Admirador Secreto

Com seus sedosos cabelos castanhos presos num elegante rabo-de-cavalo, Amelia tentava não babar enquanto olhava para os doces olhos de Alexander, que por sua vez olhavam e secavam, assim como todos os garotos de Hogwarts, as meninas novas. As meninas de Beauxbatons.
Era impossível não achá-las belas, eram estonteantes, algumas vinham até de tradicionais famílias de veelas.
Gracejavam e davam risadinhas irritantes, mas que fazia os meninos delirarem. Aquela foi a primeira vez que os sonserinos invejaram os corvinalenses, afinal as veelas dormiriam em seus aposentos, enquanto eles teriam de aturar os fedidos e brutos alunos de Durmstrang.

- Fecha boca. Você ta babando. – Thalia disse ao namorado que mantinha a boca aberta há cinco minutos enquanto olhava para as alunas novas.

-Não to não. – Alex disse e num movimento rápido secou a boca com a manga da camisa

- Rá. O Alexander se deu maaaal! Eu e o Nick vamos festejaaaar... Lalala... – Edgar cantarolava e tamborilava com os dedos, mas sem tirar os olhos de uma francesinha.

-Ah! Qual é?! Elas nem são tão bonitas assim, são belas, mas não são tudo isso! – Amy dizia com preocupação na voz. E se alguma delas a destronasse?

-São sim. Definitivamente são. Você ta é com inveja que os alunos têm garotas mais bonitas que você para olhar! – Edgar debochou

-Não! Não to com inveja, sei que elas são bonitas. Quem não resiste a uma francesa? – ela ironizou – Mas eu não estou com inveja, não tenho com que me preocupar. Mas se fosse vocês pensava bem antes de dispensar alguma garota, mesmo que seja uma Granger, pois os alunos de Durmstrang são muito lindos! E adivinha quem veio?

-Victor Krum... – os meninos falaram sem ânimo e em coro, como se fizesse muito sentido o que Amy dissera.

-Viu só? As veelas são definitivamente minha última preocupação! Sem contar o fato de os novos meninos dormirem em nosso salão comunal... Quem sabe eu acorde no meio da noite e... – Amelia sorriu maliciosamente e deixou a frase em aberto para os amigos pensarem o que quisessem.

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Já estava na metade da última aula e Edgar ainda não havia aparecido. Mas apenas os professores se preocupavam, os amigos já estavam acostumados com o desaparecimento do menino. Eles imaginavam que Edgar estria em alguma ménage com as alunas francesas.

Edgar ainda não tinha chegado a este ponto, mas flertava sedutoramente com uma garota chamada Francesca depois de ter pagado um garoto da Corvinal para fazer seus deveres de casa.

Por volta da hora do jantar ele já tinha aparecido, só que com o fecho de éclair aberto, sem a gravata e com os primeiros botões da camisa abertos.

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Amelia estava cansada, tinha sido um difícil, ter de olhar o Alex babando, literalmente por outras garotas e também aturar o professor Snape em seu humor habitual, que era péssimo.

Tudo que ela queria era sua longa camisola branca com cheiro de lavanda e uma cama confortável. Entretanto, quando foi deitar encontrou um pergaminho dobrado com seu nome na frente, como um recadinho.

“Amor Singelo

Magnetizante,
Mais que eletrizante.
Adorável,
Essa dor insuportável.
Frenético,
Esse amor poético.

Olhar angelical,
Sonho bacanal.
Lábios rosados,
Desejando serem beijados.
Pernas torneadas,
Por mim tanto almejadas.

No fog londrino
Amor repentino.
No olhar inocente
Tenho amor ardente.
No coração o martelo
Marcando meu amor singelo.

Sempre seu,
H. ”

(N/A: Gente, por favor, procure o significado das palavras que vocês não souberem, tais como bacanal e fog.)
Aquilo era um poema de amor? Ela pensou, talvez. Será que ela tinha um admirador secreto?
Aquilo fora o suficiente para animar seu dia.

Correra para mostrar a Tally.


Depois que a menina leu ambas deram um gritinho agudo de êxtase e pularam.

-Eu tenho um admirador secreto!

-Você tem um Admirador secreto! Que legal. Tipo... Quem será?

