A decisão de Elizabeth
Capitulo 12
A decisão de Elizabeth
Alvo conseguira levar Elizabeth até a Ala Hospitalar a tempo, antes de perder seu braço.
- Os cortes foram terrivelmente grandes e fundos. Talvez se demorassem mais, teria de amputar seu braço. – fala Madame Pomfrey.
Ninguém soube do acontecido no banheiro, a não ser por Drew. O menino estava mais chocado do que Alvo.
- Nossa. Ainda não consigo acreditar no que aconteceu!
Os demais alunos só sabiam que Elizabeth estava na Ala Hospitalar.
Alvo não visitaria Elizabeth nenhuma hora desse dia. Ela iria ficar o dia todo na Ala, precisava se curar o mais rapidamente possível para viajar no dia seguinte para passar o Natal em casa.
Era hora do almoço, e Drew decidira visitar Elizabeth. Alvo estava na mesa da Grifinória comendo.
Drew sentara ao lado do amigo, chegara próximo dele e cochichara:
- Eliz quer ver você.
- Agora? – perguntou Alvo indignado, mas em to baixo.
- Agora.
Ele subira até o terceiro andar ser a menor animação, arrastando os pés de preferência. O que Elizabeth queria com ele? Em todo caso, iria agir normalmente e não iria beijar a menina.
Ela estava nas camas do fundo e ao seu lado, tinha um banco para Alvo sentar. Ele caminhou devagar até a cama da menina, que estava distraída olhando para a luz do sol que entrava pela janela.
- Oi. – falou Alvo sem jeito chamando a atenção dela.
- Oi. – retribuiu ela lançando aquele sorriso fraco.
Alvo sentara e eles estavam trocando olhares que deixavam o menino sem jeito.
- Não vou para a minha casa. – falou Elizabeth quebrando o silêncio.
- O quê? Você enlouqueceu?
- Não quero enterrar minha mãe!
- Por quê?
- Tudo começou quando eu nasci. Tipo, meu pai gravara o parto – nesse momento Alvo ficara extremamente confuso. Gravar o parto? – e eu vi minha mãe me pegando no colo e falando “Eu nunca vou te abandonar nem te deixar minha filha. Eu te amo”. Quando ela disse isso, e quando eu assisti, meu coração se derramou. Outra coisa também é tudo o que aconteceu ou acontece comigo, eu falava para a minha mãe.
Ela engoliu em seco para continuar a falar.
- Nós brincávamos juntas, riamos juntas, eu chorava nos braços dela, ela me ensinara tudo o que eu precisava saber. Todo tipo de magia que eu sei devo a ela, que me ensinou. E de repente, quando eu estou na alegria em Hogwarts, alguém vai e a assassina. Íamos viajar esse Natal.
Alvo estava com os olhos cheios de lágrimas, prontas para sair. Era tudo muito triste, você dizer adeus a não só uma mãe, mas uma irmã, amiga, no dia do Natal, véspera de harmonia nas famílias, festejar todos juntos.
Elizabeth passaria seu primeiro Natal sem alguém que mais amasse, culpa dos trouxas. Armas de fogo são criadas nesse mundo trouxa e são usadas, não para proteção da população, mas para tirarem vidas de pessoas inocentes.
Mãe de Elizabeth, uma pessoa alegre, que amava sua filha. Faziam planos para viagens, brincavam, riam juntas. Agora tudo se foi, graças ao mundo trouxa e suas criações de armas de fogo, que deviam ser usadas para os “guardas” protegerem a população.
Alvo agora estava chorando, não conseguiu se conter. Nunca imaginara em perder Harry. Era quem ele mais tinha afinidade entre os pais. Se um dia Harry morresse, Alvo acreditava que morreria com ele.
Elizabeth, porém estava com seu sorriso fraco observando Alvo chorar.
- Me dê um beijo. – pediu Elizabeth.
Alvo se conteve por bastante tempo. Deitara a cabeça nos braços e deixava as lágrimas caírem no chão.
Passaram-se meia hora e Alvo já estava atrasado para sua aula de Estudos dos Trouxas. Não importava para ele aquela aula chata, poderia até faltar ela se pudesse.
Ele conseguira se conter após chorar muito e Elizabeth continuava com seu sorriso fraco. Quando recuperara a fala, ele falou:
- Você precisa ir...
- Eu não quero.
- prestar sua homenagem à sua mãe Eliz!
Elizabeth agora voltara sua atenção ao raio de luz solar que entrava pela janela.
- Ela gostaria que você fosse.
Falando isso, Alvo pegara na mão de Elizabeth, que esta, voltara sua atenção para o menino.
- Me dê um beijo. – insistiu ela. – Por favor. Eu preciso de você agora mais do que nunca.
Alvo desta vez não se conteve e então, beijara devagar a boca de Elizabeth. Ela retribuiu. Enquanto o beijava, começara a chorar. Ele também recomeçara a chorar enquanto a beijava.
Eles se separaram e Elizabeth conteve o choro, mas Alvo não.
- Vá. Você tem aula de Estudo dos Trouxas. Vá.
- Não...eu...não...vou...vou...ficar...aqui...com...você. – falou Alvo chorando.
- Vá.
Alvo recuperara a voz e estava voltando ao seu estado normal.
- Mas então. Você vai para a casa? – perguntou Alvo.
- Vou.
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