Prólogo
Após a queda do corpo inerte de Voldemort, houve uma comemoração na hora deveras exacerbada. Claro, era o sofrimento indo embora, e pelas mãos do escolhido. Os comensais da morte não conseguiam acreditar que, além de ter voltado da morte mais uma vez, Harry Potter destruíra o Lorde das Trevas com seu poder máximo, e sem sequer usar um feitiço elaborado, apenas trivialidades.
Eles haviam sido encurralados, e os mais espertos, vendo aquela cena toda acontecer, ao invés de ficarem parados, sumiram. Entre eles estava Beatrice Selwyn, uma comensal de ambição desmedida, mas que sabia muito bem a hora de roer a corda e sair correndo quando a coisa ficava preta. Os demais ao lado dela ficaram completamente paralisados com a cena. Os maiores se encontravam mortos – como o próprio Voldemort, Severo Snape, Bellatriz Lestrange, até mesmo Pedro Pettigrew havia caído antes de toda a guerra começar.
Rodolfo Lestrange, esposo de Bellatriz, ao invés de ficar e chorar a morte da esposa tratou de fugir, como a maioria dos ditos ‘espertos’ haviam feito. Nessa história 90% dos comensais foram presos naquele dia. Ao menos as coisas voltariam a estar em paz. Harry estava morto de cansado, pois um mundo de preocupações havia sumido de sua mente.
Rony e Hermione também o estavam, afinal de contas, os três vagaram por quase toda a Inglaterra atrás das horcruxes quase sem descanso físico ou mental, mas Harry estava pior que os dois. Tudo aquilo ocorrera por causa dele, e pelo menos fora ele quem dera fim a tudo o que era de ruim. Os adultos avaliavam os estragos, e a mescla da Armada de Dumbledore com a antiga equipe de Quadribol de Harry até o 3º ano ajudava sempre.
Quando eles terminaram de arrumar tudo, passara cerca de três meses depois do auge da grande guerra e da morte de Voldemort. Harry já se encontrava melhor, e era hora de avaliar os estragos realizados em sua vida... A começar pela amorosa. Rony e Mione haviam assumido publicamente o namoro, deixando os Weasley felizes com isso... Mas Harry ainda não tivera coragem o suficiente para falar com Gina... E a mesma parecia que não sabia disso, ou fingia não saber.
Enquanto isso, no Ministério da Magia, com a morte de Scrimgeour, as coisas iam de mal a pior. Quim havia assumido provisoriamente o ministério, mas ele não queria se manter com o cargo mais poderoso, ele não gostava nem um pouco de burocracia... Mas gostava de ficar por perto para se informar do ocorrido.
O próximo candidato, depois dele, seria Bartô Crouch Sr., mas como ele já morrera havia alguns anos, teriam que escolher outro, então tentaram escolher alguém que fosse mais próximo dele e que tivesse boa índole...
Azkaban havia voltado do domínio do Ministério da Magia, sem interferência alguma de Voldemort, mas não eram mais os dementadores que tomavam conta do lugar, e sim um conjunto de feitiços que não poderiam ser vazados do lado de fora, porque quem os fizera simplesmente fora morto depois, e só ele sabia como desfazer.
É onde nos encontramos agora, no meio do mar. Juntos estavam Rodolpho Lestrange e Beatrice Selwyn, os dois haviam se unido somente para fugir. Estavam perto do mar vermelho quando conseguiram aportar em uma pequena ilha, bem longe do foco dos acontecimentos. Estavam eles na ilha de Chipre, perto da fronteira entre a Grécia e a Síria.
Ambos estavam bem cansados, pois havia poucas horas eles estavam fugindo de ninguém menos do que Harry Potter, que havia matado, com um belo conhecimento das leis mágicas de ação e reação, o maior bruxo da atualidade, na opinião deles... Fugiram para não serem pegos como verdadeiros aliados de Lord Voldemort que eram. Agora que o bruxo estava morto, eles não sabiam mais como poderiam praticar seus atos sem se preocupar em ser pegos... Enquanto isso, eles se esconderiam.
Pouco depois de terem chegado na ilha e terem se instalado em um casebre perto da orla de praia, eles resolveram conversar um pouco...
-Lestrange... Não sabia que você iria tão longe a ponto de abandonar sua mulher...
-Ué, Selwyn, você fez o mesmo, mas com o Lorde das Trevas. Pensa que eu não sei que você está esperando um filho dele?
