três
O Beco Diagonal era um lugar engraçado. Era realmente estreito e repleto de lojas e bruxos indo e vindo. Primeiramente, Aurora e Harry foram a Gringotes, o banco dos bruxos. A garota não gostou muito dos duendes, achou-os irritadiços e demasiadamente sérios. Pensou que sua madrasta adoraria ter um destes como empregado, mas nada comentou com Harry. Retiraram o ouro e seguiram à loja do Sr. Olivaras.
O Sr. Olivaras não era mais vivo, e agora sua neta, que herdara a loja, se encarregara de vender as varinhas. Sussie Olivaras era uma bruxa colorida e extremamente simpática.
-Sr. Potter, tão cedo e já retornou ao Beco? – Harry explicou que estava ajudando a filha de um amigo, que era trouxa – Teste esta querida – Aurora segurou a varinha que emitiu um brilho rosado – Obá! De primeira, muita sorte Srta. Bacelar, muita sorte
Enquanto Aurora admirava a varinha e Sussie lhe explicava o porquê das varinhas escolherem os bruxos, uma coruja muito pequena pousou no ombro de Harry, que leu rapidamente a carta que ela trazia. Harry nada comentou sobre o conteúdo da carta, mas ele ficara com um semblante mais preocupado após recebê-la e Aurora não deixou de notar a mudança, mas ele insistiu que estava tudo bem.
*
Naquela mesma noite ambos estavam postados em frente a plataforma 9 ½, Aurora havia achado curioso atravessar a parede, mas tentou parecer que não estava espantada. Logo o Expresso Hogwarts chegou. Dele saiu um homem alto, de cabelos negros bagunçados e um modo de caminhar desajeitado.
-Harry – e cumprimentou o amigo animado – E a senhorita é Aurora Bacelar? – a menina assentiu – Ainda bem que a Ana Spinosa não casou com o panaca do Draco, hein Harry? – Aurora olhou curiosa
-Draco não ficou muito feliz quando sua mãe rejeitou-o e se casou com um trouxa, mas acho que ele superou isso, não? – o outro homem deu de ombros
-Ah, sou Neville Longbottom, seu futuro professor de Herbologia, você vai adorar esta disciplina – e começou a falar de plantas que Aurora jamais imaginara existirem – Então, acho que é melhor nos despedirmos do Harry – disse ao soar o aviso do trem
-Cuide-se Aurora, e lembre-se de estar sempre vigilante – e abraçou a menina – Não fique sozinha, qualquer problema procure o professor e, por favor, não descumpra as normas do colégio – implorou e a menina assentiu
-Sempre bom de te ver Harry – e olhou incerto – Diga ao Thiago para não esquecer os deveres, tivemos alguns probleminhas – Harry lamentou – Claro que nada comparado ao que aconteceu com a profa. Mathita. A relação deles anda abalada.
-Eu sei, tive que ir cinco vezes ao colégio – e deu de ombros – Espero que Alvo não de me tantos problemas – e deu um abraço no amigo – Se cuide Neville e pare de assustar Aurora com tantos nomes, ela ainda precisa se adaptar – disse quase aos sussurros, mas Neville assentiu
-Vamos – disse à garota e os dois entraram no expresso
Na maior parte do caminho Aurora dormiu, era quase de manhã quando o trem finalmente chegou ao seu destino. Ela e o prof. Longbottom subiram em carruagens que não eram puxadas por ninguém e seguiram até um enorme castelo, finalmente, estavam em Hogwarts. Lá foram recebidos por um enorme homem grisalho, mas que tinha olhos bondosos.
-Hagrid! – exclamou Neville abraçando o homem – Aurora este Rúbeo, professor de Trato de Criaturas mágicas e guarda-caça de Hogwarts – ele sorriu e a menina correspondeu
-Conheci sua mãe, uma das poucas garotas da Sonserina que lutou contra Voldemort, admirável – e bagunçou os cabelos da pequena garota com sua enorme mão – A professora Minerva pediu para que você a levasse a sala dela prof. Longbottom – este assentiu e os dois finalmente entraram no castelo
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