Uma missão para Hermione.
Dias se passaram e esse amanhã não chegou. Cada vez que Hermione tentava ir para a biblioteca alguém a impedia. Parecia mais a operação Hermione sem Draco. O que ela não imaginava é que era isso mesmo. Rony e Harry não queriam a amiga perto de um Malfoy. Hermione estava decidida. Iria para a biblioteca naquele instante falar com Draco.
_ Mioooooooooooooooooooone!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
_ O que foi Gina?
_O Rony... Se machucou feio no Salgueiro!
_ E daí?
_ Você não se importa?
_ Nem um pouco. Ele não é mais meu amigo... Ainda mais depois que matou meu gato.
_ Se ele tivesse matado seu gato acho que ele não teria ido ao Salgueiro pra ver se descobria quem matou seu gato... Ele foi conjurar um 'imobulus' e acabou fazendo chover na arvore... Ela se irritou e começou a brincar com ele como se fosse um pomo...
_ Olha... Prometo mandar flores na enfermaria. Agora quero ir ver o Draco. Fui!
Hermione se esquivou da ruiva e entrou na biblioteca. Andou-a toda e não encontrou o Draco e acabou perguntando a Susan.
_ Olá Hermione! Não á vi esses dias...
_ Oi Susan... Onde está o Draco?
_ Ele ta treinando Quadribol. Hoje ele não vem pra cá. Minerva o dispensou da detenção. Mas só hoje... Volte amanhã...
Hermione deu um sorriso falso e saiu da biblioteca. Voltou para seu quarto onde adormeceu...
_ Hermione... Acorde... Levanta amor...
Ela começou a abrir os olhos lentamente e viu aquele lindo loiro debruçado em cima de seu corpo. Se espantou e ele se levantou de cima dele.
_ O... O que você ta fazendo aqui? Já escureceu e você deveria estar em seu...
Ele a abraçou fortemente e a beijou era um beijo desesperadamente desesperado. Ela não entendeu nada e ele não iria lhe explicar. Não ali. Ele a pegou pelo braço e voou pela janela. Hermione não tinha noção para onde estava indo, mas sabia que era onde deveria estar.
Era um cemitério. Ela se espantou. Aquele lugar não era Hogwarts. Hermione juntou mais seu corpo no de Draco. Estava com medo e frio.
_ Não precisa ter medo... Esse lugar é só meu... Quero te contar uma história... Chegamos... Tudo começou aqui.
Os dois desceram da vassoura e pararam em frente a um tumulo. As folhas secas do outono cobriam o nome do falecido. Começou a chover, mas Draco não mexeu um único músculo. Ficaram assim por alguns instantes, até Hermione perceber que ele estava chorando.
_ Draco... O que está acontecendo?- Ela se aproximou dele e o abraçou pelas costas. Os dois se sentaram no chão e Draco limpou o nome na lapide. Hermione se chocou quando leu a lapide do morto enterrado ali. 'Draco Malfoy e Hermione Malfoy. Descansem em paz.'
_ Draco... O que é isso?
_ Parece que nós estamos mortos...
_ Isso não pode ser. Nós estamos vivos e estamos aqui... No nosso tumulo como se agente estivesse morto... Isso é informação de mais pra minha cabeça. Eu já fui loira... dá um desconto.
_ Meu pai me mostrou esse lugar depois daquela noite que nós dançamos na casa dos gritos. Ele falou que era esse o meu destino se eu continuasse com você. Ele falou que estava na hora de acabar com o jogo e voltar ao lado de Voldemort. Ele quer que você me conte todos os planos do Harry pro Voldemort poder matá-lo...
_ Eu sabia!
Os dois olharam para trás e viram Harry com o Rony. Eles estavam com a varinha apontada para Malfoy.
_ Venha pra cá, Hermione. Vamos salva-la desse loiro!
_ Como vocês chegaram aqui? Esse lugar é das trevas! Vocês nunca conseguiriam chegar aqui sozinhos!
