Capitulo ùnico

Quem diria, eu, Almofadinhas tendo uma filha, é realmente estranho, o Pontas riu muito de mim, fiquei um pouco pior quando ela foi nascer, bom vou contar tudo, afinal, não tenho nada melhor para fazer, só fico aqui, olhando para esses dementadores horrivéis.
"Eu me lembro que estava em um almoço na casa dos Potter, Lilian estava com um barrigão e Tiago parecia um idiota perto dela, não parava de tocar no filho, eu estava com a minha mulher, ela estava mais queta do que de costume, estavamos todos rindo e brincando e, eu, como sempre passando raiva na Lilian falando que um dia iria levar ele para sair comigo, Tiago e Lilian me convidaram para ser padrinhos de seu filho ou sua filha, fiquei mais feliz do que nunca, então vivia na casa deles levando coisas como brinquedos e roupas, mesmo sem saber o sexo do bebê, depois de almoçarmos, minha mulher pediu para que nós irmos embora, ela falava que estava cansada demais, é que precisava dormir.
"Então é isso pontas, depois eu passo aqui, e Lilian, não esquece que quando ele nascer ele vai sair comigo viu?" Eu ria enquanto Lilian ficava vermelha de raiva pronta para pular no meu pescoço.
"No dia que meu filho sair com você Sirius, eu vou estar morta" Tiago não sabia se defendia a mulher ou se ria, ele estava ficando verde de segurar o riso, mais foi reprimido pelo olhar de Lilian.
"Chega de atormetar ela Sirius, vamos logo." Bom, vou admitir que sou parecido com o Tiago em relação a obedecer regras de mulheres, elas sempre vencem, chegamos em casa, era um apartamento pequeno, não muito longe da casa dos Potter, Mi estava estranha demais, disse que estava passando mal e pediu para que eu a levasse ao hospital St. Mungus, chegando lá fomos encamiados para um enfermaria, nesse ponto eu sou mais calmo, eu não saio gritando e atirando pessoas pelo ar como Tiago costuma fazer quando Lilian esta passando mal, ao contrario disso, eu tento parecer o mais calmo possivel. A curandeira pediu que ficasse do lado de fora enquanto ela via o que estava acontecendo com a Mi, pouco depois eu já estava parecendo um louco, que demora, entrei correndo na enfermaria.
"Meu senhor desculpa, o senhor não pode entrar aqui assim" a curanderia parecia um tanto quanto assustada com a minha reação. Olhei para ela com cara de quem queria rir e disse: "Minha senhora, no dia que você me ver respeitando alguma regra, pode me internar, sinceramente, eu vou estar louco, mais enquanto isso não aconteceu, o que esta acontecendo com a minha mulher?" a curandeira ainda mais assustada, saiu sem dizer nada. "Mais que povo sem educação esse daqui ein, mais até que ela era bonitinha" "Sirius Black se você ainda quer se manter vivo retire essas palavras agora" "Tá bom, tá bom, mais então, o que tá acontecendo?" "Bom, acho melhor você me levar para casa, lá eu te conto melhor" Não entendi o porque do mistério, fiquei roendo as unhas, as unhas não elas já tinham acabado faz tempo, os dedos para ela me falar que só vai me contar em casa? poxa, baita injustiça não? Chegamos em casa e ela foi toda calma sentar no sofá, estava estranha, rindo como o Prof. Dumbledore quando começamos um novo ano em Hogwarts, realmente estava muito estranha. "Bom é então senhora mistério, dá para me contar agora?" "Bom, Sirius, eu estou grávida" "Como assim?" Essa foi as minhas últimas palavras antes de dar com a cabeça na mesa, a noticia foi demais para mim. Acordei com um murmurio baixinho "Sinceramente, eu que fico gravida e ele que desmaia" "Oi meu amor, eu tive um sonho tão estranho, sonhei que você disse que estava grávida." "Pois então, não foi sonho, foi realidade mesmo" "Mais ein?" "Como você ficou grávida?" "Sinceramente né Sirius? você quer mesmo que eu te fale?" ela revirou os olhos como sempre fazia quando estava falando coisa séria, aquilo me encantava. "Bom... então, eu vou ser papai?" "Não Sirius, vai ser Lupin, é claro seu bobão, vou ter que desenhar para você etender?" "Eu vou ser pa-pa-pai, EU VOU SER PAAAAAAI!!!" "Sirius..." Não deixei ela completar a frase, comecei dar voltar no ar com ela, eu tinha que contar pro pontas, pro aluado, pro rabicho, eu tinha que contar para todo mundo. Sai correndo pegando o Feletone para ligar para o Tiago, sabia que na casa dele tinha aparelhos estranhos assim, como Mi, Lilian também tinha pais trouxas.
