Acordo indispensável
A cabeça começou a doer novamente, seus olhos estavam abrindo depois de horas, Madame Pomfrey veio correndo na sua direção.
-Não se levante – disse em tom severo forçando o peito de Robie contra a cama – precisa descansar, ficará de repouso até amanhã de manhã.
Robie estava atordoado, não fazia idéia de como foi parar na enfermaria nem o porquê, na hora do almoço David apareceu para conversar com o amigo. Ele ficou alegre em ver que Robie estava bem.
- Que ótimo! Suas queimaduras desapareceram, e o seu braço esta doendo? Sabe não conseguiram achar o verdadeiro culpado por explodir aquele dragão no jogo – disse David desanimado – os alunos da Sonserina são escorregadios, e o Prof. Slughorn não ajudou com os depoimentos.
- Quanto tempo eu estou aqui? – perguntou Robie.
- Bom já faz dois dias o jogo foi no sábado, e hoje é segunda.
- É claro que foi o Will – Robie sentou na cama – aquele Snape ensinou ele fazer aquela coisa, se do dia que encontramos eles conversando? Ele estava ensinando meu irmão a armar aquela coisa.
- Todos estão sentindo sua falta, a próxima aula é Feitiços, preciso ir se não o Flintwik vai me transformar em um relógio - David saiu da enfermaria.
O dia passou muito devagar, pouco antes do jantar David trouxe Natalia para a visita, Madame Pomfrey não gostou muito da visita, a menina teve de brigar com a enfermeira para ela autorizar Natalia ver o primo.
- Já descobriram quem soltou o dragão?
- Não – Natalia torceu o nariz – eu vi o Will acendendo algo, mas não posso provar nada.
- O que aconteceu com o Miguel? – perguntou Robie olhando para um garoto que estava deitado próximo da porta – Ele chegou hoje de manhã e ainda esta dormindo.
- Vocês não sabem? São devagar mesmo! – Natalia chegou mais perto para que só os dois pudessem ouvir - alguns alunos da Sonserina o encontraram caminhando por um corredor do terceiro andar e torturaram ele hoje de manhã, isso foi o que Maria Macdonald disse, ela estava no terceiro andar quando escutou gritos e encontrou ele caído no chão, já desacordado e os alunos correndo na direção oposta.
- Meu Deus tortura! – David estava de boca aberta.
- Mas é claro que eram da Sonserina, o Miguel está na Grifinória!
- Podem perceber – Natalia começou a falar ainda mais baixo – todos os alunos da Sonserina estão andando mais juntos agora, parecem um bando, e já percebi, as vezes, grande parte da casa não participa do jantar, ou do almoço.
- Devem estar fazendo algo – disse David, e se justificou assim que Natalia lançou um olhar de indignação – ué, não é normal alunos faltarem nas refeições, quando você ouviu dizer, que alguém vive de vento?
- Não podemos deixar de notar que existe algo errado.
- Pronto o horário de visitas acabou – Madame Pomfrey correu para os três – já está tarde, voltem para seus dormitórios, logo o Sr Filch estará rondando os corredores.
Natalia e David se despediram de Robie e Madame Pomfrey foi para o seu aposento, os pensamentos de Robie voavam, do feitiço negro para Will, passava pela indignação dos pais ao descobrirem que tipo de magia garoto estava aprendendo,e vagava até pelo que os alunos da Sonserina estavam “tramando”. Os pensamentos dissiparam quando ele ouviu um barulho, pareceu que Miguel Jordan se levantou da cama, sua cabeça funcionou a mil por hora, várias perguntas apareceram ao mesmo tempo, ele apontou a varinha para o quarto da enfermeira.
- Abafiato – Miguel se assustou e tentou se levantar rápido da cama, procurando a varinha ao lado da mesa de cabeceira, mas Robie correu para acalmar o colega – calma, fui uma vitima também se lembra? Como você esta?
- Estou bem obrigado – respondeu Miguel desconfiado.
- Esta sentindo alguma coisa? Quer que eu chame a enfermeira?
- Não, mas porque você lançou o feitiço abafador de sons na sala dela?
- Preciso fazer algumas perguntas para você – Robie olhava diretamente nos olhos do garoto, ele era magro e tinha os olhos castanhos visivelmente intrigados – Perguntas sobre o ataque que você sofreu esta manhã.
- Não direi nada!
- Calma não farei mal algum a você, fica tranqüilo, estou na Grifinória também, nenhum de nós faríamos isso com você. Você se lembra de quem te torturou?
