Getting back



N/A: Bom, eu não sei direito como é o ensino médio dos EUA, então pra essa fic só importa que são quatro anos, e que essas são as faixas etárias:



1º ano: 15-16



2º ano: 16-17



3º ano: 17-18



4º ano: 18-19



Ah, e a escola é enorme, é um internato, fica em NY, eles podem sair quando querem (Mas só com autorização, viu? Ou não, eles também podem fugir, mas não é aconselhável ;P), tem um campus gigante, tem o prédio principal, onde tem as aulas, é um prédio bem grande, antigo, antes era um castelo, com passagens secretas e tudo mais. Tem um prédio anexado, lá ficam os dormitórios, e é assim, será um quarto com seis pessoas, tem um banheiro em cada quarto, eles se organizam do jeito que quiserem.



Se quiserem ter alguma ideia de como é, pensem numa Hogwarts modernizada, ou na Elite Way, nos EUA.



Ah, e aqui terão vários personagens, porém não coloquei a foto de todos, só dos mais importantes.



-



Capitulo um



-Srta. Lily, seus pais e seus irmãos já estão à mesa. – Dissera a empregada, Mary.



A empregada saiu do quarto, ela terminou de se arrumar e foi pegar sua bolsa, esbarrou em um livro preto, com as iniciais L.P. escritas em dourado na capa, que estava em seu criado-mudo, ele caiu aberto em uma página onde se encontrava escrito coisas como “H&L”, “Lily Weasley”, “L <3 H”, ela o pegou, seu antigo diário, escreveu poucas linhas na última página e o jogou pela janela, tentando esquecer os pensamentos que teimavam em aparecer na sua cabeça, despediu-se de seus pais e foi para o elevador sem esperar por seus irmãos, não queria encontrar com ninguém, e isso daria certo se um certo ruivinho não estivesse no elevador...



-Bom dia Lily!



Lilian entrou no elevador sem olhá-lo, postou-se ao lado dele, respirou fundo.



-Bom dia. – Respondeu sem encará-lo, olhou de soslaio para ele, estava lindo, calça jeans e camisa vermelha. Suspirou baixinho e voltou a encarar a porta do elevador. Ficaram nesse silêncio constrangedor por uns segundos.



-Porque você foi à França?



-Ah... Não tava muito a fim de ficar por aqui no verão.



-Hum... – Ele fez uma pausa. – Isso não teve nada a ver comigo, teve?



-Não sei se você sabe, mas meu mundo não gira ao seu redor. – Não mais, ela completou em pensamento.



-Ah ta... – o elevador parou e uma velhinha entrou, ficaram calados durante uns poucos segundos. – Como foram as férias?



-Ótimas. E as suas?



-Foram boas também. Sabia que sua mãe ficou triste por você não estar aqui no aniversário dela?



-Ah, foi só um dia.



-Um dia muito especial para ela!



Lilian bufou. Johnny entrou no elevador, ele mora no mesmo prédio que ela, por isso Hugo estava lá. A ruiva o abraçou calorosamente.



-Demorou, viu? – Ele disse brincalhão enquanto observava a ruiva. – Pensei que nunca ia voltar de lá, a toca não foi a mesma sem você!



-Para de drama John! – Ela o repreendeu sorrindo e dando um tapa no braço dele, que fez uma cara de dor. – E você nem ficou o primeiro mês na toca, tava lá pra Europa! - Ela revirou os olhos. – Gostaria de ver aqueles dois! Devem ter ficado com muita raiva de mim.



 Eles riram gostosamente enquanto saíam do elevador, Hugo apenas os observava, rindo um pouco também.



-Como você vai pra Hogwarts? – Johnny perguntou.



-Não sei, talvez eu vá com o Alvo e o Scorpius, talvez no carro do James... - Ela disse displicentemente enquanto mexia em sua bolsa. – Sabe, ainda não tirei minha carteira de motorista, fiz aniversário em abril, dia 12, se lembram da minha festa de 16 né? – Eles assentiram. – Mas não tirei a minha carteira porque eu fiz uma viagem inesperada pra Paris, acabei esquecendo.



-Você pode ir conosco. – Johnny disse e apontou pra ele mesmo e para Hugo, que até agora se manteve calado.



-É Lily, tirei minha carteira nas férias, fiz dezesseis em março, dia 19, não lembra?



