Duelo natalino



Capitulo 12


Duelo natalino


 


Chegara a semana do Natal. Já estavam programando voltarem para as suas casas. Alvo alertara Tiago e Lílian que ele não iria, ela, porém, não gostara da idéia. Tiago não sentiu a menor diferença. Alvo queria ficar com Alicy no Natal, e de olho em Elizabeth com Bruno. O garoto ficaria assim como ela.


Drew ficaria também. Ele não gostava muito de ir à casa dos pais.


A neve já cobrira todo o gramado de Hogwarts e começara a cobrir as janelas. No dormitório escuro, frio e vazio, Alvo e Drew dormiam sem hora para acordar. Eram os únicos no salão.


Era dia de Natal, e já havia vários presentes no Salão Comunal, alguns a mais endereçados a uma pessoa, uma pessoa às vezes ganhava um presente. Alvo, quando levantara, descera correndo para ver o que ganhara. Eram três, um de Lílian, Harry e Gina.


Lílian mandara uma caixa de sapos de chocolate para o irmão. Harry mandara um porta-retrato com Alvo, Harry, Gina, Lílian e Tiago. A foto se mexia. Gina lhe mandara um livro de histórias bruxas fictícias, A Caverna de Dragões.


Drew recebera apenas dois presentes: uma blusa nova da mãe e um chapéu novo do pai.


- Eles sabem que eu já tenho roupa o suficiente. – resmungava toda vez que olhava os presentes do amigo.


Alvo se juntara à Alicy para descerem para o café da manhã. Drew acompanhara os dois. A escadaria estava estranhamente vazia para um horário das nove da manhã. No Salão Principal podiam contar nos dedos quantas pessoas havia lá, entre elas: Elizabeth e Bruno. 


Cassie e Hugo chegaram ao Salão Principal e se sentaram ao lado de Alvo. Que este estava confuso, imaginara que o primo tinha ido também com a irmã. Quando questionou, tivera duas respostas, uma de cada.


- Eu achei que Jones iria ficar então fiquei e ele foi.


- Eu fiquei porque Elizabeth também ficou.


Eles estavam comendo e conversando, quando Toby, a fuinha de Alvo, viera ao seu encontro, carregando um pergaminho. Alvo pegara aquilo confuso, como Tiago, Lílian, Harry ou Gina mandariam uma carta por um animal que não poderia voar.


 


Encontra-me hoje, às onze e meia da noite, na Sala de Depósitos.


Bruno.


 


Quando Alvo terminara de ler, percebeu que Drew também lera, ao seu ombro. Confuso, os dois olharam para a mesa da Corvinal e Bruno e Elizabeth não estavam mais lá. A fuinha pegara um biscoito e fugira.  


- Com certeza não é coisa boa. – comentara Drew.


- Tenho que procurar alguém para me ajudar.


- Eu vou! – bradou Drew.


- Eu sei. Mas alguém para me ensinar feitiços.


- Professor Flitwick? Ou quem sabe Simas?


- Náh! Eles vão querer saber para que seja e vão querer se intrometer. Sei de uma pessoa que possa me ajudar sem interferir, venha.


Alvo começara a correr o corredor do Salão Principal, com Drew cambaleando aos seus calcanhares. Eles saíram do castelo e agora rumavam para o campo de quadribol.


- Você...acha...que...ele...vai...te...ajudar? – disse bufando Drew.


- Claro! Ele é afilhado do meu pai! – bradou Alvo.


O portão de entrada estava aberto e Alvo avistou, lá no meio do campo, Teddy Remo, arrumando as bolas do jogo. Ele correu ao encontro do “parente”.


- Teddy, preciso de uma ajuda.


 O professor já se erguera e agora olhava confuso para o garoto, que parecia cansado. Mas então, finalmente, o professor assentiu.


- Preciso que me ensine feitiços.


- Ah, desculpe Alvo, mas sou professor de quadribol.


- Por favor, Teddy! – implorava o garoto.


O professor negou com a cabeça e então, Drew se intrometera.


- Por favor, gosto... er... professor. Ele tem um duelo hoje às onze e meia da noite, com o namorado da menina que ele ama.


Alvo ficara corado e dera uma cotovelada na barriga do amigo, e levou a mão ao lugar e caiu no chão gemendo de dor. Agora o professor olhava para os alunos.


- Tudo bem, SÓ, porque eu sei como é amar alguém. Vou lhe ensinar um feitiço simples, saque sua varinha.


Alvo fizera o que o professor mandara e sacara a varinha junto com o mesmo.


- Expelliarmus! – bradara o professor apontando sua varinha para a de Alvo. A varinha do garoto voou e foi parar na mão do professor. Agora apontando para o peito do menino, ele murmurara. – Expelliarmus!


Alvo fora lançado longe, mas não desmaiado. Agora, que observara o movimento com a varinha, aprendera um novo feitiço.


- Tem outro. – falou apontando para Drew. – Melofors!


Uma abóbora fora criada na cabeça do garoto que começou a andar às cegas. Com um movimento de varinha, a abóbora sumiu.


- Assim, você terá chance de ganhar de seu oponente.


 


O relógio no Salão Comunal batera onze e vinte e cinco. Alvo passara a tarde toda treinando os dois feitiços que o professor ensinou-lhe. Agora ele e Drew foram para a Sala de Depósito, que era no mesmo andar que o Salão Comunal. Bruno já se encontrava lá.


- Boa noite. – falou com um ar caçoador. – Achei que não viria.


- Iria perder a oportunidade de acabar com você? – retrucou Alvo caçoando também.


Bruno dera uma risada alta. Mas Alvo e Drew ficaram sérios. Os oponentes já sacaram a varinha. Alvo fizera um sinal para Drew não sacar a dele.


- Flipendo! – bradou Bruno, mas Alvo desviou. – Ebublio! – uma onda de bolhas explosivas fora lançada contra Alvo, mas ele desviou novamente.


- Expelliarmus! – a varinha de Bruno voara para a mão do oponente.


- Mas... Isto é feitiço avançado, não é para alunos do segundo ano! QUEM TE ENSINOU?!


- Melofors! – a abóbora aparecera na cabeça de Bruno e Alvo já estava prestes a mandá-lo longe com um “Expelliarmus”, mas Elizabeth aparecera e abaixara o braço do garoto.


- NÃO! – gritou choramingando.


Percebendo que Alvo não podia mais soltar nada contra Bruno, pois sua varinha apontava para o chão, a garota correu e abraço o namorado. Os olhos de Alvo se encheram de lágrimas e ele saiu correndo dali, com Drew às costas, e foram para o dormitório. 

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