Pesadelo
Abriu seus olhos devagar e logo fechou, a claridade o cegava completamente, esperou até se acostumar com ela para ver onde estava desta vez. Mais um de seus sonhos esquisitos ou seus pesadelos pavorosos?
Ele estava em um salão, o teto era alto em formato de torre. As paredes feitas de pedras enormes, uma construção primitiva porem paredes fortes. Além das paredes e o teto sua visão foi limitada por várias crianças de aparência da mesma idade que a dele que não permitiam que olhasse para o resto do lugar iluminado e velho.
As crianças tinham os rostos borrados, tornando impossível de reconhecer alguém. Ele olhou a sua volta mas não encontrou traços de seus primos, eles não estavam lá, não podiam ajudar.
- Ele não pode ser filho de Harry Potter.Não sabe fazer nada. - ouviu dizer.Ele procurou o dono da voz para encará-lo, teria ele coragem de repetir isso na sua cara ?
Todos estavam conversando sobre ele, mas não conseguia entender o motivo de todos os julgarem.
- Não, ele não é o filho de Harry Potter.- essas palavras ecoavam em sua cabeça por várias e várias vezes por vários tons diferentes que ficavam mais altos. Albus sentia a dor que infligiu seus ouvidos enlouquecendo sua mente. Tapou as orelhas mas isso não impediu que o som entrasse.
Eu tenho que sair daqui, mas para onde ? Como ? -pensou.
Um buraco abrui sober os pés de Albus que se viu caindo na escuridão silênciosa. Ele podia ver os rostos olhando para ele através do buraco que se fechava. Quando atingiu o chão bruscamente não sentiu dor, mas sim um gelado.
Albus se ergue ficando de pé , soltando o pela boca. Ficou um tempo ali parado, procurando uma saida. Gritou por ajuda e não teve resposta.
Correndo de um lado a outro para encontra alguma coisa sólida, ou uma parede, mas a imensidão daquela lugar nunca chegava ao fim. Cansado desabou no chão gelado, não se importava mais com o frio.
Ele decidiu esperar o pesadelo acabar, e acordar finalmente.
- Estou decepcionado com você Albus.- ele reconheceria essa voz em qualquer lugar. A voz distante, a voz do seu salvador.
"Pai" pensou aliviado.
- Você é a vergonha da família Albus. - Harry apareceu a sua frente.
- Pai, eu não tive a intenção.
- Porque você não pode ser como seu irmão. - gritou Harry. Albus estava sem resposta. Seu pai nunca gritara com ele.-Você fez sua mãe chorar de desgosto. Como se sente quanto a isso?
O barulho que a porta da cabine fez com a entrada da moça dos doces o fez acordar.
- Me desculpe meu rapaz, não queria encomodá-lo.- ela era baixinha e tinha uma verruga em seu nariz. Cabelos ruivos e curtos, olhos grandes e verdes .
- Não te. Tem problema - gaguejou.
Rose que estava cochliando acordou com o falatório, esfregou os olhos e se deparou com uma mulher com um carrinho de doces na porta.
- Você quer doces meu jovem ? - perguntou a voz gentil.
- Eu quero. -disparou Rose. A moça pequenina se assustou por não perceber que a garota dispertou.
- Ah, sim claro. -sorriu ela para Rose.
- Eu não vou querer.- disse Al.- Você pode me dizer onde é o banheiro ?
- Claro meu jovem. - disse tirando seu carrinho que atrapalhava a passagem.- No fim do corredor a direita.
Comentários (1)
otima historia!!!!!!!!!!!!!posta o proximo capitulo!!!!!!!!!!!!!
2012-12-26