Capítulo Um - Ajuda
Capítulo Um: Ajuda.
- Hermione, espera! – pedia Rony insistentemente, enquanto corria atrás da garota pelos corredores do castelo. Não sabia exatamente por que fazia isso, afinal, ela só o havia visto aos beijos com Lilá e isso, na opinião do ruivo, não era nada demais.
- Vai embora! – ela revidava, enquanto corria de Ronald pelos corredores do castelo. Não queria que ele visse as lágrimas que a garota derramava por ele. Ele não merecia lágrimas.
- Vamos, Hermione, pare e fale comigo! – pediu pelo que parecia a milésima vez.
Hermione apenas balançou a cabeça negativamente e continuou correndo, como se nada tivesse ouvido. Ela limpava as lágrimas que caiam copiosas pelo seu rosto, mas elas teimavam em se derramar novamente. Tentava encontrar a qualquer custo um caminho para chegar à sala comunal da Grifinória e se recolher para seu dormitório. Mas com olhos marejados e o coração dolorido, pensar estava se tornando cada vez mais difícil.
Ronald apenas tentava entender o que fizera de errado para a amiga sair correndo assim e chorando. Queria saber para onde ela estava indo, mas não reconhecia o caminho. Hermione estava alguns passos adiantados, mas ele tinha pernas compridas, por isso logo estava correndo com ela e não atrás dela.
A garota sentiu a mão dele apertando seu braço direito e a virando de modo brusco, fazendo-a olhar para ele.
- O que foi, Weasley? – perguntou, segurando as lágrimas. A voz raivosa escapava por entre seus lábios antes que pudesse conte-la.
Rony olhou para ela com as sobrancelhas erguidas.
- Weasley? – perguntou perplexo. – Desde quando eu sou ‘Weasley’ para você?
- E desde quando você se importa? – retrucou Hermione.
O ruivo arregalou os olhos para ela e abriu a boca uma ou duas vezes, mas nada saiu de lá. A garota apenas o observou, ainda contendo lágrimas com dificuldade. O garoto ainda segurava seu braço com firmeza, não deixando escapatória.
Rony respirou fundo, fechando os olhos, antes de responder:
- Desde sempre. Não vamos começar a brigar, ou não me responsabilizo pelos meus atos. – pediu, tentando manter o tom de voz baixo. Sem gritos.
- Acho que já estamos fazendo isso. – respondeu ela. – Pode soltar meu braço? – como uma resposta para a pergunta, Rony soltou o braço dela. Hermione se afastou alguns passos.
Ele suspirou, aliviado.
- Ótimo. Bom começo. – ele aprovou. – Me diga por que esta brava comigo. – pediu.
Hermione pareceu pensar sobre o assunto. Por que estava brava? Sabia que estava se acabando de ciúmes, mas Rony não havia feito nada de errado. Assim, sem achar uma resposta concreta e válida, apenas negou o fato:
- Não estou brava. – discordou.
Ronald revirou os olhos.
- Sei que esta brava, só não sei o por qu... – ele foi interrompido.
- Não pode achar que sabe de tudo, Ronald! – esbravejou Hermione.
- Como se você não fizesse isso todos os dias! – revidou.
- Não sei de tudo, mas sei mais do que você!
- Não precisa gritar isso para mim! Acha que eu não sei?! – ele aumentou o tom de voz.
- Eu não estava gritando! – rugiu para ele.
- Ah, então esta na defensiva! – acusou-a.
- Eu não estou na defensiva! – discordou.
- Por isso chegamos à conclusão de que você esta brava! – ele sorriu vitorioso.
Hermione ficou vermelha de raiva e apontou o dedo na cara de Rony.
- Você não sabe de absolutamente nada! – gritou.
- É justamente por isso que estou perguntando o porquê dessa sua raiva toda, pois eu não sei! – ele encerrou.
