Katherine/Leona ou The Egg




 
OU



Capítulo 4 – Katherine/Leona


Ou


The Egg


 


 


  Lily Evans acordou na manhã seguinte e olhou para o lado. James ressonava tranquilamente ao seu lado. Dormindo, ele parecia um homem bem menos desajeitado do que era na realidade. Ambos estavam deitados na cama de James, combrindo a nudez pelos cobertores.


 O quarto estava realmente uma bagunça, embora menos desajeitada do que da última vez. Pelo menos, as cobertas ainda estavam na cama. O sol começava à entrar pela janela semi-aberta.


 Lily sentou-se e observou James mais uma vez, antes de se levantar de vez. Se sua memória não falhasse, suas roupas deviam estar espalhadas pelo corredor. Ela riu internamente com o pensamento e, antes que saísse para o corredor, pegou os óculos do garoto e pendurou na massaneta da porta.


 Ao sair do quarto, Lily pegou as roupas do chão e vestiu-as apressadamente. Decidiu que não escreveria um bilhete dessa vez. Ele com certeza entenderia o que havia acontecido.


 A ruiva se dirigiu para a porta do apartamento e abriu. Se fosse um situação comum, ela com certeza sairia do local, fechando a porta. Mas, assim que a porta foi aberta, Lily encontrou um moreno. Em uma das mãos, ele carregava alguns pacotes e a outra estava com o punho levantado, prestes à bater na porta.


 Ela parou e o encarou por um momento, esperando que ele dissesse algo. Então, como nada saiu da boca do garoto, Lily se apoiou no batente da porta e disse, com um sorriso maroto:


 - Bom dia.


 O moreno arregalou os olhos e sua boca se entreabriu. Mas ele não disse nada. Pelo contrário, ficou ainda mais sem fala a partir do momento em que examinou a mulher de cima à baixo.


 - Sabe, Marlene me falou de você, embora não tenha dito o seu nome.


 - Black. Sirius Black.


 Lily estendeu a mão para ele.


 - Sou Lily Evans.


 Sirius deixou cair os pacotes que estava segurando para cumprimentá-la.


 - Muito p-prazer. – disse com a voz rouca e pigarreou.


 - O prazer é todo meu. Agora, se me der licença, preciso ir. Mande um beijo para seu amigo. – Lily disse e passou por Sirius, se abaixando e pegando os pacotes que ele deixara cair.


 O garoto já ia entrando no apartamento e a ruiva se dirigia às escadas, quando ela parou e disse:


 - Ei, Sirius! – o moreno se virou imediatamente para ela. – Eu não entraria no quarto. James não está em uma posição muito promissora. – avisou, antes de dar-lhe as costas e descer as escadas.


 


X&X


 


 Remus Lupin estava deitado na cama ao lado da namorada, Leona Lewis. Ele estava esfuziantemente feliz.


 Na noite passada, o casal decidira ter sua primeira vez, o que, na verdade, significava a primeira vez de Leona, já que Remus à muito tempo perdera sua virgindade.


 O hotel custara mais caro do que ele poderia imaginar, mas valera muito mais à pena do que Remus poderia esperar. Sim, Leona fora incrível, o que o fez se questionar se realmente ela era virgem. Do contrário, não teria importância mesmo.


 Leona agora ressonava tranquilamente ao lado dele na confortável cama do hotel. Remus decidiu acordá-la. Começou beijando-lhe a orelha, descendo pelo pescoço e chegando ao colo. A moça se remexeu de leve e suas pálpebras se abriram. Ela forçou um sorriso na face morena, mas isso passou despercebido ao garoto, que continuou à beijar-lhe.


 - Dormiu bem? – ele perguntou.


 - Sim. E você?


 - Perfeitamente bem. – Remus respondeu antes de se postar em cima da garota e começar à beijá-la. – Na verdade – continuou . – me sinto preparado para mais um round. – brincou e voltou à beijá-la.


 Mas Leona se esquivou dele rapidamente.


 - Hum – resmungou. – Idéia tentadora, mas estou exauta. Podemos deixar isso para mais tarde, não?


 - Ah, Lê, você vai me deixar nesse estado? – reclamou, beijando-lhe o pescoço e descendo o lençol, a única coisa que cobria seu corpo. Leona voltou a cobrir-se com o lençol e respondeu:


 - Remus, eu estou exausta, está bem? – soou grossa, mas ela não se importou.


 Remus riu e desistiu caindo ao lado dela, passando os braços por seu corpo. Ele decidiu que iria dormir um pouco. Afinal, ele também estava cansado, mas não era para tanto. 


 A morena esperou de olhos fechados até que sentisse a respiração de Remus se tranquilizar e deixou uma lágrima de decepção cair.


 


X&X


 


 Katherine saiu de sua casa, no centro de Londres, e trancou a porta.


