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_ Esta quente aqui hein... – eu falei entediada.
_ Deixe que eu apago o seu f...
_ Não termine – eu falei irritada – não tem coisa pior que ouvi isso.
_ Eu não ia te passar uma cantada Hermione – ele falou me encarando.
Colocar a cabeça no forno, agora...
_ Ah, não? – eu perguntei.
E deixe tostar por 15 minutos...
_ Não, eu ia mandar você tomar banho no laguinho, mas você que sabe...
E servir com uma maça na boca para os ursos comerem... "Cale a Boca consciência!"
_ Eu não vou. – falei simplesmente, mais com uma vontade enorme de realmente colocar minha cabeça no forno.
_ Ok, então eu acho que eu vou levantar... – ele se levantou cuidadoso – e vou para a cama, ok?
Eu concordei, ele se dirigiu para a cama e então parou, voltou rapidamente e me pegando no colo, saiu correndo pela porta da cabana.
_ NÃAAAOOOO DRACCCOOO!!! – eu berrei vendo o meu fim sentindo ele pular e então a água refrescante bater em meu corpo. Tão refrescante... 
_ Como se atreve Draco? – eu perguntei quando voltei à superfície. 
_ Ah Hermione, qual é, ta o maior sol aqui fora e... – ele parou de falar e ficou olhando fixamente para algo e não eram os meus lindos olhos castanhos.
Espanque ele Hermione!
_ e o que, Malfoy? – eu perguntei ainda sem entender e observei na direção na qual ele estava olhando. 
_ é que a sua blusa é branca e...
_ E?
_ e ela molhou e ficou transparente e eu estou vendo tudinho! – ele parou e olhou pro meu rosto – desde quando você é tão gostosa, Granger?
_ Desde quando você é tã descarado, Malfoy?
_ Não sei... – ele se aproximou mais de mim, encostando o seu corpo no meu. Ele roçou seus lábios nos meus.
_ No que você esta pensando agora? – ele me perguntou, seus olhos fechados.
_ No seu corp... No nome que eu vou por no javali. – eu falei tentando tirar os olhos dele e me afastar o máximo que pude.
_ Oh claro, eu também... – ele sussurrou ainda me olhando. – e qual será o nome dele?
_ Pluffy – eu disse sorrindo
_ Cara, ele é um javali machão, não pode dar um nome gay pra ele! – reclamou ele saindo do laginho.
_ por que não? – eu perguntei confusa.
_ O que os outros javalis vão pensar? As javalis fêmeas nem vão olhar pra ele, desse jeito. – resmungou, eu não conhecia esse lado idiota, mais eu gostei.
_ Não sei,e se ele for Gay? Você vai deserdar o nosso filho? – eu perguntei.
_ Hermione, o Javali não é meu filho, tem alguma semelhança entre agente? – ele perguntou parando e se virando para mim.
Sim, os chifres.
" Concordo Consciência."

***
_ Quando você vai me dizer o que você faz, Draco? – eu perguntei quando estava anoitecendo e nós já estávamos secos dentro da cabana.
_ Você não vai parar de me atormentar não é? – ele suspirou. Eu esperei inquieta. – Eu posso controlar os poderes de alguns bruxos, a maioria.
_ Até o do...
_ Sim até dele.
_ E por que você não acaba com essa guerra, Draco? Por que você simplesmente não pega os poderes dele pra você e não o mata?
_ Porque, eu não sei Hermione! – falou ele se estressando.
_ De que lado você esta afinal? – eu perguntei quase gritando.
_ Nenhum! É por isso que estou aqui, já disse!
_ Você não faz isso porque a fama vai para o Harry não é? – eu perguntei cruzando os braços e tentando me acalmar.
_ É também, se eu fosse o herói, quem sabe eu ajudasse nessa Guerra.
_ Você é o Herói Draco, você é o meu herói.. – eu falei e o sorriso que eu recebi em resposta foi tão contagiante que eu sorri também. – Você não tem mais nada a perder Draco, acabe com essa guerra! Você já não tem mais seus pais, você mal tem amigos!
_ Eu tenho Você... – falou ele olhando os meus olhos. Seus olhos cinzas pareciam tão sinceros...
Eu suspirei, não podia acreditar naquilo.
_ E-eu, eu não posso, eu tenho algo com o harry e... – pensar que um Malfoy poderia gostar de mim era tão estranho. Ele se levantou da cadeira e veio em minha direção. – Draco, por favor...
_ Você esta nervosa – ele sorriu, um sorriso torto.
_ Não. Eu não estou nervosa – eu tentei parecer convincente, mais acho que ele não acreditou.
_ Você esta tremendo... – ele concluiu se aproximando ainda mais, eu dei um passo pra trás.
_ Sim, é que agora esta frio e eu estou quase sem roupa. – ele me olhou de cima abaixo várias vezes antes de falar novamente.
_É, percebi. – ele se aproximou mais e eu não tinha como fugir dele, seus olhos ficaram presos nos meus e parecia que tudo parou e só aquilo importasse.
_ Draco, agente não pode. – eu sussurrei.
_ Não é errado se isso for um sonho. – ele me disse.
_ sim um sonho... – eu repeti, fechando os meus olhos e sentindo os seus beijos em meu pescoço.
_ Não é errado sonhar, Granger – falou ele me deitando na cama.
_ Não, nada contra os doces sonhos Malfoy... – eu sussurrei me entregando a ele e sentindo suas mãos passando pelo meu corpo.
Eu nunca senti algo melhor em minha vida, não é como nos livros que dizem que é mágico, mais com certeza foi especial, e ali existia tanto sentimento, era impossível acreditar que aquilo era um sonho. Mas às vezes é melhor fugir da dura realidade e viver eternamente em um sonho.

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