Percy, está tudo bem?
20 minutos depois...
-Acho que acabaram – Molly falou para Fred e George – agora terão de ficar 40 minutos no quarto. George, vá lá pra cima e Fred, vá para a sala de estar.
Os meninos saíram andando devagar, como se estivessem carregando alguma coisa muito pesada. De repente o George gritou:
-Mamãe, mamãe! A Ginny está chorando.
-Ginny! – Molly gritou e saiu correndo escada acima. Ela entrou no quarto de Ginny e a menina havia caído do berço – Ginny! Como você caiu desse berço sozinha?
Mas Ginny não falou nada, apenas ficou chorando no colo de Molly. Ela era bem manhosinha.
-Você saiu sozinha, foi Ginny? – Molly perguntou com calma e Ginny balançou a cabeça positivamente.
-Mamãe, eu acho que foi o Bill que fez isso – George falou da porta do quarto.
-George, vá já para o seu quarto – Molly falou e o menino saiu – aonde você se machucou?
Ginny apontou com as mãos para os joelhos.
-Tá doendo, tá? – Molly perguntou.
-Tá – Ginny respondeu.
-Vou colocar um gelinho aí que pára de doer rapidinho – Molly falou descendo as escadas com a filha no colo até a cozinha. Ela pegou um gelo e colocou de leve no joelho da filha que estava sentada em cima da mesa.
-Oi, querida – Arthur falou entrando na cozinha – os meninos estão brincando lá fora.
-Que meninos? – Molly perguntou.
-O Bill, o Charlie, o Percy e o Fred – Arthur falou.
-FRED? – Molly exclamou.
-É – Arthur falou – achei até estranho, porque o George não está lá.
-É claro que o George não está lá – Molly falou – porque ele e o Fred estão de castigo!
-Castigo? – Arthur falou.
-É! – Molly falou nervosa – por causa daquela água no chão da cozinha, pelas barbas de Merlin, Arthur!
-Então eu vou lá fora trazer ele pra dentro – Arthur anunciou saindo para o quintal.
-Tá vendo como seu pai é, Ginny? – Molly falou.
-Tá – Ginny respondeu.
-Todo atrapalhado – Molly falou dando uma risadinha do marido.
-Papai atapalado* (N/A: *Atrapalhado) – Ginny falou dando uma risadinha.
-Você não vai dar mais trabalho pra mamãe quando ficar grande não, não é Ginny? – Molly falou.
-Não – Ginny falou convencida – Ginny boazinha.
Molly deu um abraço apertado na filha. O que seria dela se tivesse 7 filhos homens? Ginny foi a melhor coisa que aconteceu com Molly.
Naquela hora Arthur entrou na cozinha com Fred gritando no colo.
-Não! – ele gritava – eu já enxuguei o chão todo!
-Mas você ainda não ficou de castigo – Arthur falou – quanto mais tempo demorar gritando, mais tarde poderá sair para brincar.
Na mesma hora Fred se calou enquanto Arthur o levava para a sala de estar e voltava para a cozinha.
-O que aconteceu com você, Ginny? – Arthur perguntou quando viu que a esposa segurava gelo em cima dos joelhos da filha.
-Caiu – Ginny falou – massucou* (N/A: *Machucou).
-Machucou aonde? – Arthur perguntou.
-Aqui – Ginny respondeu apontando para o joelho.
-Tá doendo? – Arthur perguntou.
-Não – Ginny respondeu.
-Como você caiu? – Arthur perguntou.
-Já chega de perguntas, Arthur – Molly falou.
-Chega não! – Ginny falou – eu caiu do beço* (N/A: *Berço).
-Então acho melhor você dormir em uma cama – Arthur falou.
-Não! – Ginny falou – quelo beço* (N/A: *Quero berço).
-Mas você já é uma moçinha, como seus irmãos – Arthur falou – e moçinhas dormem em camas.
-Eu sô bebê! – Ginny falou.
