A caminho de Hogwarts
N/A: Então gente, essa é a minha primeira fic. Eu não sei escrever muito bem e escrevi durante uma viagem que eu fiz, mas mesmo assim, espero que gostem =]]
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
Alvo Severo
—Alvo Severo Potter. O seu nome foi o nome de dois importantes diretores de Hogwarts. Um deles foi o homem mais corajoso que eu já conheci, e ele foi da Sonserina. E além do mais, o Chapéu Seletor pode considerar sua decisão.
--Ele pode? – Eu perguntei para meu pai. Estávamos na estação Kings Cross, na plataforma 9 ¾. Meu pai tinha a mão no meu ombro, e o trem apitava continuamente de algum lugar lá na frente.
--Ele considerou a minha – Meu pai sorriu e me empurrou gentilmente para dentro do vagão e me ajudou a levantar a bagagem. Meu irmão mais velho, Tiago, e minha prima Rosa (que iria iniciar seu primeiro ano em Hogwarts assim como eu), entraram e se estenderam ao meu lado. Meus pais, meus tios (pais de Rosa) ficaram lá fora acenando para nós enquanto minha irmãzinha, Lílian, e meu priminho, Hugo, ficavam conversando sobre quando fossem entrar em Hogwarts.
--Mandem nosso carinho ao professor Neville! – Minha mãe gritou do lado de fora do trem, acenando a mão freneticamente.
-- Mãe, nao se manda carinho à um professor! – Tiago disse enquanto revirava os olhos. Eu e Rosa rimos. O trem começou a andar, deixando minha família para trás. Nós acenamos até eles desaparecerem de vista e adentramos no trem a procura de uma cabine vazia.
-- Até mais para vocês – Tiago disse e saiu correndo pelo corredor, empurrando alunos para todos os lados.
-- Bem que ele podia sentar com a gente, não é? Só no nosso primeiro dia... – Rosa comentou ao meu lado.
-- Não há chance nenhuma de isso acontecer – Eu disse, observando o rastro de destruição que meu irmão havia causado – Vem, vamos procurar uma cabine vazia.
Nós andamos pelo corredor, mas parecia que todas as cabines estavam cheias. Achamos uma cabine no final do corredor e entramos. Havia um menino loiro, de olhos azuis, que já estava usando o traje do uniforme de Hogwarts. E na sua frente, uma menina que tinha os cabelos castanhos prendidos em uma faixa de cabelo, que caiam como uma cascata em seus ombros, ela era muito bonita. Seus olhos eram pretos como jabuticabas, e eu levei um choque quando eles se viraram para mim.
-- Podemos nos sentar aqui? – Rosa perguntou ao meu lado, e eu lembrei porque eu estava parado ali.
--Fiquem a vontade – A menina fez um gesto para os espaços vazios à sua frente com um grande sorriso estampado no rosto. O menino loiro, Scorpius, levantou os olhos rapidamente e ficou um tempo parado como se tentasse entender a situação.
--Ah, ok... Me desculpem – Ele arredou para a direita e eu e Rosa nos sentamos ao seu lado, ela no meio, e eu na janela. De frente para a menina bonita.
-- Eu sou Julieta Miller– Ela se apresentou e sorriu gentilmente.
-- Eu sou Rosa Weasley – Rosa se apresentou e olhou para mim, como se esperasse que eu dissesse alguma coisa. Ela revirou os olhos – Esse é Alvo Severo. – Eu senti minhas bochechas corando.
-- Eu sou Scorpius. Scorpius Malfoy. Com certeza já ouviu falar na minha família. – Eu e Rosa nos entreolhamos. Já tinhamos sim, ouvido falar na família Malfoy. Na época da Batalha de Hogwarts, que nossos pais haviam lutado lado a lado, a família de Escorpius estava lutando do lado adversário. Meu pai, Harry Potter, e o pai de Escorpius, Draco Malfoy, haviam se odiado durante todo o seu tempo acadêmico. E se eu odiasse Escorpius também? Poderia ficar aqui sentado na mesma cabine do que ele?
-- Ahn...Oi – Eu respondi, e naquele momento os dedos da minha mão começaram a parecer extremamente atraentes – Já ovimos falar na sua família, sim – Ele estufou o peito, como se respirasse o orgulho que sentia pela sua família e deu um sorriso que parecia ter a intenção de ser superior – Meu pai é Harry Potter – Rosa me deu uma cotovelada forte. Scorpius olhou para mim estupefato. Ele desinchou o peito e o sorriso saiu de sua cara.
-- O que tem seu pai ser Harry Dopper?– Julieta perguntou, sentando mais na ponta do assento.
-- Ela não conhece Harry Potter, nasceu trouxa – Explicou Scorpius.
--Ei, isso não é uma coisa educada de se dizer! – Julieta cruzou os braços olhou-o zangada.