A garota fechou os olhos e apoiou o polegar e o indicador na ponte do nariz, em um gesto de nervosismo, como se estivesse com dificuldade para se acalmar. Quanto a Rony, apenas cruzou os braços no peito, esperando que a calmaria chegasse, e tentando controlar a respiração.
- Rony, me diga, por que você beijou a Lilá? – Hermione perguntou pondo fim ao silencio.
O ruivo se remexeu, inquieto com a pergunta.
- Ora, por que... – deixou a voz morrer.
- Gosta dela? – Hermione ajudou-o.
- Bem, acho que sim. – respondeu.
A morena experimentou um pouco da dor que aquelas palavras causavam nela. Sentiu as lágrimas pedirem passagem, mas não deu. Não choraria na frente dele.
- Certo. – conseguiu balbuciar, incerta se suas palavras não sairiam chorosas.
Abaixou a cabeça e encarou os próprios pés.
- Isso te incomoda? – Rony perguntou, uma pitada de esperança clareando de leve o negrume das palavras.
- Não. – ela respondeu. Não seria ela a se entregar primeiro.
- Então por que perguntou? – ele alfinetou.
Ela não estava preparada para aquele tipo de pergunta. Pensou por um minuto e encontrou uma resposta que não a comprometeria.
- Seria muito egoísmo de sua parte beijar uma garota apenas por diversão. – respondeu. Ainda não olhava nos olhos do garoto.
Mas a resposta apenas valeu para a criação de uma raiva um tanto intensa demais, grande demais para que Rony pudesse guardar para si.
- E desde quando isso é da sua conta? – perguntou, a ira transparecendo em sua voz.
- Desde... – ela não tinha resposta.
- Talvez seja só inveja de Lilá, que tem garotos correndo atrás dela o tempo todo, enquanto você só atraiu aquele búlgaro imbecil! – Rony sabia que estava sendo mal, mas estava com raiva o suficiente para se permitir fazer burrices.
Hermione se virou para ele e revidou, dando um tapa na face direita do garoto. Era muito mais fácil brigar com ele, do que tentar conversar amigavelmente. Bater era ainda mais fácil.
Ronald apoiou a mão no rosto vermelho, marcado com os cinco dedos da garota. Estava perplexo e com muita, mas muita raiva mesmo.
- Você é louca! – disse e saiu pelo corredor deixando a garota sozinha.
Finalmente, as lágrimas escorreram livres pelo rosto bonito de Hermione, enquanto a mesma se deixava cair, sentando no chão e chorando sozinha. Pelo menos ela pensava estar sozinha.
De longe, mas perto o suficiente para escutar a briga, jazia um garoto. Ele olhava sorrindo maldoso para a situação, que era de cortar o coração: uma garota chorando descontroladamente, sentada no chão do corredor. Mas para o garoto, parecia divertido.
Hermione não se deu conta quando estudantes passaram, comentando aos sussurros sobre o estado em que ela se encontrava. Ou, quem sabe, ela apenas não se importasse com os comentários dos outros. Ela continuava sentada no chão, as pernas encolhidas junto ao corpo, os braços abraçando as pernas, a cabeça escondida entre os joelhos.
Deixava que as lágrimas corressem soltas. Pensava que Rony tinha razão no que disse. Ela não chamava a atenção dos garotos. Krum fora apenas uma das poucas exceções à regra. Rony jamais gostaria dela.
Um soluço escapou por entre seus lábios, pois ela não tentou conte-lo. Estava tão ocupada com suas angustias, que não se deu conta quando um garoto se aproximou dela, até que ele começou a falar:
- Chorando as mágoas, Granger? – ela escutou a voz de Malfoy soar, enquanto ele se sentava ao seu lado.
Droga! Em dias comuns, mandaria Malfoy ir à merda, mas estava com raiva suficiente para ter vontade de esganá-lo.
Levantou a cabeça e um olhar de fúria surgiu.
- O que esta fazendo aqui? – perguntou ríspida, encarando um Malfoy que ria debochadamente dela.
