o namorado e Rony adentrarem a cozinha d’A Toca, rindo de alguma graça que Harry contara.

   Ficou feliz ao deduzir que eles tinham feito as pazes, pois por um momento, chegou a acreditar que isso demoraria mais do que a primeira vez que eles ficaram sem se falar. Homens!

   -Qual é a graça? –Peguntou ela, logo depois seguiu até o namorado, depositano um selinho em seus lábios, e depois a Rony, onde sussurrou em seu ouvido um simples “Obrigada”.

   -Nada... apenas estamos comentando as diferentes cara de Kelly Umbridge. –Disse Harry, voltando a rir.

   -Umbridge? –Gina arqueara as sombrancelhas. –Devo me preocupar?

   -Não sei... acho que ela teve uma filha e não nos falou. A diferença é que ao invés de cara de sapa, ela está mais para cara de um Hipogrifo. –Rony sentou-se a mesa, ao lado de Harry que se servira de frango assado feito pela Sra. Weasley para o almoço daquele dia.

   –Devo me preocupar?

   – Bom... Acho que o Harry nunca se interessaria por ela.

   -Fico feliz em saber disso. –Brincou a garota, enquanto via Harry sorrir torto.

    Ficou alguns minutos calada, vendo o irmão e Harry acabarem de comer, quando finalmente lembrou-se da amiga.

   -Tenho que arrumar as minhas coisas... hã, para me mudar... –Harry foi o primeiro a acabar, visto que Rony comia sua terceira coxa de galinha.

   - Vou lhe ajudar, vai indo na frente. –Gina lançou um olhar significativo ao namorado onde o qual entendeu perfeitamente as intenções da namorada em ficar a sós com o irmão. Sorriu para ela, e subiu as escadas. –Rony...

   -Não precisa, Gina. Sei o que você vai falar. –Ao contrário do imaginava, Rony falava sério, e Gina pôde ver a mágua em seus olhos.

   -Olha... Nunca quisemos te... excluir ou algo parecido. Hermione não tem culpa so-sobre o que aconteceu entre mim e o Harry...

   - Eu já sei o que aconteceu entre vocês. – Falou Rony, interrompendo-a. – Só... Seja feliz, ok? Agora me fala da Mione.

   Gina sorriu aliviada. Sabia que o irmão queria evitar o assunto o máximo possível.

   -Hoje foi o primeiro dia dela no Ministério... finalmente ela vai poder exercer um cargo que sempre sonhou em ter mas... Hermione não estava feliz, Rony.

   -Sei disso... Eu também não.

   -Só que dessa vez ela acha que está errada, Ronald. Não que você esteja errado, não é isso. Só... – A ruiva bufou, vendo que nem ela mesmo sabia o que dizer ao irmão sobre aquela situação. – Esquece. Vai falar com ela.

   - Relaxa maninha. Eu amo muito a Mione, e ela sabe disso melhor do que eu. – Ele caminhou até ela e beijou-lhe a testa, num gesto carinhoso. – Vou tomar um banho.

   Abocanhando uma maçã, Rony Weasley saiu da cozinha deixando sua irmã caçula com um sorriso satisfeito no rosto.

  

 

   O movimento no Beco Diagonal estava calmo e Angelina agradeceu a Mérlin por poder “respirar” naquele fim de tarde. Ela podia ver o sol se pondo e que aos poucos ia dando lugar a noite estrelada. A maioria dos clientes eram alunos e, visto que esses estavam em Hogwarts, a maioria dos pedidos eram feitos pelo correio.

   -É... acho que MacGonagall  vai ter um pouco mais de trabalho esse ano. – Murmurou Jorge. O ruivo estava sentado atrás do balcão anotando as vendas via correio-coruja do dia.

   -O que saiu mais? –Perguntou Angelina que havia acabado de fechar a loja. Ela caminhou até ele e espiou por cima dos ombros largos o papel que o mesmo tinha em mãos.

   -Vomitilhas e quites Mata-aula. –Respondeu Jorge, que longo em seguida guardou o papel em uma gaveta. –Estamos indo bem.

   -É claro que estamos. –Angelina passou os braços ao redor do pescoço de Jorge que tinha se virado para ela. 