 Sem pressa, ela olhou ao redor e entrou dentro de seu carro, ligando-o e esperando o motor esquentar, como sempre fazia. O ronco do motor acalmáva-lhe os nervos.


 O trabalho estava começando à se tornar extressante e ela se sentia na obrigação de se divertir por uma noite, nem que fosse apenas alguma horas, ou que tivesse de afogar as mágoas em um copo de whisky com três pedras de gelo.


 Saiu com o carro e pegou o caminho que levava à estáção Kings Kross, perto da balada aonde costumava ir. Já era mais de nove horas da noite e as pessoas estariam começando à chegar.


 Parou seu carro vermelho lustroso perto da estação e desceu do automóvel, decidindo ir caminhando os poucos metros que faltavam. Andou calmamente em direção à balada The Egg, muito frequentada e com um ar completamente inovador. Depois do Aspinall’s Cassino, aquele era o lugar mais frequentado por Kate, Marlene e Lily.


 Depois de quinze minutos, parou em frente ao local e entrou. Estava lotada, como sempre.


 A engenheira localizou o bar e decidiu que beberia alguma coisa. Encaminhou-se para lá, passando entre as várias pessoas que habitavam o The Egg naquela noite. Alguns homens tentaram falar com ela, pedindo seu telefone, outros a convidando para ir conhecer o apartamento deles e mais alguns pedindo uma simples dança, o que fez Katherine questionar se ela parecia ser hétero. Isso definitivamente não era o caso. (N/A: acho que já deu pra perceber, né?)


 A loira passou por um homem bêbado e o ignorou completamente, simplesmente por não gostar de gente embriagada, ou por não conseguir aguentar seu meu hálito de whisky.


 Kate chegou ao bar e se sentou, apoiando os cotovelos na mesa. Chamou o maître e esperou pacientemente que ele viesse.


 - Uma dose de whisky. – pediu cordialmente. – Três cubos de gelo, apenas. – acrescentou ao vê-lo ameaçar colocar quatro cubos. – Obrigada. – agradeceu quando ele lhe entregou o copo.


 Katherine molhou os lábios com o whisky e lambe-os, sentindo o sabor. Gostava de fazer isso. Diferente de Lily que dava um ou dois goles e já entortava o copo na boca. Sorriu com o pensamento.


  Deixou seu olhar vagar pelo The Egg e ouviu a música que tocava, imaginando se valeria à pena dançar. Mas esses pensamentos logo se esvairam, quando seu olhar caiu sobre uma moça de pele morena, que estava deitada com a cabeça no balcão. Sua mão segurava um copo de whisky vazio e ela gritava para que o enchessem de novo. Katherine franziu a testa quando um homem já na casa dos cinquenta sentou-se ao lado da garota e lhe pagou mais uma dose de whisky.


 A moreninha levantou a cabeça e quase se afogou no whisky. O homem se abaixou e sussurrou algo em seu ouvido. Katherine viu a garota balançar a cabeça afirmativamente e começar à se levantar. Foi quando a loira achou melhor intervir.


 - Com licença, senhor. – disse e andou em direção ao homem que enlaçara a moreninha pela cintura e a levava para fora dali.


 O homem se virou e Katherine pode ver seu rosto: era grisalho e gordo.


 - Sim? – perguntou, sua voz era grossa e rouca. A garota tropeçou nos sapatos de salto e se apoiou nele para não cair.


 - A menina... – a loira apontou para a morena. – é sua filha?


 O velho olhou para a menina em seus braços e respondeu:


 - Não.


 - Então, o que o faz pensar que pode levá-la embora daqui? – questionou, cruzando os braços.


 - E o que a faz pensar que pode interferir? – ele retrucou.


 - Ela é menor de idade. Não deveria nem ter bebido. Quantos mais sair acompanhada por um homem que ela nem conhece.


 - Porque não cuida da sua vida?


 Katherine apontou um dedo para o homem e disse, aumentando o tom de voz:


 - Eu tenho condições de cuidar da minha vida e você tem condições de cuidar da sua. – ela apontou para a garota que mexia nos cabelos grisalhos do velhor. – Mas ela está bêbada. Não tem a menor idéia do que está fazendo. Ela não tem condições.


 O velho olhou da garota para Katherine.


 - Ela talvez não saiba. Mas eu sei exatamente o que estou fazendo. – riu-se ele.


 - Vou falar de um modo que entenda melhor: ou deixa a garota em paz, ou serei obrigada à tomar providências.


 O homem soltou um muxoxo de desgosto.


 - Tome – ele jogou a garota nos braços de Katherine – fique com ela, já que a quer tanto.


 O homem virou as costas e foi embora. Katherine olhou para a garota em seus braços e balançou a cabeça negativamente, se recusando a acreditar que teria de cuidar dela, mas sabendo que não conseguiria deixá-la ali.