-Ah... – Ela pensou. – Sabe, o Scorpius acabou de chegar, eu poderia...



-Vamos Lils... – Johnny disse fazendo um biquinho irresistível, ela apenas riu.



-Tá certo...



 



***



 



Dominique acordou e olhou ao redor, seu quarto estava uma bagunça, colocou uma roupa simples e foi se despedir de seus pais e depois de uma rápida conversa com a mãe (Tá mãe, esta tudo arrumado, sim eu tô levando absorvente, não, no fim de semana eu não vou vir pra cá, a não ser que a senhora não esteja aqui, aí é outra estória. Não eu não vou trazer nenhum homem pra cá – só depois que a senhora for embora) foi para Hogwarts, estava com medo, medo de encarar a tudo e a todos, principalmente sua prima e melhor amiga, Rose.



 



***



 



Rose desceu o saguão de seu prédio e deu de cara com Alvo, Scorpius e seu namorado Joseph.



-Bom dia! – Alvo sorriu e abraçou a prima.



-Bom dia amor. – Joseph a cumprimentou com um selinho.



-Bom dia meus lindos! – Ela disse feliz, seu olhar recaiu em Scorpius, ela fez uma expressão indiferente e apenas acenou com a cabeça e pronunciando: – Malfoy.



-Weasley. – Ele disse com sua voz naturalmente rouca (N/A: E sensual), e depois os quatro foram para a limusine que estava parada à frente do prédio, lá dentro já havia duas pessoas, Nina Longbottom e Júlio Zabini, bem afastados.



Começaram a conversar abertamente e a rir.



 



***



 



-Vamos logo! DANI!



-Tô indo Milly, credo deixa de ser apressada!



-Tá, tá...



-Qual a nossa primeira aula amanhã?



-Química, com o novo professor, um tal de Finnigan.



-Hum... Espero ser teu par, sabes como sou horrível em química!



-Aff ¬¬ - Ela revirou os olhos enquanto entrava no elevador. - Aí eu vou ter que fazer todos os trabalhos sozinha? Nem morta!



-Aff, deixa de ser chata...



Camille revirou os olhos. O elevador chegou e logo estavam no lobby.



 



***



 



Todos chegaram a Hogwarts, foram diretamente ao auditório, ouvir as boas vindas do diretor Longbottom aos alunos novos, e suas habituais advertências de começo de ano, e, além de tudo, deu as boas vindas aos novos professores do corpo docente, entre eles, Simas Finnigan, professor de química.



 



***



 



James saiu com seu amigo Pollux Black e foi falar com Lana Longbottom e Amélia Stevans.  Ele foi atrás da segunda.



-Senti tanto a sua falta... – Ele disse enquanto a sufocava em um abraço. – Minha loirinha



-Não me chame de "Minha loirinha", Potter! - Ela disse ríspida enquanto tentava se desvencilhar do abraço dele enquanto os outros apenas riam.



-Por quê? – Ele perguntou tristinho enquanto a soltava do abraço.



-Por que eu não gosto que você me chame assim!



-Tá, Lia.



-Você também não pode me chamar de Lia! – Ela argumentou ainda irritada.



-Amy?



-Não! Não somos amigos!



-Isso por que você não quer, mas eu já te disse que não quero só a sua amizade... Quer sair comigo?



-Dane-se o que você quer Potter! Eu já não te falei quantas vezes que nunca, nunca mesmo, vou sair com você?



Ela saiu irritada de lá, sendo seguida por Lana, Pollux apenas riu e olhou para o amigo, que estava com uma expressão decidida no rosto.



-Você não desiste cedo, não é?



-Não, não desisto assim tão cedo.



-Você tenta sair com ela desde a oitava série, ainda tem esperanças mesmo ela sempre negando?



-A esperança é a última que morre.



-É, e a paciência é a primeira.



 



***



 



-LILY!!! – Louis gritou assim que viu a ruiva, não percebeu, mas várias alunas, de novatas a veteranas, o secavam. Lilian foi atrás dele e ele a sufocou em um abraço.



-Sua ruiva desnaturada! – Ele brigou apertando a bochecha dela e fazendo uma expressão de repreensão. – Que estória é essa de você sair do país e me deixar sozinho!? – Perguntou fingindo irritação enquanto ela ria.



-Sorry, não queria ficar as férias inteiras na casa da vovó...