   -Sinto que está na hora de criarmos algo novo... Digo, as novidades que colocamos na vitrine no mês passado eram ideias antigas minhas e de... Fred. –Ele pingarreou. – Não sei se consigo criar algo a mais.

   Angelina sabia que, desde a morte do irmão, Jorge não inventara nenhuma novidade para a loja. Ela o olhou e pôs as mãos de cada lado do rosto dele:

   -Você só vai saber se tentar. Não espere que eu tenha o mesmo grau de criatividade que o seu, mas acho que posso ajudá-lo. –Angelina viu Jorge levantar as sombrancelhas. –Mas acredito que o segredo seja o trabalho entre irmãos.

   -O que quer dizer com isso? –Indagou o ruivo levantando-se do banco e apagando as luzes da loja, para que logo depois subisse as escadas dos fundos que o levava ao pequeno “apartamento” que morava junto a Angelina.

   -Estou querendo dizer que Rony pode ser de grande ajuda. Mais do que você imaginara.

   Jorge sorriu sarcástico ao ouvir o que a namorada dissera.

   -Não tinha pensado nessa possibilidade... – Ele abriu a porta que dava para a pequena salinha e abriu espaço para que Angelina entrasse primeiro.

   -Então sugiro que comece a pensar. Tenho certeza que Rony se esforçará ao máximo para lhe ajudar nas criações da Loja.

   -Não sei... Ele ainda tem o treinamento de Auror no Ministério, mas talvez seja uma boa ideia. –Jorge caminhou até o querto onde uma confortável cama de casal se encontrava, e retirou a camisa que vestia, jogando-a em um cesto no canto do cômodo.

   -Bom... Fale com ele. Não custa nada tentar, não é? Rony também é muito engraçado, até mesmo quando não quer. –A morena se jogou na cama, usando os braços como apoio a cabeça. Encarou o teto por alguns segundos até ouvi-lo dizer:

   -Não precisa ser necessariamente engraçado para se criar alguma coisa.

   -Sei disso, mas acho que ajuda... Pelo menos quando se trata de produtos para a Gemialidades. Vamos lá, Jorge. Dê um pouco de crédito ao Rony.

   -Tudo bem... Vou falar com ele, mas é melhor mudarmos de assunto por que já estou ficando com ciúmes! –Completou ele, olhando-a de um modo que só ele sabia fazer.

   Angelina fechou a cara e o olhou incrédula.

   -Sério mesmo, Jorge? Ciúmes? Do seu irmão?

   Ele riu e deitou-se na cama sobre ela.

   -Eu teria ciúmes até do papai.

   -Deixa de brincadeira, Jorge Weasley! – Ela sorria para ele, admirando cada canto daquele rosto que ela já não imaginava-se sem. Os desdo brincando por entre as mechas ruivas.

   -Quem mandou você ser tão... atraente? –Falou ele, olhando faminto para os lábios dela. Angelina deu uma risada. –Você ri, é? Mas é verdade... O número de clientes masculinos aumentaram consideravelmente nesses últimos meses, e tenho quase certeza que é por causa de você. Antiga jogadora de Quadribol, morena... um traseiro chamativo...

   -Jorge! – Indignou-se ela, ainda rindo. –Não seja idiota.

   -Não estou sendo idiota, apenas realista. –Ele começou a beijar o pescoço dela, fazendo-a fechar os olhos e suspirar. Ele poderia ser o pior idiota do mundo, mas sabia muito bem de como tratar uma mulher.

   -Uhumm... –Foi só o que ela conseguiu dizer, pois ele já abria os botões de seu moletom, revelando o sutiã bege, e logo depois passando a beijar seu colo exposto.

   Jorge subiu com os beijos até chegar aos lábios vermelhos de Angelina, onde demorou um pouco mais antes de chegar perto de seu ouvido e sussurar:

   -Casa comigo?

   Angelina abriu os olhos e por um momento só o que se pôde ouvir foi as respirações irregulares de ambos.

   -Isso é só mais uma brincadeira, certo? –Perguntou ela, voltando a olhá-lo nos olhos.

   -Não... Na verdade, isso é muito sério. –Jorge mostrou-lhe um anel com uma pequena brilhante no meio que ela não sabia dizer de onde ele tirara.

   -Mas assim?

   -Assim o que? –Ele a olhava e por nenhum momento pensou em sair de cima dela, mas procurou sem apoiar em um de seus braços para que ela pudesse respirar.