"Alo, Tiago?" "Sim, quem é?" "Almofadinhas, Tiago, vem correndo para cá, traz a Lilian também, vamos fazer uma comemoração, tchau". Mi me olhava com o olhar de censura como se fosse um crime eu dizer as palavras Comemoração, eu estava tão bobo com a nóticia que nem percebi direito o que ela estava querendo dizer com aquele olhar. Depois de uma hora Tiago chegou sem saber porque, e Lilian chegou trazendo um barrigão, imaginei quando a Mi ficasse assim, como ela ficaria linda, como ela iria ser a mãe mais perfeita do mundo, como eu cuidaria e ensinaria minha filha ou meu filho a ser um mestre em desastre igual a mim. "Então Almofadinhas, dá para me dizer o porque dá comemoração agora?" Tiago parecia mais confuso do que quando Lilian deu a noticia da grávidez a ele. "Pontas, Lilian, EU VOU SER PAI!!!" "O que você disse?" Tiago estava com uma cara de tapado. "Eu, vou ser pai" disse fazendo uns movimentos ridiculos tentando explicar com as mãos o que eu estava dizendo. "aaah, parabéns Mi" a Lilian abraçou Mi que pela cara se imaginou com uma barriga daquele tamanho. "Se prepara, se ela for igual a Lilian, você tá ferrado c.." Tiago nunca terminou essa frase, foi interrompido por um beliscão de Lilian. Depois de muita festa eles foram embora. Os meses passavam lentos Mi já estava de 6 meses e começamos a montar o quarto do bebê, ela falava que era menina, eu achava que era menino. "Então... você quer discutir comigo que carrego ELA dentro de mim?" "Não, mais você não pode saber assim que ela é menina, ELE é menino." "Não é não Sirius, é menina". Essas foram uma das poucas vezes que brigamos, durante a gravidez ela disse que não faria amor comigo, pensa na situação do homem. O bebê de Tiago já tinha nascido, era a cara dele, foi uma festa, todos correndo para a maternidade, Tiago dando crise com as curandeiras, enfim ... Os mêses passaram é agora o meu FILHO estava quase por vim, Mi já estava de 9 mêses  e não estava com a barriga tão grande comparada ao tamanho da barriga que Lilian tinha. "SIIIIIIIIIIRIUS, CORRE AQUI, ANDA" "Quê?!" Sai correndo com o cabelo em pé e desarrumado a cara toda amassada do sono e sem camisa. "Vai nascer, me ajuda!!" "Ajudar como? que que eu faço? Para onde eu te levo? Ai por Merlin, ta tudo bem?" "Sirius, me leva para o hóspital, anda sua lesma" Eu tinha que usar o Feletone para chamar o Tiago, eu precisava do carro dele para levar ela até lá. "Tiago?!" "Que pobre infeliz liga na minha casa essa hora?" " TIAGO SEU FILHO DA MÃE, ACORDA" "ãn?! ah, que que você quer almofadinhas?" "Seu carro, meu filho vai nascer, eu preciso de você!" "ãn? Ah sim, já to indo" Em pouco tempo ele estava aqui com a Lilian e o pequeno Harry, entramos no carro e fomos para o Hospital, tinha uma fila enorme, sai empurrando todo mundo. "Meu filho vai nascer, anda preciso de algum curandeiro para fazer o parto." "Meu senhor calma." Eu subi em cima do balcão olhando com o olhar de assasino para a mulher. "Minha mulher tá quase morrendo de dor, e você me pede para ter CALMA?!" "Senhor, eu vou te ajudar, agora o senhor podia por favor sair de cima do balcão?" Ela parecia brava e ao mesmo tempo nervosa comigo. Mi foi levada para se