-Não sei. Tipo, não conheço ninguém que começa com ‘H’... Hmm, quem será? Será que é alguém de Durmstrang?

- Podemos ver isso amanhã, eu meio que to morrendo de sono.

-Ok.

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- Como você colocou na cama dela?

- Ah eu só entrei lá quando não tinha ninguém e coloquei.

-Você deve estar morrendo de nervosismo.

-Rá. Nem me fale, espere só até o próximo. Vou pedir para ela se encontrar comigo, aí vou contar tudo de cara-a-cara.


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Thalia tomou um susto quando acordou naquela manhã: Amelia já estava vestida. Não só isso, ela estava toda maquiada, com a saia encurtada, um belo par de Louboutins pretos conhecidos como ‘Bana 140 mm’, os cabelos castanhos amarrados num belo e alto rabo-de-cavalo, mas com um laço cor-de-rosa.  Amelia sempre demorava a despertar, Tally sempre a acordava. Por que raio de motivos Amelia já estava pronta e não usava seu Chanel n°5 como de costume?

Ela levantou num pulo Após sentir o cheiro de outro perfume.

- O que aconteceu com o Chanel n°5?

- O que? – Amelia perguntou distraída enquanto checava a maquiagem num espelho de mão.

- Seu perfume, você sempre usa o mesmo perfume. Diz que foi feito para você. O que aconteceu com ele? E não venha dizer que acabou porque você tem uns sete guardados na sua mala.

- É Marc Jacobs, Lola.

- Devo me perguntar por quê?

- Bem, porque hoje me sinto mais, hmm, Lola.

-Quer dizer Lolita.

- Não exagera.

- Tudo por causa do admirador?

-Não, por causa dos meninos de Durmstrang. Mas ainda bem que você me lembrou do admirador. Vou perguntar para os meninos sobre ele.

- Você ta maluca? Acha que eles vão gostar? E se for um deles?

- Tally no final diz que é alguém com H., não com ‘A.’, ou ‘N.’, ou coisa do tipo.

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No café-da-manhã Amy mostrou para os meninos o poema de amor que recebera, entretanto nenhum deles parecia exatamente interessado. Tudo em que eles pareciam se importar era nas meninas de Beauxbatons. Isso deixou Amelia sem mais pistas sobre o admirador secreto.

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Nicholas não conseguia pensar em outra coisa se não o quanto o grupo estava de volta e todos estavam se falando desde o incidente Flint. Entretanto outro pensamento que lhe ocorria era o Torneio Tribruxo, ele havia colocado seu nome na taça, mas será que seria escolhido?
 No meio de tantos pensamentos ele acabou trombando com uma menina e derrubando seu material, ‘ que clichê’, ele pensou, ‘ é agora que eu conheço a garota dos meus sonhos. Se eu já não a tivesse... ’

Mas como um bom cavalheiro ele ajudou a garota a recolher o material.

- Aqui.

-Obrigada – a menina respondeu colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha.

- Oh, nem agradeça. A culpa foi minha mesmo. Eu é que peço desculpas. A propósito, Nicholas. – Ele disse estendendo a mão

-Colette. – ela retribuiu o gesto com um sorriso no rosto

-Você é de Beauxbatons, certo?

-Aham.

- Então, o que acha de eu lhe mostrar a escola, os alunos certos, a sociedade, e a realeza?

-Hã? Até escola eu entendi, depois fiquei confusa. – a menina riu

- Bem existem alunos e alunos, alunos certos são os que você pode andar sem ter de se preocupar com o que os outros vão pensar. A sociedade é a escola de modo geral. E a realeza, bem você deve imaginar quem é da ‘realeza’. – ele riu também

- Ok. Ainda to meio confusa, mas claro.

Nicholas largou seu material do lado de uma estátua e saiu com Colette para apresentá-la ao colégio.

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“No brilho do luar,
Vou me perder em seu olhar.
Tenho algo a lhe dizer,
Apenas de frente pra você.
Na meia- noite proibida,
Direi a palavra ardida.
Venha secretamente
Achar meu amor ardente.

H.”