-Hum... E o Hugo não tem nada a ver com isso? – Ele perguntou arqueando a sobrancelha.



-O que o Hugo teria a ver com isso? – Ela perguntou se irritando.



-Não sei, depois daquela festa antes das férias, pensei que vocês tinham brigado ou sei lá...



-Não aconteceu nada. – Ela o tranquilizou com a mentira. – Eu só tinha que pensar e refletir...



-Refletir sobre o que?



-Sobre tudo.



-Tá... Tá...



-Boa noite Lolol! – Ela deu um selinho de boa noite nele.



-Boa noite Lilinda!



Despediram-se e ela foi para seu dormitório, encontrar suas novas colegas de quarto. Entrou e colocou sua bolsa sobre uma das seis camas que estavam lá.
-Potter? – Ela ouviu uma voz a chamar. Virou-se, uma menina branca, magra, olhos verdes e ar um tanto arrogante estava sentada em uma das camas da parede oposta com um notebook preto apoiado nos braços.



-Parkinson?



-Sim, eu e Dani vamos ficar no mesmo quarto que o seu. – Ela disse.



-E onde está a sua irmã?



-Sei lá. – Ela deu de ombros. – Deve ter ido procurar o Scorpius.



-Hum... E onde estão as outras meninas?



Camille ia responder que não sabia quando três garotas entraram lá, Vanessa Brown, Lucy e Roxanne Weasley entraram no quarto, Roxanne abriu um largo sorriso ao ver Lilian.



-Lily! – Ela abraçou a prima, sendo seguida por Lucy. – Então, como estava a cidade do amor?



-Amor... – Ela suspirou. – Aproveitei tanto!



-Estava com alguém?



-Com meu... hum... amigo.



-Amigo, é? – Perguntou Lucy arqueando a sobrancelha com uma expressão de pura malícia no rosto.



-É, digamos que hoje ele pode ser considerado meu amigo.



-Hum... – Lucy sorriu maliciosa e desconfiada. – Essa estória de amigo não me cheira bem...



-Credo Lucy! Sua mente poluída! – Lily jogou um travesseiro na garota, e alguns minutos depois, todas as garotas já estavam em uma deliciosa guerra de travesseiros. Até que Daniele entrou no quarto.



-MAS O QUE DIABOS TÁ ACONTECENDO AQUI? – Ela gritou, todas as meninas, inclusive Camille, pararam e a encararam, ela estava boquiaberta, Camille a observou durante alguns segundos e depois sorriu marota e jogou o travesseiro no rosto da irmã, que a encarou perplexa, todas riram, Daniele pegou o travesseiro caído no chão e lançou um olhar ferino e de divertimento, ao mesmo tempo, para todas as meninas. – Se é guerra que vocês querem... – Ela disse olhando ao redor. – Guerra vocês terão... AAAAAAAAAAAAAAAA! – Ela foi correndo atrás de Vanessa e a guerra recomeçou, com uma nova participante.



No fim da guerra, todas as meninas estavam cansadas e risonhas.



-Pelo visto vamos nos dar bem, melhor que ano passado. – Lilian comentou para as duas Parkinson.



-Colegas? – Daniele perguntou estendendo a mão na direção da ruiva.



-Colegas. –Ela concordou e apertou a mão da morena.



-Pois é, parece que as cobras finalmente vão se unir aos leões, ou melhor, leoas. – Roxanne disse e todas riram.



-Nós somos leoas? – Lucy perguntou um pouco confusa.



-E nós cobras? – Camille perguntou fingindo-se de indignada.



-É, afinal... sei lá... – Roxanne tentou explicar dando de ombros.



-Sabe... Eu sempre me achei uma leoa... – Lilian disse rindo e apontando para seu cabelo, que após a guerra estava completamente desarrumado, parecido com uma juba de leão, e depois fingiu que sua mão era uma garra e agarrou o ar. – RAWR!



-UHAUEHAUEHAUE, você é doida Lily, sabia disso? – Vanessa perguntou rindo.



-Já havia escutado esse comentário antes. – Ela respondeu fazendo todas rirem novamente.



 



***



 



Rose entrou em seu quarto juntamente de Nina e lá encontraram suas outras quatro colegas de quarto, Dominique, e três outras meninas, apenas conhecidas suas, com quem elas não falavam muito, Charlotte Mcmillan, Geovanna Linton e Leticia Borgin.