   -Bom... estamos em uma cama...pensei que me levaria para jantar ou algo parecido.

   -Isso é o que as pessoas normais fazem, e eu sempre pensei em pedir sua mão em cima de uma cama onde, provavelmente, estaríamos sem roupas. Assim seria mais difícil de você me dizer não.

   -Belo plano. –Disse ela, não podendo conter a risada. –Mas você não deveria falar primeira com o meu pai?

   -Fiz isso... pedi semana passada e... ele aceitou. E ainda disse que sempre soube que terminaríamos juntos, só não sabia se era comigo ou com o Fred.

   -Então por que demorou tanto?

   -Você, por acaso, está querendo me enrolar? –Jorge sorriu malicioso.

   -É claro que não! Só estou dando chance pra você desistir, caso queira fugir mais tarde. Sabe... casamento, compromisso... quer mesmo ficar velhinho ao meu lado?

   -Quem seria o besta de não querer passar a vida inteira com você? – Jorge brincava com o anel nos desdos. –Além do mais, preciso de herdeiros, e não apenas um. Quero milheres de ruivinhos.

   -Então é só por isso? –Estava na cara que ela estava o desafiando, mas Jorge amava aquilo, principalmente quando Angelina fazia com tanta boa vontade.

   -Além de amar você? Sim, é. –Falou ele, como se fosse algo óbvio. –E aí, para quando é essa resposta?

   Angelina o olhou e, levantando o braço, pegou o anel das mãos dele e o colocou no dedo anelar de sua mão esquerda.

   -É... acho que você acertou em cheio. –Murmurou ela, referindo-se ao tamanho do anel.

   Jorge sorriu orgulhoso com o “sim” dela, e a beijou antes de continuarem de onde tinham parado.

 

 

   -Acho que não está esquecendo de nada... –Disse Gina mais tarde daquele dia, quando ela e Harry terminaram de arrumar as malas para a mudança. Era visível a tristeza no rosto da ruiva, mas sabia que aquilo era necessário. Harry não tinha mais 11 anos para precisar de cuidados de sua mãe.

   -Não seria problema se eu esquecesse... Sabe... –Ele passou as mãos nos cabelos. –...Não é como se eu estivesse indo morar na França.

   Gina respirou fundo, e sentou-se na cama do namorado.

   -Sei disso... –Gina sorriu. –E não pense que será sempre fácil se livrar de mim, Harry Potter.

   -Não penso isso... sei que você sabe ser bem persoasiva quando quer. –Harry a puxara pela mão, e a levou até a frente da janela, onde a o início da noite se fazia presente, com belas estrelas no céu. Ele a abraçou por trás, e ficaram alguns minutos apenas obeservando o céu. –Nunca vou tentar me livrar de você.

   -Acha que algo vai mudar? Quer dizer... depois das reviravoltas que a nossa vida deu nos últimos anos... acha que algo ainda pode acontecer? –Ele sabia exatamente do que ela estava falando. Os últimos meses foram tão alegres que ele jugaria irreal a alguns anos atrás, quando um bruxo pisicopáta ainda o perseguia.

   -Não sei... De qualquer formar, estou feliz assim. Não sei como isso pode melhorar, mas tenho certeza que nunca voltará a ser como era antes. 

   -Obrigada... você é mais confiante do que eu... –Ela se virara para ele, e acariciou-lhe a face. O medo não era algo permanente em seus olhos, e Harry ficou feliz por isso. Gina agora parecia ter certeza de que seria feliz ao seu lado, e se dependesse dele, ela seria.

   -Você me faz ser assim... – Harry passava as mãos pelas costas da ruiva, em um movimento de sobe e desce, um gesto carinhoso. – Em meu sexto ano, sonhava em ser feliz ao seu lado, e agora você tornou isso realidade. Me sinto mais forte do que nunca, e devo isso a você.

  Gina sorriu maravilhada.

   -Ficará mais está noite, não é? –Ele fez que sim com a cabeça. –Ótimo... podemos passar a noite acordados, abraçados, enquanto conversamos sobre o futuro alegre e romântico que teremos.Como aqueles casais dos filmes trouxas. –Ela sorria marota, mas ainda assim, parecia um anjo a luz da lua. – O que acha?