-E COMO VOCÊ SABE DISSO? - perguntou a bruxa, embasbacada.
-Andando um pouco com Severo, você sabe de tudo. Ele não é um modelo de segredos quando se está debaixo do mesmo teto que o Lorde das Trevas...
-Hah... Ele acabou morrendo nas mãos do Lorde das Trevas, isso é o engraçado...
Depois disso, Selwyn se perguntou...
-Mas mudando de assunto, o que você acha que pode acontecer conosco, agora que não temos mais o Lorde das Trevas...
-Sugiro que tentemos uma transfiguração permanente, um irá fazer no outro, mas é melhor que você seja transfigurada depois de dar a luz... Ainda bem que você nunca foi citada por ninguém, eu já preciso, pois eu era figura conhecida de todos...
-É, concordo. Mas precisamos pesquisar, você sabe como se faz isso?
-Não... Precisamos mesmo pesquisar. Mas acho que nesse país não deve ter lá grandes bibliotecas...
-Você tem ideia de onde estamos, Lestrange? Estamos perto da Síria, um lugar que tem as melhores bibliotecas antigas em magia... Podemos ir lá, afanar uns livros e estudar antes de qualquer coisa...
-Tudo bem então. Já que precisamos pesquisar, o façamos o mais rápido possível. Quero ver aquele desgraçado do Potter morto, e quanto antes melhor. E pra isso, podemos fazer seu filho entrar em uma escola por aqui. Ele, com sua juventude, poderá exterminar Potter, se estivermos velhos demais para isso.
-Boa ideia... Mas eu não pretendo ficar tanto tempo por aqui, se é que me entende.
-Tá, e como podemos fazer esta parceria?
-Assim...
E Rodolpho beijou Beatrice com uma intensidade que a loura só havia sentido com o Lorde das Trevas, na única vez em que estiveram juntos...
Enquanto isso, em Londres, Harry estava muito bem, obrigado. Haviam dado um descanso para ele, agora que sua casa em Godric's Hollow estava restaurada (graças à comunidade Bruxa, que estava completamente grata pelo fato de ele ter se livrado de Voldemort...), e que Hogwarts também já havia voltado ao normal (isso à custa de muito trabalho dele e de seus amigos)... Estava ele, em sua casa...
Mas faltava alguma coisa, alguma coisa que ele não poderia mensurar... Ou melhor, alguém. Ele sentia falta de Gina. Tanta falta que até seu peito doía, uma sensação desagradável que partia da boca de seu estômago e pairava por cima de seu coração, ele precisava vê-la imediatamente... Mas como?
Rony havia anunciado seu namoro oficialmente com Mione, até os pais dela, o sr. E a sra. Granger, estavam sabendo disso... E ele esteve no jantar de noivado, realmente feliz com isso... Mas foi quando Harry se lembrou... Rony não estava em casa... E mais: ali só estavam a sra. Weasley, Gina e o sr. Weasley, uma vez que Carlinhos estava ainda na Romênia... Gui já não morava mais ali, e sim, com Fleur... Percy estava no ministério da magia, era assistente pessoal de Quim, e Jorge estava morando na loja das Gemialidades Weasley, que ele resolveu tocar em frente em homenagem a seu irmão morto, Fred.
Harry tomou coragem tamanha e resolveu ir À Toca.
Com a prática que havia conseguido no ano anterior, Harry aparatou precisamente na frente da porta da cozinha d'A Toca... E aquele cheiro familiar lhe inundou as narinas... Era o cozido da sra. Weasley, daqueles que lhe faria salivar. Como a boa educação manda, ele bateu na porta. Escutando alguns passos atrás dela, ele se afastou, para que lhe observassem...
E, com efeito, Molly o fez. Abiu a porta rapidamente e abraçou Harry tão ternamente, como se ele tivesse sentido que sua mãe mesma poderia tê-lo feito igual.
-Meus Deus, Harry! Que bom vê-lo!! Você sumiu, depois daquilo tudo!! - exclamou a gentil senhora.
-Eu precisava pensar em minha vida, sra. Weasley, e finalmente eu o fiz... O sr. Weasley e a Gina estão aonde? - perguntou o jovem moreno com o coração a palpitar.
-Gina e Arthur estão no ministério, ela quis acompanhá-lo hoje, mas não tardam a chegar... Mas o que realmente houve, Harry? - perguntou Molly, já entendendo o que seu 'filho postiço' queria... Adolescentes eram tão previsíveis...