_ Nós pedimos pra Gina colocar um rastreador na Hermione hoje... Ai nós vimos que ela saiu do quarto e a seguimos até aqui. Agora iremos matar você, Malfoy.
_ Calem a boca seus imprestáveis! Vocês não são donos da minha vida!
As luzes começaram a estourar dês de longe até chegar a volta deles. As pedras soltas começaram a voar e irem em direção aos dois amigos. Draco abraçou Hermione na esperança de fazê-la parar. Harry no que viu ele 'agarrando' a morena, falou algo que lhe veio na cabeça e Draco voou longe sangrando. Hermione correu em direção a Draco e viu que ele estava morrendo. Se levantou e conjurou 'Crucio' em Harry e Ron. Os dois se contorciam de dor e Hermione pegou o corpo de Draco e voltou para Hogwarts. O levou para seu quarto. Ninguém poderia saber que os dois saíram da escola. Tirou a camisa dele lentamente e começou a curá-lo com todos os feitiços que conhecia. Assim que acabou, deixou-o descansar e se ajoelhou ao lado da cama e começou a rezar. Apenas Merlin poderia salva-lo da morte e salva-la da loucura do prazer de torturar os outros.
***
O dia se passou lento e arrastado. Hermione não saiu do lado da cama nem um segundo. Ficou ali pedindo a Merlin para salvar a vida de Draco. Estava quase anoitecendo quando ele acordou. Viu Hermione se cabeça baixa a seu lado e colocou a mão naqueles cachos morenos que ele aprendera a gostar.
_ Mi...
Ela ergueu a cabeça e sorriu. O abraçou fortemente e ficaram assim por um tempo. Ele não tinha forças pra falar e ela não tinha palavras. Ele jurou estar bem e levantou. Tomou um banho e conjurou novas roupas. Os dois desceram para o salão comunal e todos olharam para eles. Draco ainda sentia um pouco de dor e mancava. Se sentou afastado do tumulto de pessoas. Hermione olhou para a mesa da Grifinória e depois para Alvo Dumbledore.
_ Já volto, Draco...
_ Ta...
Ela andou de cabeça erguida durante todo o trajeto. Parou em frente a Alvo e pediu para ter uma conversa particular com ele. Os dois foram para a sala do diretor.
_ Diga criança...
_ Quero mudar de casa. Grifinória não é lugar pra mim.
Dumbledore perdeu o sorriso do rosto e ficou serio.
_ O chapéu seletor nunca volta com sua palavra. Ele escolheu Grifinória pra você.
_ Eu quero que ele reconsidere. Está na hora de eu fazer minha escolha. E eu escolho Sonserina.
_ Se fosse qualquer outra pessoa eu não deixaria, mas colocaremos o chapéu em você mais uma vez. Vejamos de que casa você é.
Dumbledore abriu seu pequeno armário onde guardava o chapéu seletor. Hermione se sentou e Dumbledore colocou-o em sua cabeça.
_ Vejamos... Hermione Granger... Passou anos como uma boa aluna na casa da Grifinória. Mas algo mudou. É... Parece que a criança cresceu e mudou... E muito. Eu mudo o que eu falei da ultima vez. Hermione Granger não pertence a Grifinória e sim a Sonserina.
Dumbledore ficou com uma expressão enigmática e guardou o chapéu da cabeça da jovem.
_ Pegue suas coisas. Você se muda após o jantar para a casa da Sonserina.
Os dois voltaram ao salão comunal, onde Hermione nem olhou para a mesa da Grifinória e foi direto se sentar com Draco na mesa de sua nova casa.
_ O que vocês conversaram Mi?
_ Eu não pertenço mais a cada da Grifinória. Seu uma Sonserina agora.
_ Dumbledore deixou você mudar?
_ Na verdade tive que ser escolhida novamente pelo chapéu. Mas isso não importa. Estou no lugar certo agora. Me mudo agora pro Dormitório da Sonserina. Está na hora de eu mudar. Draco. O que eu preciso pra me juntar a você e seu pai a favor de Voldemort?
