Esclarecendo



Draco não sabia se fazia ou não. Pensou mais um pouco. Se ele entregasse o pudim que ele havia feito, estaria na cara o que ele sente por ela. E se não entregasse sabia que a perderia e que mais nada poderia fazer para ela ser dele.
Bom entre essas duas escolhas, ele preferia a primeira, só que ele não está pronto para isso. Para se declarar.
"Você é Draco Malfoy, aja como tal!" pensou para si mesmo.
Draco respirou fundo e entrou no dormitório dos cornivinais. Procurou em todas as camas, algum objeto dela. Sorte que não havia ninguém lá. Foi então que Draco achou um óculos metade azul e rosa em cima de uma cama. "Deveser dela!" imaginou.
Deixou a caixa que segurava por  cima da cama. Nela havia o pudim e uma carta para dizer exatamente tudo o que ele necessita só que sem ele precisar falar á ela.
"Bom, agora é só esperar" pensou Draco saíndo do dormitório e avistando Harry do lado de fora.
- O que faz ai?
- Nada que te interesse! - retrucou Draco.
- Não quero te machucar de novo. Mas se não me contar será preciso! - ameaçou Harry.
- Não quer ou não consegue?
- Não me faça perder a paciência Malfoy! O que estava fazendo ai?
- Eu não lhe devo explicação de nada que faço.
Draco saiu da sua frente quando Harry o fez para puxando o seu braço.
- Me diga!
- Não! - disse Draco tentando se soltar.
Harry puxou Draco até o jardim que estava deserto naquele momento. Harry o largou e pegou sua varinha como ameaça.
- Olha, não é só hoje que você está estranho. Só quero saber o que está armando para Luna.
- Armar? Que tal uma cama para eu e ela nos divertirmos?
Harry ficou vermelho de raiva de como ele a ofendeu. Harry sabia que isso era de menos comparando ao que Draco fala. Mas mexia com sua amiga. Ele não gostou disso. Nem um pouquinho.
- Pare de graçinhas! Sei que você está escondendo algo, então me diga! - Harry agarrava a gravata de Draco com tanta força que estava o enforcando.
- Parece que você adora minha gravata! - tentou falar Draco enquanto também tentava respirar.
Harry  o apertou mais forte e disse:
- Diga, se não daqui você não saírá vivo!
- Me... Lar... gue! - Draco o enpurrou voltando a respirar. O que Harry estava fazendo?
"Protegendo-a, claro" pensou Draco. Mas de quê?  Ele precisava contar a verdade porque senãoDraco suspeitava que realmente Harry seria capaz de mata-lo.
- Tudo bem, eu digo. - sussurrou Draco.
- Tava na hora !
Draco respirou fundo e começou a falar escolhendo cada palavra:
- Acho que você não vai acreditar em mim, mas....
- O quê? - Harry realmente estava perdendo a paciência.
- Eu estou gostando dela. De Luna. Ela... parece incrivelmente diferente... como eu. Parece...
Harry o imterrompeu com uma risada alta e sarcástica.
- Você... Gostando dela? - Harry riu novamente e olhou para Draco e viu que ele estava nervoso e envergonhado - Conta outra!
- Eu sabia que você não ia acreditar em mim... Não sei para que falei. - Draco se virou e começou sair do jardim.
- Aonde você vai?
- Comer o que sobrou do pudim.
Harry tentou entender, mas desistiu. Foi andando também quando avistou Hermione.
- Olá Harry. Que cara é essa?
- Como assim?
- Parece... nervoso.
- É que Draco me falou umas idiotices...
- E quando não fala?
Harry riu.
- O que exatamente eleb disse?
- Ele disse que estava gostando de Luna.
- Sério? - Hermione estava surpresa, como Harry ainda estava.
- Parece um absurdo, né?
- Nem tanto. - disse Hermione pensando mais - até que eles se combinam.
- O quê? Como assim?
- Acho que o Malfoy seria capaz de fazer... - ela se interrompeu enquanto pensava - Foi isso!
-O quê?
- Foi por isso que  ele foi até a biblioteca. Eu vi ele pegando um livro de receitas! Deve ser algum plano para conquista-la!
- Ele me falou que foi comer o resto de um pudim... - Harry pensou alto.
- Isso! Pudim! Luna adora pudim!
- Ah não. Não acredito que ele gosta... mesmo dela!
- Acredite! - Hermione riu mas logo parou quando viu Rony e Lilá abraçados. Ela se enfureceu e saíu atrás deles. Harry ficou sozinho tentando acreditar que...
Ele olhou para os dormitórios dos corvinais. Ele lemvrou que Draco havia saído de lá. E decidiu entrar. 
Harry entrou e avistou uma caixa enfeitada na cama de Luna.
Ele abriu  e viu um pote de pudim com uma carta ao lado.
" Sei que pareço um idiota e um incapaz de amar.Mas infelizmente aconteceu. Bom, agora é felizmente. Felizmente te conheci, me apaixonei e tenho um plano.
Fazer com que você seja minha. Fazercom que nossos destinos se encontrem, não como amigos e sim mais. Fazer com que isso tudo acabe do jeito certo. Eu, você, juntos para sempre!
D.M" 
Harry se espantou  com a declaração e realmente era verdade.
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"Harry idiota, não acredita em mim e ainda ri. Era só o que me faltava!" pensou Draco furioso com a atitude de Harry.
" Não era para eu abrir a boca!" concluiu Draco.