Esses foram os versos que Amy encontrou no bolso de seu blazer. Aquilo a assustara, como a pessoa conseguira colocar quilo em seu bolso sem que ela percebesse? Mas quando foi buscar ajuda da amiga foi deixada de lado, pois a mesma estava muito ocupada com o namorado. Pensou em falar com Edgar, mas se sentiu muito envergonhada para falar aquilo apenas para seu irmão. Nicholas parecia ocupado de mais para ter tempo de falar com Amelia, ele já tinha uma nova ‘colega’. Quem sabe as Damas de Companhia, não era pra isso que elas serviam? Mas Amy não queria que elas ficassem cochichando sobre isso e logo toda a escola soubesse, afinal o poema dizia claramente: “Venha secretamente
                      Achar meu amor ardente.”

Era um segredo! Mas para que ela devia de contar? A menina precisava de ajuda para desvendar o poema.  Ele dizia para ela encontrar o admirador, mas não dizia quando nem onde.


__


Na hora do jantar Edgar achou que sua irmã agia muito estranhamente, ela não falava! Tudo que ele ouvia era Thalia reclamando de seus sapatos, elogiando Alexander, falando sobre suas unhas, bebendo seu vinho branco e reclamando da qualidade, e ainda falando incansavelmente sobre uma mulher que ele não fazia idéia de quem era chamada Anna Wintour. Mas nenhuma palavra de Amy.

- Como foi seu dia, Amy? – ele perguntou, mas a menina que ainda não havia tocado em sua comida continuou em silêncio. – Amy?


- Oi gente! – Nicholas apareceu com uma bela menina loira agarrada em seu braço – Essa é a Colette.

- Oi – a menina sorriu

- Thalia. - Tally se apresentou esticando a mão num gesto de cumprimento. - E este é meu namorado, Alexander.

Alex só assentira com a cabeça

- Edgar, prazer em conhecê-la.

- O prazer é meu. – Colette disse abrindo um novo sorriso, mas logo fechando e esperando que a outra menina se apresentasse.

-Amy? – Nicholas perguntou – Por favor, seja educada.

Mas ela continuou com a cabeça baixa parecendo centrada em algo. Então Edgar sacudiu a irmã que tomou um susto com aquilo.

-Hã? O que foi? – ela perguntou confusa e Nicholas indicou Colette com a cabeça. – Oh. Olá.

- Oi. Sou Colette. – Ela disse esticando a mão para cumprimentar, mas Amelia já tinha abaixado a cabeça novamente.

- Amelia! Por favor, seja educada e apresente-se a Colette! – Nick disse com raiva

- Você acabou de dizer meu nome. E pra que eu vou me apresentar? Ela não é ninguém de importante é?

- Amelia Cartier, não seja arrogante.

- Oh! Espera! Ela é sim alguém importante, é sua namorada. Meu deus!Nick, nunca pensei que alguém como você – ela disse o ‘você’ com um pouco de nojo- fosse capaz de ter uma namorada. De qualquer forma, prazer em conhecê-la.

- Amy? Posso conversar em particular com você? – Nicholas perguntou fazendo uma careta

- Pra que? Você não conta tudo pros seus amigos e pra sua namorada? – Amy disse com desdém – Eu tenho mais o que fazer do que ficar com esse bando de patéticos que não estão por perto quando preciso deles.

Então Amy saiu com nariz empinado e foi para seu quarto.

-Não ligue pra ela, é maluca, fica assim de vez em quando. – Nicholas disse para Colette sentando-se para comer.


__


Quando chegou a seu quarto Amy se arrumou para uma caminhada, tinha desvendado o poema: era para estar meia-noite na floresta proibida!
Não sabia por que estava com raiva de Nicholas, mas estava. Ele conhecera a menina em um dia e já a chamava de namorada? Uma pontada de ciúmes. Mas ela não devia se preocupar, pois iria conhecer seu Admirador logo.
Mas encontrou um novo bilhete:
“Floresta Proibida, hoje, meia-noite.”, Amelia achou bem diferente dos formatos anteriores, antes as letras eram florais, sempre escritos romanticamente, um poema, e sempre havia uma assinatura, mas agora a letra era forte, nada romântico, parecia uma ordem, e sem assinaturas.
Mas achou que talvez fosse um bilhete escrito as pressas só para que ela fosse ao lugar certo.
__


As quinze para meia-noite todas as meninas dormiam, exceto Amelia que despertava e caminhava rumo à floresta proibida.