***
_ Que bom que você se tornou uma de nós... Vamos deixar nosso passado de rivais pra trás, ok? Essas são Melany e Muriel. Minhas amigas e nossas companheiras de quarto. Você ficará com a cama de baixo. Algum problema?
_ Nenhum... Obrigada, Pansy... Estou bem...
_ Agora me diga... O que tem entre você e o Malfoy?
_ Na verdade nada...
Hermione se jogou na cama tentando mostrar que estava com sono, pra aquela conversa acabar antes de começar. Pansy ignorou o sinal de Hermione e conjurou um pote de sorvete e todos começaram a devorá-lo. Hermione sentou no chão e pegou uma colher. Pansy percebeu que ela não iria falar nada e voltou a puxar assunto.
_ Aposto que tem algo a mais. Ele nunca se envolveu tanto com alguém como ta se envolvendo com você. Fala sério... Vocês tem se encontrado de noite pra fazer algumas travessuras?
_ Pansy... é claro que não...
_ Pois pra mim não tem nada claro, Mione... Vocês com tratamentos carinhosos em frente a todo mundo... Passam o dia todo na biblioteca... Você muda de casa e fica mais perto dele... Essa história ta bem escura pro meu gosto...
_ Olha... Quando agente tiver algo a mais eu conto pra você... Dá licença que eu vou ao banheiro.
Hermione estava vermelha, mas não sabia se era de raiva ou vergonha. Lavou o rosto e se recompôs. Assim que abriu a porta Pansy entrou no banheiro e os tranco ali.
_ Pansy... Eu quero ir dormir... Vamos dizer que não dormi nada a noite.
_ E o Draco não estava na cama dele essa noite toda... Vocês estavam juntos né?
_ Sim... Mas não é isso que você ta pensando!
_ Hermione... Você é mais inteligente do que aquelas duas ali... Tem pessoas que nasceram para serem lideres e outras para serem seguidoras. Você pode ser uma líder como eu e o Malfoy... Você só precisa dormir com ele e você será respeitada. Um Malfoy não se entrega a qualquer uma. Eu fui uma a quem ele se entregou, mas perdeu a graça... Faça bom proveito querida... - Pansy abriu a porta e se deitou. Hermione ficou mais um pouco no banheiro e logo saiu dali. Foi para sua cama. Amanhã seria um dia difícil.
***
Jogo de Quadribol. Sonserina contra Grifinória novamente. Algumas pessoas disseram que não valeu o ultimo jogo, pois quem supostamente pegou o pomo foi Hermione. Ela se sentou junto a Pansy e as suas seguidoras na primeira fila da arquibancada. Estava com o uniforme da Sonserina e estava andando como uma Sonserina... Ela havia se tornado uma 'deles'.
_ Olha lá, Mi... O Lucio veia assistir um jogo... Isso pode ser bom... Ou ruim... Melhor você ir avisar o Draco...
_ Verdade, Pansy... Já volto.
Hermione se levantou e foi para o vestiário da Sonserina.
_ Draco...
_ Mi? O que você ta fazendo aqui?
_ Só vim desejar boa sorte pra vocês! E te contar que seu pai está ai.
_ A sim... Que bom que ele veio mesmo. Depois eu e você vamos falar com ele sobre aquele assunto do jantar... Agora volte pra lá... Preciso de alguém torcendo pra mim...
Os dois sorriram e Draco arriscou um beijo. Hermione virou o rosto rapidamente e ele lhe beijou a face. Ela estava voltando para seu lugar na arquibancada, mas foi chamada por Lucio. Ele apenas fez um breve movimento com a cabeça para chamá-la. Ela se levantou e não disse nada a Pansy, apenas se sentou ao lado de Lucio.
_ Draco me mandou uma carta dizendo que você quer se juntar ao Lorde.
_ Isso mesmo.
_ Assista o jogo aqui comigo. Assim que o Draco ganhar, nós conversaremos.
