We all love limusines
Capitulo três
- Então... Eu também quero entrar na NYU – Lily disse tentando manter uma conversa com a menina bêbada à sua frente. A menina sorriu; se aproximou da ruiva e a beijou. Lily a empurrou enquanto tossia. –Olha, por que você não vai falar com aquele menino ali? – perguntou, apontando para Mclaggen. –Eu tenho... Namorado, sabe? Não vai pegar bem eu ficar com você, ainda mais porque o meu namorado tá aqui...
-Ah, poxa, mas você é tão bonita... – Ela disse enquanto passava a mão no rosto de Lily, que sorria, tentando ignorar o hálito da menina.
-Er... Vá lá falar com ele, vai, ele está tão sozinho.
Ela foi falar com Joseph, que sorriu ao vê-la chegando, e dispensou Dominique com um empurrão.
-Ai! – Ela disse, porém se afastou.
A menina bêbada, que era muito bonita, beijou Joseph sem ao menos perguntar seu nome. Ele, do jeito safado que sempre foi, não recusou o beijo, pior, ele a beijou mais ainda.
***
Rose estava passando mal. Estava conversando com Nina, quando viu Joseph se agarrando com uma menina. Primeiro pensou que fosse outra pessoa, mas depois estava tudo claro em sua mente, era Joseph, e alguma menina. “uma vadia” pensou. E depois de cinco minutos ela saiu da festa. Não aguentava mais aquilo.
***
-Quanto tempo eu tenho para ficar com o Pollux? – Amélia perguntou.
-Uma semana. – James respondeu. – Se você não ficar com ele até sexta que vem... – Ele tocou gentilmente o rosto dela. – Você vai ser minha.
-Eu não vou ser sua! – Ela quase gritou.
-Então o que eu ganho com essa aposta?
-Um... – Ela pensou por um tempo. – Um jantar.
-E um beijo.
-Só um jantar.
-Um jantar e um beijo. – Ele rebateu inflexível.
-Tá, Potter, tá bom então. – Ela disse irritada. – Um jantar e um beijo, mas se eu ganhar você desiste, para sempre.
-Ok então. – Ele sorriu e apertou a mão dela.
***
Johnny estava encostado em uma parede, observando as pessoas dançarem e se agarrarem e tudo mais, estava bebendo refrigerante, não queria se embebedar. Uma menina se encostou a seu lado.
-Parkinson. – Ele disse irritado.
-Você não sabe qual. – Ela disse, virando-se para ele.
-Não gosto das duas.
-Aff. – A menina disse. – Pelo menos tenta adivinhar quem é.
-Daniele.
-Como você sabe? – Perguntou sorrindo enquanto arqueava a sobrancelha. Ele virou-se para ela.
-Fácil. – Respondeu. – Sua irmã nunca passaria mais de cinco minutos conversando comigo sem me agredir verbalmente.
-Hum. – Tomou um gole de sua bebida. – É verdade, ela te odeia.
-O sentimento é recíproco.
Ela riu.
-Porque vocês se odeiam tanto? – Perguntou.
-Pergunta pra sua irmã.
-Eu já perguntei uma vez.
-E o que ela disse?
-Disse que te odiava porque desde sempre você odiava ela.
-Ela não explicou como tudo começou? Hum.
-Não... Como tudo começou?
-Longa história. – Ele disse. – Mas, resumindo, nós nos odiamos desde crianças.
-É, disso eu sei.
Eles mudaram de assunto e ficaram conversando até Daniele receber um sms de Camille e subitamente ter que ir embora, para a surpresa dele, ela o abraçou e sorriu.
“Será isso o inicio de uma amizade?”, ele se perguntou quando ela foi, porém não conseguiu mais refletir sobre o assunto, já que Hugo foi conversar com ele logo após Daniele ir embora.
-O que você estava falando com a Parkinson? – Perguntou, arqueando a sobrancelha.
Hugo odiava as Parkinson, e a família dela também, porque desde criança Ronald falava mal deles e dos Malfoy, e desde criança ele e as Parkinson tinham uma rivalidade considerável.
-Várias coisas, ela é muito legal. – Ele comentou.
-Johnny! Ela é uma vadia narcisista, assim como a irmã dela!
-Ah Hugo! Ela não é a irmã dela! Ela é... Ela é diferente.