Ela trajava um vestido preto, com sapatos e meia-calça preta, para camuflar-se no escuro.

Assim que entrou na floresta proibida ouviu alguém se aproximar, ficou um pouco assustada então se escondeu atrás de uma árvore.

-Amelia? É você? – uma voz familiar soou

- Marcus?! – A menina saiu de trás da árvore indignada e foi ao encontro do garoto. – Marcus Flint?

- Amelia, achei que você não viesse...

- Mas eu vim... e me arrependi. O que você quer?

-Pedir desculpas pelo meu comportamento anterior.

- Foi você que escreveu os bilhetes? Achei que fosse burro demais pra isso.

-Ei, eu vim aqui me redimir, não precisa me xingar!

Então os dois ouviram um barulho estranho vindo perto deles

- Quem está aí? – Amelia perguntou sacando a varinha

-Aurora? – Uma voz conhecida soou

- Aurora? Ninguém aqui se chama Aurora! Quem é você? – Marcus gritou

- Saia daqui Sr. Flint, ou sofrerá as conseqüências! – a voz disse num tom grave

- Rá. O que você vai fazer?

- Posso levar ao público o que você fez com a Srta. Cartier, ou com outras alunas de Hogwarts. Se eu fosse o senhor me retirava imediatamente.

- Quem é você? Saio assim que tiver minha resposta.

- Holmes

- Holmes? Nunca ouvi falar de você.

- Já teve sua resposta, retire-se, ou sofrerá as conseqüências.

- Bem, Amelia, já disse o que pretendia, acho melhor eu ir... – Marcus disse assustado

- Tudo bem. Vá. Eu só vou... Hã pegar um negócio que deixei perto de uma... Hã... árvore...E daí vou voltar, ok? – Amelia mentira

- Claro. – Flint disse, mas nem esperando pela menina e já deixando a floresta.


-Holmes? – Amelia perguntou em tom inocente

-Aurora? – a voz ecoou

- Então era você... Por que não disse nada no desjejum? Fiquei surpresa em achar que os bilhetes eram de Flint. Obviamente que não, provavelmente só o último. – Amy disse caminhando em direção a Holmes

- Aurora, meu bem, nós não desjejuamos mais juntos desde que tínhamos oito.

-Oh. Bem... Faz sentido. Saudades? – Ela perguntou enquanto tirava a capa preta de Holmes

-Bastante, querida.

- Mas... Eu não entendo... Todas as cartas foram de Holmes para Aurora, ou de Nicholas para Amelia?

- Amy... Eu...

-Ainda é brincadeira de sermos personagens de livros trouxas como quando crianças, ou...

De repente um flash na mente de Amy:
“Vestida de princesa, com uma coroa desenhada por seu pai, Amelia fingia ser Aurora, personagem de um belo conto trouxa infantil, onde a princesa sofria uma maldição e caía num sono profundo por anos até que o príncipe chegava e a despertava com um beijo.
Como numa realidade muito louca que só podia ser expressa na mente de crianças, Nicholas era o melhor detetive de toda Grã-Bretanha, Sherlock Holmes, mas vivia com o Lobo da Chapeuzinho Vermelho (gentilmente interpretado por Edgar), Charlie Bucket o menino que herdara uma incrível fábrica de chocolates (Alexander), e com uma adorável menina chamada Alice que um dia seguira um coelho atrasado, caíra num buraco e acordara no País das Maravilhas (Thalia).
Eles viviam nesses personagens.”


-Foi o único jeito de trazê-la aqui. – Nicholas disse coçando a nuca.

- Mas trazer quem? – Amy perguntou – Aurora?