   -Acho uma ótima ideia. Se você estiver comigo, topo tudo.

   -Humm... até mesmo limpar um jardim cheio de gnomos? –Ela levantara a sombrancelha, exibindo um olhar de uma criança prestes a aprontar alguma asneira.

   -Me parece o paraíso ao seu lado. –Ele sorria tão maroto quanto ela.

   -Muito bem, fico com o primeiro plano. E você?

   Harry a apertou mais contra si.

   -Pensando bem... acho que não fico com nenhum... Acabei de bolar outro...

   -E qual é? –Gina enlaçou o pescoço dele, fazendo-o carinho em sua nuca.

   Harry não respondeu apenas a beijou, pedindo espaço com a língua que ela logo deu passagem. Ela entendeu perfeitamente. Beijá-la naquele momento parecia, realmente, o melhor plano a seguir. 

 

 

 

   Ela nunca sentira tanta falta de Hogwarts como naquele dia.

   Passava os dedos sobre as linhas que lia cuidadosamente desde que voltara do Ministério. As semanas anteriores foram somente uma espécie de treinamento para que ela soubesse exatamente o que fazer na manhã de hoje, no seu primeiro dia no departamento de Execução das Leis da Magia. Enfim, Hermione Granger trabalhava.

   Por um momento, sua mente vagou durante os anos de dedicação que a levara até ali: A primeira vez que fora elogiada por ter sido a primeira a ler em uma pequena escola trouxa que frequentava antes de ir para Hogwarts; As milhares vezes que levantara a mão e respondia perguntas nem mesmo direcionada à ela, e até mesmo quando fazia as tarefas dos amigos. De fato, ter tirado sempre boas notas dava-lhe uma ar de satisfação e orgulho de si mesma.

   Os livros agora espalhados sobre sua cama, havia pegado mais cedo na biblioteca específica do seu departamento no Ministério pois, como dizia sua mãe: “ Devemos saber exatamente tudo com o que estamos lidando, esse é o primeiro passo para ser um bom profissional.” Era o segundo livro que começara a ler naquela mesma tarde e, mesmo que soubesse a grande parte das leis que abrangiam o mundo bruxo, cada detalhe novo era como ouro para ela.

   Remexeu-se em sua cama de solteiro onde estava debruçada sobre os livros, e seu olhar caiu sobre uma foto no centro de seu criado-mudo fazendo-a bufar quando, mais uma vez, seus pensamentos foram parar em Rony.

   Desejou que sua mãe estivesse em casa. Era ela que sempre lhe ajudava ou a distraía nessas horas. Porém, a Sra. Granger fora dormir na casa de sua querida avó, visto que essa não passara muito bem na noite anterior e seu pai ainda estava no consultório onde trabalhava como dentista e só chegaria dali à algumas horas.   

   Prometeu a si mesma que falaria com ele, mas temeu a esse momento. Não que esperasse o pior, mas pensar na possibilidade de perder Rony soava mais assustador do que enfrentar um bando de dementadores. Era só uma briguinha, ela não tinha com o que se preocupar, tinha? Bufou alto e passou as mãos no rosto, lembrando-se de alguns dias atrás, quando ela e seu ruivo dormiram juntos, exatamente como na noite anterior. Passaria o resto de sua vida daquela forma, mas parecia que algo sempre a puxava de volta a realidade, como se estivesse em seu melhor sonho, onde os primeiros raios do dia a obrigassem a acordar. De fato, estar perto de Rony era como realmente sonhar.

   O som da campainha a fez voltar a realidade, e abrir o seu único sorriso do dia. Seu pai resolvera vir mais cedo para casa. Levantou-se da cama, e fechou o livro. Arranjaria tempo para aquilo mais tarde.

   Desceu as escadas rapidamente, e se encaminhou até a porta, abrindo-a logo depois. O homem que ali estava de longe parecia com seu pai, e ela não se sentiu mais triste por isso.

   Por um momento, Hermione apenas fitou Rony, como se tentasse processar que ele realmente estava ali. Fale alguma coisa! Fale alguma coisa! Ele estava lindo, usando apenas um calça jeans surrada e uma blusa pólo azul, que combinava perfeitamente com seus olhos, fazendo-a desejar que estivesse com seu vira-tempo agora, onde poderia voltar algumas horas daquele dia para o momento em que ele a abraçava na cama, velando seu sono.