- Considerando que o corredor ainda é público e que você esta bem em frente à entrada para a sala comunal da Sonserina, acho que é você que esta no lugar errado, Granger. – ele comentou.
Hermione levantou as sobrancelhas.
- Me refiro a você estar aqui, ao meu lado. Sentado. Ou você é idiota o suficiente para não entender a minha pergunta? – as lágrimas já não desciam mais pelo rosto da garota.
Malfoy riu alto.
- Bem, para começar, vim até aqui por que estava prestes a entrar na minha sala comunal, quando escutei gritos. – ele explicou, o sorriso de deboche continuava plantado em seu rosto. – Por um momento, pensei que o Weasleyzinho estava abusando da sua inocência. – ele não parecia acreditar realmente na idéia.
A morena bufou.
- Se veio até aqui me dizer besteiras, acho melhor eu me retirar. – ela começou se levantar, mas Malfoy fez o mesmo.
- Escutei o final da discussão. – ele continuou. – Eu não me daria ao trabalho de escutar conversas inúteis, mas quando se tem dois grifinórios gritando no corredor, fica difícil resistir. – ele riu em deboche.
Hermione virou as costas para ele.
- Mas se quer saber... – continuou Malfoy, falando um pouco mais alto para que ela ouvisse, já que esta estava andando para longe dele. – O Weasley tem razão quando disse que você não atrai muitos homens. Mas o que ele não disse foi a razão para isso acontecer. – o final dessa frase fez Hermione parar e se virar para ele, apontando o dedo para Malfoy e dizendo:
- E qual seria o motivo? O fato de eu ser sangue-ruim? – perguntou sarcasticamente. – Creio que se for isso, não precisa me dizer, pois eu já sei.
Malfoy levantou as mãos se rendendo.
- Claro que esse fator contribui muito, - ele comentou - mas existem outros motivos.
Ela levantou as sobrancelhas.
- Acho que pode dar o mesmo diagnóstico para você, Malfoy. – ela sorriu malvadamente. – Também não te vejo acompanhado por muitas garotas. – acrescentou, fazendo o garoto corar.
Ele fingiu não escutá-la.
- Já percebeu, Granger, que até você ir ao baile com o Krum, nenhum dos garotos havia reparado que você é uma menina? – ele provocou.
- O que quer dizer? – ela perguntou confusa.
- Ora, apenas que justamente no dia em que você se diferenciou um pouco, eles foram te notar. – ele voltou a sorrir debochadamente.
Hermione revirou os olhos.
- Duvido que você tenha feito diferente. – ela acusou.
Malfoy sorriu, triunfante com a resposta.
- Aí é que esta o ponto. – ele começou a andar devagar de um lado para o outro sabiamente. – Até você estar, digamos... Fora do comum... Não sei se é a palavra certa... A questão é que quando você se diferenciou das outras garotas, eles te deram atenção.
A garota não estava entendendo nada. O que ele queria dizer?
- Seja mais claro, por favor. Se puder. – pediu, a curiosidade tomando lugar da raiva.
Ele pareceu satisfeito com a atenção.
- O ponto é: você é muito comum. Mistura-se fácil com as outras pessoas. Principalmente com os garotos, levando em conta que é melhor amiga de dois garotos. – ele pareceu meditar sobre o assunto. – O que eu quero dizer é: você tem que aprender a ser mulher.
Malfoy deixou a frase no ar, como que esperando Hermione absorvê-la. A garota apenas corou furiosamente.
- Sou mulher. – discordou.
- Claro que é. – concordou ele. – Só não mostra isso.
- Vá direto ao ponto, Malfoy. – pediu novamente.
Ele sorriu novamente.
- Pegue a Lilá Brown como exemplo. Ela mostra o que é mulher. Por isso o Weasley a preferiu e não a você. – ele finalizou.