-Tudo bem então... Então posso fazer companhia para a senhora até que eles cheguem do ministério?
-Não vejo problema nenhum, acho até muito bom que minha filha não vá ficar com ninguém sem juízo...
-Como a senhora soube...? - perguntou o jovem moreno completamente rubro.
-Harry, Harry... Não nasci ontem... E ainda mais, sendo mãe de quem sou, sou escolada em muita coisa... E, pra sua informação, Gina tem agido igual a você agora, não via a hora de aparatar para poder ir atrás de você em Godric's Hollow, mas parece que você teve o mesmo pensamento e pôde fazer antes...
Harry sabia que aquilo era pura sabedoria de Molly Weasley... “Como os adultos podem nos prever tão fácil”, pensou Harry.
-Muito obrigado então, sra. Weasley... Mudando um pouquinho de assunto, em que eu posso ajudar a senhora, vejo que está tão ocupada...
Molly vira que seu 'filho postiço' não perdera nem um pouco a educação. O que ficava em sua mente era... “Como um garoto como ele pôde ser criado por tal tipo de trouxas e ficar assim... Fico feliz que Gina fique com ele”.
-Claro, Harry querido... Você pode começar ordenando àquelas batatas que se descasquem, vai ser bom você praticar um pouco de feitiços domésticos...
-Acontece que eu não sei nenhum feitiço doméstico, sra. Weasley, eu sempre fazia tudo para os Weasley sem um pingo de magia... Sabe, eles abominam qualquer coisa que venha 'de nosso mundo', se é que me entende...
-Eu quase me esqueci, aqueles trouxas devem ter te dado o que passar, não? Venha cá, eu vou ensinar você tudo o que eu sei... E como você é inteligente, como seus pais, não vai demorar a aprender.
E Molly Weasley se mostrou uma ótima professora... Poderia dar aulas em Hogwarts, se quisesse. Harry, com aquela didática, aprendeu rapidamente. Quando Arthur e Gina chegaram em casa, encontraram apenas Molly, que sorria como nunca. Ao perguntar o porque sorria, a matriarca Weasley apontou por cima do ombro, e Harry apareceu.
Após a queda do corpo inerte de Voldemort, houve uma comemoração na hora deveras exacerbada. Claro, era o sofrimento indo embora, e pelas mãos do escolhido. Os comensais da morte não conseguiam acreditar que, além de ter voltado da morte mais uma vez, Harry Potter destruíra o Lorde das Trevas com seu poder máximo, e sem sequer usar um feitiço elaborado, apenas trivialidades.
Eles haviam sido encurralados, e os mais espertos, vendo aquela cena toda acontecer, ao invés de ficarem parados, sumiram. Entre eles estava Beatrice Selwyn, uma comensal de ambição desmedida, mas que sabia muito bem a hora de roer a corda e sair correndo quando a coisa ficava preta. Os demais ao lado dela ficaram completamente paralisados com a cena. Os maiores se encontravam mortos – como o próprio Voldemort, Severo Snape, Bellatriz Lestrange, até mesmo Pedro Pettigrew havia caído antes de toda a guerra começar.
Rodolfo Lestrange, esposo de Bellatriz, ao invés de ficar e chorar a morte da esposa tratou de fugir, como a maioria dos ditos ‘espertos’ haviam feito. Nessa história 90% dos comensais foram presos naquele dia. Ao menos as coisas voltariam a estar em paz. Harry estava morto de cansado, pois um mundo de preocupações havia sumido de sua mente.
Rony e Hermione também o estavam, afinal de contas, os três vagaram por quase toda a Inglaterra atrás das horcruxes quase sem descanso físico ou mental, mas Harry estava pior que os dois. Tudo aquilo ocorrera por causa dele, e pelo menos fora ele quem dera fim a tudo o que era de ruim. Os adultos avaliavam os estragos, e a mescla da Armada de Dumbledore com a antiga equipe de Quadribol de Harry até o 3º ano ajudava sempre.
Quando eles terminaram de arrumar tudo, passara cerca de três meses depois do auge da grande guerra e da morte de Voldemort. Harry já se encontrava melhor, e era hora de avaliar os estragos realizados em sua vida... A começar pela amorosa. Rony e Mione haviam assumido publicamente o namoro, deixando os Weasley felizes com isso... Mas Harry ainda não tivera coragem o suficiente para falar com Gina... E a mesma parecia que não sabia disso, ou fingia não saber.
