Epílogo
EPILOGO
3 ANOS DEPOIS
- Laura.
- Rose.
- Stephanie.
- Lucy.
- Carter.
- Melody.
- Violet.
- Cindy.
- Emma.
- Wanessa.
- Scarlet.
James levantou os olhos do papel. Cada nome novo que encontravam, ele acrescentava na lista.
- Scarlet?
Lily deu de ombros.
- É um nome forte. – explicou-se.
Estavam nesse trabalho a dois dias e a lista já se alongava por quatro folhas inteiras, frente e verso. E nem haviam chegado na metade dos nomes que tinham em mente, o que tornava o trabalho cansativo.
A lista já tinha mais de cem nomes e James já tentara colocar um ponto final na discussão, mas Lily era irredutível. Queria analisar todos os nomes disponíveis no mundo, para que não se arrependesse da escolha mais tarde.
James não queria nem pensar no tempo que ainda tinham para escolher um nome e, até que se chegasse lá, Lily não daria um fim à maldita lista.
- É um nome insinuante demais. – discordou ele. – Não quero que olhem para minha filha no futuro e pensem besteiras a respeito dela. – e riscou o nome da lista.
- Pois eu acho que esse nome é perfeito. – teimou Lily. – Se pensarem que minha filha é insinuante, ela terá vários pretendentes.
- E desde quando isso é uma coisa boa?! – impressionou-se James.
- Ora, ela vai ter mais possibilidades de escolha.
James fechou a cara em uma carranca mal-humorada.
- Não vou dar esse nome para a minha filha!
O moreno riscou o nome da lista com força, até fazer o papel furar. Lily riu internamente com a reação do namorado e alisou o ventre com a mão direita carinhosamente. Fazia sete meses de gravidez na semana que vem e nunca se sentira tão feliz, embora pensasse que James era um pouco novo para ser pai. Pouco, não. Muito novo.
Mas James não parecia se importar com seus vinte anos. Quando ela dera a noticia, ele ficara tão feliz quanto qualquer pai casado de trinta anos. Foi em busca de um apartamento para morarem juntos e até propôs Lily em casamento.
E é claro que ela recusou.
A única coisa que era realmente um problema era o fato de James ainda estar na faculdade e de trabalhar como frentista em um posto de gasolina, o que não deixava-os em uma situação financeira muito estável. Felizmente, a ruiva tinha uma boa quantia de dinheiro na poupança, graças aos sete livros publicados com sucesso nos últimos três anos.
Não, Lily não usava os mesmo métodos de trabalho de antigamente. Reestabelecer o relacionamento com James fizera com que tivesse de mudar de ramo literário. Ela ingressara, então, no ramo da ficção, escrevendo sobre seres extraordinários que tinha enterrados no fundo da imaginação. E o negócio dera mais do que certo.
- Hum... – fez James, cortando os devaneios de Lily. – E que tal Susan?
- Courtney. – rebateu a ruiva.
- Cameron.
- Samantha.
- Dora.
- Nora.
James se desesperou.
- É quase a mesma coisa!
- Claro que não! – negou Lily veementemente. – Dora é coisa para santinhas. Nora é muito mais maduro.
- Ela não passa de um bebê, Lil’s. – argumentou James.
- Mas ela vai crescer. – rebateu. – Não quer que ela fique com nome de criança pelo resto da vida, ou quer?
O garoto se rendeu e fez que sim com a cabeça, riscando ambos os nomes.
- Então, o que você sugere? – perguntou, incitando a namorada a continuar.
Lily fingiu pensar.
- Meredith.
- Isso é nome de gente fresca. – acentuou James.
- Tem algum preconceito com gente fresca?
James revirou os olhos e deixou essa passar.
- Helena. – sugeriu.
- Isso é nome de gente velha. – acentuou Lily.
- Não espera que ela fique nova para sempre, espera? – cutucou James, com um sorriso divertido.
A mulher bufou.
- Alex.
- Alexandra. – corrigiu ele. – É mais elegante. E o apelido pode ser Alex.
- Brega. – resmungou ela. – Lexi. – continuou.
- Isso é um apelido. – resmungou James e depois sorriu ao dizer: - Ashley.
Lily ficou abismada.
- Não espere que eu dê o nome da sua ex-namorada para a minha filha! – ralhou ela, raivosa. – Juno.
- Isso é nome de gente imbecil. Melanie.
- Gosto desse. Elizabeth.
- Deveria, é o nome da sua mãe. – acusou ele. - E Elizabeth também é o nome da sua mãe. – acusou de novo.