-Uhum. - Ele ironizou. - Vai sonhando.
-Você tem muito ódio no seu coração, meu amigo, você deveria abrir sua mente para novas possibilidades. – Johnny disse. – Eu também não gostava muito dela, mas ela me parece ser uma ótima pessoa, e talvez nós até viremos amigos.
-Af.
-Até a Lily e as meninas estão começando a falar com ela. E com a vadia da irmã dela também.
-Eu hein. Só sei que elas não vão com a minha cara.
-Daniele até que vai com a minha cara, e pode até vir a ser minha amiga, agora Camille...
-A Camille te odeia, e você a odeia, eu espero que também não vire amiguinho dela.
-Estas com ciúmes de mim, Hugo? – Johnny perguntou, rindo.
Hugo bufou.
-Não, mas quero proteger o meu amigo de cobras peçonhentas, como as gêmeas Parkinson.
Johnny revirou os olhos.
-Ok, ok, Hugo.
***
-Ela viu. – Nina disse para Lily, quando elas estavam indo para a casa de Dominique, iriam dormir lá. E os meninos também, Alvo, Hugo, James, Pollux, Johnny e Louis.
-E o que ela fez? – Perguntou Lily.
-Nada, só foi embora.
-Deve ter ficado arrasada.
-E ficou, mas você sabe como é a Rose... Ela vai esconder isso de todo mundo, e vai querer se vingar, ah se vai...
***
-Camille, você pode me explicar porque raios nós fomos embora tão subitamente da festa? – Daniele perguntou, quando estavam entrando em casa.
Camille virou-se para ela, Daniele se assustou, ela estava com os olhos inchados e o nariz vermelho.
-Eu... Eu encontrei o Marcus lá, e... E nós... Nós... – Ela começou a soluçar nervosamente. – Nós ter-terminamos.
-FINALMENTE! – Daniele praticamente gritou. Camille arregalou os olhos. – Pelo amor de deus, Milly, aquele garoto é um idiota, espero que ele nunca mais te procure.
-M-mas eu... Eu o amo.
-Então vai amar outro, porra. – Sua irmã disse. – Sério, minha irmã, melhor só do que muito mal acompanhada.
-V-você acha?
-Se eu acho? – Daniele exclamou. – Eu tenho toda a certeza.
Daniele abraçou Camille e foi dormir no quarto dela, para não deixá-la sozinha. Ela beijou a testa da irmã.
-Você vai arrumar um cara muito melhor que ele, só dê tempo ao tempo.
***
Hugo chegou à casa de Dominique junto com Johnny, Louis e... Vanessa.
-Oi gente, desculpem o atraso. – Ele disse. – Ah, e Nicky – ele virou-se para a anfitriã –, espero que não se importem de eu ter trazido a minha namorada. – Vanessa sorriu, tímida.
Lily nem tinha visto eles, estava na cozinha, até que ouviu a voz de Hugo e dirigiu-se para a sala. Quando viu Vanessa, quis mata-la. Dominique disse que não tinha problema de ela ir pra lá, e que achava que só dava pra eles dormirem no antigo quarto de Victoire.
-Ok. – Hugo disse.
-Não! – Lily exclamou, um tanto irritada. – Eu vou dormir lá.
-Sozinha? – Johnny perguntou. Ela concordou com a cabeça.
-Lily, você pode dormir comigo. – Louis disse. – Tem espaço na minha cama para nós dois, e Johnny vai dormir lá também, no colchão.
-Ah... Então tá. – Ela disse um tanto contrariada, queria argumentar mais.
Na verdade ela não iria dormir lá, ela iria dormir com Dominique no quarto dela, porém não queria deixar Hugo e Vanessa sozinhos. Hugo lançou um sorriso safado para Vanessa ao comentar:
-Vamos dormir sozinhos...
Ela sorriu de volta, mas não tão entusiasmada. Lilian ficou com raiva, e foi dormir emburrada.
***
Rose estava maluca. Havia acabado de passar pela porta, quando resolveu voltar. Chegou perto de Joseph e deu um tapa na cara dele. Ele arregalou os olhos e disse “Rose?”, mas ela não ouviu. Ela apenas gritou:
-Está tudo terminado entre nós!