   -Ron... –Foi só o que ela consegui pronunciar, antes de sentir lábios quentes e macios tomarem conta de sua boca, num beijo desesperado. 

   Rony a abraçou pela cintura, e fechou a porta atrás de si com um dos pés, concentrando-se somente em beijá-la. Orgulho? Aquela palavra não soava muito bem a ele naquele momento, já que a briga que tivera com ela já não passava mais em sua cabeça. A apertou mais em seu braços, colando mais seus corpos e sorriu aliviado quando ela se entregou mais ao beijo, enlaçando seus braços em seu pescoço e mergulhando suas mãos em seus cabelos ruivos.

   Era um daqueles momentos no qual Hermione Granger mandava a sanidade às fervas, esquecendo que a qualquer hora seu pai poderia chegar, ou que estivera brigada com Rony. Mas ainda devia algo a ele.

   -Rony... me desculpe... você estava certo e... –Ela falou quando ele liberou sua boca, a pressionando na porta. Seus corpos não emitiam nenhum espaço entre eles. Rony encostou sua testa na dela, enquanto tentavam regular a respiração.

   -Não precisa... Eu já fiz tantas burradas que até perdi as contas. Vamos esquecer isso, assim como fizemos com as nossas outras brigas. –Disse Rony, colocando um fio de cabelo dela para trás de sua orelha. –Sinto muito pelo seu primeiro dia de trabalho não ter sido como esperava. Estraguei tudo, eu sei, mas estou tentando me redimir a partir de agora.

   Ela balançou a cabeça, sorrindo torto, para logo depois o abraçar.

   -Você sempre estraga e melhora tudo pra mim. – Ela sussurrou em seu ouvido, enquanto ele a carregou até o sofá, e a deitou em seu colo. –Mas prometo ser boazinha se você ficar para o jantar... Assim vou poder lhe contar tudo. Estou morta.

   Rony riu ao ver o brilho dos olhos dela.

   -Nunca pensei que Hermione Granger fosse reclamar do seu primeiro dia de trabalho... –Ele acariciou-lhe a face e ela sorriu.

   - Sempre o tom de surpresa... –Sibilou a garota. -Não reclamaria se eu não estivesse com a cabeça em um certo legume insensível...

   -Tudo bem, já entendi. –Rony a aconchegou mais em seu colo, como se fosse um bebê recém-nascido. – Prometo te dar muito carinho e atenção...

   -Fico feliz em ouvir isso... –Hermione fechou os olhos, deitando sua cabeça no ombro dele. Trocaram um beijo mais breve, porém mais carinhoso que o anterior.  –Eu amo você, seu ruivo turrão...

N/A1Marcella: Olá!! Demoramos, mas aqui está o cap! Ta, vamos aos fatos e aos motivos da nossa demora: Briguei com a minha mãe, resultado disso: ela me tirou o pc por um mês! É claro que eu não parei de escrever... peguei um caderno velho e botei quente... junto com a Giks. E o outro é a escola... saímos da primeira avaliação e já entramos na segunda em menos de duas semanas... Mas enfim... cap novinho em folha... Rony turrão, oh, mas eu o aceitava de braços abertos... E espero que vcs gostem do momento Jorge e Angelina tanto quanto eu gostei, li um montão de vezes hehe =D Ta chegando ao final, mas o próximo não será o último nem o penúltimo... ainda falta algumas coisinhas para acontecerem haha! Bom, fico por aqui. Espero muitoooos comentários para mim responder no próximo cap. Beijão galera!

NA2- Giovanna : Heeeeeeeey,   que saudades! Vou começar dizendo a mesma coisa de sempre: Miiiil desculpas pela demora, mas garanto que valeu a pena pelo o nosso desempenho na escola e se vocês também se esforçam para serem alunos exemplares, com certeza vão nos entender. Enfim, esse capítulo foi mais ou menos né? Não sei... Pode ser coisa minha. Acho que é porque é um dos últimos capítulos da fic e eu já estou ficando manhosa XP. Quando eu postar o ultimo capítulo (que não será o próximo, não se desesperem) vou criar outro capítulo de agradecimentos, curiosidades e outras ideias que eu e a cella temos em mente para outras fic e quem sabe para um possível continuação desta aqui. Sobre esse capítulo... Eu não sei se vocês noatarm, mas estamos muitos inspiradas nas partes Romione, to doida pra saber o que vocês acharão da primeira vez deles >

Giovanna respondendo os comentários.