- Talvez devêssemos colocar o nome da minha mãe. – sugeriu ela.
- Se é assim, prefiro colocar o seu nome.
- Meu nome é coisa de gente pobre.
James riu.
- Eu não chamaria nossa família de milionária, Lil’s. – disse ele, gostando extremamente da palavra “família”. Talvez não mais do que Lily. – E eu gosto do seu nome.
- Isso é porque você é um babaca.
James fingiu não ouvir.
- Carol.
- Lisbeth.
- Shania.
- Nunca mais repita essa coisa horrível na minha presença. – ordenou Lily, fazendo careta. – Stella.
- Horrível. – retorquiu James. – Isabella.
- Não pense que minha filha vai ter o mesmo nome daquela protagonista idiota de Crepúsculo. – retrucou Lily. – Florence.
- Mayra.
- Tamara.
- Cloe.
- Isso é nome de cachorro. – acentuou ela. – Katlin.
- Anne.
- Annabeth.
- Julie.
- Jordan.
- Cora.
- Denise.
- Danielle.
- Beatriz.
- Espera aí. – fez James, levantando os olhos do papel. – Como tem tanta certeza de que vai ser uma menina?
- Foi você quem disse que queria que fosse menina.
James revirou os olhos.
- Sim, mas... E se for menino? – perguntou.
- Se for menino – começou Lily, dando de ombros. – vai ser Harry.
O casal se encarou, sérios por um momento. E o bebê se mexeu de leve, apenas o suficiente para se fazer presente na conversa. Lily pensou que ele talvez concordasse com o nome.
- E nem adianta discutir. – disse ela, um pouco emocionada, acariciando o ventre novamente. – Essa parte eu já decidi.
James se aproximou da namorada e deu um beijinho carinhoso em sua barriga.
- Só o que tenho a dizer é que concordo. – sussurrou. – Harry me parece um nome perfeito.
O bebê mexeu de novo, fazendo James sorrir radiante. Ele encheu a barriga de Lily de beijos antes de comentar:
- Mas ainda temos que decidir um nome feminino, caso seja menina.
Lily suspirou e fez que sim com a cabeça.
- Joanna.
- Camila.
- Gabriela.
- Taylor.
- Cassie.
***
Dois meses depois, Katherine, Marlene, Sirius e Leona se tornaram padrinhos de um menino. Lily havia dado a luz à um bebê de olhos verdes e cabelos negros, como os de James.
Kate e Leona moram juntas e estabeleceram compromisso. A moreninha foi para a faculdade de advocacia e a mãe dela ainda acredita que Katherine é só uma amiga.
Marlene e Sirius não moram juntos, embora a única coisa que falte para isso acontecer é o garoto levar as roupas para o apartamento dela, porque ele praticamente vive lá.
Leona reestabeleceu contato com Ashley e ficou sabendo que, de um jeito ou de outro, ela e Remus estavam tendo um romance e que assim que se formassem, marcariam casamento.
James se formou em Artes Plásticas e a primeira obra que lançou foi um quadro intitulado Delicadeza, que não era nada mais, nada menos, do que o desenho de uma ruiva seminua dormindo. Em outras palavras, o primeiro desenho que ele havia feito de Lily.
Katherine e Marlene cresceram muito profissionalmente. Em dois meses, Lene fez quinze desfiles e Kate fez projetos para cinco prédios comercias e um hotel.
Um ano depois, com Harry dando os primeiros passos na sala, Lily teve a brilhante ideia para um novo livro que, mais tarde, seria fenômeno mundial. Ela foi para a frente do computador e escreveu a frase que mudaria sua vida para sempre: Harry Potter e a Pedra Filosofal.
Irônico, não?
N/A: e fim.
Um grande abraço para você, meu leitor, que mais do que ninguém me deu inspiração para terminar isso aqui. Eu, particularmente, até gostei do epílogo, mesmo tendo um tamanho pequeno.
Obrigado a todos. Até a próxima.
Comentários (4)
fofoooo.... lindo.... cute.... perfeitoThomas... todas as suas fics são lindas e adorei essa!Parabens mesmo
2013-01-30Desculpa não postar mais nada, mas vou chegar atrasada na escola.É uma das melhores fics que eu jà lí!!Lol, amei!!Bjs, espero te ver em breve!
2013-01-28Ahhh \o Parabéns Thomas, o epílogo ficou ótimo. Eu amei. E amei ter lido a fanfic, porque é maravilhosa, obrigada por escrevê-la. Bjoos!
2013-01-27Isso é que é um final feliz! Ficou muito bom!
2013-01-27