Enquanto isso, no Ministério da Magia, com a morte de Scrimgeour, as coisas iam de mal a pior. Quim havia assumido provisoriamente o ministério, mas ele não queria se manter com o cargo mais poderoso, ele não gostava nem um pouco de burocracia... Mas gostava de ficar por perto para se informar do ocorrido.
O próximo candidato, depois dele, seria Bartô Crouch Sr., mas como ele já morrera havia alguns anos, teriam que escolher outro, então tentaram escolher alguém que fosse mais próximo dele e que tivesse boa índole...
Azkaban havia voltado do domínio do Ministério da Magia, sem interferência alguma de Voldemort, mas não eram mais os dementadores que tomavam conta do lugar, e sim um conjunto de feitiços que não poderiam ser vazados do lado de fora, porque quem os fizera simplesmente fora morto depois, e só ele sabia como desfazer.
É onde nos encontramos agora, no meio do mar. Juntos estavam Rodolpho Lestrange e Beatrice Selwyn, os dois haviam se unido somente para fugir. Estavam perto do mar vermelho quando conseguiram aportar em uma pequena ilha, bem longe do foco dos acontecimentos. Estavam eles na ilha de Chipre, perto da fronteira entre a Grécia e a Síria.
Ambos estavam bem cansados, pois havia poucas horas eles estavam fugindo de ninguém menos do que Harry Potter, que havia matado, com um belo conhecimento das leis mágicas de ação e reação, o maior bruxo da atualidade, na opinião deles... Fugiram para não serem pegos como verdadeiros aliados de Lord Voldemort que eram. Agora que o bruxo estava morto, eles não sabiam mais como poderiam praticar seus atos sem se preocupar em ser pegos... Enquanto isso, eles se esconderiam.
Pouco depois de terem chegado na ilha e terem se instalado em um casebre perto da orla de praia, eles resolveram conversar um pouco...
-Lestrange... Não sabia que você iria tão longe a ponto de abandonar sua mulher...
-Ué, Selwyn, você fez o mesmo, mas com o Lorde das Trevas. Pensa que eu não sei que você está esperando um filho dele?
-E COMO VOCÊ SABE DISSO? - perguntou a bruxa, embasbacada.
-Andando um pouco com Severo, você sabe de tudo. Ele não é um modelo de segredos quando se está debaixo do mesmo teto que o Lorde das Trevas...
-Hah... Ele acabou morrendo nas mãos do Lorde das Trevas, isso é o engraçado...
Depois disso, Selwyn se perguntou...
-Mas mudando de assunto, o que você acha que pode acontecer conosco, agora que não temos mais o Lorde das Trevas...
-Sugiro que tentemos uma transfiguração permanente, um irá fazer no outro, mas é melhor que você seja transfigurada depois de dar a luz... Ainda bem que você nunca foi citada por ninguém, eu já preciso, pois eu era figura conhecida de todos...
-É, concordo. Mas precisamos pesquisar, você sabe como se faz isso?
-Não... Precisamos mesmo pesquisar. Mas acho que nesse país não deve ter lá grandes bibliotecas...
-Você tem ideia de onde estamos, Lestrange? Estamos perto da Síria, um lugar que tem as melhores bibliotecas antigas em magia... Podemos ir lá, afanar uns livros e estudar antes de qualquer coisa...
-Tudo bem então. Já que precisamos pesquisar, o façamos o mais rápido possível. Quero ver aquele desgraçado do Potter morto, e quanto antes melhor. E pra isso, podemos fazer seu filho entrar em uma escola por aqui. Ele, com sua juventude, poderá exterminar Potter, se estivermos velhos demais para isso.
-Boa ideia... Mas eu não pretendo ficar tanto tempo por aqui, se é que me entende.
-Tá, e como podemos fazer esta parceria?
-Assim...
E Rodolpho beijou Beatrice com uma intensidade que a loura só havia sentido com o Lorde das Trevas, na única vez em que estiveram juntos...
Enquanto isso, em Londres, Harry estava muito bem, obrigado. Haviam dado um descanso para ele, agora que sua casa em Godric's Hollow estava restaurada (graças à comunidade Bruxa, que estava completamente grata pelo fato de ele ter se livrado de Voldemort...), e que Hogwarts também já havia voltado ao normal (isso à custa de muito trabalho dele e de seus amigos)... Estava ele, em sua casa...