Hermione se sentiu derrotada. Certo, Malfoy era um idiota que estava se divertindo à custa dela, mas não podia negar que as coisas que ele dizia, faziam mais sentido do que ele imaginava.
Deixou-se cair no chão novamente, sentada.
- Você não vai conquista-lo assim. – escutou Malfoy dizer. – Se quiser ajuda, pode me pedir. Conheço bem o assunto.
Essa era a prova de que ele estava se divertindo. Não devia dar ouvidos à sonserinos de merda.
- Vá se danar, Malfoy. – mandou.
- Se mudar de idéia, é só me procurar. – ele avisou, dando as costas e saindo do corredor. Hermione não se deu ao trabalho de ver para onde ele estava indo.
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Mesmo sem querer, Hermione observava Lilá com crescente interesse. Tinha que admitir, à contra gosto, que a garota era realmente feminina: usava saias curtas, sapatos de salto, os cabelos eram lisos, loiros e sedosos. Lilá era o tipo de garota que acordava cedo para fazer a maquiagem.
Rony estava sem falar com Hermione, e a garota retribuía o favor. Ela entendeu o porquê de Rony estar com Lilá. Afinal, ele era homem e Lilá era uma garota realmente bonita.
Doía vê-los juntos, e ela tinha a impressão de que Rony sabia disso.
Harry tentava juntar os dois, mas ambos ignoravam as tentativas do amigo. O que deixava Harry realmente frustrado.
Era noite, e Hermione ocupava o salão comunal com Harry. Eles estavam sentados de frente para Rony e Lilá que se enroscavam um no outro sem um pingo de vergonha. Hermione olhava a cena com nojo e Harry com indiferença.
Quando finalmente, o casal se largou, ambos tinham os lábios vermelhos e inchados. Lilá jogou o cabelo para trás. O gesto tinha certo charme. Hermione não poderia fazer isso sem que seu cabelo armasse ainda mais. Tinha que se contentar em coloca-lo atrás da orelha.
Bufou em desgosto, chamando a atenção de Harry, que a olhou interrogativamente. Ela apenas balançou a cabeça para ele.
Depois de um tempinho, Lilá se levantou, deu um selinho de adeus em Rony, e saiu andando, rebolando mais que o necessário, em direção ao dormitório feminino.
Harry a ignorou totalmente, Hermione observou enojada e Rony mordeu o lábio inferior. Nenhum dos três disse nada.
A garota voltou a se concentrar no livro que tinha nos braços. Harry começou uma conversa animada com Rony sobre quadribol e sobre quando seriam os próximos treinos. Pelo modo como conversavam, o ruivo teria que faltar ao próximo treino, pois tinha compromisso.
Que tipo de compromissos pode se ter em uma escola? Ah, sim, beijar Lilá pelos corredores.
- Rony, esse vai ser o segundo treino que você falta. – Harry reclamava.
- Eu sei, mas Lilá precisa de atenção, ou outros garotos a beijarão por mim. – Ronald argumentava.
Hermione revirou os olhos. Uma pontinha de ciúmes começou a brotar depois daquele comentário. Obviamente, ninguém a beijaria por ninguém. Ela mal recebia elogios, sem contar aqueles que se referiam à sua inteligência.
Ela suspirou, talvez alto demais, pois reparou que a conversa dos dois garotos parou abruptamente.
- O que foi, Hermione? – perguntou Harry. – Você não parece muito feliz com a conversa.
Ela encontrou uma fácil saída para essa pergunta:
- Só acho que muitas pessoas beijam a irmã dele, mas Rony não falta aos treinos para se assegurar de que ninguém faça isso. – ela disse, abaixando o livro e encarando a ambos.
Harry fechou a cara. Ele sabia que muitas pessoas beijavam Gina, mas o fato em si ainda o perturbava. Rony apenas bufou.
- Não é ele que tem que se preocupar com isso. – Harry defendeu o amigo.
