A carta. 1



O dia no trabalho foi normal como sempre, encontrei alguns amigos e alguns inimigos e até conheci umas meninas lindas, essa é a vantagem de se trabalhar em um lugar como esse, cheio de meninas lindas, e vamos ser francos, eu não sou de se jogar fora não é?

- Oi Harry querido - Eu virei e só podia ser ela pela voz enjoativa e infântil, ela mesmo, Lilá Brown, ela tinha uma paixão por mim no colégio e vejo que até hoje não me esqueceu.

- Ah, oi Lilá - disse sem graça, não tava afim de falar com ela, ela era legal para uma noite, mais não era o tipo de menina que eu queria para namorar. - se você não viu, eu estou trabalhando.

- Nossa, que grosso - ela fez um bico horrivel - mais se você se esqueceu, essa lanchonete é do meu pai, então eu posso muito bem te tirar do seu trabalho. - Olhei para o relógio, isso, 18 hrs, hora de ir embora.

- Pode ficar tranquila, que eu mesmo vou me retirar do trabalho - disse enquanto segurava a risada, aquela cara dela de raiva, ah, como eu gostava de deixar meninas com raiva. - Tchau Lilá. - Terminei o pouco que tinh para fazer e fui pegar minha chave, eu tinha até me esquecido de que teria que levar a Mione naquele show. Peguei a chava e sai, eu sempre deixava meu carro parado na porta da lanchonete aberto, não me preocupava, mais hoje aconteceu alguma coisa diferente, entrei no carro e me deparei com uma ruiva no banco do passageiro.

- AAAAAAAAAH, quem é você? - a voz dela era um pouco grossa e um pouco fina, uma voz de uma verdadeira mulher. - ah sim, desculpe, é que eu tava fugindo e o seu carro era o único aberto, então eu entrei, ah, prazer, Gina Weasley.

- É.. Quê?! Gina w-w-leyweas? - Eu tava tão nervosa que nem o sobrenome dela eu consegui falar direito, como que ela tava ali, do meu lado, NO MEU CARRO?! - Bom, então, acho que você estava fugindo de fãs, e como eu não to vendo mais nenhum por aqui, você poderia por gentileza sair do meu carro.

- Bom, hoje eu vi você saindo da garagem do prédio que estou, eu queria saber - ela corou e seu rosto ficou da mesma cor dos cabelos. - se você poderia me levar em casa, claro, só se você não for para outro lugar.

- ãn?! ah, sim, tudo bem. - NÃÃÃO, NÃO TINHA NADA BEM, QUE MENINA FOLGADA PORRA. - fica de boa. - Liguei o som e comecei a dirigir, como sempre comecei a cantar junto com a música. - At night when the stars, light up my room, i sit by myself, talking to the moon. - Só parei de cantar quando percebi que a Gina me olhava com o olho arregalado.

- Nossa, você, você canta muito bem. - Ela disse que eu canto bem? Nossa, tá, eu não gostava das músicas dela, mas ela era uma das cantoras mais famosas que tinha. Senti meu rosto dar uma leve corada.

- Sério? - tentei manter a voz firme, claro que minha tentativa foi em vão.

- Sério, nossa, porque você não pensa em seguir a carreira de cantor? - Na verdade aquilo era um ponto fraco para mim, meu pai, ele era cantor, até que em um show, ele foi morto. Eu era pequeno demais, e minha mãe falava que eu tenho a mesma voz que a dele, por isso eu prometi nunca cantar.

- Bom.. na verdade, eu não sei - eu engasguei e senti uma lagrima teimosa cair, limpei rapido, claro. - Pronto, chegamos.

- Ah, obrigada. - Estacionei o carro e nós dois saimos juntos, fomos surpreendido por vários paparazzi tirando foto de nós dois, e alguns perguntavam para mim e para a Gina quem eu era, achei aquela situação engraçada, mais vi que a Gina estava com dificuldade. Abracei ela e a tirei do meio daquela multidão.

- Pronto, sã e salva. - eu e ela rimos. - Bom, vou subir, vamos? - ela afirmou com a cabeça, e entramos no elevador, nossos dedos foram junto para o botão que marcava o 9.

- Ah, você também mora no 9? - ela disse sem graça, ela parecia estar com vergonha, ficava lind assim.

- Moro sim, e pelo visto, você também. - Não podemos continuar a conversa, o elevador parou e cada um foi para seu apartamento, chegando lá, vi meu padrasto sentado na sala.

- Ei, muleque, tem uma carta para você. - Ele estendeu uma carta que parecia estar um pouco velha.

- Tá bom, vou pro meu quarto, avisa pra Mione que eu vou levar ela no show. - Ele não disse nada, fui para o meu quarto e abri a carta, fiquei surpreso quando vi o que estava escrito, e principalmente de quem era. 

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