Mas faltava alguma coisa, alguma coisa que ele não poderia mensurar... Ou melhor, alguém. Ele sentia falta de Gina. Tanta falta que até seu peito doía, uma sensação desagradável que partia da boca de seu estômago e pairava por cima de seu coração, ele precisava vê-la imediatamente... Mas como?
Rony havia anunciado seu namoro oficialmente com Mione, até os pais dela, o sr. E a sra. Granger, estavam sabendo disso... E ele esteve no jantar de noivado, realmente feliz com isso... Mas foi quando Harry se lembrou... Rony não estava em casa... E mais: ali só estavam a sra. Weasley, Gina e o sr. Weasley, uma vez que Carlinhos estava ainda na Romênia... Gui já não morava mais ali, e sim, com Fleur... Percy estava no ministério da magia, era assistente pessoal de Quim, e Jorge estava morando na loja das Gemialidades Weasley, que ele resolveu tocar em frente em homenagem a seu irmão morto, Fred.
Harry tomou coragem tamanha e resolveu ir À Toca.
Com a prática que havia conseguido no ano anterior, Harry aparatou precisamente na frente da porta da cozinha d'A Toca... E aquele cheiro familiar lhe inundou as narinas... Era o cozido da sra. Weasley, daqueles que lhe faria salivar. Como a boa educação manda, ele bateu na porta. Escutando alguns passos atrás dela, ele se afastou, para que lhe observassem...
E, com efeito, Molly o fez. Abiu a porta rapidamente e abraçou Harry tão ternamente, como se ele tivesse sentido que sua mãe mesma poderia tê-lo feito igual.
-Meus Deus, Harry! Que bom vê-lo!! Você sumiu, depois daquilo tudo!! - exclamou a gentil senhora.
-Eu precisava pensar em minha vida, sra. Weasley, e finalmente eu o fiz... O sr. Weasley e a Gina estão aonde? - perguntou o jovem moreno com o coração a palpitar.
-Gina e Arthur estão no ministério, ela quis acompanhá-lo hoje, mas não tardam a chegar... Mas o que realmente houve, Harry? - perguntou Molly, já entendendo o que seu 'filho postiço' queria... Adolescentes eram tão previsíveis...
-Tudo bem então... Então posso fazer companhia para a senhora até que eles cheguem do ministério?
-Não vejo problema nenhum, acho até muito bom que minha filha não vá ficar com ninguém sem juízo...
-Como a senhora soube...? - perguntou o jovem moreno completamente rubro.
-Harry, Harry... Não nasci ontem... E ainda mais, sendo mãe de quem sou, sou escolada em muita coisa... E, pra sua informação, Gina tem agido igual a você agora, não via a hora de aparatar para poder ir atrás de você em Godric's Hollow, mas parece que você teve o mesmo pensamento e pôde fazer antes...
Harry sabia que aquilo era pura sabedoria de Molly Weasley... “Como os adultos podem nos prever tão fácil”, pensou Harry.
-Muito obrigado então, sra. Weasley... Mudando um pouquinho de assunto, em que eu posso ajudar a senhora, vejo que está tão ocupada...
Molly vira que seu 'filho postiço' não perdera nem um pouco a educação. O que ficava em sua mente era... “Como um garoto como ele pôde ser criado por tal tipo de trouxas e ficar assim... Fico feliz que Gina fique com ele”.
-Claro, Harry querido... Você pode começar ordenando àquelas batatas que se descasquem, vai ser bom você praticar um pouco de feitiços domésticos...
-Acontece que eu não sei nenhum feitiço doméstico, sra. Weasley, eu sempre fazia tudo para os Weasley sem um pingo de magia... Sabe, eles abominam qualquer coisa que venha 'de nosso mundo', se é que me entende...
-Eu quase me esqueci, aqueles trouxas devem ter te dado o que passar, não? Venha cá, eu vou ensinar você tudo o que eu sei... E como você é inteligente, como seus pais, não vai demorar a aprender.
E Molly Weasley se mostrou uma ótima professora... Poderia dar aulas em Hogwarts, se quisesse. Harry, com aquela didática, aprendeu rapidamente. Quando Arthur e Gina chegaram em casa, encontraram apenas Molly, que sorria como nunca. Ao perguntar o porque sorria, a matriarca Weasley apontou por cima do ombro, e Harry apareceu.
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