-Rose! – Dominique sorriu forçadamente e abraçou a prima. – Nina! – Ela abraçou a outra menina. – Então, como foram as férias sem mim? Uma merda, não é? Eu sei... eu sei... sentiram minha falta... – Ela falou brincalhona enquanto riam.



-Bom, nem tanto, Joseph nos deixou. – Rose disse tristinha e Dominique estremeceu, mas ninguém percebeu.



-Então tá... Vou dormir, amanhã tem aulas, ainda vamos descobrir a divisão das turmas.



-Vamos ficar na A de novo, não se preocupa. – Nina disse displicentemente. – Papai me disse que, como sempre, as turmas vão continuar as mesmas.



-Hum... Vou dormir, boa noite – Dominique desconversou novamente e foi dormir. Rose e Nina se entreolharam confusas e desconfiadas, mas não disseram nada.



 



***



Todos os alunos da Hogwarts High School acordaram cedo, foram ver a distribuição das turmas.



A papelada do segundo ano estava no auditório, os alunos foram ver em que turma ficaram e pegar seus horários para verem com que turma teriam aulas conjuntas, Lilian ficara na mesma turma do ano anterior, a A, assim como Vanessa, Roxanne , Johnny e Hugo, já as gêmeas Parkinson ficaram na B, como no ano anterior, Louis e Charlie Córner foram para a turma C, e na turma D ficara Lucy. O primeiro horário da turma A era química, juntamente com a turma B.



-Parece que vamos estrear o professor. – Hugo comentou com Johnny e Louis.



-E eu vou estrear a professora de Espanhol, srta. Fuentes – Louis disse observando seu horário e depois fez uma careta. – Me disseram que ela era chata, mas muito gostosa ;P



Eles riram, Louis se despediu deles e foi para a aula de espanhol enquanto Johnny e Hugo se dirigiam à sala de química. Sentaram-se juntos, o professor Finnigan sorriu para todos e disse:



-Bom dia! Sou o novo professor de química, primeiramente vamos fazer as duplas, terá um sorteio – Todos soltaram um muxoxo de desapontamento, odiavam sorteios –, cada um pegue um papelzinho desse saquinho... – Ele apontou para o saquinho que segurava com uma das mãos. – Leia em voz alta e depois vá se sentar ao lado de seu par.



Ele passou por Roxanne, que, infelizmente, não ficou com Lilian e sim com um menino – Bonito, na opinião dela – Lilian pegou o papel e se assustou. O professor acenou com a cabeça para ela ler e ela disse:



-Hugo Weasley. – Ela foi sentar-se ao lado de Hugo, que sorriu, enquanto Vanessa bufava, irritada.



Johnny pegou um papel e bufou irritado antes de pronunciar em voz alta e com muito desprezo:



-Camille Parkinson.



Ela foi sentar-se a seu lado, estava irritada também, sentou e murmurou:



-Emo...



-Vadia... – Ele murmurou assim que ela sentou. Ela o olhou, seus olhos faiscando de raiva, e ele retribuiu o olhar com a mesma intensidade.



Vanessa fora a última, e nem precisara pegar um papel para saber quem seria seu par, assim que pôde, foi sentar-se ao lado de ninguém mais, ninguém menos, Daniele Parkinson.



-Então... – O professor começou assim que terminaram de selecionar as duplas. – Essas duplas continuaram as mesmas até o fim do ano.



-O QUÊ? – Berrou Camille levantando e olhando com desprezo para o moreno ao seu lado. – Eu vou ter que ser par dessa coisa aqui? – Perguntou apontando para Johnny.



-E eu vou ter que aturar essa criatura até o fim do ano? – Johnny perguntou, levantando-se e olhando a morena com desprezo. – Ano passado a gente podia mudar de dupla quando quisesse!



-Sim, sr. Longbottom, seu próprio pai deu essas ordens. – O professor disse ríspido e Johnny bufou. – Agora parem com essa algazarra e sentem-se!



Ambos sentaram de braços cruzados e expressões que demostravam abertamente a infelicidade e irritação deles naquele momento.



-Como hoje é o primeiro dia de aulas, não passarei trabalhos, apenas a matéria, ok? Então vamos lá, abram na página vinte e sete.



 



***



 



Na hora do almoço, todos foram ao refeitório e se sentaram com seus amigos, Alvo sentou-se com Scorpius, James e Pollux.