Juliana A. C. Marques:  Jura? Eu também achei surpe fofo o momento q eles acordam... Obrigada pelos elogios! Sim, a briga deles ficou tipo uma coisa confusa, mas é legal que no fim eles sempre se acertam, não é mesmo? xD A primeira vez Romione está sim nas nossas cabeças, mas sempre mudamos alguma coisa quando passamos pro pc. Sempre é assim...Amo os seus comentário. Nos também não queríamos ter que acabar, mas é necessário. Temos muitas outras fics em mente e temos que continuar “Dois caminhos, um só destino”. Não fica triste não Ju, iremos fazer o possível para fazer a continuação da Magia, e espero sempre te ver na outra fic pq sempre que escrevemos um momento Romione, lembramos de vc. Bjs, obrigada pelo apoio!

Hermione Jean G. Weasley: Ficamos realmente felizes em saber que os nossos leitores ficam satisfeitos com os capítulos. Obrigada pelo elogio, e espero que você tenha amado esse capitulo tbm. Rony é cabeça dura, mas isso só faz com que nós o amemos mais ainda, né? Fique de olho e continue comentando, a primeira vez do nosso casal está quase chegando! =*

Gina e Harry Potter: Nãoo, nunca iriamos matar os nossos leitores shaushaushua. E olha, podemos até mandar o Harry pra sua casa, mas aí vc vai ter q se entender com a Gina kk. Estamos no primeiro ano. A gente não ia falar, mas temos apenas 14 anos e as vezes nos sentimos até resciosas por vcs serem mais velhos que a gente. >

Marcela Teixeira : Anwt.. que bom que você gostou! Rony foi realmente muito ingênuo em pensar que o Harry iria logo lhe contar sobre o ocorrido. Bom, mas uma hora ele teve de saber e os dois se acertaram. Ser excluído é realmente muito horrível, quem nunca sofreu por isso? AA espero que você tenha se divertido muito no parque do Hp. Depois que eu for ao estúdio, eu passo por lá! Beijos!

Potter e weasley : Feliz por vc ter gostado! A primeira vez Romione está chegando, mas ainda não vai ser no próximo capítulo. Como este foi mais Romione, o próximo será mais HG. Mas não se preocupe, vamos fazer que a demora vala a pena! Não nós importamos com os tamanhos dos comentários, o importante mesmo é O comentário kkk. Beiojos, não deixe de comentar!

Adriele Leal: KKKKKK os seus comentários que são perfeitos! Obrigada por tudo, linda! Vamos fazer de tudo para que a primeira vez do nosso casal seja mesmo perfeita! Espero você na outra fic! Bjos.

Matthew Malfoy: Ta, deixa eu pegar um lencinho antes que as lágrimas comecem a cair. Nossa.. Com tantos elogios, vamos começar a ficar metidas kkk. Obrigada mesmo, você não sabe como isso nos alegra. Nossa cara fica torta de tanto sorrir. Eu e a cella já pensamos em escrever um livro só nosso, diferente de HP. Se der certo, passamos pra você. A manhã do Harry e da Gina foi escrita três vezes, deu um pouco de trabalho porque nós ainda não havíamos pensado qual seria a reação deles.. se seria de vergonha, ou de liberdade. Então resolvemos colocar a reação deles sendo como um meio termo entre esss duas opções. Acho que para as outras vezes, eles já iram se sentir mais relaxados e quem sabe assim se abrirem mais. A primeira vez, ainda mais sendo escrita, para nós, não tem que ser uma coisa ensaiada e sim automática, voluntária. Isso, sem dúvida, torna as coisas bem mais facies. Aquele anticopcepcional é igual aquela pílula do outro dia que muitas mulheres usam quando esquecem de se prevenir. Eu bem que queria que ela ficasse grávida, mas fizemos as contas, e de acordo com a Jo, a Gina terá o primeiro filho com 23 aninhos. Na minha cabeça, ela se casaria grávida, mas como a Cella não concorda...AA eu sabia que você iria gostar do Rony com a Victorie xD. A mulher de preto é muito... assustador! Gritei horrores kk. Eu gostei do final. Como a mulher de preto nunca aceitou a perda do filho, o Arthur nunca aceitou a perda da mulher. Acho que foi por isso que ele morreu no final xP. Os estúdios que nós aguardem mesmo. Iria ser legal nós encontrarmos lá né? Obrigada pelo conselho. Depois que li o que você disse, fiquei pensando e concluir que você tem toda razão. O vestibular é a parte mais fácill mesmo. Bom... Porque será que as respostas dos seus comentários são sempre as maiores, hein? Shaushua. Bjos, estamos esperando ansiosamente pelo seu comentário neste capítulo.