O jogo passou silencioso para os dois. Duas horas de jogo e estava empatado. Hermione viu o desespero no olhar de Draco. Não poderia perder em frente a seu pai, então resolveu agir como alguém da Sonserina. Não pensou duas vezes e enfeitiçou silenciosamente a vassoura de Harry. Os dois avistaram o pomo e Draco saiu voando rapidamente, enquanto Harry apenas passeava pelos céus. Draco pegou o pomo e o jogo acabou. Ele desceu da vassoura, mas foi barrado pelo time da Grifinória. Eles começaram a discutir e começou a briga.
_ Não irá fazer nada, Lucio?
_ Vamos ver como ele se sai.
Alguns minutos depois e Draco estava ali com os dois e deixou metade do time da Grifinória no chão. Os três se encararam em silencio e desceram da arquibancada e começaram conversar enquanto andavam a beira do lago.
_ Falei com ele sobre a Hermione. Ele falou que precisa de uma prova que ela é mesmo fiel a ele. Ainda mais depois de tanto tentar matá-lo.
_ Qualquer coisa, Lucio...
Os três pararam e Lucio a olhou nos olhos. Parecia buscar uma mentira naqueles olhos castanhos, mas só conseguiu ver o ódio acumulado. Ele explicou o plano de prova a Hermione.
_ Ela não pode fazer isso, pai! Ela vai morrer!
_ ela escolheu esse caminho! Deixe ela dizer se é capaz de fazer isso!
_ Ela não sabe praticar o mal!
_ NÃO FOI O QUE PARECEU NAQUELE DIA DO CEMITÉRIO! Eu estava lá, filho e vi tudo. Ela teve coragem de torturar seus ex melhores amigos...
_ Foi um momento de raiva! Ela não vai conseguir...
Hermione só observava a briga de pai e filho. Eles falavam como se ela não estivesse ali e de um certo modo não estava. Sua mente estava gritando não, mas não iria decepcionar Draco.
_ Eu poso fazer isso e eu farei.
_ Mais Mi...
_ Draco... Ela sabe o que fala. Assim que conseguir esse pequeno trabalho, me avisem que saberá se Lorde Voldemort achou o suficiente. Agora, pode me deixar a só com Draco?
_ Está certo. Estarei na biblioteca.
Hermione saiu pisando firme e de cabeça erguida. Chegou à biblioteca e começou a ler ou pelo menos tentava. As palavras não entravam em sua cabeça e aquele monte de letras estava deixando-a louca. Largou o livro e viu Gina em sua frente.
_ O que você quer?
_ Quero que você volte a ser a mesma Hermione de antes.
_ Má noticia! Ela morreu junto com a amizade de nós duas e não existe feitiço pra ressuscitar os mortos.
_ Pare com isso! Nós somos amigas...
_ Éramos, Gina! Não pertenço a Grifinória sou da Sonserina e estou muito feliz.
_ Errado Mione. Você sempre será da Grifinória... O chapéu disse...
_ ele mudou de idéia! Ele disse que eu deveria ir pra Sonserina em uma noite ai. Agora vá embora e me deixe ser eu.
_ isso é má influência do Malfoy.
_ Errado... Ele me fez ver que eu não sou tão do bem assim. Está na hora de mostrar que eu posso mais...
(Draco e Lucio no lago.)
Draco observou Hermione se afastar rapidamente e assim que perdeu ela de vista voltou a falar com seu pai.
_ É muito perigoso. Ela nunca fez nada parecido...
_ Ela já conjurou uma maldição imperdoável... Mais uma não será problema. Mas vamos deixar ela de lado um instante.
_ Mas a maldição não foi uma 'Avada'...
_ Você terá que convencê-la a se tornar sangue-puro.
_ Mas como?
_ Ela trocará de sangue. Ela terá o seu sangue.
Lucio deu um sorriso demoníaco e Draco ficou com uma cara de espanto. Assim que se recuperou do susto, voltou a seu jeito esnobe.