-Então cara, onde você tava nessas férias? –Perguntou e depois o abraçou e falou em uma vozinha melosa: - Senti tanto a sua falta...



-Me larga, seu gay, eu tava na França, lá é muito legal.



-Sério? – Perguntou arregalando os olhos. – Ai amor, porque você me deixou aqui sozinho? – Ele fez um biquinho. – Eu adoraria ter ido à cidade do amor com você! Scorpitcho lindo! – Ele apertou a bochecha do loiro, que apenas revirou os olhos.



-Scorpitcho? – James perguntou, rindo, para seu irmão.



-É o apelido do meu amor! – Respondeu, abraçando o loiro novamente. – Qual é o apelido do seu amor?



-Meu amor?



-Sim... o moreno, alto e gostoso de cabelos cacheados ai do seu lado. – Ele respondeu, piscando para Pollux.



-Poxa Alvinho... – Scorpius disse, fingindo tristeza. – Assim você me deixa com ciúminho.



-Ah, não se preocupe Scorpitcho... – Alvo começou. – Sou todinho seu.



-É, Scorpitcho, não se preocupe, eu só tenho olhos para um Potter... – Pollux disse, sorrindo e abraçando James de lado.



-Saí, seu cachorro! – Ele disse tentando se desvencilhar do abraço apertado.



-Ai, Scorpitcho, parece que o amor deles não é como o nosso...



-Será que dá pra parar de me chamar de ‘Scorpitcho’!?  - Scorpius perguntou, seu olhar oscilava entre a irritação e a diversão.



-Scorpitcho, Scorpitcho, Scorpitcho, Scorpitcho! – Alvo falou rindo.



-Aff ¬¬ - O loiro pegou seu copo com coca-cola e tomou o restinho que ainda restava (N/A: Ô frase inteligente.) no copo.



 



***



 



Pollux e James entraram em seu dormitório e foram arrumar suas coisas.



-Sabe de uma coisa? – James perguntou olhando ao redor e certificando de que os dois estavam sozinhos no dormitório.



-O que?



-Você nunca me contou de quando perdeu a virgindade.



-E por que você quer saber disso?



-Sei lá... Eu te contei como foi com aquela menina que morava perto da casa da vovó.



-E o que você quer saber? – Perguntou displicentemente enquanto arrumava algumas coisas no criado mudo.



-Como foi?



-Como você deve saber. – Comentou rindo



-Não isso, seu bobo! – ele jogou uma almofada no outro. – Com quem foi? Por que vocês fizeram isso? Coisas assim.



-Ah, foi com uma menina que tava doida pra ficar comigo, nós éramos amigos, aí ela ficou afim de mim, já era de se esperar, afinal, quem resiste aos meus encantos?



-A loirinha.



-Você que pensa. – Alfinetou, James bufou.



-Continua logo!



-Eu não queria ficar com ela, já tava virando obsessão, claro que eu odiava ver ela com outros e tudo mais, porém eu não queria nada sério, nós ficamos uma vez, mas eu expliquei que não queria nada sério, e ela disse que não queria nada sério também, e eu acreditei, por que, por mais que ela tivesse só quatorze anos, ela era bem maluquinha.



“E nós resolvemos não ficar mais, para não abalar a nossa amizade, só que um dia ela foi até em casa, e meus pais estavam viajando, ela disse que não conseguia mais parar de pensar em mim e que queria ficar comigo pelo menos mais uma vez, eu disse que não, por mais que eu quisesse o mesmo eu não queria me prender a ninguém, não com quinze anos, e sabia que se tivesse alguém que fosse um dia conseguir me prender seria ela, então ela ficou sentada em silêncio por um tempo, com a cabeça baixa, depois de um tempo eu percebi que ela estava chorando, ela me encarou e disse: ‘Eu gosto muito de você, de um jeito que nunca gostei antes’, e eu, sendo um completo idiota, a beijei, e nós começamos a nos entrelaçar mais e mais naquele sofá, até que nós subimos as escadas e fomos para o meu quarto, e ai você já sabe o que aconteceu.”



-Hum... E o que aconteceu entre vocês dois?



-No dia seguinte ela não estava mais em casa, não foi planejado, foi coisa de momento e eu estava louco por ela, do mesmo jeito que ela disse que estava por mim.