E depois saiu da festa, de novo. Não estava chorando. Não conseguia chorar, não agora. Queria chorar, mas não conseguia. A raiva a corroía por dentro. “Será que essa é a primeira vez que ele me trai?” se perguntou. “Eu sou tão estúpida! Como nunca percebi que ele era um completo idiota!?”
-Também gostaria de saber. – Disse uma voz arrastada e rouca, atrás dela. – Sempre estava tão na cara que ele te trai.
-O que? – Ela perguntou, quase gritando. – Malfoy? O que você quer?
-Nada. – Ele respondeu.
-Estou apenas esperando a minha limusine, vou para o Vitrola, um bar que eu recentemente fiz meu pai comprar.
-Lá é legal? – Ela perguntou.
-É sim. – Ele respondeu e depois arqueou a sobrancelha. – Por quê? Queres ir?
-Isso é um convite?
-Não exatamente. É uma pergunta.
-Eu vou com você.
-Eu não te convidei.
-Mas eu vou mesmo assim. – Ela disse. – Onde está Alvo?
-Sei lá.
-Ele não vai com você?
-Não, ele vai para a casa de uma prima de vocês, a Dominique.
-Ah, é, lembrei. – Ela disse. – Eu até iria pra lá, mas não estou com vontade de aturar nada nem ninguém, além de uma taça de champanhe, talvez.
-Somos dois, então.
A limusine chegou e foram para o bar, o vestido de Rose era curto e de crochê, e por baixo ela usava um vestido de seda, praticamente uma camisola. (N/A: nem me inspirei na série, né? Kkk).
Chegando lá, Rose se impressionou, era muito bonito, apesar de parecer um bordel, tocava uma música instrumental e sensual, tinham dançarinas em um palco não muito grande. Scorpius se dirigiu à uma área vip onde tinha um sofá e uma mesa pequena, bem em frente ao palco, onde as dançarinas dançavam sensualmente. Uma garçonete os levou uma garrafa champanhe e eles começaram a beber. Rose era meio fraca para bebidas, mas permaneceu aparentemente sóbria.
-Eu sei dançar.
-Sabe, é?
-Sei sim, dúvida de mim?
-Duvido.
Ela se levantou e foi para o palco, começou a dançar. Scorpius não tirava os olhos dela. Ele sabia que ela era bonita, mas nunca a tinha visto tão sexy assim. Ela tirou o vestido de crochê, ficando só com o vestido curto de seda, que mais parecia uma camisola.
Os olhos dele não largavam o corpo dela, ele estava apreciando o corpo dela, estava impressionado.
Depois de umas três músicas ela voltou a sentar-se ao lado dele. Quando ela se sentou ele bateu palmas.
-Você dança muito bem. – Ele disse.
Ela tomou mais um gole de champanhe e deu um selinho nele. Ele se assustou, porém não disse nada.
-Obrigada.
Depois, na hora de ir embora, ela pegou o celular pra ligar e pedir uma limusine pra ela.
-Não precisa. – O loiro disse. – Eu te dou uma carona.
-Mas é contramão para você. – Ela disse, o encarando.
-Não tem problema, não preciso chegar cedo, meus pais estão viajando.
-Ah tá. Obrigada, então. – Ela disse enquanto entrava na limusine.
Eles ficaram em silêncio a viagem toda, Rose estava meio confusa por causa da bebida. Ela virou-se para Scorpius e percebeu que ele a estava admirando. Ela chegou mais perto dele e o beijou, ele retribuiu o beijo e depois ela colocou suas pernas ao redor dele, no banco, encaixando seu corpo no dele.
-Você tem certeza? – Ele perguntou enquanto ela estava com as mãos na calça dele, e ele estava com as mãos na cintura dela.
Ela apenas concordou com a cabeça.
Ele apertou um botão na limusine e disse:
-Arthur, nos leve para a minha casa. – O chofer apenas olhou pelo retrovisor e concordou com a cabeça. Ele apertou o botão de novo e o compartimento do motorista fechou. Ele pegou uma coisa no seu bolso da calça e eles voltaram a se beijar.
Comentários (1)
Opaaa o negocio tá ficando quente kkkk gostei do capitulo, é realmente não se inspirou nada nada kkkk muiiiito legal o capitulo flr *--------*beijooos!
2012-07-25