Draco estava caminhando pelo colégio em direção da casa da Sonserina quando viu de longe Neville e Luna conversando. Ele ficou ainda mais furioso. Como?! Então quer dizer que ele ainda tinha concorrência? " Se controlem, todos conversam com ela e isso não quer dizer que a amam como você!" Draco pensou se tranquilizando.
Foi então que ele viu Neville agarrar Luna do nada.
Ele se petrificou.
" O quê? Então quer dizer que nem mesmo conquista-la ele conquista? Quer dizer que ele rouba um beijo dela, assim do nada? Não! Não podia ser! Não podia acreditar!"
Neville Longbottom um idiota agarrando a garota de Draco? É agora sim, Draco tem um inimigo!
O beijo parecia estar sendo bom, porque Luna não se afastou e durou até agora!
Fala sério! Draco não podia acreditar! Não conseguia acreditar que aquele SER estava fazendo aquilo. Até ultrapassou Draco!
Draco não podia ficar mais parado! Tinha que agir!
" Ela nãopode ficar com ele. Ela é minha!" pensou ele correndo em direção ao casal. Enquanto corria pegou sua varinha. Estavva pronto para o ataque. " Ele vai ter o que merece!"
- Estupefaça! - Draco voou longe sentindo suas costas sangrarem. Ah, que dor ele sentia!
Ele olhou para os dois e viu que finalmente o beijo havia acabado. Luna sorria enquanto olhava para Neville. Ele falava falava com ela morrendo de vergonha já que estava corado.
Os dois saíram de mãos dadas quando Draco gritou:
- Não!
Draco se levantou e viu que não podia fazer mais nada. Ele se lembrou que alguém o havia impedido. Olhou para os lados e não viu ninguém suspeito. Foi quando analisou mais e viu Severo Snape andando com sua varinha na mão. Correu até ele enquanto gritava seu nome. Todos o olhavam menos ele. "Estúpido!" pensou Draco.
- Ei, me ouça agora! - falou Draco agarrando o braço de Snape e o fazendo virar.
- Não fale assim comigo Malfoy. Não tem toda essa moral comigo!
- Por quê?
- Eu sou mais velho que você, sou seu professor e infelizmente  seu protetor!
- Não é disso que perguntei! Por que não quer eu perto dela?
- Ela te distrai.
- É isso? Não quer que eu me distraia? E no que eu tenho que focar? Nas suas aulas? Fala sério!
Severo viu que estava atraindo atenção demais e puxou Draco até sua sala.
- Olha eu exijo uma explicação! - Draco gritou enquanto Snape fechou a porta.
- Não grite comigo! Já falei par a ter respeito.
- Eu só respeito meu pai! Você é só um idiota que atrapalha minha vida!
- Estou te ajudando. Deveria me agradecer!
- Pelo quê? Se você não sabe, acabou de deixar Luna e Neville se beijarem!
- Eu sei, eu mandei Neville fazer isso.
- O QUÊ? COMO ASSIM?
- Não pode ficar perto dela. Ela te... distrai.
Draco riu enquanto olhava para Snape. Ele tava falando sério? Distrai-lo? Qual é?!
- Você não entende! Está apaixonado por ela!
- Eu sei o que eu sinto. Não preciso que você explique meus sentimentos!
- Não é essa a questão. Ela é a questão!
- Hã?!
- Ela está mudando você! Está fazendo você se distrair!
Um minuto de silêncio preencheu o local.
- As vezes, amar machuca! - Severo faloun mais calmo - Se você não souber lidar com ele, pode te ferir. Ela não te quer!
DDraco quando ouviu a última frase abaixou a cabeça.
- Eu sei. - Draco levantou sua cabeça novamente - Mas quero mudar isso!
- Não vai ! Isso só vai te ferir! E o pior Voldmort agirá logo e você não está pronto enão ficará. Por causa dela!
- Chega! Não preciso ouvir você gritar comigo. - Draco falou se levantando de um banco que havia sentado. - Não quero ouvir você destruir meus sonhos!
- Não estou destruindo seus sonhos! Estou te mostrando a realidade.
- Não preciso ver a realidade atravéz de você! Você não vai querer me ver feliz mesmo!
- Não é isso!
- É isso sim! Você nunca foi feliz e deseja isso á todos!
- Mentira! Eu já fui mais feliz do que você pode imaginar! E minha vida não tem nada a ver com a sua!
- Ah é? Mas parece que você está dando uma de meu pai!
- É porque o seu não presta! Eu melhor do que ninguém sei que Lúcio é um idiota e não é á toa que você também é um! - Severo explodiu.
Draco não sabia o que fazer. Se xingava ele todo ou saía correndo em busca de alguém. Decidiu sair, mas não correndo.
- CHEGA! Não quero ouvir você falar mal do meu pai ouviu! Não tem esse direito! Além disso, você nunca se olhou no espelho não? Todos te accham um idiota e não é á toa que você se finge de misterioso e sinistro para assutar os outros! Você não quer é que todos saibam que você é um idiota!
- Saia daqui Malfoy! Ou se arrempenderá de ter falo isso!
Draco abriu a porta e antes de sair disse:
- Eu nunca me arrependo de falar a verdade. E da próxima vez que tentar me afastar de Luna, se verá comigo e não terei piedade de sua vida!
Draco bateu a porta e Severo sorriu. Como se ele fosse capaz de algo! Severo pensou na sua situação e viu que só tinha um jeito de resolver isso. E faria o que fosse necessário para proteger Malfoy. 

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