- Não, eu só ouvi a voz pronunciando a maldição, me atacaram pelas costas e enquanto eu estava no chão eles davam gargalhadas – Miguel estava pálido e respirava rápido, como se precisasse de toda a sua energia para recordar do que aconteceu.
- Quantas vozes diferentes você ouviu?
- Eram quatro acho uma risada eu reconheci – ele fechou os olhos, Robie percebeu que tal gesto faria a recordação vir com mais força – era de Belatriz Black.
- Você por um acaso teve alguma discussão com algum aluno da Sonserina? Alguma coisa que aconteceu entre você e eles que possa ter ocasionado essa reação?
- Bem... – Robie percebeu que o garoto tinha ficado mais branco que nunca, sua boca tremeu – eu discuti na sexta-feira com o seu irmão, na aula do Prof Binns, porque ele ficava jogando livros na cabeça do professor, e depois ele me desafiou na sala do Flintwik, estávamos praticando feitiços de levitação, então ele jogou um tinteiro em mim, daí eu coloquei o livro dele na minha frente e o tinteiro manchou o livro – de branco o garoto ficou púrpura – então ele disse que eu estava perdido e que iria me ensinar a tratar os puros sangue como se devem ser tratados.
- Vou precisar muito de você Miguel – o garoto estalou os olhos – meu irmão está se transformando em algo que eu e minha família jamais sonharíamos, preciso de sua ajuda para vigiá-lo.
- Mas Robie, eles vão me pegar novamente e... – ele olhou para a cama e disse – podem repetir o que fizeram hoje.
- Não, eles não vão repetir, você me ajuda que eu te ajudo – Robie sorriu – você fica de olho no meu irmão e eu e meus amigos te protegemos.
- Tudo bem – Miguel sorriu também – e o que eu tenho que fazer?
- Fique de olho no meu irmão durante todas as aulas de vocês, tente escutar o Maximo possível de informações que você puder de qualquer amigo dele. E se algum deles fizerem algo para você ou tentarem, você pode me contar que eu te protejo.
- Certo!
O acordo estava feito, os dois passaram grande parte da madrugada bolando planos para especular o que Willian e seus amigos tramavam enquanto estavam nas salas de aulas ou fora do salão no horário das refeições.
A cabeça começou a doer novamente, seus olhos estavam abrindo depois de horas, Madame Pomfrey veio correndo na sua direção.
-Não se levante – disse em tom severo forçando o peito de Robie contra a cama – precisa descansar, ficará de repouso até amanhã de manhã.
Robie estava atordoado, não fazia idéia de como foi parar na enfermaria nem o porquê, na hora do almoço David apareceu para conversar com o amigo. Ele ficou alegre em ver que Robie estava bem.
- Que ótimo! Suas queimaduras desapareceram, e o seu braço esta doendo? Sabe não conseguiram achar o verdadeiro culpado por explodir aquele dragão no jogo – disse David desanimado – os alunos da Sonserina são escorregadios, e o Prof. Slughorn não ajudou com os depoimentos.
- Quanto tempo eu estou aqui? – perguntou Robie.
- Bom já faz dois dias o jogo foi no sábado, e hoje é segunda.
- É claro que foi o Will – Robie sentou na cama – aquele Snape ensinou ele fazer aquela coisa, se do dia que encontramos eles conversando? Ele estava ensinando meu irmão a armar aquela coisa.
- Todos estão sentindo sua falta, a próxima aula é Feitiços, preciso ir se não o Flintwik vai me transformar em um relógio - David saiu da enfermaria.
O dia passou muito devagar, pouco antes do jantar David trouxe Natalia para a visita, Madame Pomfrey não gostou muito da visita, a menina teve de brigar com a enfermeira para ela autorizar Natalia ver o primo.
- Já descobriram quem soltou o dragão?
- Não – Natalia torceu o nariz – eu vi o Will acendendo algo, mas não posso provar nada.
- O que aconteceu com o Miguel? – perguntou Robie olhando para um garoto que estava deitado próximo da porta – Ele chegou hoje de manhã e ainda esta dormindo.
- Vocês não sabem? São devagar mesmo! – Natalia chegou mais perto para que só os dois pudessem ouvir - alguns alunos da Sonserina o encontraram caminhando por um corredor do terceiro andar e torturaram ele hoje de manhã, isso foi o que Maria Macdonald disse, ela estava no terceiro andar quando escutou gritos e encontrou ele caído no chão, já desacordado e os alunos correndo na direção oposta.