_ E quem disse que darei meu sangue pra ela?
_ É sua missão, Draco.
_ Raios! Quero que você só que você fale uma coisa pra Lorde Voldemort... está na hora de eu mostrar que posso mais...
_ Mioooooooooooooooooooone!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
_ O que foi Gina?
_O Rony... Se machucou feio no Salgueiro!
_ E daí?
_ Você não se importa?
_ Nem um pouco. Ele não é mais meu amigo... Ainda mais depois que matou meu gato.
_ Se ele tivesse matado seu gato acho que ele não teria ido ao Salgueiro pra ver se descobria quem matou seu gato... Ele foi conjurar um 'imobulus' e acabou fazendo chover na arvore... Ela se irritou e começou a brincar com ele como se fosse um pomo...
_ Olha... Prometo mandar flores na enfermaria. Agora quero ir ver o Draco. Fui!
Hermione se esquivou da ruiva e entrou na biblioteca. Andou-a toda e não encontrou o Draco e acabou perguntando a Susan.
_ Olá Hermione! Não á vi esses dias...
_ Oi Susan... Onde está o Draco?
_ Ele ta treinando Quadribol. Hoje ele não vem pra cá. Minerva o dispensou da detenção. Mas só hoje... Volte amanhã...
Hermione deu um sorriso falso e saiu da biblioteca. Voltou para seu quarto onde adormeceu...
_ Hermione... Acorde... Levanta amor...
Ela começou a abrir os olhos lentamente e viu aquele lindo loiro debruçado em cima de seu corpo. Se espantou e ele se levantou de cima dele.
_ O... O que você ta fazendo aqui? Já escureceu e você deveria estar em seu...
Ele a abraçou fortemente e a beijou era um beijo desesperadamente desesperado. Ela não entendeu nada e ele não iria lhe explicar. Não ali. Ele a pegou pelo braço e voou pela janela. Hermione não tinha noção para onde estava indo, mas sabia que era onde deveria estar.
Era um cemitério. Ela se espantou. Aquele lugar não era Hogwarts. Hermione juntou mais seu corpo no de Draco. Estava com medo e frio.
_ Não precisa ter medo... Esse lugar é só meu... Quero te contar uma história... Chegamos... Tudo começou aqui.
Os dois desceram da vassoura e pararam em frente a um tumulo. As folhas secas do outono cobriam o nome do falecido. Começou a chover, mas Draco não mexeu um único músculo. Ficaram assim por alguns instantes, até Hermione perceber que ele estava chorando.
_ Draco... O que está acontecendo?- Ela se aproximou dele e o abraçou pelas costas. Os dois se sentaram no chão e Draco limpou o nome na lapide. Hermione se chocou quando leu a lapide do morto enterrado ali. 'Draco Malfoy e Hermione Malfoy. Descansem em paz.'
_ Draco... O que é isso?
_ Parece que nós estamos mortos...
_ Isso não pode ser. Nós estamos vivos e estamos aqui... No nosso tumulo como se agente estivesse morto... Isso é informação de mais pra minha cabeça. Eu já fui loira... dá um desconto.
_ Meu pai me mostrou esse lugar depois daquela noite que nós dançamos na casa dos gritos. Ele falou que era esse o meu destino se eu continuasse com você. Ele falou que estava na hora de acabar com o jogo e voltar ao lado de Voldemort. Ele quer que você me conte todos os planos do Harry pro Voldemort poder matá-lo...
_ Eu sabia!
Os dois olharam para trás e viram Harry com o Rony. Eles estavam com a varinha apontada para Malfoy.
_ Venha pra cá, Hermione. Vamos salva-la desse loiro!
_ Como vocês chegaram aqui? Esse lugar é das trevas! Vocês nunca conseguiriam chegar aqui sozinhos!
_ Nós pedimos pra Gina colocar um rastreador na Hermione hoje... Ai nós vimos que ela saiu do quarto e a seguimos até aqui. Agora iremos matar você, Malfoy.