Roxanne Prince: Há, você gosta que as coisas peguem fogo né? Kk Eu tbm! Acho que esse capítulo já respondeu a sua pergunta. Claro que iriamos deixar tudo bem entre eles né? Bom, vamos tentar incluir a Luna e o Neville em algumas partes, mas não prometemos nada. São tantos detalhes...Aiaiaia to odida pra ler. A Marcella é apaixonada pelo Nico kk. Vc não é a primeira que diz que as coisas só pioram.. mas sabe, no final, tudo vai valer a pena não é? Obrigada pelo apoio, tbm queremos que você não demore pra postar a sua fic! Beijos beijos!

Mariah Salvatore: mariaaaaa. Sei que você deve estar pensando que nós esquecemos de você, mas não é verdade tá? Uma dica: curta bem o ensino fundamental, pq no ensino médio a coisa pega fogo. Felizmente eu e a Cella estamos equilibrando certo as coisas e sempre arranjamos tempo para escrever. KKK Típico seu escrever a música toda kk, quero que você me ajude a escolher umas para colocar na outra fic. Obrigada por tudo Maria! Nós te amamos! Vamos sempre escrever, é claro kk. Beijos! Falo com vc mais tarde!

Magic Potter:KKKKK ameeeeeeeeeeeeei o seu comentário. Surpe divertido. Obrigada mesmo pelos elogios, acho que temos os melhores leitores e comentaristas da Floreios e Borrões! Perdoa-nos pela demora, mas vamos fazer de tudo para que os capítulos saiam mais rápidos. Beijos, quero ver o seu comentário neste e nos outros capítulos! Te espero também na outra fic!

Aurora Weasley Potter:  Nossa... Você nos acompanha desde o ínicio, vc foi a nossa primeira comentarista e só temos a agradecer por estar até hoje nos acompanhando e comentando. Não chegamos nem aos pés da Jo. Ela é a nossa fonte de inspiração. Estou doida pra ler o novo livro dela.  Ooonwt... 10 cap? Não sei se vai dar...Não se preocupe,  há 75% de chance de fazermos a continuação! Espero que você nos acompanhe nas outras fics também. Muito obrigada mesmo. Por tudo. =*

Vivikasc: AAA quem não gostaria de ter um Rony, ou um Harry, ou um Gemeo ou todos da saga HP? Kkkk. Aceitaria até o Voldmort (fala sério, vc já viu ele na vida real? Um gatoo!). O ciúmes, em histórias, são muito emocionantes mesmo, mas na vida real... só é problema kk. Siiim, eu babei o filme inteiro pelo Dan em a Mulher de preto. Nossa... amei a parte que ele mergulha na lama e quando ele volta.. nooossa... aqueles olhinhos.. juro que eu faria de tudo para ser aquele menino morto nos braços dele kkk. Brigaram com vc tbm? Com a gente tbm reclamaram, mas nem ligamos kk. Aa quero mesmo ver vc nos acompanhando nas outras fics que ainda virão. Já pensei em váááárias... kk Beijos, até a próxima!

Cica Potter: KKK já era de se esperar que você quase chorasse kkk. Eu quero é saber da sua fic.. Quando ela vai sair? Estamos loucas pra ler! Bom, acho que você sabe pq demoramos a postar, não é? Estamos nos esforçando muito na escola, e espero que você também. Bom, a gente se ver no colégio. Beijoos!

Bom, é isso pessoas. O próximo capítulo tem só três parágrafos prontos... Melhor que nada né? Kk. Vamos escrever o mais rápido possível, juro. Beijos, e até o próximo. =*.

 

 

 

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.