-E vocês ainda são amigos hoje?



-Não, foi aí que deu merda.



-Por quê?



-Por que ficamos um bom tempo sem nos falar, duas semanas, e ela me disse na segunda semana após isso que a menstruação dela estava atrasada.



-Ela engravidou? Você tem um filho? =O



-Graças a Deus, não! Uma semana depois ela me disse que não era nada, mas ficamos seis meses sem nos falarmos, hoje nós só nos falamos por sua causa. Por que eu tenho certeza que ela me odeia, e se não odeia, sente uma raiva muito grande, por que eu a culpei.



-Por minha causa?



-É.



-Não entendi.



-E nem vai, vou dormir, boa noite.



 



***



 



-Então, por que você sumiu? – Dominique perguntou à prima, quando estavam apenas as duas, após as aulas, sentadas no jardim, que estava vazio.



-Nada. – Ela respondeu, a outra ruiva ergueu a sobrancelha, Lilian suspirou derrotada. – Eu me declarei, digamos assim, para o Hugo.



-E...?



-E ele me disse que tinha namorada.



-E...?



-E eu disse que não queria saber.



-Mas...?



-Ele disse que não poderíamos namorar porque ele tinha namorada, nós éramos primos, ele não sabia o que sentia por mim, mas achava melhor nós darmos tempo ao tempo. Aí eu o beijei, só um selinho, e ele gritou: “EU TENHO NAMORADA”, eu gritei: “E DAÍ? EU TE AMO”... – Dominique levou uma das mãos à boca, que estava aberta. –... E ele gritou: “E EU AMO ELA”.



-Não acredito! Alguém mais sabe disso?



-Não, e espero que continue assim. – Ela lançou um olhar significativo à prima.



-Mas... Você realmente acha que ele a ama? Quero dizer, a Brown é legal, bonita e tudo mais, mas eu acho que ele não a ama não.



-E daí? Isso não faz mais diferença.



-Eu acho... – Ela hesitou. – Acho que ele estava com medo de dizer o que ele realmente sente, dizer que ele te ama, por que eu sei que ele te ama, é tão óbvio, por que você também o ama.



-Aff, e eu lá tenho culpa se ele é medroso? – Ela perguntou irritada. – Eu não me importo!



-Se importa sim...



-Foda-se.



-Você sabe que se importa.



-FODA-SE



-Admite...



-FO-DA--SE



-Você se importa.



-Eu me importo. – Ela admitiu e começou a chorar.



-Por que você não espera ele superar esses medos?



-Ah! Você acha que eu vou esperar ele superar esses medos? Ah vá! Eu já esperei demais!



-Ok, ok...



Ficaram em silêncio por alguns segundos, Lilian parara de chorar.



-E você?



-Eu o quê?



-Como anda a vida? Novas? Velhas? Habituais? – Ela perguntou rindo.



-Ah Lily... – Ela começou levando as mãos as têmporas, e as massageando. – Eu fiz uma besteira enorme, enorme!



-O que você fez que você ainda não tivesse feito? – Lilian perguntou sorrindo sarcástica. – Transou sem camisinha?



-Isso não... Pior.



-O que?



-Eu fiquei com alguém comprometido.



-Hum... E...?



-E a namorada desse menino é alguém muito especial para mim. Só que eu tava bêbada, aquele panaca se aproveitou de mim!



-Ok... Quando você diz ‘se aproveitou’...?



-Não, ele não me estuprou, se é isso que você quer saber.



-Então porque você está tão abalada? – Lilian perguntou, começando a ficar preocupada com a prima, que estava com os olhos marejados.



-Porque a namorada dele... é a... é a...



-É a quem? – Perguntou impaciente



-É a Rose.



-



N/A: E ai, gostaram? Bom, tenho bad news, não vou ter beta ;/ -- MANDY, SUA MÁ – Mas mesmo assim espero que gostem... Vai ter muito romance, muita confusão... Não vai ser exatamente como Gossip Girl, eu vou me basear principalmente nessa série, mas também vou pegar inspiração em outras, tipo Skins(Uk), pretty little liars... e entre outras, =*



xoxo



Tonks Aluada Lovegood

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Comentários (1)

  • Lana Silva

    Rose vai ficar arrasada quando souber melhor que ela terminar logo com ele pra ficar com o loiro *-------------*  Amandoooooooooooooo!

    2011-10-08
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