_ Calem a boca seus imprestáveis! Vocês não são donos da minha vida!
As luzes começaram a estourar dês de longe até chegar a volta deles. As pedras soltas começaram a voar e irem em direção aos dois amigos. Draco abraçou Hermione na esperança de fazê-la parar. Harry no que viu ele 'agarrando' a morena, falou algo que lhe veio na cabeça e Draco voou longe sangrando. Hermione correu em direção a Draco e viu que ele estava morrendo. Se levantou e conjurou 'Crucio' em Harry e Ron. Os dois se contorciam de dor e Hermione pegou o corpo de Draco e voltou para Hogwarts. O levou para seu quarto. Ninguém poderia saber que os dois saíram da escola. Tirou a camisa dele lentamente e começou a curá-lo com todos os feitiços que conhecia. Assim que acabou, deixou-o descansar e se ajoelhou ao lado da cama e começou a rezar. Apenas Merlin poderia salva-lo da morte e salva-la da loucura do prazer de torturar os outros.
***
O dia se passou lento e arrastado. Hermione não saiu do lado da cama nem um segundo. Ficou ali pedindo a Merlin para salvar a vida de Draco. Estava quase anoitecendo quando ele acordou. Viu Hermione se cabeça baixa a seu lado e colocou a mão naqueles cachos morenos que ele aprendera a gostar.
_ Mi...
Ela ergueu a cabeça e sorriu. O abraçou fortemente e ficaram assim por um tempo. Ele não tinha forças pra falar e ela não tinha palavras. Ele jurou estar bem e levantou. Tomou um banho e conjurou novas roupas. Os dois desceram para o salão comunal e todos olharam para eles. Draco ainda sentia um pouco de dor e mancava. Se sentou afastado do tumulto de pessoas. Hermione olhou para a mesa da Grifinória e depois para Alvo Dumbledore.
_ Já volto, Draco...
_ Ta...
Ela andou de cabeça erguida durante todo o trajeto. Parou em frente a Alvo e pediu para ter uma conversa particular com ele. Os dois foram para a sala do diretor.
_ Diga criança...
_ Quero mudar de casa. Grifinória não é lugar pra mim.
Dumbledore perdeu o sorriso do rosto e ficou serio.
_ O chapéu seletor nunca volta com sua palavra. Ele escolheu Grifinória pra você.
_ Eu quero que ele reconsidere. Está na hora de eu fazer minha escolha. E eu escolho Sonserina.
_ Se fosse qualquer outra pessoa eu não deixaria, mas colocaremos o chapéu em você mais uma vez. Vejamos de que casa você é.
Dumbledore abriu seu pequeno armário onde guardava o chapéu seletor. Hermione se sentou e Dumbledore colocou-o em sua cabeça.
_ Vejamos... Hermione Granger... Passou anos como uma boa aluna na casa da Grifinória. Mas algo mudou. É... Parece que a criança cresceu e mudou... E muito. Eu mudo o que eu falei da ultima vez. Hermione Granger não pertence a Grifinória e sim a Sonserina.
Dumbledore ficou com uma expressão enigmática e guardou o chapéu da cabeça da jovem.
_ Pegue suas coisas. Você se muda após o jantar para a casa da Sonserina.
Os dois voltaram ao salão comunal, onde Hermione nem olhou para a mesa da Grifinória e foi direto se sentar com Draco na mesa de sua nova casa.
_ O que vocês conversaram Mi?
_ Eu não pertenço mais a cada da Grifinória. Seu uma Sonserina agora.
_ Dumbledore deixou você mudar?
_ Na verdade tive que ser escolhida novamente pelo chapéu. Mas isso não importa. Estou no lugar certo agora. Me mudo agora pro Dormitório da Sonserina. Está na hora de eu mudar. Draco. O que eu preciso pra me juntar a você e seu pai a favor de Voldemort?
***
_ Que bom que você se tornou uma de nós... Vamos deixar nosso passado de rivais pra trás, ok? Essas são Melany e Muriel. Minhas amigas e nossas companheiras de quarto. Você ficará com a cama de baixo. Algum problema?