 Com um suspiro, Katherine decidiu levá-la para casa.


 


X&X


 


 Leona Lewis abriu os olhos e se deparou com um par de olhos claros a encarando. Era o olhar de um estranho, mas não conseguiu sentir medo, nem desespero. Os olhos eram castanhos claros e ficavam azuis perto da pupila. Diferente, mas expressavam calma.


 - Olá. – disse a mulher e Leona pode perceber que seus cabelos tinham ondas douradas.


 - Onde... onde é que eu estou? – Leona perguntou, se sentando.


 - Bem, você está no sofá da minha casa.


 - E quem é você?


 A loira sorriu-lhe amavelmente.


 - Katherine McCanzey.


 - Hum. Leona Lewis.


 A morena sentiu uma dor de cabeça nauzeante. Sabia que estava bêbada. Sentia a cabeça girar e um aperto no estômago. Deixou seus correrem pelo local e constatou que estava em um sofá bege, em um sala pequena e decorada com bom gosto. Pela janela, ela percebeu que ainda era noite. Olhou para a loira com ar angelical que a observava e perguntou:


 - Porque eu estou aqui?


 - Digamos que você bebeu demais. – respondeu Katherine, se levantando e se dirigindo à uma mesinha de centro, aonde havia uma jarra com água. - E digamos que, se tivesse um pingo de juízo, não deveria nem ver a cor do álcool. – repreendeu, entregando-lhe o copo com água.


 Leona bebeu a água devagar.


 - Eu sei que não.


 - Como conseguiu que te vendessem bebida alcóolica?


 - Sabe – começou, devolvendo-lhe o copo. – não é dificil conseguir uma identidade falsa. Todos os meus amigos tem uma.


 Katherine balançou a cabeça negativamente.


 - Sua identidade falsa não ia te salvar daquele homem.


 - Que homem?


 - Não finja que não se lembra.


 A garota franziu a testa. É claro que se lembrava do velho.


 - Hum. – Leona resmungou.


 - O que tinha na cabeça?


 - Você não tem que me dizer o que fazer. Não é a minha mãe.


 - Tenho certeza que se sua mãe estivesse lá, teria feito a mesma coisa que eu. – retrucou Katherine.


 Leona tinha a vaga lembrança de uma mulher discutindo com o velho, sabendo exatamente quem era e tendo certeza de que se não fosse ela, coisas desagradáveis teriam acontecido. Coisas que ela se arrependeria mais tarde. 


 - Desculpe. – sussurrou para a loira.  


 - Primeiro deve desculpar a si mesma. Quase fez uma besteira das grandes.


 - Eu sei.


 Ficaram em silêncio. Uma coisa incômoda.


 - E então? – disse Kate.


 - O que?


 - O que houve?


 - Tem que ter acontecido alguma coisa?


 - Com toda certeza.


 Leona franziu o cenho.


 - Não entendo o que quer dizer.


 Katherine olhou dentro dos olhos castanhos da morena.


 - O que aconteceu para agir daquela forma?


 - De que forma?


 - Beber daquele jeito. E quase dar para um estranho.


 A moça fez uma careta.


 - Não fale desse jeito.


 - Mas foi isso o que aconteceu, não? Você quase deu para aquele cara.


 - Sim.


 - Porque?


 Imagens da noite passada com Remus invadiu a mente da garota. Ela realmente não queria lembrar daquilo. Leona esperara tanto por aquele momento e quando ele finalmente aconteceu, houve decepção.


 Olhou em dúvida para a loira à sua frente.


  - Pode me contar. – encorajou Katherine.


 Leona a encarou e viu-se refletida nos olhos claros. Não pode deixar de sentir segurança.


 - Sabe, eu tenho namorado – começou, se sentindo uma idiota. – O nome dele é Remus. Ontem, nós decidimos... entende... ter nossa primeira vez. – Leona olhou em dúvida para Katherine, mas encontrou franca curiosidade. A garota não conseguia entender que interesse havia em sua vida de adolescente.


 - Continue.


 - Remus me levou para um hotel. E aconteceu. Mas, bem... – Leona pausou mais uma vez, contorcendo as mãos no colo.


 Katherine levou as mãos à boca e soltou um gritinho de compreensão, os olhos claros se arregalando.


 - Está grávida! – soltou sem querer.


 - Não! Deus me livre. Não!


 - Ah, graças aos céus. Você me assustou.


 - Desculpe.


 Katherine colocou a mão no peito, como se tivesse levado um susto e es perou que seu coração se acalmasse.


 - Bem, se não está grávida, o que deu errado?


 - Nada. É só que... não foi bem como eu esperava. – admitiu. – Ele foi indelicado, chegando até a ser bruto. E... – Leona franziu a testa. – foi barulhento. Não consegui gozar.


