Amor em prova

O dia amanheceu, muito bonito por sinal, já que Draco o viu desde madrugada. Não conseguiu dormir nem um pouquinho. Pensando nela Ele já estava ficando com medo de seu mundo se tronar o dela. Também estava com medo de perdê-la. Ele parou e pensou: "Só preciso ter algo para perder, Draco!"
É, ele ainda não á tinha. Mas ia conseguir tê-la.
Nesse momento ela pareceu mais importante ainda para Draco. Então numa tentativa de esquecê-la por uns minutos se levantou e abriu as janelas. Depois trocou seu pijama de bolinhas vermelhas, por sua farda que parecia mais ameaçador que seu pijama.
Olhou no relógio da parede e viu que ainda faltava meia hora para começar a aula. Mesmo assim, pegou suas coisas e saiu num passeio pela escola.
Foi então para os Corvinais, onde poderia encontra-la. " Você acha que Luna vai acordar tão cedo assim?" Draco se perguntou. Mas mesmo sabendo que seria muito difício, não perdeu as esperanças.
Procurou em todo lugar, mas como havia previsto não tinha ninguém acordado.
Pegou o caminho de volta para Sonserina quando ouviu passos. Se assustou no início, mas depois de parar para ouvir melhor, viu que era de alguém que pulava. Se virou e viu Luna com um vestidinho verde e botas pretas. Dessa vez estava com um laço branco na cabeça e seus cabelos soltos.
Por um momento, Draco se viu abraçando-a e beijando-a num lindo compo de flores, mas logo esqueceu a imagem.
- O que faz acordado á essa hora? - perguntou Luna num tom leve e confuso. Draco a encarou como se estivesse procurando a melhor respostas para ela acreditar. Ela percebeu o olhar estranho dele e piscou mais confusa ainda.
- Eu... esqueci meus materiais qui ontem.
- Nos corvinais?
- É, aqui é melhor para estudar. - ele gaguejou e arrumnou o cabelo de leve. Pensou que ela riria por saber que essa era uma desculpa ridícula. Mas Draco não tinha culpa se Luna o fazia ficar nervoso. O que surpriendeu Draco não foi seu próprio nervosismo, mas sim a resposta dela:
- Ah, que bom! Também gosto de estudar. Principalmente fetiços. - Draco sorriu como resposta.
- Eu não gosto muito de feitiços.
- Sério? Ouvi dizer que é o melhor nisso.
Draco riu de novo e respondeu:
- Acho que você não me conhece muito bem.
- É, eu sei.
Po muito tempo o silêncio penetrou o ambiente. Então Draco puxou mais assunto:
- Você estava passeando?
- Não, eu sou sonâmbula. Fui parar na floresta hoje. É, tive que andar muito, mas valeu a pena já que encontrei esse laço branco lá.
Draco sorriu por ela estar mais fofa que o normal.
- Bem, eu preciso tomar um banho. Acho que dormir em um lugar que não cheirava muito bem.
Eles riram e ela disse como despedida:
- Você não é o que parecia ser...
- O que? Chato? Feio? Arrogante?
- Não, legal. - ela se virou para ir, quando ela voltou e falou:
- Sabe, andei reparando, você é muito mal consigo próprio.
- Eu? Não, só falo a realidade.
-Hum, então queria ouvir mais dessa realidade. Um dia desses podemos comer um pouco de pudim juntos, que tal?
- Você está me chamando para sair? - falou Draco gaguejando, mas por dentro estava pulando de alegria.
- É, estou.
- Não se incomoda de sair com alguém da Sonserina?
- Bom, antes sim, mas agora vejo que você não é o que eu achava que era. Acho que o chapéu Seletor foi muito mal com você.
Draco riu um pouco e ela continuou:
- Deve ser pelo seu nome. Draco. Soa muito...
- Perigoso?
- Pode ser. Para os outros. Não para mim. Eu acho dragões fofos e sensíveis.
- Sensível?
- É, como você.
Um minuto lotou o ar e então Draco disse:
- Eu tenho que ir, vou ... acordar os meus amigos. Você sabe, né? Meninos, muito preguisosos!
Luna riu e depois falou:
- Tudo bem.
Os dois saíram em direção á caminhos diferente. Draco se lembrou dela falando seu nome. Ele percebeu que ela pulava igual a como chegou. Ele queria fazer o mesmo, mas se contentou com um simples sorriso para expressar sua felicidade.

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