_ Nenhum... Obrigada, Pansy... Estou bem...
_ Agora me diga... O que tem entre você e o Malfoy?
_ Na verdade nada...
Hermione se jogou na cama tentando mostrar que estava com sono, pra aquela conversa acabar antes de começar. Pansy ignorou o sinal de Hermione e conjurou um pote de sorvete e todos começaram a devorá-lo. Hermione sentou no chão e pegou uma colher. Pansy percebeu que ela não iria falar nada e voltou a puxar assunto.
_ Aposto que tem algo a mais. Ele nunca se envolveu tanto com alguém como ta se envolvendo com você. Fala sério... Vocês tem se encontrado de noite pra fazer algumas travessuras?
_ Pansy... é claro que não...
_ Pois pra mim não tem nada claro, Mione... Vocês com tratamentos carinhosos em frente a todo mundo... Passam o dia todo na biblioteca... Você muda de casa e fica mais perto dele... Essa história ta bem escura pro meu gosto...
_ Olha... Quando agente tiver algo a mais eu conto pra você... Dá licença que eu vou ao banheiro.
Hermione estava vermelha, mas não sabia se era de raiva ou vergonha. Lavou o rosto e se recompôs. Assim que abriu a porta Pansy entrou no banheiro e os tranco ali.
_ Pansy... Eu quero ir dormir... Vamos dizer que não dormi nada a noite.
_ E o Draco não estava na cama dele essa noite toda... Vocês estavam juntos né?
_ Sim... Mas não é isso que você ta pensando!
_ Hermione... Você é mais inteligente do que aquelas duas ali... Tem pessoas que nasceram para serem lideres e outras para serem seguidoras. Você pode ser uma líder como eu e o Malfoy... Você só precisa dormir com ele e você será respeitada. Um Malfoy não se entrega a qualquer uma. Eu fui uma a quem ele se entregou, mas perdeu a graça... Faça bom proveito querida... - Pansy abriu a porta e se deitou. Hermione ficou mais um pouco no banheiro e logo saiu dali. Foi para sua cama. Amanhã seria um dia difícil.
***
Jogo de Quadribol. Sonserina contra Grifinória novamente. Algumas pessoas disseram que não valeu o ultimo jogo, pois quem supostamente pegou o pomo foi Hermione. Ela se sentou junto a Pansy e as suas seguidoras na primeira fila da arquibancada. Estava com o uniforme da Sonserina e estava andando como uma Sonserina... Ela havia se tornado uma 'deles'.
_ Olha lá, Mi... O Lucio veia assistir um jogo... Isso pode ser bom... Ou ruim... Melhor você ir avisar o Draco...
_ Verdade, Pansy... Já volto.
Hermione se levantou e foi para o vestiário da Sonserina.
_ Draco...
_ Mi? O que você ta fazendo aqui?
_ Só vim desejar boa sorte pra vocês! E te contar que seu pai está ai.
_ A sim... Que bom que ele veio mesmo. Depois eu e você vamos falar com ele sobre aquele assunto do jantar... Agora volte pra lá... Preciso de alguém torcendo pra mim...
Os dois sorriram e Draco arriscou um beijo. Hermione virou o rosto rapidamente e ele lhe beijou a face. Ela estava voltando para seu lugar na arquibancada, mas foi chamada por Lucio. Ele apenas fez um breve movimento com a cabeça para chamá-la. Ela se levantou e não disse nada a Pansy, apenas se sentou ao lado de Lucio.
_ Draco me mandou uma carta dizendo que você quer se juntar ao Lorde.
_ Isso mesmo.
_ Assista o jogo aqui comigo. Assim que o Draco ganhar, nós conversaremos.