fazer o parto, eu estava quase morrendo, não me deixaram entrar, então Lilian foi no meu lugar. "Cadê esse povo? Cadê meu filho? Cadê a Mi?" "Hey, Almofadinhas, calma." Era a voz do Aluado e Rabicho vinha logo atrás dele, eu dei um abraço nos dois, Rabicho parecia assustado, olhava de um lado para o outro. "E se ele nascer feio igual ao Rabicho?" "Ei!" Racicho tentou em vão dar um murro em mim. Depois de duas horas, uma curandeira, saiu. "Quem é o Sr. Black?" "SOU EU!!, CADÊ MEU FILHO, CADÊ MINHA MULHER? CADÊ?" "Senhor eu vou poder te levar se você por favor me colocar no chão". Eu nem tinha percebido que levantava a curandeira no ar. Ela me levou até onde estavam vários bebês e apontou para uma menininha, uma pequena bebê. "É aquela ali, sua mulher está bem, daqui a pouco você pode ir vê-la no quarto." "Ei, Almofadinhas, cuidado para não grudar a cara no vidro, O.k.?" "Ah, vai a merda pontas, ela é tão linda não? Olha, ela parece a mãe, mais tem o mesmo cabelo que o meu, como ela é perfeita." "Ei, ela é mesmo bonitinha, ela é o Harry vão ser grandes amigos, escreve o que eu estou falando." A conversa foi enterrompida por uma curandeira que me chamou, ela estava mais branca do que um fantasma. "S-senhor, s-s-u-sua mulher quer ver você." Eu entrei, Mi estava fraca e debilitada. "S-irius, o curandeiro disse que eu não vou sobreviver, caso isso aconteça cuide da Hermione para mim, ela tem o mesmo cabelo que o seu." "Não fale bobeira Mi, claro que você vai sobreviver." Ela fechou os olhos, para nunca mais abrir, eu deitei a cabeça no seu peito e senti lagrimas queimarem meu rosto. O dia mais feliz da minha vida tinha também se tornado o pior. "O senhor precisa dar licença para cuidarmos do corpo" Eu não queria soltar a Mi, não queria, e não podia. Curandeiros tiveram que me levar para fora, pontas estava na porta. "Ei, calma, vai tudo ficar bem, ela sabe que você vai ser capaz de cuidar da sua filha sozinho." Eu abracei pontas como nunca havia abraçado antes. Depois de algum tempo, minha princesinha pode ir para casa, ela não parava de chora, como se soubesse que nunca iria ver a mãe. Eu sabia que não podia ficar com ela, não depois do que Dumbledore disse a mim, eu tinha que entregar ela para um casal de trouxas, como ele havia me dito, aquilo era demais para mim. Depois de alguns mêses fui até a casa de um casal de trouxas, e bati na porta. "Olá?!" "Sr. Granger, eu vim aqui te pedir um favor, eu sei que é quase louco isso acontecer, mais eu preciso que você cuide da minha filha e dê a ela o nome de Hermione, como sua mãe queria, por favor, se não ela corre risco de morte." O senhor pegou o pequeno embrulho na minha mão e acentiu com a cabeça, eu sabia que poderia nunca mais ver ela, mais eu preferia correr esse risco do que vê-la morrer, bom, o resto da historia vocês já sabe, por culpa de Rabicho vim parar aqui, em Azkaban, mais eu tenho esperança que um dia eu vou encontrar minha pequena Mione de novo".
                     FIM.
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N/A:  Essa foi minha primeira Fic, espero que tenham gostado, bom, deixei um comentário.

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