--Não! Quando ele disse que você nasceu trouxa, ele quer dizer que você não tem a família mágica. Trouxas são pessoas que não podem fazer magia – Rosa explicou rapidamente. Ela encarou- a e sentou novamente na cadeira.
--Aah... Me desculpem – Ela descruzou os braços e sua cara adquiriu um tom rosado – Sou nova nessa coisa de magia, e não entendo muito o costumes de vocês.
-- Tudo bem – Rosa tranquilizou-a – Mas então... para que casa vocês querem ir? – Ela perguntou depois de um longo momento de silêncio.
-- Eu tenho que ir para a Sonserina. Meu pai me mataria se descobisse que eu fui para outra casa...– Scorpius disse se encolhendo levemente na cadeira.
--Casas? – Julieta perguntou confusa.
-- Sim. Hogwarts é dividio em casas, são quatro ao todo: Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal.
-- Qualquer casa me parece boa – Eu disse sem pensar.
-- Eu quero ir para a Grifinória. Gosto muito de lá. – Rosa disse ao meu lado -- E também quero fazer parte da equipe de quadribol... Eu costumo treinar com a minha mãe no quintal de casa.
Scorpius olhou para ela com as sombrançelhas levantadas, como se uma garota gostar de quadribol fosse uma novidade para ele.
--Quadribol? Eu também quero jogar. Tomara que nós sejamos da mesma equipe – Scorpius deu um sorriso, e Alvo sentiu uma pontada de ciúmes, afinal, Rosa era como sua irmã.
--Alguma coisa do carrinho, meninos? – Uma senhora velha com um avental rosa e um chapéu que me fazia lembrar uma comissária de bordo (Tia Mione me fez viajar em uma máquina de voo uma vez, e disse que as moças que me ofereciam comida eram comissários de bordo) disse do lado de fora da nossa cabine. À sua frente tinha um carrinho cheio de doces e guloseimas.
--Eu quero 3 caixas de sapos de chocolate e uma garrafa de suco de abóbora, por favor. – Eu disse observando o carrinho.
--O mesmo que ele, por favor – Rosa disse ao meu lado.
--Oque acham de provarmos alguns feijõesinhos? – Scorpius disse entusiasmado. Eu e Rosa assentimos, e ele pediu uma caixa de feijõesinhos de todos os sabores.
--Vai querer alguma coisa, Julieta? – Rosa olhou para menina que observava a moça do carrinho de doce com um ar curioso no rosto.
--Ah... Não, obrigada – Depois que pagamos, a moça nos entregou os doces e continuou caminhando – Oque são essas coisas? – Julieta perguntou apontando para a minha mão e para a mão de Rosa.
--Esses são sapos de chocolate. E isso aqui atrás da caixa são cartões de bruxos famosos. Toma, esperimente um – Eu a entreguei uma caixa, e fiz um gesto para que ela abrisse.
Ela abriu a caixa, e o sapo de chocolate pulou no seu colo. Ela soltou um grito e espanou o sapo com a cara aterrorizada. O sapo pulou na janela, e depois de longos segundos, pulou para fora do trem.
--Porque... porque você não me avisou que eram de verdade? – Ela disse com uma cara assustada – Eu tenho medo de sapos!
--Me desculpe... eu não sabia que você tinha medo. Ele não é de verdade, é só um feitiço – Eu corei. Me sentia envergonhado. Claro que ela tinha medo de sapos, afinal, todas as meninas tem medo de bichos. Pelo oumenos foi o que a minha mãe tinha me dito...
--Vocês querem provar um? – Escorpius estendeu a caixa de feijõesinhos de todos os sabores.
Julieta olhou para a caixa com os olhos brilhando, enfiou a mão na caixa e pegou montes de feijõesinhos. Pelo jeito, ela nunca tinho provado-os.
--Eu não comeria tudo de uma vez. Quando eles dizem feijõesinhos de todos os sabores, eles querem dizer todos os sabores mesmo. Tem de chocolate, morango, limão, mas também tem de cera de ouvido, meleca vômito. Eu tomaria bastante cuidado – Scorpius alertou-a. Julieta pegou um feijãosinho as cegas, e colocou-o na boca. Abriu os olhos, deu um sorriso e anunciou: Marshmallow.
Eu, Rosa e Scorpius rimos e esperimentamos um feijãosinho, cada um. Eu peguei de vômito, Rosa pegou de ovo podre e Scorpius pegou de minhoca. Todos nós rimos, Julieta bricon conosco por ter sido a única a pegar um marshmallow gostoso. Nós quatro estávamos nos dando bem, acho que poderíamos ser grandes amigos.
Comentários (1)
Muito bom esse capítulo. Adorei quando ele disse ''Máquina de voo'' para avião. Adorei o capítulo. Beijos.
2011-09-18