- Meu Deus tortura! – David estava de boca aberta.
- Mas é claro que eram da Sonserina, o Miguel está na Grifinória!
- Podem perceber – Natalia começou a falar ainda mais baixo – todos os alunos da Sonserina estão andando mais juntos agora, parecem um bando, e já percebi, as vezes, grande parte da casa não participa do jantar, ou do almoço.
- Devem estar fazendo algo – disse David, e se justificou assim que Natalia lançou um olhar de indignação – ué, não é normal alunos faltarem nas refeições, quando você ouviu dizer, que alguém vive de vento?
- Não podemos deixar de notar que existe algo errado.
- Pronto o horário de visitas acabou – Madame Pomfrey correu para os três – já está tarde, voltem para seus dormitórios, logo o Sr Filch estará rondando os corredores.
Natalia e David se despediram de Robie e Madame Pomfrey foi para o seu aposento, os pensamentos de Robie voavam, do feitiço negro para Will, passava pela indignação dos pais ao descobrirem que tipo de magia garoto estava aprendendo,e vagava até pelo que os alunos da Sonserina estavam “tramando”. Os pensamentos dissiparam quando ele ouviu um barulho, pareceu que Miguel Jordan se levantou da cama, sua cabeça funcionou a mil por hora, várias perguntas apareceram ao mesmo tempo, ele apontou a varinha para o quarto da enfermeira.
- Abafiato – Miguel se assustou e tentou se levantar rápido da cama, procurando a varinha ao lado da mesa de cabeceira, mas Robie correu para acalmar o colega – calma, fui uma vitima também se lembra? Como você esta?
- Estou bem obrigado – respondeu Miguel desconfiado.
- Esta sentindo alguma coisa? Quer que eu chame a enfermeira?
- Não, mas porque você lançou o feitiço abafador de sons na sala dela?
- Preciso fazer algumas perguntas para você – Robie olhava diretamente nos olhos do garoto, ele era magro e tinha os olhos castanhos visivelmente intrigados – Perguntas sobre o ataque que você sofreu esta manhã.
- Não direi nada!
- Calma não farei mal algum a você, fica tranqüilo, estou na Grifinória também, nenhum de nós faríamos isso com você. Você se lembra de quem te torturou?
- Não, eu só ouvi a voz pronunciando a maldição, me atacaram pelas costas e enquanto eu estava no chão eles davam gargalhadas – Miguel estava pálido e respirava rápido, como se precisasse de toda a sua energia para recordar do que aconteceu.
- Quantas vozes diferentes você ouviu?
- Eram quatro acho uma risada eu reconheci – ele fechou os olhos, Robie percebeu que tal gesto faria a recordação vir com mais força – era de Belatriz Black.
- Você por um acaso teve alguma discussão com algum aluno da Sonserina? Alguma coisa que aconteceu entre você e eles que possa ter ocasionado essa reação?
- Bem... – Robie percebeu que o garoto tinha ficado mais branco que nunca, sua boca tremeu – eu discuti na sexta-feira com o seu irmão, na aula do Prof Binns, porque ele ficava jogando livros na cabeça do professor, e depois ele me desafiou na sala do Flintwik, estávamos praticando feitiços de levitação, então ele jogou um tinteiro em mim, daí eu coloquei o livro dele na minha frente e o tinteiro manchou o livro – de branco o garoto ficou púrpura – então ele disse que eu estava perdido e que iria me ensinar a tratar os puros sangue como se devem ser tratados.
- Vou precisar muito de você Miguel – o garoto estalou os olhos – meu irmão está se transformando em algo que eu e minha família jamais sonharíamos, preciso de sua ajuda para vigiá-lo.
- Mas Robie, eles vão me pegar novamente e... – ele olhou para a cama e disse – podem repetir o que fizeram hoje.
- Não, eles não vão repetir, você me ajuda que eu te ajudo – Robie sorriu – você fica de olho no meu irmão e eu e meus amigos te protegemos.
- Tudo bem – Miguel sorriu também – e o que eu tenho que fazer?
- Fique de olho no meu irmão durante todas as aulas de vocês, tente escutar o Maximo possível de informações que você puder de qualquer amigo dele. E se algum deles fizerem algo para você ou tentarem, você pode me contar que eu te protejo.
- Certo!
O acordo estava feito, os dois passaram grande parte da madrugada bolando planos para especular o que Willian e seus amigos tramavam enquanto estavam nas salas de aulas ou fora do salão no horário das refeições.
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