Principal Suspeito



Era manhã. Estavam todos preocupados. O café-da-manhã foi o mais silencioso que eles três já haviam feito. Mas não era só preocupação. Rony sumira. Ninguém sabia aonde Rony estava. E agora Harry começa a suspeitar que Voldemort está voltando de novo? Se ele voltar desta vez, pode voltar quando quiser. A sua cicatriz não doía mais já fazia tanto tempo... Achava que nem iria reconhecer se ela doesse ou formigasse.


 


Bem, uma coruja acabara de entrar e trazia o Profeta Dominical. Sra. Weasley pagou o jornal e a coruja se foi. Ela abriu.


 




Duas Famílias Mortas em cidade Trouxa


 


Nessa manhã, foi-se utilizado a Maldição da Morte em território trouxa. Naturalmente os aurores foram enviados na hora para investigar e acharam duas casas vazias. Entraram e visualizaram uma chacina em pleno território trouxa.


 


E o mais curioso: ao lado da casa de nosso Salvador Harry Potter. Será que estavam tentando pegar o nosso Potter ou ele tem alguma coisa a ver com isso?


 


 


 


- QUE FILHOS DA PUTA! – berrou Harry irritado. Ele levantou-se e saiu pela porta, deixando os olhares assustados de Gina, Hermione e a sra. Weasley. Sr. Weasley acordou com o palavrão do garoto e o viu aparatar.


 


Harry desaparatou em frente à entrada de visitantes. Entrou na cabina telefônica e digitou: 62442.


 


Pegou o crachá e entrou no ministério. Ia falar com Kingsley Shackelbolt. E a conversa não seria tão interessante.


 


***


 


Shackelbolt estava preocupado conversando com os aurores. Um assassinato de trouxas era muito grave! Um Avada Kedavra conjurado por assassino bruxo... Levantou-se da sua mesa e a porta se abriu. Era Harry Potter.


 


- O que o trás aqui hoje, sr. Potter? – perguntou Shackelbolt, um tanto curioso.


 


- Gostaria de saber por que o Profeta Diário estava insinuando que eu possa ser suspeito de assassinar duas famílias trouxas.


 


- Não sou eu o redator do...


 


- O senhor é quem passa as informações oficiais ao jornal. – interrompeu Harry.


 


- Nunca insinuei...


 


- Por que diabos eu deveria acreditar no senhor? O senhor acusou-me de estar com a Espada de Gryffindor! E entrou na minha casa em ter permissão, revirou-lha toda. Isso nunca saiu no Profeta Diário, para minha surpresa.


 


- Não me interessa seus problemas pessoais, Potter. Me interessa o assunto que você veio tratar comigo.


 


- Quero – e tenho o direito de – saber se sou um suspeito de matá-los.


 


- É o principal suspeito, Potter.


 


- Por quê?...


 


- Porque uma das famílias era a família de tios com a qual foi criado e, supostamente, maltratado. A outra família estava numa casa, que era na verdade um pequeno hotel na qual estavam hospedados Draco Malfoy e sua família que, como tinham pouco dinheiro trouxa, ficou no centro da cidade, porém em um pequeno hotelzinho para conhecer a Espanha.


 


- Malfoy e Dursley estão... Mortos. – falou Harry, pesarosamente. Bem, não sentiu tanta dor como sentira outrora quando Sirius Black morrera. Não, sentia-se vingado. Alguém matara os inimigos de Harry.


 


- Sim. Estão.


 


- Mas não fui eu! Que diabo! Nunca matei uma pessoa sequer... A não ser Tom Riddle.


 


- Sim. Bem, sr. Potter, você é e continuará a ser o principal suspeito da morte deles pelo simples fato de serem seus inimigos e você morar ao lado deles.


 


- Mas eu tenho ficado aqui, em Londres desde que alguém revirou minha casa. Achei – e estava certo – de que estaria mais seguro aqui.


 


- Isso não prova nada. O assassinato aconteceu ontem de madrugada.


 


- EU – NÃO – SAI – DE – CASA! – berrou Harry.


 


- Quem me garante?... Agora sr. Potter, se não se importa, tenho mais o que fazer. Tenho que descobrir se foi o senhor ou não que matou aquelas pessoas.


 


E Harry acatou. Ele foi-se embora, mais irritado do que tinha chegado. Algo bem estranho andava acontecendo novamente. E ouviu Sirius dizer: “Tudo começam com... Assassinatos... Harry...”...

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