-Mas bebês não jogam Quadribol – Molly falou – e você jogou hoje, então é uma moçinha.
-Eu sô moçinha! – Ginny falou batendo palmas.
-Então amanhã eu vou passar em uma loja de camas trouxa e comprar uma para você, tá bom? – Arthur falou.
-Eu quelo ir! – Ginny falou.
-Você ainda é pequena demais pra ir nessas lojas – Molly falou.
-Mas você disse eu sou moçinha! – Ginny falou.
“Por que eu não tive uma filha mais burrinha?” Molly pensou.
-É isso mesmo – Arthur falou – ela já é uma moçinha e eu vou levá-la comigo amanhã.
-Tudo bem – Molly falou pegando a filha no colo – ainda tá doendo?
-Não – Ginny falou.
-Então vamos lá pra cima, você ainda precisa dormir – Molly falou pegando a filha no colo e subindo as escadas.
Arthur pegou uma caneca de café e sentou na mesa pensativo, quando ouviu um grito do quintal e saiu correndo.
-O que aconteceu? – ele gritou.
-O Bill acertou o Balaço no Percy – Charlie falou.
-Percy, está tudo bem? – Arthur falou chegando perto do filho que estava caído no chão com o nariz sangrando um pouco.
-Está doendo – Percy respondeu.
-Charlie, corra lá em cima e chame sua mãe, Bill, pegue um copo de água, corram – Arthur ordenou enquanto levava Percy para um banquinho próximo – o que aconteceu, filho?
-Nós estávamos jogando, aí o Bill sem querer acertou o Balaço em mim – Percy respondeu.
-Peraí, você falou Balaço? – Arthur exclamou enquanto Bill que saia para o quintal deu meia volta para entrar em casa – volte já aqui, William Weasley!
Bill deu meia volta novamente, andou em direção ao pai e deu o copo de água para Percy, cujo nariz havia parado de sangrar, mas o rosto já estava todo cheio de sangue.
-William Arthur Weasley, por que vocês estavam jogando com Balaços? – Arthur perguntou.
-É que nem o Fred nem o George estavam aqui e o Percy falou que já era grande, então eu fui lá e peguei o Balaço – Bill falou olhando para baixo.
-Nunca mais faça isso, entendeu? – Arthur falou – vocês não têm permissão para jogar com Balaços sem a supervisão de adultos. Balaços são extremamente perigosos. Se quiser usar o Balaço outra vez, terá que chamar ou eu ou a sua mãe primeiro.
Naquela hora Molly apareceu correndo desesperadamente em direção a Percy.
-Percy! – ela gritou – quem fez isso?
-O Bill – Arthur respondeu – mas não se preocupe, que ele já aprendeu a lição.
Bill estava de cabeça baixa.
-Percy, você está bem? – Molly perguntou e o menino balançou a cabeça positivamente – Bill, vá lá em cima, no banheiro, tem um armário por trás da cômoda, pegue uma caixa vermelha e branca escrito “Acidentes com Quadribol”, e traga aqui embaixo, corra!
E Bill desapareceu correndo.
-Percy, querido – Molly falou abraçando e beijando a testa do filho – ainda está doendo?
-Um pouquinho – Percy respondeu – mas já parou até de sangrar.
Bill reapareceu com a caixa na mão. Molly pegou um potinho com uma poção meio amarelada e colocou na boca de Percy. Depois pegou uma poção transparente e derrabou algumas gotas dentro do nariz do filho.
-Pronto – Molly falou – venha comigo até o banheiro para eu ajudá-lo a limpar todo esse sangue.
Molly e Percy se levantaram e saíram.
-Bill, se você fizer mais alguma coisa errada, irá ficar de castigo de novo – Arthur falou – agora podem ficar aí brincando, os dois.
-Brinca com a gente – Charlie pediu.
-Tudo bem – Arthur respondeu e os três começaram a jogar mais Quadribol.
Comentários (1)
Que fofa a Gina adoro ela e a dona molly nem o arthur pra segurar
2011-08-24