Capitulo 11



 11ª Capitulo


Eu estava em uma sala, meu avô que estava sentado em uma poltrona e uma mulher que estava sentada no sofá de costas para mim conversavam.


__ Quero que entregue isto a ela __ falou a mulher entregando uma caixa preta comprida de veludo preto para meu avô __ Ela vai precisar.


__ Entregarei...


__ Mas não fale que foi eu. Na carta que estou mandando já falei muita coisa.


Ela se levantou e se sentou aos pés de meu avô.


__ Não o deixe leva-la para as trevas papai  __ falou ela em lagrimas __ Não deixe Tom se aproximar dela. Ela e muito poderosa,e com isso Tom vai quere-la ao seu lado.


__ Eu vou fazer de tudo minha filha __ falou meu avô tranquilamente __ Ele não vai se aproximar dela. Eu lhe garanto. E para isso não acontecer não sai daqui. Se você sair ele vai lha pegar e vai usar-la contra a Helena.


Ela balançou a cabeça confirmando.


Meu avô se levantou e se dirigiu a porta. Quando ia sair foi interonpido.


__ Pai!


__ Sim.


__ Quando ela perguntar sobre mim fale que eu a amo muito.


Ele balançou a cabeça confirmando e saiu a deixando sozinha.


Tudo ao meu redor se dissolveu, me trazendo a realidade. Tirei a cabeça da penseira. Estava com uma dor na cabeça forte. Fui ate a mesa de meu avô de deixei um recado falando do colar  e sai de lá.


Andei pelos corredores do castelo o mais rápido possível. Minha cabeça parecia que iria explodir. Não conseguia pensar direito nem sabia para onde estava indo.


Me escorei em uma parede quando minha visão começou a embaçar. Meu nariz saia sangue. Ouvi alguém me amparando e falando alguma coisa. Fui perdendo a consiencia aos poucos só consegui ver antes de tudo escurecer um par de olhos azuis acinzentados.


 


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Pov. Draco


 


Ver-la beijando ele foi à pior coisa que já aconteceu. Foi como se uma estaca acertasse o meu coração. Meu mundo havia desabado.


Sai de daquele lugar desnorteado. Não agüentava mais ver aquela cena que me feria tanto.


Fui para um lugar afastado e lá fiquei botando todas as minhas magoas para fora. Todo o meu sofrimento. Não só por ver ela com outro, mas também por que eu estava em uma situação difícil. Se ela descobrisse qual era as minhas duas missões, nunca mais iria querer falar comigo. E se isso acontecesse preferiria a morte.


Depois de um tempo me recompus e sai de lá. Deveria continuar a minha missão.


Dirigi-me para o Três vassouras. Deveria entregar um pacote para uma pessoa. Mas quando entrei a vi novamente com o testa rachada. Ela me olhou. Minha tristeza me invadiu novamente, senti tanta raiva do Santo Potter, eu o odiava, sempre iria o odiar.


Passei por ela sem desgrudar os olhos. Aqueles olhos azuis piscina que eu tanto amava. Eu a amava tanto. Não só por ela ser bonita, mas por o que ela era. Não sei se ela um dia olharia para mim, mas eu iria fazer de tudo para fazê-la me amar.


Terminei a minha missão e voltei para o castelo. Fiquei esperando o meu plano da missão dar certo, mas deu tudo errado. Fiquei furioso. Tudo que tentava fazer dava errado, e se eu falhasse seria a minha sentença de morte.


Estava andando pelos corredores do castelo sem rumo ate que a vi passar por um corredor. A segui. Mas quando dobrei o corredor, ela estava escorada na parede. Seu nariz saia sangue. Sua respiração estava acelerada, e seus olhos quase se fechavam.


Aproximei-me correndo a pegando nos braços.


__ Helena fala comigo __ falei desesperado. Minha lagrimas já caiam de meus olhos. Não poderia a perder nunca. Se um dia ela morresse morreria junto.


A peguei no colo e a levei ate a enfermaria. Quando entrei Madame Pomfrey veio correndo ao meu encontro.


__ O que aconteceu? __ perguntou ela desesperada __ Coloque ela naquela marca.


Segui ate a marca onde Madame Pomfrey havia mandado e a coloquei. Ela a examinou e depois deu uma poção.


__ O que ela tem? __ perguntei depois de um tempo.


__ Não sei ainda. Só quando ela acordar para perguntar o que aconteceu.


Depois de um tempo Madame Pomfrey se retirou. Sentei-me em uma cadeira e fiquei a observando até que peguei no sono.


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Pov. Helena


Abri os olhos vagarosamente por causa da claridade. Quando meus olhos se acostumaram com a claridade, olhei ao redor. Eu estava na Ala Hospitalar.


Como eu vim parar aqui? Perguntei-me.


__ Helena! __ falou Draco que acabara de entrar na Ala Hospitalar.


__ Como vim parar aqui? __ perguntei quando ele já estava próximo.


__ Eu te encontrei no corredor __ falou ele se sentando em uma cadeira que estava ao lado maca.


Lembrei-me de Cátia Bell e das suspeitas que tinha. Teria que perguntar para Draco e essa hora era agora.


__ Draco! __ falei, ele levantou a cabeça que estava abaixada __ Posso te perguntar uma coisa.


__ Sim.


__ Foi você que entregou aquele calar amaldiçoado para Cátia Bell?


Ele me olhou espantado.


__ Me responda __ falei angustiada __ por favor.


Ele olhou para mim e abaixou a cabeça dando um suspiro.


__ Eu vou te contar. Mas...


A porta da Ala Hospitalar se abriu, interrompendo Draco. Meu avô adentrou o recinto. Sua aparência era cansada e sua mão parecia que estava piorando.


Ele se aproximou da maca onde estava e com a mão boa pegou a minha mão. Ele me olhou com amor e sorriu bondosamente.


__ Sr. Malfoy __ falou ele fitando Draco __ Pode nos deixar a sós.


Draco me olhou e se retirou, me deixando com meu avô. Este me olhou preocupado.


__ Você anda praticando oclumência?


__ Não.


__ Passe a praticar mais __ falou ele se sentando na cadeira onde Draco há pouco tempo estará.


__ Não tenho certeza ainda, mas acho que Tom tentou invadir a sua mente. Mas como você sabe um pouco de oclumência o bloqueou.


__ Mas porque a dor?


__ Esforço. Sua mente trabalhou muito para bloqueá-lo. Mas não foi para isso que vim aqui.


Sabia o que ele iria me perguntar. Sabia também que ele iria ver que um dos frascos com as memórias estava vazio. E a única pessoa que entrou lá foi eu.


__ Você viu as memórias de sua mãe? __ perguntou-me ele.


Balancei a cabeça confirmando. Sabia que não adiantaria esconder nada dele.


__ Então esta na hora de te contar tudo.


 

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