O jogo passou silencioso para os dois. Duas horas de jogo e estava empatado. Hermione viu o desespero no olhar de Draco. Não poderia perder em frente a seu pai, então resolveu agir como alguém da Sonserina. Não pensou duas vezes e enfeitiçou silenciosamente a vassoura de Harry. Os dois avistaram o pomo e Draco saiu voando rapidamente, enquanto Harry apenas passeava pelos céus. Draco pegou o pomo e o jogo acabou. Ele desceu da vassoura, mas foi barrado pelo time da Grifinória. Eles começaram a discutir e começou a briga.
_ Não irá fazer nada, Lucio?
_ Vamos ver como ele se sai.
Alguns minutos depois e Draco estava ali com os dois e deixou metade do time da Grifinória no chão. Os três se encararam em silencio e desceram da arquibancada e começaram conversar enquanto andavam a beira do lago.
_ Falei com ele sobre a Hermione. Ele falou que precisa de uma prova que ela é mesmo fiel a ele. Ainda mais depois de tanto tentar matá-lo.
_ Qualquer coisa, Lucio...
Os três pararam e Lucio a olhou nos olhos. Parecia buscar uma mentira naqueles olhos castanhos, mas só conseguiu ver o ódio acumulado. Ele explicou o plano de prova a Hermione.
_ Ela não pode fazer isso, pai! Ela vai morrer!
_ ela escolheu esse caminho! Deixe ela dizer se é capaz de fazer isso!
_ Ela não sabe praticar o mal!
_ NÃO FOI O QUE PARECEU NAQUELE DIA DO CEMITÉRIO! Eu estava lá, filho e vi tudo. Ela teve coragem de torturar seus ex melhores amigos...
_ Foi um momento de raiva! Ela não vai conseguir...
Hermione só observava a briga de pai e filho. Eles falavam como se ela não estivesse ali e de um certo modo não estava. Sua mente estava gritando não, mas não iria decepcionar Draco.
_ Eu poso fazer isso e eu farei.
_ Mais Mi...
_ Draco... Ela sabe o que fala. Assim que conseguir esse pequeno trabalho, me avisem que saberá se Lorde Voldemort achou o suficiente. Agora, pode me deixar a só com Draco?
_ Está certo. Estarei na biblioteca.
Hermione saiu pisando firme e de cabeça erguida. Chegou à biblioteca e começou a ler ou pelo menos tentava. As palavras não entravam em sua cabeça e aquele monte de letras estava deixando-a louca. Largou o livro e viu Gina em sua frente.
_ O que você quer?
_ Quero que você volte a ser a mesma Hermione de antes.
_ Má noticia! Ela morreu junto com a amizade de nós duas e não existe feitiço pra ressuscitar os mortos.
_ Pare com isso! Nós somos amigas...
_ Éramos, Gina! Não pertenço a Grifinória sou da Sonserina e estou muito feliz.
_ Errado Mione. Você sempre será da Grifinória... O chapéu disse...
_ ele mudou de idéia! Ele disse que eu deveria ir pra Sonserina em uma noite ai. Agora vá embora e me deixe ser eu.
_ isso é má influência do Malfoy.
_ Errado... Ele me fez ver que eu não sou tão do bem assim. Está na hora de mostrar que eu posso mais...
(Draco e Lucio no lago.)
Draco observou Hermione se afastar rapidamente e assim que perdeu ela de vista voltou a falar com seu pai.
_ É muito perigoso. Ela nunca fez nada parecido...
_ Ela já conjurou uma maldição imperdoável... Mais uma não será problema. Mas vamos deixar ela de lado um instante.
_ Mas a maldição não foi uma 'Avada'...
_ Você terá que convencê-la a se tornar sangue-puro.
_ Mas como?
_ Ela trocará de sangue. Ela terá o seu sangue.
Lucio deu um sorriso demoníaco e Draco ficou com uma cara de espanto. Assim que se recuperou do susto, voltou a seu jeito esnobe.
_ E quem disse que darei meu sangue pra ela?
_ É sua missão, Draco.
_ Raios! Quero que você só que você fale uma coisa pra Lorde Voldemort... está na hora de eu mostrar que posso mais...
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