 A morena esperou que Katherine risse dela, como normalmente os adultos fazem ao ouvirem besteiras de criança, mas a mulher apenas a olhou com carinho.


 - Foi a primeira vez dos dois. É natural que não façam como se deve. – disse.


Leona balançou a cabeça negativamente.


 - Não foi a primeira vez de Remus. Foi a minha primeira vez. E a nossa, como casal.


 - Ah, sim... – Katherine apanhou uma mão da garota e disse: - Leona, já pensou em dizer isso à ele?


 - Dizer que não gostei?


 - Não. Dizer que ele foi bruto. Assim, Remus vai saber o que fazer na próxima vez.


 - Não sei se quero uma próxima vez.


 - Bem, ele provavelmente vai querer. E quando chegar a hora, terá de dizer à ele.


 A moça apertou a mão que Katherine segurava e suspirou.


 - Você já se sentiu assim com um garoto também? – Leona perguntou, tentando ter um conversa de igual para igual. Duas mulheres falando de uma coisa que ambas entendiam.


 Katherine hesitou. Como dizer aquela moreninha que nunca se sentira assim por um garoto? Já tivera namorados homens, sim, mas desde que tinha dezenove anos, sua preferencia sexual mudara completamente. Como dizer à menina que perdera sua virgindade com uma mulher? Como dizer que era homossexual?


 Leona teria nojo? Achou melhor ser sincera.


 - Não. Nunca me senti assim por causa de um garoto. – Leona abaixou a cabeça, envergonhada. – Mas já me senti assim por uma garota, se é que isso conta para você.


 Leona levantou a cabeça e a encarou, ligeiramente surpresa. Kate fechou os olhos e esperou pelos gritos e pelos xingamentos, mas nada veio. Ao contrário do que esperava, sentiu-se sendo beijada e abriu os olhos em perplexibilidade.


 A garota morena, de no mínimo dezessete anos, estava beijando-lhe, acariciando sua cintura. Katherine passou os braços pela cintura de Leona e retribuiu o beijo de forma doce.


 Quando ambas ficaram sem ar, tiveram de interromper o beijo. Leona abriu os olhos e encarou Kate, sem saber exatamente como prosseguir, e a loira entendeu, pois tomou o controle da situação e tirou a blusa da moreninha, deitando-a no sofá, ficando por cima.


 A garota voltou à beijar a mulher, sem entender exatamente o porque de estar fazendo aquilo, mas se sentindo mais segura do jamais estivera com Remus, tendo certeza de que suas espectativas seriam correspondidas.


 Katherine retirou-lhe o sutiã e acariciou os seios de Leona. Seu toque era gentil, delicado, nada comparado ao de seu namorado, rude. As mãos dela desceram dos seios para a barriga, até chegar ao botão da calça, que ela abriu com facilidade. Leona sentiu suas calças deslizarem por suas pernas e a viu parar no chão.


 A morena retirou a blusa de Katherine e jogou com o resto das roupas no chão, onde também foi parar o sutiã e o resto das roupas de Kate.


 Apenas Leona permanecia com a calcinha, barrando sua intimidade.


 Kate desceu seus beijos pelo colo da garota, até chegar aos seios, aonde se deliciou, enquanto abria as pernas dela. Leona arfou da surpresa ao sentir os dedos de Katherine penetrarem sua intimidade.


 


X&X


 


N/A: nossa, dessa vez eu postei rapidinho, vai... Pessoal, eu não sei o que vocês acharam do capítulo, principalmente depois de ter colocado essa femmeslash no meio da história, mas acho que não daria para mudar a opção sexual da Katherine nessa altura do campeonato. Se insultei alguém, peço desculpas.


E andei pensando se deveria mudar categoria LIVRE da fic. Ela está saindo mais tarada do que imaginei O.O


Prestei a prova da ETEC ontem (domingo) e fui terrivelmente mal. Só acertei 23 questões. Mas eu finjo que aceito.


Deixem seus comentários e opiniões, por favor, quero saber o que vocês acham, quero opniões.


Beijo e queijo suíço,


Thomas Cale.

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Comentários (2)

  • Spencer Cavanaugh

    Bem estranho é o Remu não agradar, mas como as personalidades são diferentes ele pode sim não agradar, foi até idiota o que ele fez com a Leona :/ sei lá, a primeira vez tem que ser algo especial e ele não fez isso com ela e por causa disso a garota quase fez besteira, sobre a cena delas duas eu achei fofa *-* eu já escrevi umas duas cenas femmeslash e foi muito legal e também, não tem nada a ver a opção da Kate, amei mesmo *----------*bjoos! 

    2012-10-31
  • Sah Espósito

    Realmente mudar a opção dela nao daria muito certo... mas achei que o Remus teria uma namorada felizta me surpreendendo heinbjs!

    2011-11-22
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