- Já existe gente o suficiente se preocupando com ela. – respondeu Rony. – Diferente de você. – acrescentou.
Hermione respirou fundo com o comentário. Ele tinha que esfregar isso na cara dela!
Levantou-se e lançou um olhar matador a Rony, fazendo o garoto recuar.
- Boa noite, Harry. – desejou e saiu em direção às escadas que levavam ao dormitório feminino. Uma nova chama de independência cresceu nela.
Se Rony achava que ela ficaria se humilhando por causa dele, Hermione mostraria que humilhação é o que ele teria mais tarde.
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No dia seguinte, Hermione andava pelos corredores do castelo em busca de algo que ela queria encontrar pela primeira vez em seis anos. Não fazia a menor idéia de onde encontraria, mas não ia desistir tão fácil.
Sabia que estava sendo imbecíl. Sabia que talvez fosse se arrepender mais tarde, mas já estava cansada de fazer a coisa certa. Arriscaria.
Queria fazer alguma coisa diferente, sem falar que aquela experiência podia ser muito educativa mais tarde, quando tivesse filhos, e sua filha estiver com problemas com garotos. Ela esperava que sua futura filha não fosse tão estúpida quanto a mesma.
Passava agora pelo corredor da sala precisa, que estava invisível no momento. Fez menção de continuar andando, mas parou ao ver a porta da sala começar a despontar da parede. Por um momento, meditou sobre o que ela estava pensando para fazer a sala aparecer, porém desistiu ao constatar que um loiro saía de lá.
Bem, chegava a fazer sentido: ela estava procurando Malfoy e a sala o encontrou. Meio irônico, mas ainda assim útil.
O garoto parou ao constatar a presença da morena.
- Olá, Granger. – ele cumprimentou com um sorriso sarcástico. – Procurando o Weasley? – acrescentou.
Hermione revirou os olhos para ele.
- Não. – respondeu simplesmente.
- Tome cuidado. Não quero que acabe com sete filhos ruivos. – ele riu debochado.
- Com certeza será melhor do que acabar com uma família de doninhas. – ela retrucou, se referindo ao quarto ano deles, quando o professor Moody o transformou em uma doninha.
Draco Malfoy fechou a cara.
- O que quer aqui? – perguntou, abandonando a disputa.
Certo, agora ela precisava admitir que queria a ajuda dele. Era a coisa mais difícil, mas ainda assim, a contra gosto, ela murmurou:
- Mudei de idéia. – era um sussurro quase inaudível.
Malfoy riu alto e com gosto.
- Ora, ora, a sabe-tudo precisa de ajuda? De um aluno da Sonserina? – ele ria.
Hermione ficou vermelha de raiva.
- Quer saber? Esquece. – ela se virou e começou a escapar pelo corredor.
Malfoy parou de rir abruptamente. Pego-a pelo braço e a girou.
- Eu não neguei. Apenas não esperava. E peço que não dê as costas para mim. – disse.
- Dou as costas à quem eu quiser! – ela exclamou.
- Então não quer ajuda? – ele alfinetou-a.
Hermione fechou a cara para aquele comentário e se soltou de Malfoy que a olhou vitorioso.
- Quer ajuda? – perguntou.
- Quero. – respondeu a garota, de mau gosto.
- Ótimo. Aguarde meus contatos. – ele sorriu sarcasticamente e saiu pelo corredor, deixando a garota sozinha.
Hermione olhou para os lados em busca de apoio. Por Merlin, o que ela havia feito? E desde quando precisava de ajuda para com essas coisas? E ajuda de Malfoy?
Respirou fundo e seguiu o caminho contrário ao que ele havia pegado.
Só esperava poder voltar atrás mais tarde.
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Comentários (2)
Não consigo ler o primeiro capitulo!! só aparece um pedaço!! Me socorre! Quero muiiiiiiito ler!
2011-07-29Continua,continua! A fic está ficando ótima,poste o próximo cápitulo logo
2011-07-28