-Amelia. É Amelia quem eu amo, sempre amei. Amy... Tentei me afastar, eu sei que você só tem olhos para Alexander, mas eu simplesmente não consigo mais guardar isso.
O tempo todo eu só olho pra você, e mesmo quando você não está por perto é em você que eu penso. Eu quero morrer quando te vejo olhando pro Alex. É mais que um desejo adolescente, é mais que uma paixonite, é bem mais que um monte de pensamento indecente, é mais que um fogo infernal queimando dentro de mim. Não há nada no universo que se compare ao que eu sinto. Querida eu sou seu. Não importa o que aconteça, eu sou seu! Seu até que todas as estrelas do universo caiam; seu até que as rimas dos poetas acabem; seu até o fim dos tempos!Eu amo o jeito que você sorri; que você fala; que você anda; até o seu jeito miserável de me maltratar eu amo.
Você quebrou meu coração quando se jogou pra cima de mim só pra perder a virgindade, mas como eu amei aquele momento. O momento em que seus lábios tocaram nos meus, o momento em que eu me senti completo. O meu problema é que eu te amo incondicionalmente.
Sinto meu coração corroer na parte mais funda quando vejo você babando pelo Alex enquanto ele não dá à mínima. Por que só pra variar isso não acontece comigo? Por que todos pensam que eu sou o maldito sem sentimento algum?
Lembra na sua festa, Amy? Aquela hora que eu te falei sobre a menina especial e você pensou que era a Thalia? Você sempre pensa que as pessoas gostam mais dela do que de você, sempre quer ser a Thalia, aí é que você faz bobagem. Você é perfeita como é. E além do mais, só pra constar, as pessoas costumam gostar mais de você. Afinal elas fazem lista de espera e testes para serem suas ‘Damas de Companhia’, não da Tally.
Mas... Eu nem sei porque eu to falando da Thalia, quando tudo que eu quero dizer é que eu te amo e quero que você seja minha.


Amelia olhava chocada para Nicholas como se tivesse visto um fantasma. Aquilo era a coisa mais romântica que alguém já tinha feito e dita pra ela. Como Nicholas, um dos maiores cafajestes da escola, conseguia escrever poemas tão bonitos e chegar a dizer tudo isso. Se em uma dessas coisas Amelia fosse apontar a que mais concordava, seria que todos pensam que Nick não tem sentimento algum.

- Então... Amy já se passou dois minutos desde a minha declaração e você não disse nada... Eu estou um tanto constrangido neste momento estranho, então pode dizer alguma coisa?

-Oh. – a menina recuperou-se do choque. – eu... Não sei o que dizer Nick.

O menino aguardou

- Essa foi a coisa mais bonita que alguém já disse pra mim, nenhum outro garoto já chegou a escrever nenhum poema pra mim... – Amy começou a chorar – Eu... Oh deus, Nicholas! Eu não sei! Droga! Eu sou a pior garota que você poderia gostar! Eu gosto tanto de você Nick... Mas...

-Você não me ama. – Nicholas disse contendo as lágrimas e engolindo em seco

- Me desculpa... É só que o Alex...Eu sei que no fundo...

-No fundo o que?! Ele gosta de você?! Desculpe-me Amy, mas aquele menino serviria a própria cabeça numa bandeja de prata para Thalia... – Ele caíra em prantos – Então que belo grupo de amigos hein? O Edgar que não gosta de ninguém, a Tally que gosta do Edgar, o Alex que gosta da Thalia, você que gosta do Alexander, e eu que gosto de você. Brilhante!

- Eu... – e as lágrimas rolavam incansavelmente enquanto a menina lutava contra elas – gosto de você... Só não do mesmo jeito, me desculpe... Por favor, me perdoe. Ah! Eu sou tão horrível!

- Amy, por favor, não chore. – Nick disse secando as próprias lágrimas – Sério, não é sua culpa. Vem aqui, deixa eu te abraçar.

Amelia foi ao encontro dele e ambos ficaram abraçados até as pernas não agüentarem o peso do corpo. Então deitaram no chão e abraçaram-se novamente, enquanto Nicholas acalmava a menina e dizia que estava tudo bem. Logo caíram no sono e dormiram sob a luz das estrelas.

__

N/B: Que cap. Perfeitooo!! Nossa, eu queria ter sorte como a Amelia, P.. M#rd@ (pra não escrever nada errado kk) Tadinho do Nick.... E eu entendi o chilique que ela deu, ninguém disponível pra ela, aff... Quero só ver o que vai acontecer... Ai, que lindo *-*

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